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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

26 de setembro de 2013

O Segredo do Sucesso nos Negócios: AS PESSOAS


O Segredo do Sucesso nos Negócios:  AS PESSOAS



Todas as empresas buscam permanentemente encontrar por estratégias e ações que sejam capazes de promover a integração de maneira sistêmica das pessoas, do ambiente e dos resultados, ou, o que muitos passaram a chamar de sustentabilidade nos Negócios.

Quando pensamos na perspectiva do ambiente, logo surgem aquelas conhecidas ações que visam a ampliação das relações da empresa com toda a cadeia de fornecedores, comunidade, meio ambiente e mercado.

Pensando mais profundamente nos resultados, é verdade que existem várias possibilidades, mas invariavelmente muitas empresas ainda pensam somente nas ações compostas por uma racionalização de custos e o aumento de margens, permitindo assim a saúde financeira da empresa e a sua lucratividade.
 

Se a perspectiva das pessoas estiver em pauta, devemos trabalhar com este tema olhando para o mercado atual, já que ele está cada vez mais ganhando destaque nas organizações que buscam atingir um diferencial competitivo e com isso aumentar os seus ativos relacionados à marca, clientes, conhecimento, relacionamentos, competências.

Desde o inicio das teorias motivacionais, passando pelos atuais conceitos de Gestão, pelas pesquisas sobre o engajamento até chegar aos estilos de liderança, o fato é que somente nos dias de hoje perceberam que as pessoas é que são o ativo estratégico mais importante para as empresas.

Em 2013, para ser possível compreender as pessoas no mundo do trabalho é preciso compreender o engajamento atual desta sociedade digital e do conhecimento.
 

A respeitada Consultora Mundial, Adam Zuckerman, da Towers Watson, definiu o engajamento como o vínculo racional e emocional com a organização, associado à disposição que as pessoas têm para dar o melhor de si.

É importante verificar as pesquisas em gestão, como a da Towers Watson de março/2012, ela demonstra de modo consistente que profissionais mais engajados geram melhores retornos financeiros para o negócio. As empresas com alto nível de engajamento apresentam um resultado operacional três vezes maiores que empresas com baixo nível neste indicador.

Ainda olhando para a referenciada pesquisa da Towers, os fatores associados ao engajamento exponencial são a AUTONOMIA, a COOPERAÇÃO e o TRABALHO EM EQUIPE e LIDERANÇA.

É bom lembrar sempre que a autonomia tem relação direta com a gestão das competências. Será que as empresas aprenderam a utilizar plenamente as qualificações e as habilidades dos seus profissionais? As pessoas participam das decisões que afetam o seu trabalho e os resultados da empresa?

A cooperação e o trabalho em equipe tem relação direta com a forma como as pessoas se relacionam e interagem no trabalho. A comunicação é clara e transparente? As responsabilidades são bem definidas e compartilhadas? Os departamentos interagem com empatia e ajuda mútua?
 
 

Percebeu-se que a liderança tem relação direta com o nível de abertura e confiança entre líderes e liderados. Os líderes encorajam as pessoas a investirem o melhor de si no trabalho? Os profissionais recebem o suporte necessário como estrutura de trabalho e qualidade de vida?

O mais importante é que todos os envolvidos tenham pleno conhecimento de que os recursos financeiros alimentam as organizações, as relações sociais e ambientais; além de estimularem os negócios e serem geradores de oportunidades, mas, sem dúvida são as pessoas que dão o tom da sustentabilidade nas organizações.

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.lightsourcegp.com

25 de setembro de 2013

Indivíduo Social e Corporativo de 2013


Indivíduo Social e Corporativo de 2013


O sistema econômico mundial, mesmo entre crises e alguns abalos, volta e meia se mostra capaz de gerar um cenário de produtividade e de crescimento das sociedades contemporâneas, e isso é claro, traz sempre como seu valor supremo o lucro e, o meio de alcançá-lo que está cada vez mais ríspido e cruel sob a forma constante da competição entre as organizações. Como é cada vez mais forte a identificação do ser humano com a organização (o homem é a organização a que pertence), é válido concluir que essa competição se estabelece no nível das pessoas.

É fato também que por força da velocidade da vida moderna, consequência natural desse próprio sistema competitivo, os indivíduos corporativos estão convivendo cada vez menos com o seu grupo familiar e social, tornando-se menos comunicativos, com pouco diálogo e troca substantiva de experiências. Por outro lado, a educação está cada vez mais voltada para o mercado do que para o ser humano, assumindo assim para si, o compromisso de entregar profissionais preparados para concorrer, produzir e garantir lucro para as suas organizações.
 
 

Isto está cada vez mais formatando a configuração final do homem do século 21: um ser egoísta e competitivo ao extremo. E a consequência disso é uma restrição da consciência coletiva, fator preponderante da noção do bem comum e da solidariedade. A percepção do mundo em volta é que leva o indivíduo a atuar em seu ambiente social. As condicionantes da vida moderna, que fissuram o homem na corporação e no sucesso profissional, limitam a apreensão do coletivo e diminuem a sua capacidade de interação.

É importante que saibamos que são nos fundamentos da solidariedade que se alicerçam os laços dos homens, e isso pode ser entendido como um processo de dentro para fora, que impulsiona os seres humanos a se ajudarem mutuamente. É um pouco diferente da cooperação, que é uma relação de ajuda com reciprocidade, eleição de métodos e definição de objetivos comuns.
 
 

Alguns mestres afirmam que a solidariedade tem correlação com o comportamento desenvolvido pelo homem primitivo para garantir a sobrevivência do grupo. Isso mostrava uma característica do ser humano que era condicionado por fatores biológicos relacionados com a fase evolutiva do “homo erectus”, em que o homem se levantou do chão e liberou as mãos, ele só o fez para comunicar-se. Levantou-se para ver o mundo e enxergar o outro; liberou as mãos para defender-se melhor, mas também para abraçar e interagir com seu semelhante.

Agora vamos pensar nos dias atuais, se o homem dos nossos dias ainda carrega alguns fatores biológicos de predisposição que o levam a ajudar os seus semelhantes e se isso se mostrou fundamental na sobrevivência da espécie humana e, por outro lado, o sistema produtivo em que o homem atual está inserido condiciona-o a uma consciência coletiva mais restrita, mostra-se necessário um esforço da sociedade no sentido de fomentar a cultura da solidariedade, tão importante na reparação dos desequilíbrios que o capitalismo está deixando pelo caminho.
 
 

Acreditamos que para esse esforço trazer resultados palpáveis seja necessária a inclusão e a aprovação de medidas legais para estimular as empresas no engajamento de projetos sociais que extrapolem o seu âmbito de atuação. Sabemos da existência de corporações que já se preocupam com isso, mas sob uma ótica nacional, seria importante o governo ajudar nisso por meio de incentivos fiscais ou por uma simples opção de marketing, mas o fato é que precisamos da criação de campanhas destinadas à formação de uma consciência de solidariedade; estímulos ao voluntariado; divulgação e apoio do trabalho dos empreendedores sociais; e outras muitas ações em que se reconheça que as empresas, os cidadãos e o estado quando atuam sozinhos, não são capazes de construir a cidadania. E o mais importante é que a cidadania antes de ser um direito é uma obrigação de todos os indivíduos sociais.

 

24 de setembro de 2013

Será que tudo o que fazemos online está inserido no mundo real?


Será que tudo o que fazemos online está inserido no mundo real?

 
"Os adultos distinguem atividades realizadas online das presenciais. Já as crianças não!"

 


Quantos de nós, conversando com amigos, ainda nos deparamos com muitos deles se referindo às atividades que realizam na internet como se suas "vidas virtuais" fossem vivências separadas da "vida real", isto é, independentes do que fazem fora da web. Mas o que a internet - as redes sociais e todas as modalidades digitais, inclusive games - tem de especial que leva as pessoas a criar essa cisão entre suas supostas vidas reais e virtuais?

Percebo essa atitude principalmente em adultos, que têm muitos questionamentos sobre as coisas que fazem na internet. Nos jovens essa cisão pouco aparece expressa, enquanto as crianças parecem sequer imaginar essa separação. Recentemente foi publicada a experiência do jornalista Paul Miller, editor-sênior do portal The Verge, que, por decisão própria, abandonou completamente os meios digitais por um ano, ficou sem internet, desligou o smartphone e ficou completamente off-line. Paul tomou essa decisão no começo de 2012, porque achava que a internet ocupava tempo demais na sua "vida real", o privava de experiências "reais" enriquecedoras e até o afastava de pessoais "reais". Cortou todos os vínculos on-line para encontrar o que ele mesmo chamou de "um Paul melhor". Um relato detalhado da vivência, feito por ele mesmo. Ao final da experiência e já reconectado, ele reconhece: "eu estava errado".

No começo, parecia que todos os acontecimentos pareciam corroborar sua tese. Mas, com o passar do tempo, ele foi percebendo que não era bem assim. No final, ele concluiu justamente que a "vida real" e a "vida virtual" são uma coisa só: sua própria vida. O que ele faz ou deixa de fazer, suas virtudes e seus defeitos, como se relaciona com as pessoas, como trabalha, enfim como vive depende única e exclusivamente dele mesmo. A internet é só uma ferramenta para expressar tudo isso. Pode até potencializar cada uma dessas características, mas ela não cria nem destrói nada por si mesma. O que motivou Paul Miller a separar a "vida real" da "virtual" e como ele chegou à conclusão de que isso não existe, aconteceu seguindo padrões de pensamento que inconscientemente estão dentro de todos nós. Essa dinâmica de desenvolvimento das pessoas é descrita pela psicologia analítica de Jung. Esse caminho pode ser trilhado por qualquer um em diferentes momentos de sua vida, principalmente a partir da adolescência, e por diferentes motivos. Esse processo é representado pelo "Mito do Herói".
 

Em sua estrutura básica, esse mito narra um processo de afastamento, ou isolamento do indivíduo, que inicia uma jornada da busca por algo de grande importância para ele ou para seu povo, e seu posterior retorno ao local de sua origem. O mito é dividido em três fases principais. A primeira delas é a "partida", na qual o herói deixa a casa e todo seu conforto e parte para a aventura. A segunda - a "iniciação" - é aquela na qual o herói precisa passar por todos os desafios que promoverão a sua transformação. E a última fase é o "retorno", quando o herói regressa à sua casa mais amadurecido, portador de novos conhecimentos e habilidades.

No caso de Paul Miller, a "partida" correspondeu ao abandono de uma vida totalmente conectada à internet para um período off-line, em busca do seu "Paul melhor". Ao longo do ano, foi confrontado com novas realidades, que lhe exigiram e proporcionaram novas experiências, mas que também permitiram ampliar a sua consciência sobre vários aspectos da vida cotidiana da atualidade. Entre esses, atividades como usar o correio convencional, o mapa impresso em papel, andar de bicicleta e encontrar pessoas presencialmente. Se, por um lado, o fato de viver dessa forma lhe proporcionava novos prazeres, por outro ele se sentia angustiado, pois muitas coisas passaram a ser muito mais difíceis de ser realizadas, como responder a correspondência ou até mesmo encontrar as pessoas.
 

Por isso, passada a fase inicial da euforia, que o levou até mesmo a perder nas primeiras semanas mais de sete quilos sem fazer esforço, o jornalista começou a perceber que os problemas por estar online haviam sido substituídos por outros, gerados pelo fato de estar off-line. Mas, esses "novos problemas" provinham, na realidade, dele mesmo e, de certa forma, percebeu serem essas apenas novas versões dos mesmos "velhos problemas".

A partir dessa percepção, Miller concluiu que não existia uma real separação entre esses dois mundos - o virtual e o real - mas que, em ambos os ambientes seu comportamento apenas correspondia às diferentes expressões do seu próprio ser. E ainda, que as coisas boas e ruins que aconteciam quando ele estava online ou off-line são decorrências de sua forma particular de ser, e não do fato de estar conectado ou não. A internet é apenas uma mais uma ferramenta que todos nós podemos utilizar. Pelo fato dela nos proporcionar um leque variado de alternativas e possibilidades, as pessoas, principalmente os adultos, estabelecem essa separação entre as atividades realizadas online e o que fazemos presencialmente. As crianças não agem dessa forma, porque elas já conheceram a internet de uma maneira totalmente integrada ao seu cotidiano: algo tão simples quanto o fato da eletricidade estar presente e disponível nas tomadas das suas casas.


Estabelecer contatos on-line é de certa forma, semelhante a falarmos com alguém pelo telefone. Antes da sua invenção, precisávamos ir até a pessoa com quem quiséssemos conversar. Com o surgimento do telefone, deixou de ser necessário. Mas isso não quer dizer que o interlocutor esteja dentro do telefone (e ninguém hoje pensaria dessa forma). De maneira equivalente, tudo o que hoje já fazemos via internet pertence e está inserido no nosso mundo, no "mundo real" e não apenas faz parte de um suposto "mundo virtual". Paul Miller precisou percorrer a jornada do herói durante um ano para chegar a essa conclusão:

A vida é, na realidade, muito mais simples e única.
 

 

 Fonte e Sítios Consultados

http://www2.uol.com.br/

23 de setembro de 2013

Geração T, quem são?


Geração T, quem são?



Sabemos da existência de vários nomes de gerações: “baby boomers”, “X”, “Y” e “Z”; e de acordo com o que estamos presenciando nas redes sociais estaríamos vivenciando outra geração. Alguns a batizaram de geração “T”, de “testemunha”, outros afirmam que o ‘T’ seria pelo fato dela ser extremamente teórica, sem muita prática e sem o real interesse pela mesma.  Dizem que são pessoas que sabem tudo o que acontece, mas não têm ideia do por que, e que elas não se delimitam a uma faixa etária como as outras. O que  está  definindo essa geração é a atitude de apenas assistir à vida, sem serem capazes de desenvolver um senso crítico.

Mas sabe o que é mais curioso? Essa “geração T” é muito diferente das outras gerações passadas, ela parece não ter um período definido. Não é composta exclusivamente de gente que nasceu entre o ano x e o ano y... É claro que a quantidade de jovens é muito grande, mas ela generosamente engloba gente nascida desde 1950... 

            E ao que parece, existe sim uma inversão de valores, em que o parecer é decididamente mais importante do que “Ser“, em todos os possíveis sentidos, e isso acaba por criar a estranha mania de apenas testemunhar e relatar o que está à volta. E isso se transforma em uma deplorável dificuldade para agir. 


Muitas são as opiniões sobre esse tema, vamos verificar algumas:

“Querer que as gerações que saem de um sistema educacional falido (como o Brasileiro) conheçam questões conceituais, paradoxos, tradições, estilos de comunicação, relações de causa e efeito, encadeamento lógico dos argumentos e significados para poder exercer o senso crítico é demais, não?”

“A geração T não consegue praticar a curiosidade intelectual, só a curiosidade social. Estamos tentando achar um nome para esse fenômeno, mas acabamos concluindo que só pode ser um: fofoca. A geração T é a geração dos fofoqueiros”.

 

 “É como ser de um signo qualquer. Não é só porque está escrito em algum lugar que as pessoas nascidas em tal data são assim ou assado que você deve agir da maneira que condiz com o seu zodíaco”.

“Esse comportamento de ser apenas uma testemunha também pode ser decorrente do volume de informações que recebemos e não somos capazes de processar. O que se pode fazer é escolher aquilo de que mais se gosta – temas ligados ao trabalho ou a outras questões filosóficas – e se aprofundar neles, mas aparentemente, nem isso está acontecendo”.



Vivemos atualmente sob uma conflitante conduta neste gigantesco universo paralelo das Redes Sociais, onde tudo e todos são criticados através de uma tela que ‘tem o poder’ de nos nutrir com uma falsa sensação de ‘missão cumprida’. Creio ser impossível diagnosticar esquizofrenia em tempos de redes sociais.

Talvez seja uma falha no processo de evolução, quem somos nós para afirmar algo a esse respeito, daqui a algum tempo surgirão estudiosos para elucidar estes fatos. Mas, o que estamos percebendo é que a ‘Geração T‘ faz questão em só Testemunhar, no máximo, relatar o que está presenciando. Essa geração se acostumou com o breve conforto do ensaio. Talvez seja o ato de pensar demais e sentir de maneira escassa e superficial.

Isso aponta para as consequências trazidas pelo choque das realidades paralelas, a real e a virtual, onde os seres humanos estão assumindo vários papeis e eles são absolutamente diferentes. Por viver essa época, acredito que ainda não está muito claro como utilizar toda essa tecnologia disponível que a todo instante se transforma e nos transformam em meros seres portadores de um ‘avatar virtual’

E finalmente, parece que o retrato dessa atual realidade deixa evidente o fato que não está faltando respeito, não está faltando honestidade, não está faltando educação, não está faltando amor, talvez esteja faltando para as pessoas saber amar verdadeiramente a pessoa. Ou a capacidade de.

 
 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.portalcafebrasil.com.br

http://economia.ig.com.br


http://comunicadores.info
 

 

Senso comum, bom senso e senso crítico.


Senso Comum, bom senso e senso crítico.

           

                Entendendo as diferenças entre o senso comum, o bom senso e o senso crítico.



Senso comum



O senso comum não utiliza métodos científicos.  
 
Senso comum é um conjunto de opiniões, crenças, tradições e modos de viver que se desenvolvem em uma sociedade e faz parte da herança cultural de cada povo. São as tradições que passam de geração em geração e são aceitas como verdades, sem questionamentos. Ele, o senso comum, é visto como a compreensão de todas as coisas por meio do saber social, ou seja, é o saber que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano. Ele engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se necessita para viver bem.


No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se comprove o que é dito, é um saber informal que se origina de opiniões de um determinado indivíduo ou grupo que é avaliado conforme o efeito que produz nas pessoas. É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois se conforma com o que é dito para se realizar, utiliza várias ideias e não busca conhecimento científico para ser comprovado.


De maneira espontânea e sem querer as pessoas utilizam o senso comum a quase todo o momento:

 Exemplo: Quando se está com o intestino preguiçoso e a vizinha diz que ameixa e mamão é bom para ajudar o intestino, o que é que se faz? Corre para casa e se empanturra de ameixa e mamão. Isso é senso comum, a utilização de um método criado a partir de uma experiência natural.  


O senso comum difere-se em alguns aspectos com a ciência, pois a ciência busca a verdade em todas as coisas por meio de testes e comprovações, enquanto o senso comum é utilizado antes mesmo que se saiba se o método empregado é capaz de produzir o efeito que se espera. A ciência é objetiva, busca critérios, avalia, busca leis de funcionamento, reúne a individualidade existente em cada lei para formar uma só estrutura e isso sem procurar semelhança entre elas, se renova, se modifica e busca sempre se firmar no conhecimento.



Bom Senso


Bom senso é um conceito usado na argumentação ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos, para poder fazer bons julgamentos e escolhas.


O bom senso por muitas vezes é confundido com o senso comum, o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião errônea e preconceituosa sobre determinado assunto, enquanto isso o bom senso é ligado à ideia de sensatez, a intuição de distinguir a melhor conduta em situações específicas.


Bom senso também pode ser caracterizado como a forma de filosofar espontaneamente dos indivíduos, também conhecida como filosofia de vida,  onde supõe-se certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana e da vida alheia.


Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso”.


No mundo, não existe verdade absoluta em qualquer conhecimento ou atividade humana, portanto é importante que os indivíduos tenham bom senso para fazerem suas escolhas e em aprender o máximo possível sobre técnicas, ferramentas e metodologias importantes para a tomada de decisão.



Senso Crítico


O senso crítico significa a capacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente. Através do senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto.


A palavra “crítica” vem do Grego “kritikos”, que significa “a capacidade de fazer julgamentos”. No sentido filosófico, o senso crítico prende-se com o desenvolvimento de uma consciência reflexiva baseada no “eu” (autocrítica) e no mundo.


A consciência do papel social de cada indivíduo promove a capacidade de pensar sobre as verdades impostas pela sociedade dominante. Dessa forma, alguém com senso crítico aguçado não aceita a imposição de qualquer tradição, dogma ou comportamento sem antes questionar.


A capacidade de refletir sobre os assuntos está relacionada com a educação recebida por cada indivíduo. Existe uma ideologia dominante (conjunto de crenças, valores e opiniões) veiculada na política, religião, meios de comunicação ou outros grupos, que procura manipular as pessoas para que não questionem; para que aceitem o que lhes for imposto sem ponderar ou investigar a verdade.


Entendeu a diferença entre Senso Comum e Senso Crítico?


Enquanto o senso comum está associado ao conhecimento irrefletido, apenas vivenciado, o senso crítico é baseado na crítica, na reflexão, na pesquisa e no pensamento, onde as informações são analisadas com inteligência para se tentar chegar a uma conclusão que possuam comprovações para torna-la verídica.




 

Fonte e Sítios Consultados



22 de setembro de 2013

A ORIGEM DO ZERO


A ORIGEM DO ZERO

  


Embora a grande invenção prática do zero seja atribuída aos hindus, desenvolvimentos parciais ou limitados do conceito de zero são evidentes em vários outros sistemas de numeração pelo menos tão antigos quanto o sistema hindu, se não mais. Porém o efeito real de qualquer um desses passos mais antigos sobre o desenvolvimento pleno do conceito de zero - se é que de fato tiveram algum efeito - não está claro.

 

O sistema sexagesimal babilônico usado nos textos matemáticos e astronômicos era essencialmente um sistema posicional, ainda que o conceito de zero não estivesse plenamente desenvolvido. Muitas das tábuas babilônicas indicam apenas um espaço entre grupos de símbolos quando uma potência particular de 60 não era necessária, de maneira que as potências exatas de 60 envolvidas devem ser determinadas, em parte, pelo contexto. Nas tábuas babilônicas mais tardias (aquelas dos últimos três séculos a.C.)  usava-se um símbolo para indicar uma potência ausente, mas isto só ocorria no interior de um grupo numérico e não no final. Quando os gregos prosseguiram o desenvolvimento de tabelas astronômicas, escolheram explicitamente o sistema sexagesimal babilônico para expressar suas frações, e não o sistema egípcio de frações unitárias. A subdivisão repetida de uma parte em 60 partes menores precisava que às vezes “nem uma parte” de uma unidade fosse envolvida, de modo que as tabelas de Ptolomeu no Almagesto (c.150 d.C.) incluem o símbolo 0 ou 0 para indicar isto. Bem mais tarde, aproximadamente no ano 500, textos gregos usavam o ômicron, que é a primeira letra palavra grega oudem (“nada”). Anteriormente, o ômicron, restringia a representar o número 70, seu valor no arranjo alfabético regular.

 
 

Talvez o uso sistemático mais antigo de um símbolo para zero num sistema de valor relativo se encontre na matemática dos maias das Américas Central e do Sul. O símbolo maia do zero era usado para indicar a ausência de quaisquer unidades das várias ordens do sistema de base vinte modificado. Esse sistema era muito mais usado, provavelmente, para registrar o tempo em calendários do que para propósitos computacionais. 

 

É possível que o mais antigo símbolo hindu para zero tenha sido o ponto negrito, que aparece no manuscrito Bakhshali, cujo conteúdo talvez remonte do século III ou IV d.C., embora alguns historiadores o localize até no século XII. Qualquer associação do pequeno círculo dos hindus, mais comuns, com o símbolo usado pelos gregos seria apenas uma conjectura.  

 

Como a mais antiga forma do símbolo hindu era comumente usada em inscrições e manuscritos para assinalar um espaço em branco, era chamado sunya, significando “lacuna” ou “vazio”. Essa palavra entrou para o árabe como sifr, que significa “vago”. Ela foi transliterada para o latim como zephirum ou zephyrum  por volta do ano 1200, mantendo-se seu  som mas não seu sentido. Mudanças sucessivas dessas formas, passando inclusive por zeuero, zepiro e cifre, levaram as nossas palavras “cifra” e “zero”. O significado duplo da palavra “cifra” hoje - tanto pode se referir ao símbolo do zero como a qualquer dígito - não ocorria no original hindu.  

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.somatematica.com.br

 

20 de setembro de 2013

A Verdade 'por trás das Fábulas do Empreendedorismo


 A Verdade das Fábulas do Empreendedorismo

Histórias de empresários de sucesso são parecidas com filmes da Disney. Criadas apenas para entreter
Existem fatos que não podem ser contestados, mas será que eles são exatamente como ouvimos, um exemplo disso é que Steve Jobs e Bill Gates são gênios da computação e que criaram na garagem de casa dois dos negócios mais inovadores do mundo. Essa é a história que nos dizem na imprensa e também nas universidades.

Agora e se soubéssemos também que o Bill Gates é neto de banqueiro, ou que o Steve Jobs inovou com a ajuda de seu amigo Steve Wozniak e de muitos outros aliados – e que ele nem sempre foi considerado um empresário de sucesso, mudaria alguma coisa?

 A verdade é que Empreendedores de destaque viram heróis com superpoderes nas biografias comumente encontradas em livrarias e bancas de jornais simplesmente porque os jornalistas gostam de contar histórias de gente fora do comum. E os leitores adoram ler essas fábulas empresariais. As narrativas sobre empresários lembram muito os roteiros da Disney. Para traçar um paralelo com o empreendedorismo, nada mais instrutivo que o filme “A Princesa e o Sapo”. Uma moça pobre e humilde, Tiana, sonha ter seu próprio restaurante. E o seu destino muda para sempre quando encontra um sapo. É, sim, o príncipe encantado. Depois de muito drama, o sapo transforma-se em um rico herdeiro que irá realizar o sonho empreendedor de Tiana. Assim como o restaurante de “A Princesa e o Sapo”, empresas como Apple ou Microsoft parecem ter sido criadas por um passe de mágica de mentes brilhantes. Job e Gates são provavelmente sujeitos bem acima da média. Mas seus negócios foram criados com algum capital, parceiros e uma rede de relacionamentos. E sua trajetória foi muito mais acidentada do que às vezes aparenta.

Estudiosos do sucesso da Disney como Steven Watts, autor do livro “The Magic Kingdom: Walt Disney and the American Way of Life”, defendem que filmes como Branca de Neve e Pinóquio simbolizam valores que (particularmente) os norte-americanos cultivam. Branca de Neve celebra o triunfo do oprimido e a importância de “trabalhar duro”. A narrativa de Pinóquio critica o desperdício de recursos e a educação permissiva. Walt Disney procurou fazer do seu próprio negócio uma história romântica de idealistas trabalhando em conjunto por amor à arte – mas acadêmicos como David Boje, professor da New México State University (NMSU), ‘desconstruíram-na’ e mostraram que a vida e a obra de Disney não foi nada virtuosa.

Um mito muito difundido entre empreendedores é o do “self-made man”. Homens que criam empresas do nada e apenas com seu próprio esforço. Em um livro recentemente publicado nos Estados Unidos “From Predators to Icons”, os pesquisadores franceses Michel Villette e Catherine Vuillermot analisaram a biografia empresarial de 32 dos mais influentes empreendedores do mundo. Chegam à conclusão de que o “self-made man” não existe. Homens de sucesso não partiram do zero nem ergueram impérios por conta própria, sustentam os autores.

Segundo um dos principais decifradores de mitos, o sociólogo francês Roland Barthes, mitos não são eternos, pois surgem com a história. Eles são a representação idealizada para um grupo social em um determinado momento. E são definidos muito mais pelo processo de comunicação do que pelos objetos da sua mensagem. Ou seja, a questão não é Steve Jobs ou Bill Gates. É o que transmitem: o espírito empreendedor de quem consegue transformar sonho em realidade.

Celebridades como Steve Jobs e Bill Gates simbolizam as nossas aspirações individuais e nossos mitos coletivos sobre conquista e sucesso. Teórico das narrativas e professor da University of London, Yannis Gabriel coloca as histórias como um contrato psicológico entre o contador e a sua audiência. Os leitores de um jornal ou revista, portanto, “compram” enredos que, quase sempre, têm os mesmos atributos. No caso da Apple:

- Steve Jobs é um indivíduo com poder de influenciar eventos e buscar os seus objetivos (o que Gabriel chama de atribuição de motivo);

- Ele tem qualidades imutáveis, como a de ser “visionário”

- A sua história é marcada pela emoção (quando combateu pela primeira vez um tumor, em 2005, a imprensa publicou a seguinte declaração de Jobs: “A morte é provavelmente a melhor invenção da vida. Todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso – essas coisas se desfazem diante da morte, deixando apenas o que de fato é importante”);

          - As ações de Jobs parecem arquitetadas por uma força superior, pelo destino (o que Gabriel chama de atribuição de importância), como revela a seguinte frase publicada em uma reportagem: “Em outubro de 2001, ainda sob a ressaca dos atentados de 11 de setembro, a Apple convocou um grupo de jornalistas para revelar a face do futuro...”



Realmente gostaríamos de um mundo diferente, e que a existência de super-heróis fosse possível. Mas, como já dizem a algum tempo, 'não existe almoço de graça'. E, enfrentar a realidade talvez seja o caminho mais recomendado para quem, de fato, queira fazer alguma diferença para si próprio e para os outros.


Fonte e Sítios Consultados

Pequenas Empresas Grandes Negócios


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