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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

7 de julho de 2011

Brasil - Residência Oficial da Corrupção (16/10/2013)



Brasil - Residência oficial da Corrupção - (16/10/2013)




       

         É difícil tratar deste assunto sem sentir uma profunda vergonha, afinal estamos tratando de grandes empresas, políticos, policiais, governantes e grande parte da população brasileira . Até outro dia, os atos de manifestação pública representavam exclusivamente  a reinvindicação de um povo , atualmente, eles estão envolvidos com atos de bandidagem explicita. Tudo isso gera muita vergonha de fazer parte de um povo que está totalmente contaminado por essa praga chamada corrupção, e corrupção não é somente de valores monetários, ela é também de valores morais. E está claro que esses atos estão em todos os níveis sociais e eles estão divididos por todas as áreas de atuação: empresarial, política, polícia, governo, povo, ou seja, somos um povo corrupto e isso é visível diariamente. Afinal, sempre somos pegos, pena que não mais de surpresa, com novos esquemas de propinas, esquemas de negócios escusos, superfaturamentos, enriquecimentos ilícitos, cobranças de propinas de empresas prestadoras de serviços ao Governo e outros vários modelos de corrupção. Como sabemos, não é de hoje que a corrupção está embrenhada nas entranhas do poder público brasileiro. Isso vem desde os tempos em que o Brasil não passava de uma simples Colônia. Desde este período da nossa história já aconteciam transgressões aos bons princípios de honestidade e da moral, e mesmo com a utilização de várias medidas de combate a estas práticas, os desejos sombrios e escusos dos homens continuaram imperando. E o que é pior, a corrupção nunca chegou a ser combatida seriamente neste nosso país. 

         Vamos verificar, somente 3 exemplos diários de ‘bandidagem’ explicita dos brasileiros:


Policia

É fato que depois de um mapeamento do crime organizado prenderam no dia 15/10/2013 um tenente da PM que colabora com o crime organizado, isso que dizer que o inimigo agora é a banda podre das polícias. A cúpula da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo disse que pretende ter acesso aos dados e áudios recolhidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) em três anos e meio de investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) para desferir um duro golpe contra policiais corruptos. As escutas mostram um cotidiano de achaques feitos por policiais civis e militares contra bandidos importantes da facção, que são sequestrados e mantidos em cárcere em delegacias. Até parte do material apreendido na 'megainvestigação' era posta à venda aos criminosos. Ao todo, 175 integrantes do PCC foram denunciados, conforme revelou o jornal O Estado de São Paulo.


Malote de Carga da empresa Gol

Foi descoberta uma quadrilha na cidade de São Paulo que utilizava a estrutura de uma empresa área para traficar cocaína. Eles usavam terminais e aviões da empresa para escapar da fiscalização. Droga era enviada para Recife, de onde seguia de navio para a Europa. Dois funcionários da companhia aérea Gol e dois traficantes foram presos nesta terça-feira (15/20/2013) pela Polícia Federal sob suspeita de mandar quase 600 quilos de cocaína para a Europa em um ano.  A droga era escondida em caixas de isopor e fazia parte da viagem em aviões da empresa. A quadrilha usava os terminais de carga da empresa aérea para exportar a cocaína. Tudo seguia como malote interno da empresa, o que isentava a carga de inspeção no raio X e de apresentar documentação. A Gol Linhas Aéreas disse que foi a empresa que percebeu o crime e avisou a Polícia Federal. Os dois funcionários foram demitidos.


Política

Depois de infindáveis denúncias de corrupção e de desvios de verbas, depois da prisão e de manter o mandato de um deputado federal mesmo preso, depois de tantos atos de Corrupção explícitos por esse Brasil, parece que finalmente a corrupção pode se tornar um crime hediondo.  A Câmara dos Deputados pode votar no dia 15 de Outubro de 2013 o Projeto de Lei (PL) 5.900 de 2013, que inclui as práticas de corrupção ativa e passiva, concussão, peculato e excesso de exação na lista dos crimes hediondos, e o Projeto de Lei Complementar (PLC) 238 de 2013, que muda o índice usado para corrigir as dívidas de municípios e estados com a União. Acredita-se que na quarta-feira (16/10/2013), os deputados devem analisar o Projeto de Lei 6.025 de 2005, do novo Código de Processo Civil.



E pelo visto, ainda continuaremos  a nos deparar com essas atitudes mesquinhas por muito tempo em todos os setores da sociedade brasileira. E enquanto isso, os “representantes do povo” só estão interessados em não perder o “espaço” político, ou seria “a boquinha?” Afinal, faz muito tempo que convivemos com os termos: improbidade administrativa, propina e lesão dos cofres públicos. Também é comum o ato entre os políticos de pedir demissão em meio a escândalos para fugir das punições, esse é o caminho mais utilizado por todos estes “elementos” que cometem tais crimes contra o patrimônio público.




E mesmo com o tamanho continental do Brasil, quando se fala em corrupção, imediatamente nos vem à mente: Brasília, onde se encontra o maior número de políticos por metro quadrado desse país. E agora é importante verificarmos que o conceito da corrupção política diz respeito a aproveitar-se e apropriar-se do que é coletivo em beneficio próprio, e no “bom português clássico” significa roubar o povo”, e ainda, quando os agentes públicos são corruptos ou se associam a empresários corruptores eles estão usurpando os bens públicos, logo deveriam responder por crimes como formação de quadrilha e outros, porém, existe o tal “foro privilegiado”. E neste caso, é só abandonar o “barco da alegria” que tudo fica bem, e isso acontece devido ao povo brasileiro não fazer questão de ver esses tais “bandidos” respondendo por seus atos ilícitos mediante a aplicação da Lei, é isso só é possível, em razão da corrupção já ter se tornado um fato comum em nosso país. Por outro lado, é verdade que para a política o que sempre irá prevalecer são os resultados, mas eles não deveriam ir além dos interesses públicos, afinal, a ética e a honestidade deveria ser comum a todos os homens que exercem a vida pública.


Aproveitando este momento - outra noite durante uma aula de Psicologia do curso de Administração - vimos que o psicanalista Freud concebeu o pensamento dos níveis de consciência: que são a consciência, a pré-consciência e o inconsciente (concepção topográfica da constituição da personalidade). E preocupado em evitar interpretações errôneas acerca dessa concepção, Freud partiu para uma ‘conceitualização’ estrutural dinâmica da personalidade, e defendeu três fatores que, pra ele, constituíam a personalidade humana: o Id – fator orientado pelo princípio do prazer e que, segundo Freud, “contém tudo que é herdado, que se acha presente no nascimento e está assente na constituição do indivíduo”; o Ego – fator que representa o princípio da realidade e que tem por tarefa a autopreservação; e o Superego – fator que corresponde ao conceito de consciência moral do homem. Mas esse modelo da dinâmica da personalidade é um modelo de conflito. Dessa forma, quando as forças instintivas do Id dominam comportamento do homem, ele tende, pelos padrões tradicionais da cultura, à conduta delinquente. Por outro lado, quando são as forças do Superego que atuam no comportamento desse indivíduo, ele tende a se tornar superescrupuloso em matéria de conduta moral. E entre esses dois extremos encontra-se o Ego, que será saudável e equilibrado quando se mostrar capaz de experimentar o prazer solicitado pelos instintos naturais sem ir ao extremo de violar os princípios válidos de sua consciência moral. Acredito que com estas explicações de Freud sobre o comportamento humano, talvez seja possível “identificar” a qual dessas forças instintivas os políticos estão mais sujeitos.

                         

Talvez um dos grandes problemas da corrupção em nosso país seja o pensamento coletivo de que os atos corruptos sejam só praticados pelas elites dirigentes, o que não é uma verdade absoluta, já que os valores que consideramos politicamente corretos devem ser praticados por todos, da mesma forma que devemos condenar tudo o que nos agride fisicamente e moralmente.


Outra boa definição de corrupção: aquele expediente escuso utilizado por indivíduos das mais variadas classes sociais, etnias ou castas que, conhecendo e assegurando-se de normas jurídicas e teorias diversas, procuram obter vantagens por meio de atos considerados lícitos, mas que na verdade não passam de atos pautados no uso desvirtuado de tais normas, isso com a única intenção de legitimar tais ações sem escrúpulos, transformando desta forma o significado do que consideramos por certo e errado.  E esses atos de corrupção que são veiculados pelos canais de comunicação do nosso país, são como a ponta de um iceberg de muitos outros casos em dimensões variadas e dos quais as autoridades não chegam a tomar conhecimento, seja por falta de denúncias, de provas ou de coragem. Ou até mesmo pelo fato de, com uma frequência maior do que a que gostaríamos tudo irá acabar em "pizza", claro que existe na maioria das vezes um interesse nisso mesmo, que ninguém seja incriminado, ou que nada se prove. Mesmo assim, é acalentador saber que a corrupção, mesmo sendo uma prática já enraizada não apenas na classe política, está sendo vista de perto como um “ato ilegal” que precisa ser investigado e punido. 

Além de ser triste, seria muita ingenuidade imaginar que todos estes "mal feitos" estão sendo cometidos sem o conhecimento da administração superior. No mínimo, caso aceita esta hipótese, deveriam ser demitidos por incompetência ou negligência. O principal óbice à demissão do ministro, que falamos a pouco, é o fato de que ele voltaria ao Senado, onde é titular, desalojando o seu suplente que é um amigo íntimo de ex-presidente do Brasil. A triste realidade do Brasil de hoje é cruelmente representada por alguns milhares de corruptos, com interesses espúrios, ganhando milhões, enquanto milhões de cidadãos padecem, vivendo de uma ilusão marqueteira irresponsável, incapazes de reivindicar das administrações que elegeram as mais elementares condições de atendimento às suas necessidades de saúde, educação, segurança, energia, transportes, comunicações etc. Também não podemos nos esquecer de grande parte da mídia amestrada que procura desviar a atenção do inocente povo brasileiro, com temas exóticos como descriminalização de drogas prejudiciais, criminalização de cidadãos dignos e honestos, avessos à pederastia, proibição da posse de armas pelos brasileiros de bons costumes, para impedir que ele reflita sobre as adversas condições de vida existentes no Brasil e na nossa sofrida América do Sul.

Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que isto seja visto como o reflexo de uma sociedade que busca ser um exemplo. É preciso deixar de lado os "falsos pudores" que separam quem pode e quem não pode ser punido e incluir na lista os vários políticos de vários escalões e outros tantos maus exemplos que encabeçam a ponta desta imensa lista de corruptos desse nosso Brasil. Por fim, percebemos que estamos diante de uma grande praga, que em uma linguagem mais moderna, podemos definir a corrupção como um desvio de comportamento praticado por um ou mais indivíduos, movidos pelo desejo de obter vantagens indevidas, e para isso, utilizam-se de vários expedientes que contrariam todo e qualquer tipo e normatização para atingir os seus objetivos sórdidos. Sabendo de tudo isso que vimos aqui, é cada vez mais importante que a sociedade seja mais atuante no combate a corrupção no Brasil e para isso é necessário o despertar do povo brasileiro, e isso só acontecerá com um maior senso de cidadania, de consciência e um pensamento mais crítico, visando com isso, expor as suas ideias, opiniões e fazer suas reivindicações.

 

Fonte e Sítios Consultados



http://www.tribunahoje.com/noticia/78836/politica/2013/10/15/corrupco-pode-se-tornar-crime-hediondo-apos-votaco.html



5 de julho de 2011

Inovação para micros, pequenas, e médias empresas

       
            Perspectivas de Inovação

Já faz algum tempo que as algumas empresas (micro, pequena e média) são o centro das atenções de grande parte do mercado econômico brasileiro, e isso só acontece devido ao grande potencial de geração de emprego e de renda que elas detêm. Então, qual seria a razão das políticas de inovação voltadas para estas empresas não funcionarem bem? Para nos ajudar na obtenção da resposta para esta pergunta, vamos acessar alguns dados do SEBRAE: as últimas estimativas desde órgão demonstravam que cerca das quatro milhões de empresas do Brasil estão divididos em - micros, pequenas, e médias empresas - sendo que dois milhões dessas empresas são formadas por microempresas. Alguns desses estudos demonstraram que as limitações das empresas deste segmento se da em razão de máquinas obsoletas, uma logística precária e uma péssima administração. Também é verdadeiro o fato que a dificuldade na obtenção de crédito só amplia todos estes problemas, o que não é fácil de entender, é o fato desses recursos não chegarem com facilidade às mãos dos maiores interessados. Afinal, em nosso país, como em outros países em desenvolvimento existem certos tipos de mecanismos de créditos específicos para esse público, porém em muitas ocasiões eles não chegam a atendidos por estas linhas de créditos. E isso acontece, também, devido às exigências que são muito pesadas para os pequenos empreendedores, enquanto isso, as grandes empresas têm todas as vantagens que o mercado pode oferecer inclusive algumas redes gigantescas de varejo ganham créditos bilionários e até sociedade desses órgãos públicos que são destinados a efetuar tais créditos ao pequeno empreendedor. É neste momento que verificamos o porquê das empresas menores não terem um grande potencial inovador, falta-lhes o acesso as informações tecnológicas de ponta, o que sem dúvida as deixarão menos propensas a tais inovações, já as gigantes do mercado, continuarão crescendo cada vez mais.


Outro fato importante que merece destaque é: será que estes microempresários têm consciência do que estão deixando de ganhar quando não inovam? Afinal, é certo que no Brasil só se inova quando é percebida uma real oportunidade de negócio diretamente ligada com a inovação ou em razão da forte concorrência, ou ainda da exigência dos clientes. E o que mais se percebe nas empresas pequenas do Brasil, é uma capacitação gerencial obsoleta, que se deve ao fato das famílias gerenciarem a maioria dessas pequenas empresas, já que o seu tamanho reduzido faz com que os seus administradores tenham um horizonte pequeno e fiquem presos naquela visão do dia a dia e não vislumbrem um planejamento estratégico de longo prazo. Voltemos agora às dificuldades das políticas de inovação junto às micros, pequenas e médias empresas. Sabemos que aqui pelas bandas dos países latino-americanos, acredita-se que o governo só deve intervir no mercado quando existir algum caso de falência de mercado, e com isso as atuais políticas industriais e de tecnologias irão se horizontalizar e não será possível privilegiar ninguém. Sabendo disso, reforçamos a idéia de que é fundamental que as iniciativas de capacitação tecnológicas e gerenciais, como as do SEBRAE continuem acontecendo, mesmo sabendo que só elas não darão conta de promover o crescimento continuo de todas essas empresas, e para que isso possa acontecer será necessário que as empresas pequenas, visando incrementar os seus conhecimentos e a sua competitividade, firmem laços de cooperação com instituições de ensino e outras empresas do ramo, para que todos juntos possam alcançar o tão desejado ciclo de inovação permanente.  E se essas ações inovadoras forem concretizadas com eficácia, acreditamos que o crescimento será amplo em todas as redes que irão se formar dentro desse nosso mercado, e aquela visão de isolamento setorial será de uma vez por todas “deletada”, afinal, tudo está interligado e não há mais lugar ao sol para quem ignorar isso.


4 de julho de 2011

E quando você crescer...

   
      E quando você crescer...


Muito distante de se aplicar apenas a recém formados ou a jovens a procura do 1º. estágio, a pergunta - O que você pretende ser quando crescer? - deveria ser respondida por qualquer profissional de qualquer setor ou empreendedor que se leve a sério, sob pena de sua empresa ou da sua carreira não ter o desfecho desejado. Para responder a essa questão não basta apenas escolher um mercado, um produto ou um público-alvo, é também necessário definir o tamanho da sua ambição profissional e pessoal, em relação ao seu negócio e ter uma idéia precisa do que se pretende construir ou administrar.   Antes mesmo de começar a pensar naquelas projeções do plano de negócio. Todo futuro empresário ou bom profissional, deve estar consciente do tipo de vida que ele quer levar, que responsabilidades deseja e pode suportar e quais são as conquistas materiais suficientes para sua felicidade. Esta auto-análise é fundamental, por exemplo, para o empreendedor desenvolver um modelo de negócios compatível consigo mesmo e evitar as inconsistências e indefinições cujos líderes mal resolvidos sofrem. Afinal, é impossível conseguir definir metas coletivas com sucesso, quando os objetivos individuais estão indefinidos, inteligíveis ou pouco claros. Grandes empresários brasileiros falaram sobre isso: “É preciso parar com esse negócio de querer ser grande e agir como pequeno. Ou é ou não é! Não há nada de errado em ser pequeno, lucrativo e viver uma vida tranquila. Só não dá pra ficar no meio do caminho!”

            Como estamos vivenciando e aprendendo na Universidade: “é preciso desenvolver uma visão ampla do que se espera da empresa, seu porte, seus valores, sua cultura e o seu grande sonho.” Entretanto uma quantidade incontável de empresas “sobrevive” à deriva em nosso país, movendo-se apenas ao sabor do mercado, sem uma identidade própria capaz de servir como um “GPS” nos momentos difíceis ou decisivos. As consequências da ausência de uma visão articulada por todos, será muito sentida com o passar do tempo, e na qualidade das respostas do negócio face às oportunidades e ameaças que serão apresentadas. Sem essa velocidade e eficácia, a empresa perde a capacidade de competir com chance de ganhar. O papel de um bom empreendedor é fundamental para evitar essa falta de foco crônica, não só por ser o grande maestro na formação da visão da empresa, mas porque ele é o grande responsável pela tradução e compreensão para os demais, por meio do seu próprio exemplo. Assim, o empresário que optar pela informalidade nunca será bem-sucedido em criar uma cultura de correção, pois aonde o líder é o primeiro a não cumprir as regras do jogo, não existirão condições para se exigir que os funcionários tenham alguma conduta ética. O comportamento é seu instrumento mais poderoso, insubstituível por qualquer mensagem impressa em cartazes ou relatórios anuais. Um gesto continua valendo por mil palavras, ontem e sempre. Note que, ao recomendar algumas etapas extras à análise tradicional que se faz ao criar e desenvolver novas empresas, não estamos advogando a favor de deixar de lado o velho e bom plano de negócios, muito pelo contrário. É preciso aliar uma reflexão mais pessoal à formalidade de um planejamento estratégico para garantir que as empresas tenham não só orçamentos, mas também sonhos. Afinal, o que vale um planejamento impecável nas mãos de um empresário totalmente perdido? Ser grande tem seu preço e pode levar algum tempo, e não é nem pra quem quer e nem para os que acham que podem. É somente para os que sabem o que querem e também trabalham duro para chegar lá. Por falar nisso, e você? Já sabe o que quer ser quando crescer?


2 de julho de 2011

As Idades Médias da História...

  As Idades Médias


         Se alguém perguntasse o que você sabe sobre a Idade Média? A qual período a que ela se refere? Quais as informações deste período que dispomos? Trazemos em nossa sociedade atual algum traço cultural da Idade Média? Será que saberíamos responder prontamente a estas indagações? Bem, vamos procurar eliminar algumas destas dúvidas e para isso, será necessário entender que o termo “Idade Média” foi criado pelos europeus no século XVII para expressar a idéia de que entre a época em que estavam, e a Antiguidade clássica (grega e romana) tinha existido uma “obscura” fase intermediaria. A história relata que entre os anos 600 e 1500 - datas estas que marcaram o início e o fim da Idade Média - foram palco de vários acontecimentos e fatos que tornaram impossível de se caracterizar esse período de um modo uniforme. Já, a maioria dos historiadores divide a época medieval (Idade Média) em três momentos principais: a Idade Média inicial (600 - 1050), a alta Idade Média (1050 - 1300) e a Idade Média tardia (1300 - 1500), sabendo que todas essas datas são aproximadas. O conceituado historiador Edward Burns caracterizou estes momentos dessa forma:



·        Idade Média inicial - “Foi a que mais perto chegou de parecer um intervalo de trevas, pois na verdade o nível de realização material e intelectual era baixíssimo. Mesmo com estas limitações existentes, estavam sendo assentados alicerces importantes para o futuro, já que a Europa ocidental começava a desenvolver o seu próprio senso distinto de identidade cultural

·        Alta Idade Média – “Foi uma das épocas mais criativas da história do Homem. Os europeus melhoraram de forma acentuada o seu padrão de vida, fundaram estados nacionais fortes, criaram novas instituições de ensino e novos formatos de pensamentos, e produziram magníficas obras literárias e artísticas.

·        Idade Média tardia – “A sobrevivência de muitas realizações da etapa anterior foi ameaçada por inúmeros desastres, uma depressão econômica de particular gravidade e uma peste mortífera. Mas os povos superaram estas adversidades e apegaram-se fortemente ao que havia de mais valioso em sua herança e, quando necessário, criaram instituições e modos de pensar adequados às novas circunstâncias.”



     - As relações sociais da alta Idade Média
         Naquela época a Europa era um mundo rural, embora o camponês fosse o pilar dessa sociedade agrária, ele vivia miseravelmente, e só podia almejar como recompensa a vida eterna depois da morte. E já naqueles tempos, existiam os privilégios de uma minoria leiga ou eclesiástica – a propriedade da terra dava a liberdade e o poder – e os que não possuíam terras se viam obrigados a servidão. Assim, os camponeses eram obrigados a satisfazer as exigências econômicas de seus senhores por meio da prestação de serviços ou pagamentos em dinheiro ou espécie. Neste sistema, o feudo era a unidade de produção e o servo estava vinculado ao senhor por meio de uma espécie de contrato, que implicava direitos e obrigações recíprocas. Os servos deviam trabalho, serviços e produtos ao senhor, enquanto este lhes garantia o usufruto da terra, proteção militar e assistência jurídica. Os servos constituíam parte integrante da terra, e, portanto, eram vendidos ou herdados juntamente com ela. No entanto, os senhores feudais também não eram os donos das terras que arrendavam aos camponeses. O dono era o rei, que arrendava os feudos aos duques, e os arrendamentos dos feudos podiam ser concedidos pelo rei em troca de serviços, como, por exemplo, ajuda em algum caso de guerra. E dessa maneira, os duques tornavam-se vassalos do rei. Mas como os duques não eram capazes de explorar sozinhos todos os feudos que recebiam, eles os arrendavam a nobres menores, que se tornavam seus vassalos e assumiam as mesmas obrigações que o duque tinha para com o rei. Na verdade o sistema feudal nada mais era do que um sistema baseado numa pirâmide, em que cada senhor é vassalo de um senhor mais poderoso. E o poder de um senhor media-se pela extensão de suas terras e pelo número de vassalos que ele possuía. O poder do rei, era apenas teórico, porque ele dependia inteiramente de seus vassalos, ou seja, na verdade ele não passava de um senhor feudal mais “nobre” que os demais. Já a Igreja católica era proprietária de grandes extensões territoriais e envolvia-se completamente nas relações do sistema feudal: bispos, cardeais, abades e outros se submetiam às mesmas obrigações que os duques, condes e barões. No entanto, como os sacerdotes não podiam casar-se, as suas posses eram herdadas pela igreja, que, aos poucos acabaria se tornando uma grande potência no Ocidente, centralizando o seu poder no papa, bispo de Roma.


- Os Cavaleiros Medievais
         Os cavaleiros medievais eram a base da força militar dos senhores feudais, a cavalaria. E para pertencer à cavalaria era preciso ser nobre para poder receber o grau de “cavaleiro”, e esse nobre deveria ter certos recurso$, além disso, ele deveria ao menos possuir o seu próprio animal, seus arreios, armas e ajudantes. E abaixo dos cavaleiros estavam os guerreiros a pé. Segundo o historiador Michel Pastoreau, a partir da metade do século XII, os cavaleiros passaram a ser recrutados quase que exclusivamente entre os filhos de cavaleiros, formando assim, uma casta hereditária. E se não chegaram a desaparecer de vez, a sagração de plebeus tornou-se um fato excepcional. Já a “Ordem dos Cavaleiros de Malta” é uma das mais célebres ordens religiosas e militares medievais, que tiveram a sua origem nas Cruzadas. Ela foi fundada em 1099, em Jerusalém, com o nome de Ordem dos Hospitalários de São João, e dedicava-se as atividades assistenciais junto dos peregrinos cristãos, e a partir do século XII, a ordem recebeu encargos militares visando defender o Cristianismo da expansão dos muçulmanos. No ano de 1880, o papa Leão XIII concedeu à ordem a Igreja de São Basílio, em Roma. Esta ordem permanece organizada em mais de quarenta países e dedica-se às atividades assistências e outorga condecorações (como cruz do mérito), e permanece coordenando cerca de duzentos hospitais e asilos espalhados por todo o mundo.


- O processo de urbanização da Europa
         Foi por volta do século XII que se iniciou o processo de urbanização da Europa, e isso foi uma consequência de uma revolução agrícola que ocorreu nesta mesma época. Vamos entender isso melhor. As drenagens dos pântanos e as derrubadas das florestas aumentaram as áreas do cultivo agrícola e os vários avanços técnicos daquela época, como o uso do arado pesado e a utilização dos moinhos de água e de vento, possibilitaram maior produtividade no trabalho agrícola, o que se refletiu em colheitas abundantes. Além disso, a população aumentou em número de habitantes e na sua média de vida, passando de 30 para os 40/50 anos, houve também uma diversificação de atividades, além do incremento do comércio e do artesanato. E com isso tudo acontecendo gerou-se uma expansão dos povoados, que deixaram de ser simples aglomerados humanos ao redor dos castelos e passaram a ter vida própria. Com o nascimento das cidades, elas se transformaram em centros de produção e intercâmbio, passando o dinheiro a ter valor de troca em toda parte e a atividade comercial expandiu-se rapidamente. Com todas essas ofertas de liberdade, emprego e melhoria da condição social, o desenvolvimento das cidades foi um poderoso agente de atração para toda a população rural que se encontrava oprimida. Surge então uma nova “camada” social, composta por comerciantes bem sucedidos que se concentravam em cidades (ou burgos), e estava se formando o embrião de uma nova classe social – a burguesia.


- Fé e Misticismo
         No campo religioso, a Igreja católica dominou inteiramente a Europa durante a Idade Média, onde houveram várias crises provocadas pelo surgimento de heresias, mas a igreja conseguiu reprimi-las e manteve a sua hegemonia até o século XVI, quando ocorreu o movimento da Reforma protestante. È bom fazermos uma consideração importante – o homem medieval vivia imerso no Catolicismo – isso ocorria desde o seu nascimento até a sua morte. Todos os momentos significativos de sua existência eram marcados pela presença da Igreja, e não ser católico significava estar praticando à margem da sociedade. A prosperidade que tanto marcou a alta Idade Média fortaleceu e muito a igreja, que centralizou o seu poder no papa, desafiando reis e imperadores e provocando o movimento das Cruzadas. Embora a corrupção do clero tivesse atingido níveis escandalosos em muitas ocasiões, diversos movimentos reformadores revitalizaram os ideais católicos e mantiveram a força da Igreja junto ao povo até dos dias de hoje.


- A vida intelectual na Idade Média
         A maioria dos filósofos e eruditos da Idade Média foram religiosos, mas, a partir do século XII, os centros e estudos começaram a transferir-se dos conventos para as cidades. Há um grande avanço nas idéias filosóficas e estudam-se também autores gregos e árabes, ocorre então, a disseminação da educação primária e, ao lado das escolas episcopais, que preparavam futuros religiosos, proliferam escolas leigas, que transmitiam os conhecimentos básicos necessários àqueles que iam trabalhar nas diversas novas atividades das recém criadas cidades. E foi assim que a Igreja deixou de ser a única fonte de ensino, o que contribuiu para que a vida intelectual começasse a trilhar caminhos próprios. Para quem ainda não sabe, a Universidade foi uma criação Medieval. Com esse nome, ela designava-se uma organização geral de professores e estudantes. Os estudantes contratavam os professores, pagavam-lhes pelos cursos e podiam até demiti-los em alguns casos. O estudante medieval deveria conhecer muito bem a língua latina ao entrar na Universidade e, essa aprendizagem devia ocorrer na escola primária. Uma vez admitido na Universidade, que era reservada somente aos homens, ele passava quatro anos estudando as artes liberais (gramática, lógica, retórica), e se passasse nos exames, ele obteria o grau de bacharel em artes, o que não significava muita coisa. Para garantir a sua vida profissional ele deveria estudar mais alguns anos para só assim obter o grau de mestre de artes ou, o que demoraria um pouco mais, o grau de doutor em direito, medicina ou teologia.



         Encerramos este artigo com um pensamento e algumas dúvidas. “O homem medieval foi fortemente marcado pelo misticismo e pela superstição, pela bruxaria, pelo sobrenatural, pela magia, e os atos demoníacos povoaram e atormentaram o espírito das pessoas dessa época.” Será que esses traços da cultura medieval desapareceram por completo em nossos dias? Ou ainda é possível localizá-los em pleno ano de 2013? E hoje, será que alguém tem a coragem de afirmar que se considera uma pessoa mística ou supersticiosa?




1 de julho de 2011

Pesquisas de Mercado

  As Pesquisas de mercado


Quem já foi passou por uma pesquisa de mercado? Afinal, para que servem essas pesquisas, como são feitas e quais são os resultados esperados? Este artigo tem a intenção de elucidar alguns pontos essenciais sobre as pesquisas de mercado, e para isso começaremos identificando conceito de Pesquisa de Mercado. Conceito: A Pesquisa de Mercado é uma ferramenta importantíssima para a obtenção de informações valiosas sobre o mercado em que se atua ou que se pretende atuar. Afinal, não é mais segredo para ninguém que, quanto maior o seu conhecimento sobre o mercado, os clientes, os fornecedores, os concorrentes melhor será o desempenho do negócio. Atualmente, as pesquisas também estão ao alcance das pequenas empresas e podem ser realizadas a partir de institutos de pesquisas contratados, empresas juniores que são compostas por estudantes universitários ou também podem  ser realizadas pelo próprio empresário e seus colaboradores. Porém, dependendo da complexidade da pesquisa é fundamental que se contrate uma instituição capacitada. O processo de decisão da compra é obtido através da percepção que os consumidores têm sobre um problema, ou sobre a necessidade de aquisição um produto. Então, é nesse momento que eles se movem na direção à resolução, e disto decorre um modelo genérico de decisão, que se baseiam em 5 (cinco) passos que o consumidor dá, inconscientemente, para comprar.


São eles:

ü Reconhecimento do problema;
ü Busca;
ü Avaliação da alternativa;
ü Opção;
ü Avaliação pós-aquisição.

A partir deste conhecimento básico, já se tem as condições necessárias para identificar as reais necessidades do cliente. E para realizar a ação de identificação destas necessidades do cliente, podemos utilizar das seguintes ferramentas do Marketing:

- análise de mercado;
- pesquisa de mercado.

Análise de Mercado
Com a análise de mercado identificaremos as características dos clientes conforme os critérios abaixo. Usaremos essas categorias para descrever o padrão dos clientes. Determinando-os pelo agrupamento dos indivíduos descritos por estes critérios. Isso irá ajudar a incrementar os esforços do Marketing.



Dados demográficos:
- faixa de idade;
- sexo;
- renda;
- ocupação;
- religião;
- raça/grupo étnico;
- grau de instrução;
- classe social;
- dados geográficos;
- país;
- região;
- Estado/Município/Cidade/Vila;
- densidade populacional;
- clima.

Dados psicográficos
- líder ou comandado;
- extrovertido ou introvertido;
- orientado para auto-realização, ou satisfeito com o status quo;
- independente ou dependente;
- conservador, liberal, tradicional, ou progressista;
- socialmente consciente, ou egocêntrico.

Consumidor/Comportamental:
- taxa de uso;
- benefícios procurados;
- método de uso;
- freqüência de uso;
- freqüência de compra.

Mercados comerciais:
- tipo de empresa (fabricante, varejo, atacado, serviços);
- tamanho da empresa;
- estabilidade financeira;
- número de empregados;
- localização;
- estrutura;
- nível de vendas;
- exigências especiais;
- padrões de distribuição.



O intuito da Pesquisa de Mercado é...
Conhecer bem o perfil do cliente. Seus gostos, atitudes, preferências, hábitos, costumes, relações sociais e grupais de referência do consumidor. Eis a base inicial de um trabalho de aproximação, sabemos, por exemplo, que o consumidor está se tornando cada vez mais exigente, seletivo, desconfiado, racional. E sem se averiguar as reais medidas que emolduram estas hipóteses qualquer trabalho pode vir a fracassar. O rastreamento do consumidor é uma tarefa que não se esgota de uma só vez, porque suas atitudes são dinâmicas, e que exigem uma análise permanente de seu perfil.

Tipos de Pesquisa

- Pesquisas de hábitos e atitudes: essas pesquisas fornecem informações sobre os hábitos de consumo e de compra de produtos, o grau de envolvimento dos consumidores com os produtos, o conhecimento e a imagem das marcas e os critérios de escolha dos clientes.

- Pesquisas/Painéis repetitivos: Estas pesquisas consistem em colocar periodicamente as mesmas questões junto de uma população determinada, de modo a seguir a evolução das suas respostas ao longo do tempo. É o caso dos barômetros (cujas amostras sucessivas são compostas por indivíduos diferentes) e dos painéis (cuja amostra é constante).

- Pesquisas qualitativas: Estes estudos qualitativos visam compreender as necessidades, motivações e comportamentos dos consumidores. Distinguem-se das outras pesquisas pelo seu questionário, pela maior complexidade e profundidade dos seus métodos de análise. São exemplos deste tipo de estudos: entrevistas livres (em que se deixa o entrevistado falar livremente sobre o tema), ou discussões em grupo (em que um moderador lidera o grupo e apresenta os tópicos a serem discutidos, observando as reações dos participantes). Este último tipo de estudo pode ser muito útil antes do lançamento de um novo produto.

Pesquisa Quantitativa: A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa que trabalha com indicadores numéricos e segue critérios estatísticos. Essa pesquisa é apropriada para medir opiniões, atitudes e preferências, estimar o potencial ou o volume de vendas de um negócio e também é utilizada para medir o tamanho e a importância dos segmentos de mercado. Para a sua correta aplicação, é necessário que se determine o perfil do público-alvo a ser pesquisado e o tamanho relativo a esse público.

“Após a definição do método da pesquisa a ser realizado, é necessário definir os seus meios de aplicação”.

- Métodos de experimentação
Estes são os testes de mercado que visam prever as reações dos consumidores e às ações de marketing que a empresa pretende efetuar. Para tal, as empresas programam estas ações em uma escala reduzida para serem medidos os seus efeitos junto de um determinado público-alvo. Os testes tanto podem incidir numa única variável do marketing-mix (preço, ponto de venda, produto e publicidade), como ser relativo a toda a estratégia do marketing da empresa.

Selecione a amostra
A seleção da amostra inclui dois tipos de decisões principais: a dimensão e o método de amostragem.

A quantidade da amostra: Esta decisão dependerá do nível de profundidade do estudo em que se pretende efetuar e dos recursos disponíveis. Há, no entanto, duas regras básicas que devem ser respeitadas. Quanto maior a quantidade absoluta da amostragem, maior a exatidão do resultado. Não esqueça, porém, que a partir de uma determinada quantidade, as vantagens com o aumento da amostragem são cada vez mais diminutas, não compensando, portanto, os respectivos custos.

O método de amostragem: Este método consiste em: amostra aleatória, que se baseia num sorteio absolutamente aleatório da amostra. Este método é, em teoria, o mais correto, uma vez que dá iguais possibilidades a todas as unidades da população a estudar. No entanto, este é o método mais caro e complexo de executar.

Existe ainda o de amostra por quotas, o método mais utilizado atualmente, baseado na regra de que a amostra deverá ter sensivelmente as mesmas características da população a ser estudada. Nestas características incluem-se variáveis como o sexo, a idade, a região, o nível de instrução etc. Tendo a amostra definida, passa-se à elaboração do questionário propriamente dito. Trata-se de um passo fundamental para assegurar que os resultados são representativos da população a ser estudada. Vejamos os aspectos principais que deverão ser levados em conta.


Tamanho e estrutura do questionário
Neste ponto é importante limitar ao máximo a extensão do questionário não apenas ao número de questões e ao tempo de duração, mas também à ordem das questões e ao grau de esforço que será exigido do entrevistado.

 Algumas dicas úteis: 

       - Escreva uma introdução que permita ao entrevistado perceber a razão do estudo de mercado.
·        Comece por questões fáceis para diminuir a eventual resistência do entrevistado.
·        Divida o questionário por tópicos, tendo o cuidado de os mesmos obedecerem a uma estrutura lógica e de fácil percepção.
·        Elabore questões claras e específicas.
·        Use uma linguagem facilmente compreensível por todos os entrevistados.
·        Varie o tipo de questões para evitar a confusão e a irritação do entrevistado.

Tipo de perguntas
Ø Abertas - o entrevistado decide a forma e a extensão da sua resposta;
Ø Fechadas - o entrevistado deve escolher entre um número reduzido de respostas possíveis;
Ø Formatadas - além de optar por uma das respostas possíveis, o entrevistado pode expressar a Escala de atitudes - O entrevistado classifica o seu grau de acordo ou de desacordo com uma dada afirmação.

Principais erros a serem evitados
·        Colocar sua própria opinião;
·        Não faça um questionário demasiado longo. Pense em quanto tempo estaria disponível para responder caso fosse você o entrevistado;
·        Não faça questões muito longas e complicadas. Não coloque questões que forcem o entrevistado a adivinhar a resposta;
·        Não utilize expressões que possam induzir o entrevistado a uma determinada resposta. 

Escolha o método de realização dos questionários
- Existem cinco métodos principais para se realizar uma pesquisa:

- Pesquisas por carta/mala direta: consiste no envio de um questionário pelo correio às pessoas que fazem parte da amostra, adicionando um envelope fechado para a resposta. É um método econômico e cômodo, mas que raramente obtém taxas de resposta elevadas.

- Pesquisas por telefone: são igualmente econômicos, mas pressupõe que seja de curta duração e de resposta imediata. Têm a vantagem de ter taxas de resposta mais altas, mas não possibilitam a apresentação de quaisquer elementos de caráter visual.

- Pesquisas por e-mail ou Internet: são cada vez mais populares, devido ao seu baixo custo, comodidade e rapidez de utilização. Antes de iniciar uma pesquisa via correio eletrônico procure obter a permissão do potencial entrevistado.

- Pesquisas face a face/campo: as entrevistas pessoais, na rua ou em domicílio, são o método mais seguro (mas também o mais caro) para se obter uma maior quantidade e credibilidade de respostas.

- Pesquisas por observação: são os que pressupõem a coleta de informação através da observação direta por parte do entrevistador.



Programe o estudo no campo
Após todos os preparativos, está na hora de programar o seu estudo de mercado no campo. Para esta fase, é necessário contar com uma equipe de bons profissionais capazes de realizar as pesquisas com um elevado nível de qualidade e respeitando os custos e os prazos acordados. Nesta equipe, cada entrevistador deverá ter um número reduzido de entrevistas para realizar, de forma a diminuir o risco de eventuais incorreções. Com o mesmo propósito, deverá ter entre 5 a 10% de entrevistas a mais do que as estritamente necessárias. Na seleção dos entrevistadores, não esqueça que eles estarão representando a sua empresa.
Por isso eles deverão:
- ter uma boa apresentação;
- uma capacidade eficaz de comunicação;
- uma boa preparação para ultrapassar possíveis objeções do entrevistado.


Último passo e muito importante: como os recursos destinados a uma pesquisa de mercado são sempre limitados, muitas vezes vale mais trabalhar com uma amostra menor e concentrar esforços na preparação dos questionários e na contratação de bons entrevistadores. Se tiver de reduzir os custos totais da pesquisa de mercado, procure mexer em aspectos onde não prejudique a qualidade do trabalho no campo.

Analise os resultados
Para realizar este passo é importante conhecer um pouco de cálculos estatísticos. Já existe no mercado softwares específicos para se fazer a tabulação dos dados, principalmente para apurar os valores absolutos para cada resposta. Existem também softwares que fazem o relacionamento dos resultados entre várias respostas.

Finalizando com alguns recados importantes:
Acompanhe a evolução do seu mercado ou ramo de atividade, é muito importante perceber o que está ocorrendo com ele, às novas tecnologias, os novos produtos, as diferenças dos novos usos para os atuais, ou que estão saindo de moda, produtos que estão entrando, ou substituindo outros produtos etc. Acompanhe a evolução de consumo do seu cliente. Veja o que está ocorrendo com ele. Está envelhecendo? Está mudando seu hábito de consumo? Aumentou a renda? Diminuiu a renda? Como está a taxa de reposição de clientes perdidos? Mantenha atualizado seu banco de dados de clientes. Se forem seguidos estes conselhos, com certeza estaremos sempre em sintonia com as necessidades dos clientes.



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