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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

19 de julho de 2016

Será que o Brasileiro sabe o que come?





É bem provável que se soubéssemos que em cada barra de chocolate existe em média, oito pedaços de baratas, isso nos levaria a deixar de comer chocolates e com certeza iriamos 'denunciar e processar' essa empresa de chocolates aqui do Brasil, certo? Mas, e se essa notícia fosse da Food and Drugs Administration (FDA), órgão que controla alimentos nos EUA? Pois é, este órgão americano divulgou que cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas, de acordo com informações da ABC News - segundo a FDA, todos os alimentos possuem contaminantes naturais e esses números são considerados normais. Para eles, um chocolate de 100 gr pode ser comercializado com até 60 pedaços de insetos. A explicação pela qual as empresas alimentícias tolerarem essas sujeiras é a seguinte: segundo o alergista americano Morton M. Teich, só seria possível consumir alimentos sem vestígios de insetos se os produtores fizessem uso de mais pesticidas, e para esse alergista os pesticidas são muito piores do que comer 'baratas'. "Evitar insetos na comida é quase impossível. Você provavelmente teria que parar de comer completamente", declarou o médico.

Pois bem, aqui no Brasil a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possui um limite de ‘sujeira’ tolerada em bebidas e alimentos vendidos aqui no Brasil pela indústria alimentícia – e pasmem, os limites máximos de "matérias estranhas macroscópicas e microscópicas", como fragmentos de insetos - menos de baratas, formigas e moscas - e pelos de rato, aceitos em produtos como geleia e achocolatados. Por exemplo, na canela em pó, será permitido, em 50 gramas, até 100 fragmentos de insetos, como borboletas. "Tratando-se da canela, que é a casca da planta retorcida, inevitavelmente encontram-se matérias estranhas de difícil remoção", afirma relatório da Diretoria de Regulação Sanitária da Anvisa.


         No dia 18/07/2016, foi amplamente divulgado que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e distribuição de um lote do extrato de tomate da marca Heinz, onde foram encontrados pelos de ratos "acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente". E esse fato só reforça o que já dissemos acima, desde 2014, a Anvisa estabeleceu alguns requisitos mínimos para a quantidade de “sujeira” tolerada em alimentos e bebidas. No caso dos produtos derivados de tomate, como o do lote fabricado pela Heinz, é permitido um fragmento de pelo de roedor por 100g de produto. Mais do que isso, o lote é vetado e a empresa ainda pode ser interditada e obrigada a pagar uma multa entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. 

                                                               
De acordo com o laudo da Fundação Ezequiel Dias (LACEN-MG) — laboratório credenciado pela Agência — informa que foi detectada uma "matéria estranha" indicativa de risco à saúde humana no extrato de tomate – o interessante é que no grupo das “matérias estranhas”, aceitas em produtos como biscoitos e achocolatados, estão insetos, roedores, excrementos de animais, areia e fungos. E o mais chocante vem agora, antes da Anvisa ter definido esses parâmetros, não havia regulamentação para os limites de tolerância, isso significa que estávamos sujeitos a comer de tudo.
Vamos conferir no infográfico, alguns exemplos de "sujeiras" permitidas nos alimentos e bebidas que os brasileiros consomem, segundo a resolução da Anvisa de 2014.









Fonte e Sítios Consultados
 http://www.abic.com.br/publique/media/resANVISA%2014-2014.pdf

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/o-tipo-de-sujeira-que-a-anvisa-tolera-nos-alimentos

https://culinaria.terra.com.br/chocolate-contem-pedacos-de-baratas-e-outros-insetos,89389b5933237310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1433155-anvisa-cria-regras-para-sujeira-tolerada-em-alimentos.shtml



18 de julho de 2016

Órgãos Brasileiros de Combate a Corrupção





   
         Os brasileiros ainda não conseguiram viver um dia ‘se quer’ deste Século 21 sem acompanhar alguma denuncia sobre atos de corrupção aqui em terras brasileiras e mesmo assim, muitos brasileiros não conhecem quais são os principais órgãos de combate à corrupção – em razão disso, listamos os cinco órgãos que trabalham no combate à corrupção no Brasil e eles atuam na investigação, fiscalização, supervisão, responsabilização e julgamento. 





A CGU é um órgão do Governo Federal responsável por prestar assistência ao Poder Executivo em todos os assuntos relacionados à defesa do patrimônio público e à promoção da transparência da gestão pública. As principais atividades da CGU são: controle interno (financeiro), auditoria pública, ouvidoria, correição (punição de infrações disciplinares dentro da Administração Pública), prevenção e combate à corrupção – em outras palavras: a Controladoria-Geral da União funciona como um centro de ações voltadas ao combate à corrupção, realizando fiscalização, recebendo denúncias e reclamações, realizando punições a funcionários públicos e promovendo a transparência na administração pública.

A CGU é um órgão relativamente recente. Ela iniciou suas atividades em 2003, depois de ter sido criada por meio de medida provisória pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Pode-se destacar como uma das maiores ações promovidas pela Controladoria-Geral da União foi o lançamento do Portal da Transparência, no ano de 2004, iniciativa que foi internacionalmente premiada saiba mais: a Ouvidoria da CGU mantém o e-Ouv, um portal de denúncias e manifestações diversas (sugestões, reclamações, elogios), para que o cidadão possa registrar fatos importantes relacionados ao trabalho dos agentes, órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Se você tiver algo para falar a respeito do trabalho do Governo Federal, esse é um canal que pode ser útil.




A Polícia Federal (PF) é a principal instituição policial do Brasil. Ela está subordinada ao Ministério da Justiça. Esse órgão faz o trabalho de apuração de infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses. Ela também previne e reprime o tráfico de drogas, o contrabando, exerce funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. Outras atribuições são: combate à pedofilia, ao terrorismo, aos crimes cibernéticos, aos crimes contra povos indígenas, repressão ao desvio de recursos públicos, aos crimes ambientais, aos crimes políticos, entre outras – isso significa que a Polícia Federal exerce com exclusividade a função de polícia judiciária da União, o que significa que ela apura crimes cometidos no âmbito da União (Governo Federal). É por isso que a maioria dos grandes escândalos de corrupção deflagrados nos últimos anos foram descobertos por meio de operações especiais da Polícia Federal, como a recente Operação Lava-Jato. Apesar de que obviamente nem todos os detalhes das investigações da Polícia Federal podem ser divulgados, você pode descobrir as atividades dela neste endereço, também baseado na Lei de Acesso à Informação.




Enquanto a Controladoria-Geral da União realiza o controle interno das contas do Governo Federal, o TCU (Tribunal de Contas da União) cumpre o papel de realizar o controle externo dessas contas, junto com o Congresso Nacional. O TCU tem suas competências previstas nos artigos 71 a 74 da Constituição de 1988. Entre essas competências estão: apreciar todos os anos as contas do Presidente da República; julgar as contas dos administradores públicos; realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou a pedido do Congresso; fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a estados e municípios. O TCU ficou em evidência na mídia neste ano por conta do caso das pedaladas fiscais, manobras fiscais que podem servir de argumento para abrir um processo de impeachment contra a presidente Dilma.
  





É importante saber que o Ministério Público (MP) é uma instituição independente e autônoma, essencial para a função jurisdicional do Estado brasileiro (traduzindo: para a função de julgar). O MP age na defesa da ordem jurídica, do regime democrático de direito e na defesa de direitos sociais. Isso significa que o seu trabalho é garantir que os direitos constitucionais sejam cumpridos. Além do Ministério Público Federal, que tem representações em todos os estados, cada estado tem seu próprio Ministério Público - a grande missão do MP é defender a sociedade de maneira coletiva. Assim, se algum cidadão estiver sofrendo alguma violação que não atinja somente a ele, mas a toda a sociedade, ele pode acionar o Ministério Público. Para isso, ele tem à sua disposição um importante instrumento jurídico: a ação civil pública. Ele também pode agir sem precisar ser acionado, desde que sua ação seja direcionada a fatos que atingem os interesses coletivos. Alguns exemplos de casos em que o Ministério Público atua: ações que envolvam o Presidente da República, senadores, deputados e outros agentes políticos com foro privilegiado; infrações que podem causar prejuízo ao erário, como desvio de dinheiro público; e crimes políticos praticados contra a União ou empresas públicas e autarquias.






        Esse conselho foi criado em 1998 e é vinculado ao Ministério da Fazenda. A principal missão do COAF é coibir o crime de lavagem de dinheiro, disciplinando, aplicando penas administrativas, recebendo, examinando e identificando ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro. Para isso, o conselho fiscaliza de perto vários setores da economia, como o sistema financeiro, o mercado imobiliário, o mercado de seguros, as juntas comerciais e o transporte e guarda de valores. Além disso, investiga casos de financiamento do terrorismo - apenas em 2015, o COAF já recebeu 166.571 comunicações sobre operações financeiras atípicas. No ano de 2014, esse número chegou a mais de 1,5 milhão, rendendo a aplicação de multas no valor de cerca de R$ 1,3 milhão.















Fonte e Sítios Consultados

http://www.politize.com.br



16 de julho de 2016

O Poder do Hábito - Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios



O livro, O Poder do Hábito de Charles Duhigg, nos contempla com várias informações científicas sobre o funcionamento ‘dos hábitos’ em nossas vidas, tanto do ponto de vista fisiológico e neurológico, quanto do social e espiritual – e isso só contribuiu para que esta publicação seja muito interessante mesmo que o autor tenha flertado com o estilo ‘literatura de autoajuda’ – porém, esta leitura oferece informações úteis para nossas vidas ao invés de apenas reforçar sensos comuns.

No inicio se explica como os hábitos se formam, contando sobre várias experiências em laboratório que mediam a intensidade da resposta emocional a certas rotinas. Basicamente, os hábitos se constroem sobre três pilares: deixa, rotina e recompensa. Sem que existam estes três itens, de modo que um desencadeie o outro, o hábito não se instala no nosso dia a dia.



E o que é cada um desses itens?

Deixaé o estímulo que vai provocar a rotina. No começo, pode ser algo artificial ou imposto que, com o tempo e a frequência, simplesmente vai deixar de ser óbvio. Ou seja, se você se sente ansioso (deixa) e busca um doce (rotina) para se acalmar (recompensa) e repete o mesmo padrão por mais dez vezes, é bem provável que chegue um dia no qual você tenha apenas a vontade de comer doce e a percepção de que você está ansioso suma da sua mente consciente. Assim, você dirá aos outros que sempre tem vontade de comer um docinho, ao invés de falar que é frequentemente ansioso.

Rotina - é a sequência de eventos provocados pela Deixa. Pode ser o happy hour toda sexta-feira, a pizza todo sábado à noite, a corrida antes do trabalho, o café após o almoço, o telefonar para a mãe todo domingo, o fumar após o sexo ou quando acorda a oração antes de comer, a briga com o marido quando ele chega do trabalho, etc. Como podem ver, existem rotinas boas e más, sejam provocadas por outros ou emoções, etc.

Recompensa - é o que você vai ganhar quando a Rotina tiver sido completada. No caso dos exemplos acima, a pessoa ansiosa se acalma com o doce, a outra socializa no happy hour, enquanto que a que come pizza todo sábado pode ver isso como um presente merecido pelo bom cumprimento da dieta da semana ou ainda uma forma de reunir familiares. Enquanto que a mulher que briga com o marido, pode ter ser ouvida ou desabafar, caso tenha ficado em silêncio o dia todo.

O curioso é que, com a repetição, o anseio de obter a Recompensa fica mais forte que a própria recompensa em si. Ou seja, ir comer o doce pode ser mais satisfatório do que ter o doce dentro da boca. Isso significa que, caso você chegue à loja e a mesma esteja fechada, sua sensação de frustração será gigante e você não se sentirá bem enquanto não ver seu desejo satisfeito, mesmo que isso não seja prático ou salutar.

Como muitos dos nossos hábitos são nocivos a nossa saúde, sendo até responsáveis de nos levar a doenças, ganho de peso, rupturas de relacionamentos, falências e etc., e por essas razões é que temos de tentar muda-los, porém, é comum não obtermos sucesso em grande parte do tempo. E o grande vilão é o fato de não sabemos exatamente qual é a Deixa que nos impulsiona para essa RotinaPor exemplo, uma pessoa ansiosa come um doce e relaxa, mas existem outros ansiosos que vão fazer exercícios, que assistem TV, que roem as unhas, que comem compulsivamente, que fumam muito, que falam sem parar e etc. – Mas, quem come doce pode fazê-lo por que o Deixas diferente da ansiedade, ele podem comer para se sentir parte do grupo, para sanar o tédio, para ter a desculpa para dar uma volta ou paquerar.

Então, o primeiro passo é descobrir o que o leva à Rotina e, quando a Deixa surgir, fazer outra coisa. O autor diz que isso é a Regra de Ouro da mudança do hábito – “Mesma deixa, mesma recompensa, mudança de rotina”. No caso da ansiosa comedora de doces, ela poderia, ao invés de ir atrás do doce, fazer apenas uma caminhada para espairecer. Como o que a motiva é a agitação interna, o exercício também irá acalmá-la, fazendo-a obter a Recompensa que o doce daria. Porém, se ela vai até o doce porque quer ir num local para conhecer gente (e não porque está ansiosa), a caminhada solitária não a satisfará e logo ela voltará para o doce, não conseguindo manter a nova rotina.

Neste livro também se discute os Hábitos angulares que, quando mudados, alternam o resto da vida da pessoa. Por exemplo, parei de comer carne no ano de 2012, isso era apenas um hábito. Porém, ao fazê-lo, acabei incorporando um monte de Rotinas saudáveis que antes não faziam parte do meu cotidiano, pois uma coisa puxou a outra. Charles Duhigg afirma também que a Força de Vontade é algo que se treina e não uma qualidade com a qual a pessoa simplesmente tenha nascido.

Existem dois capítulos dedicados:

·      Um é como empresas usaram momentos de crise para estabelecer novos hábitos, pois, quando tudo está desabando, é mais fácil mudar e,

·        O outro trata daquelas que nos manipulam diariamente, por meio de propagandas nas TVs e digitais (computadores) a ponto de criar hábitos que antes não tínhamos, como escovar os dentes, usar aromatizadores de ambiente após a limpeza, comer em fast-foods, beber cerveja todo final de semana, comprar coisas que não precisamos e assim por diante.


De todo modo, os hábitos não se resumem apenas a indivíduos, já que podem movimentar a sociedade como um todo, se houver laços de amizade e dever que unam um determinado grupo de pessoas em prol de uma causa, como a igualdade entre negros e brancos que ele cita na parte final do livro e que teve seu estopim no boicote aos ônibus numa pequena cidade dos Estados Unidos (a meu ver, é isso também que faz uma guerra acontecer, quando um pequeno ato isolado faz todas as peças de um tabuleiro se movimentarem).

No final deste, é interessante salientar a discussão da questão neurológica e, por conseguinte, ética dos hábitos. Afinal, quando pensamos em jogadores compulsivos ou viciados em drogas, chegamos ao tema da responsabilidade. Até porque, nós mesmos nos sentimos muito culpados quando não conseguimos parar de beber, comer compulsivamente ou fumar, mesmo sabendo das consequências para nossas vidas. Entretanto, parece que uma força avassaladora nos oprime e domina, nos levando a refazer o mesmo caminho destes erros. Mesmo sabendo que os hábitos são tão fortes que nunca irão se apagar realmente do cérebro e que eles continuam a se manifestar, inclusive se perdermos a memória – mas mesmo assim, não podemos nos deixar esconder atrás disso e simplesmente abrir mão de transformar nossas vidas para melhor.




13 de julho de 2016

Empreendedorismo brasileiro - Por que existem tantos fracassos?





O Brasil é um país empreendedor e cada vez mais essa ideia ‘pulsa’ no pensamento dos brasileiros, afinal, quem nunca ouviu aquela frase: ‘em tempos de crise é que surgem as melhores oportunidades’ – e os números do ano de 2015 comprovam isso, afinal foram 52 milhões de brasileiros entre 18 e 64 anos envolvidos na criação ou na manutenção de um negócio – esse número corresponde a quase 40% da população nessa faixa etária, segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor de 2015.
Mas mesmo sendo um país com tantos empreendedores é importante saber que em média 25% das pequenas e médias empresas brasileiras tiveram as suas portas fechadas com apenas dois anos de atividade – e com cinco anos este índice só piora chegando a bater mais de 50%. Os principais motivos para todo esse fracasso estão fragmentados em alguns itens, são eles:
·        Falta de capital de giro,
·        Baixos lucros,
·        Alto endividamento e principalmente
·        Baixo nível de gestão empresarial.

É provável que existam vários motivos para a falta de capacitação dos empreendedores brasileiros, mas podemos citar um muito evidente, a falta de incentivo do empreendedorismo desde cedo - e a razão disso talvez seja que a escola brasileira não mantenha na sua grade de ensino escolar disciplinas ligadas a este assunto.


O fato é que os brasileiros não adquirem a capacidade de pensar em soluções desde cedo e o problema é que esse é um fator essencial para o desenvolvimento da sociedade, além do mais é preciso aliar outras competências, como: a de executar aquilo que ainda está apenas dentro de nossas mentes – isso corresponde a aprender a empreender, que basicamente nos ajuda a tirar grandes ideias do papel. “O empreender é determinado por sua capacidade de mobilizar pessoas e recursos em prol de um objetivo – ou seja, de colocar um negócio de pé. Ele forma pessoas protagonistas, que trazem autonomia e liderança”, isso é o que afirma Paula Sato, gerente de projetos da aceleradora Artemisia, que possui uma aula voltada para jovens em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).Essa capacitação, no final, beneficia não apenas os alunos, mas também a sociedade – afinal, os negócios a impactam e a transformam diretamente.”
O brasileiro também perde muito com a falta da cultura de inovação, isso em razão dos benefícios não adquiridos. Afinal, quando começamos a empreender na escola podemos contar com um ambiente seguro para errar, essa é a ideia do professor de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo (USP), André Fleury, que também auxilia o Núcleo de Empreendedorismo da USP (NEU), o qual é feito por alunos.

“O grande desafio de criar um negócio está nas primeiras etapas: descobrir o cliente e trabalhar seu produto ou serviço. Por isso, é preciso identificar os empreendedores, ajudá-los a desenvolver ideias, achar consumidores, refinar o que a empresa oferece e chegar até a primeira venda.”

O coordenador do MBA em empreendedorismo da FGV, Marcus Quintella defende: “É fundamental a criança e o adolescente entenderem o que é risco e aprenderem a conviver com ele. Assim, eles entendem que, apesar de tudo nascer de ideias, é preciso também consolidá-las em um plano e obter a aceitação do mercado”.


Os erros mais comuns dos empreendedores brasileiros
São muitos os erros que os empreendedores de primeira viagem cometem – então, antes de abrir um negócio é bom saber os principais erros cometidos pelos donos de negócios para não repeti-los:

·        Comprometer quase todo o dinheiro no início do negócio – é comum que quando um empreendedor visualiza algum sinal de sucesso em sua empresa, ele comece a assumir compromissos pensando nos lucros e que os tempos de bonança continuarão para sempre. Esse item não é para tornar ninguém um pessimista, mas simplesmente, para alertar sobre a necessidade de ser um duro realista, afinal, é bom saber que no Brasil, qualquer negócio pode quebrar amanhã, por isso administre seu dinheiro segundo esse pensamento.

·        Péssimas contratações - o time sempre será a parte mais importante de uma empresa, e péssimas contratações só irão ajudar a levar o seu negócio para o buraco. Por isso, na hora de contratar, procure por: habilidade, inteligência e tenacidade, afinal é muito fácil cair naquela armadilha de contratar pessoas que são apenas ‘boas o suficiente ou necessárias’ quando estamos no processo de tentar crescer rápido - isso pode ser fatal. Outro erro de contratação é sair só em busca de candidatos com muita de experiência sem ao menos olhar para todos que se inscreveram – as pessoas precisam estar aprendendo constantemente, então se possível é interessante mesclar essa habilidade de apreender com os anos de experiência.




·        Não pesquisar seu mercado o suficiente - saber mais sobre onde pretendemos atuar parece óbvio, mas é um erro comum de muitos empreendedores de primeira viagem e isso acontece quando eles enxergam uma oportunidade e logo abrem uma empresa, sem se preocupar de ver antes a concorrência existente e quem são os consumidores, por exemplo. É fundamental que todo empreendedor entenda que a pesquisa é a chave para saber se o negócio pode ser ou não um sucesso – é preciso usar o tempo para aprender mais sobre o mercado, encontrar os clientes, aprender e entender o que eles precisam, e outras informações desse tipo.

·        Ser apaixonado por uma ideia e ignorar as críticas – é sensacional gostar do nosso negócio, mas é preciso manter-se lúcido o suficiente para saber criticá-lo, quando preciso. Isso significa dizer que: a partir do momento que nos apegamos emocionalmente a uma ideia, é muito fácil perder a objetividade. Esse é o efeito conhecido como efeito bolha, por exemplo: quando pedimos feedbacks é fácil apenas ouvir os que estão apoiando a nossa ideia.

·      Acreditar que o preço baixo é a chave do sucesso - quando achamos que só a prática de preços baixos já é uma garantia de que vamos superar os concorrentes, esse é um sinal de que estamos totalmente enganados. Isso porque, existem preços que são baseados em valor* (o valor* que o produto representa para os clientes e não o valor da gondola) então, existe a possibilidade de se cobrar mais, e só  é possível isso, se focarmos nos tipos corretos de clientes e nas qualidades certas do nosso produto para atendê-los.

·        Acreditar em ganhos de dinheiro instantâneos – um erro comum dos empreendedores é não projetar que suas ideias podem demorar meses ou até anos para retornar aquilo que foi gasto – e mais ainda para gerar lucro. Por isso é preciso ter mais capital do que apenas o mínimo para cobrir custos de infraestrutura. Por isso é uma grande falha não dar importância para o fluxo de caixa – é preciso manter uma reserva de 10 a 13 semanas de capital de giro para sobreviver. Entenda mais sobre o que é e para que servem o fluxo de caixa e o capital de giro, além de saber quanto dinheiro deve ser guardado para o capital de giro.



·        Trabalhar até a exaustão e acumular mil e uma tarefas – Muitos empreendedores cometem o erro de acreditar que devem trabalhar mais de 100 horas por semana. Mas, pense bem se você não tirar um tempo para cuidar de você mesmo, ninguém irá, por isso é preciso que o empreendedor esteja bem para que possa dar atenção a tudo e a todos. Vamos pensar um pouco, será que o fundador de uma empresa recém-inaugurada precisa mesmo gastar seu tempo avaliando cada alternativa dentro da área de recursos humanos, por exemplo, no lugar de focar no produto e nos clientes.

·        Fazer tudo pela metade – Acabamos de verificar os malefícios de se trabalhar de forma absurda, porém, não dá para tocar uma ideia de negócio como se fosse apenas um 'projetinho' paralelo. É claro que nada é impossível, mas para transformar uma ideia em algo que possa atrair investimentos ou trazer lucros, é preciso tomar a decisão de trabalhar integralmente em algum momento.

·   Esperar o produto ficar perfeito para então lançar – assim que possível, entregue seu produto ou serviço na mão de potenciais consumidores, isso irá gerar um potencial retorno financeiro e também o tão esperado feedback. Quanto mais cedo testarmos o produto, mais cedo ele ficará melhor, lembre-se de que o dinheiro, um novo cliente e o feedback são capazes de superar aquela expectativa pela perfeição.



·        Excesso de leitura/mídias sociais e pouca execução – nem todos os conselhos são válidos, mas alguns são primordiais, como: toda leitura, assim como todo o tempo gasto nas redes sociais são importantes para que os empreendedores compreendam os 'insights' que foram aprendidos após muito esforço pela comunidade de negócios e tecnologia, porém, fazer nenhuma leitura pode ser tão ruim quanto ler demais. Pense sobre isso: o sucesso ou fracasso no mundo do empreendedorismo tem menos a ver com conhecimentos teóricos de negócios e mais com a forma de como serão resolvidos os problemas para um grupo específico de pessoas e o único meio de saber fazer isso é por meio de pesquisa direta, e não de segunda mão.

·    Não colocar ou manter a casa em ordem – não é novidade para ninguém a necessidade de organizar as diversas áreas do negócio – o que inclui manter toda a documentação e a contabilidade em dia. Não é impossível que a empresa cresça rapidamente e que algumas dessas obrigações fiquem para depois - então, se o objetivo é crescer de forma sólida, é melhor manter tudo arrumado agora do que ter de fazer isso às pressas mais tarde.









Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br
http://exame.abril.com.br/pme/noticias




12 de julho de 2016

Diferenças entre MEI, EI, ME e EPP


Parece 'pegadinha', mas a legislação civil empresarial brasileira andou se atualizando nos últimos tempos, e possibilitou mais opções para a formalização de negócios e incentivos para os empreendedores – isso tem ajudado aos gestores que pretendem lançar novas ideias no mercado, mas, é preciso ficar atento, pois existem vantagens e regras bem diferentes para cada tipo de pessoa jurídica, e só é possível aproveitá-las a partir de uma adequada compreensão dessas características e da ideia por detrás de cada espécie empresarial.
Em razão disso, este post tem a intenção de facilitar e ajudar o entendimento sobre cada uma dessas siglas e contribuir para a decisão de qual delas é a mais interessante para seu negócio!

·                             MEI - Esta é a sigla para o Microempreendedor Individual. Trata-se de uma empresa individual, voltada para a formalização das pessoas que trabalham por conta própria. O tipo foi criado pela Lei Complementar nº 123/2006, devendo ter faturamento anual de até R$60 mil, podendo se ajustar ao Simples Nacional. O MEI não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular - em contrapartida, pode ter um empregado que receba salário-mínimo ou o piso da categoria. A abertura da empresa e o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) são efetuados rapidamente — tudo pela internet. Há diversas vantagens tributárias, com pagamentos mensais fixos e baixos, além de acesso a específicos benefícios previdenciários. Se você acha que o MEI pode se adequar ao seu negócio, conheça 7 motivos valiosos para se tornar um Micro Empreendedor Individual.

·                              ME - ME é a sigla para Microempresa, ou seja, empreendimentos que visam o lucro e que apresentam um faturamento anual de até R$360 mil - sua formalização deve ser feita na Junta Comercial e o titular seleciona o enquadramento tributário pelo Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido. A legislação brasileira assinala como requisito ao enquadramento como ME (e também como EPP) simplesmente o faturamento da empresa - nesse sentido, apesar de, em geral, ter menos funcionários do que uma corporação de grande porte, não é a quantidade de empregados ou o capital social, por exemplo, que vai ditar se o tipo empresarial é ME ou EPP. Para a empresa se enquadrar no Simples Nacional é necessário ser um empresa ME ou EPP - Você sabe a diferença entre os enquadramentos tributários Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real? Conheça aqui.



    ·         EPP - As empresas que tenham faturamento anual no limite de R$3,6 milhões podem ser registradas como Empresas de Pequeno Porte, cuja sigla comum é EPP – a formalização e o enquadramento tributário seguem as mesmas indicações da Microempresa. Sua legislação é a Lei Complementar nº 139/2011, a mesma do ME. Cada uma destas siglas conferem a sua empresa um tratamento perante o fisco e a legislação, para se ter um exemplo as empresas ME e EPP são dispensadas da contratação de Jovem Aprendiz e podem ser beneficiadas em licitações públicas. Portanto, na hora de realizar o melhor enquadramento da empresa e garantir o seu investimento é importante contar com ajuda especializada de um Contador.

·                EI - O Empresário Individual, abreviado frequentemente como EI, se diferencia pelo fato de que o faturamento anual que define sua forma de tributação é mais abrangente e lhe decreta outras responsabilidades acessórias - esse é um Tipo Societário em que a pessoa física que se coloca como titular da empresa e responde de forma ilimitada pelos débitos do negócio, de maneira que os patrimônios de empresa e empresário se misturam. O EI ainda poderá se como ME ou EPP.

                                                                         Click em cima da tabela


·        EIRELI - Assim como o EI, o EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada também é um tipo Societário, mas ao contrário do Empresário Individual, a Eireli responde somente sobre o valor do capital social da Empresa, ou seja, de forma limitada o que confere uma autonomia patrimonial da Pessoa Física e da Pessoa Jurídica. Embora tenha algumas vantagens se comparado ao EI, o principal entrave é ser necessário um capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo vigente. É possível o EIRELI se enquadrar como ME e EPP e solicitar o enquadramento no Simples Nacional. Mas atenção! Por ser vantajoso para o empresário, abrir uma empresa individual com a responsabilidade limitada, muitos estão fazendo sem a integralização de todo o Capital necessário, assim, descumprindo esta regra o empresário no caso de débitos poderá ter descaracterizado o tipo Societário e assim responder com seus pessoais.
No encerramento deste, reforçamos que o ideal é conversar com o seu contador para definir todos os enquadramentos possíveis da empresa, ele poderá orientar sobre os caminhos mais vantajosos para o seu negócio – e para facilitar, abaixo segue um quadro resumo com os tipos societários e enquadramentos tributários para a empresa.













Fonte e Sítios Consultados


http://capitalsocial.cnt.br




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