É bem provável que se soubéssemos
que em cada barra de chocolate existe em média, oito pedaços de baratas, isso nos
levaria a deixar de comer chocolates e com certeza iriamos 'denunciar e processar' essa empresa de chocolates aqui do
Brasil, certo? Mas, e se essa notícia fosse da Food and Drugs Administration (FDA),
órgão que controla alimentos nos EUA? Pois é, este órgão americano divulgou que
cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas, de acordo com informações da ABC News - segundo a FDA, todos os alimentos possuem
contaminantes naturais e esses números são considerados normais. Para eles, um
chocolate de 100 gr pode ser comercializado com até 60 pedaços de insetos. A explicação pela qual as empresas alimentícias tolerarem essas
sujeiras é a seguinte: segundo o alergista americano Morton M. Teich, só seria possível consumir
alimentos sem vestígios de insetos se os produtores fizessem uso de mais
pesticidas, e para esse alergista os pesticidas são muito piores do que comer 'baratas'. "Evitar insetos na comida é quase impossível. Você provavelmente
teria que parar de comer completamente", declarou o médico.
Pois
bem, aqui no Brasil a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
possui um limite de ‘sujeira’ tolerada em bebidas e alimentos vendidos aqui no
Brasil pela indústria alimentícia – e pasmem, os limites máximos de "matérias
estranhas macroscópicas e microscópicas", como fragmentos de insetos - menos
de baratas, formigas e moscas - e pelos de rato, aceitos em produtos como
geleia e achocolatados. Por exemplo, na canela em pó, será permitido, em 50
gramas, até 100 fragmentos de insetos, como borboletas. "Tratando-se da canela, que é a casca da
planta retorcida, inevitavelmente encontram-se matérias estranhas de difícil
remoção", afirma relatório da Diretoria de Regulação Sanitária da
Anvisa.
No
dia 18/07/2016, foi amplamente
divulgado que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e distribuição de um lote do extrato de tomate da marca Heinz,
onde foram encontrados pelos de ratos "acima do limite máximo de
tolerância pela legislação vigente". E esse fato só reforça o que
já dissemos acima, desde 2014, a Anvisa estabeleceu
alguns requisitos mínimos para a quantidade de “sujeira” tolerada em alimentos e bebidas. No caso dos produtos
derivados de tomate, como o do lote fabricado pela Heinz,
é permitido um fragmento de pelo
de roedor por 100g de produto. Mais do que isso, o lote é vetado e a
empresa ainda pode ser interditada e obrigada a pagar uma multa entre R$ 2 mil
e R$ 1,5 milhão.
De acordo com o laudo da
Fundação Ezequiel Dias (LACEN-MG) —
laboratório credenciado pela Agência — informa que foi detectada uma
"matéria estranha" indicativa de risco à saúde humana no extrato de
tomate – o interessante é que no grupo das “matérias estranhas”, aceitas em
produtos como biscoitos e achocolatados, estão insetos, roedores, excrementos
de animais, areia e fungos. E o mais chocante vem agora, antes da Anvisa ter
definido esses parâmetros, não havia regulamentação para os limites de
tolerância, isso significa que estávamos sujeitos a comer de tudo.
Vamos conferir no
infográfico, alguns exemplos de "sujeiras" permitidas nos alimentos e
bebidas que os brasileiros consomem, segundo a resolução da Anvisa de 2014.
Fonte
e Sítios Consultados
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/o-tipo-de-sujeira-que-a-anvisa-tolera-nos-alimentos
https://culinaria.terra.com.br/chocolate-contem-pedacos-de-baratas-e-outros-insetos,89389b5933237310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1433155-anvisa-cria-regras-para-sujeira-tolerada-em-alimentos.shtml
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