Geração
T, quem são?
Sabemos da existência de vários nomes de gerações: “baby
boomers”, “X”, “Y” e “Z”; e de acordo com o que estamos presenciando nas redes
sociais estaríamos vivenciando outra geração. Alguns a batizaram de
geração “T”, de “testemunha”, outros afirmam que o ‘T’ seria pelo fato dela ser
extremamente teórica, sem muita prática e sem o real interesse pela mesma. Dizem que são pessoas que sabem tudo o que
acontece, mas não têm ideia do por que, e que elas não se delimitam a uma
faixa etária como as outras. O que está definindo essa geração é a atitude de apenas assistir à
vida, sem serem capazes de desenvolver um senso crítico.
Mas sabe o que é mais curioso? Essa “geração T” é muito diferente
das outras gerações passadas, ela parece não ter um período definido. Não é
composta exclusivamente de gente que nasceu entre o ano x e o ano y... É claro
que a quantidade de jovens é muito grande, mas ela generosamente engloba gente
nascida desde 1950...
E ao que parece, existe sim uma inversão de valores, em que o
parecer é decididamente mais importante do que “Ser“, em todos os
possíveis sentidos, e isso acaba por criar a estranha mania de
apenas testemunhar e relatar o que está à volta. E isso se transforma em uma
deplorável dificuldade para agir.
Muitas são as
opiniões sobre esse tema, vamos verificar algumas:
“Querer que as gerações que saem de um sistema educacional falido (como o Brasileiro) conheçam questões conceituais, paradoxos,
tradições, estilos de comunicação, relações de causa e efeito, encadeamento
lógico dos argumentos e significados para poder exercer o senso crítico é
demais, não?”
“A geração T não consegue praticar a
curiosidade intelectual, só a curiosidade social. Estamos tentando achar um
nome para esse fenômeno, mas acabamos concluindo que só pode ser um: fofoca. A
geração T é a geração dos fofoqueiros”.
“É como ser de um signo qualquer. Não é só
porque está escrito em algum lugar que as pessoas nascidas em tal data são
assim ou assado que você deve agir da maneira que condiz com o seu zodíaco”.
“Esse comportamento de ser apenas uma
testemunha também pode ser decorrente do volume de informações que recebemos e
não somos capazes de processar. O que
se pode fazer é escolher aquilo de que mais se gosta – temas ligados ao
trabalho ou a outras questões filosóficas – e se aprofundar neles, mas aparentemente, nem isso está acontecendo”.
Vivemos atualmente sob uma conflitante conduta neste gigantesco universo
paralelo das Redes Sociais, onde tudo e todos são criticados através de uma tela que ‘tem o poder’ de nos nutrir com uma falsa sensação de ‘missão
cumprida’. Creio ser impossível diagnosticar esquizofrenia em tempos
de redes sociais.
Talvez seja uma falha no processo de evolução, quem somos nós
para afirmar algo a esse respeito, daqui a algum tempo surgirão estudiosos para
elucidar estes fatos. Mas, o que estamos percebendo é que a ‘Geração
T‘ faz questão em só Testemunhar,
no máximo, relatar o que está presenciando. Essa geração se acostumou com o
breve conforto do ensaio. Talvez seja o ato de pensar demais e sentir de
maneira escassa e superficial.
Isso aponta para as consequências trazidas pelo choque das
realidades paralelas, a real e a virtual, onde os seres humanos estão assumindo
vários papeis e eles são absolutamente diferentes. Por viver essa época,
acredito que ainda não está muito claro como utilizar toda essa tecnologia
disponível que a todo instante se transforma e nos transformam em meros seres portadores
de um ‘avatar virtual’
E finalmente, parece que o retrato dessa atual realidade deixa
evidente o fato que não está faltando respeito, não está faltando honestidade,
não está faltando educação, não está faltando amor, talvez esteja faltando para
as pessoas saber amar verdadeiramente a pessoa. Ou a capacidade de.
Fonte e
Sítios Consultados
http://www.portalcafebrasil.com.br
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