Muitas pessoas não sabem que existe diferença entre
o marketing político e marketing eleitoral, e que a falta desta informação talvez
já tenha custado alguns votos que
poderiam ter mudado o resultado de alguma eleição – sem falar que ao se ignorar
a diferença destes conceitos é possível que os custos de uma campanha tenham aumentado
sensivelmente. Então, é bom que fique bem claro que não se trata apenas de uma
questão de nomenclatura - já que a diferença entre o marketing político e o marketing
eleitoral envolve questões como estratégia,
conteúdo e muito mais. Por isso, iremos verificar neste artigo as características de
cada um deles.
Marketing Político – O Marketing
Político ou (Marketing
de Governança) é composto por um conjunto de ações que visam divulgar
as ações de um detentor de cargo eletivo durante a duração do seu
mandato. Essa é a razão do Marketing Político ser composto de ações
permanentes com o objetivo de criar junto ao público, uma imagem que será utilizada
tanto em futuras disputas eleitorais, como também em situações em que o apoio
popular é necessário para se atingir um determinado objetivo político ou
social, como na propositura de novas leis ou reforma da legislação existente, por exemplo.
De acordo com a Wikipédia, “O Marketing político é o segmento específico dentro
da comunicação mercadológica voltada para o ambiente político e ou eleitoral,
que visa estreitar a relação de expectativa de um determinado grupo de pessoas
em relação às questões que envolvem seu cotidiano e a materialização da mesma
em um candidato, um governo, um partido ou um grupo político”.
Logo, o Marketing
Político pode ser entendido como uma estratégia de longo prazo, que tem
como objetivo principal a criação e divulgação de uma marca pessoal que será à
base das futuras ações. A função desta estratégia é adequar o detentor de cargo
eletivo ou postulante, ao seu eleitorado em potencial. O objetivo em um
primeiro momento compatibilizar os discursos com os anseios do eleitorado e
tornar a pessoa conhecida de um número cada vez maior de eleitores na sua área
de influência, de forma a conquistar o apoio destes eleitores para suas ações
políticas e eleitorais. O marketing político precisa ser contínuo e por isso,
principalmente nos dias de hoje, quando a informação domina a sociedade, é
preciso ter uma equipe constantemente cuidando desse aspecto da vida pública.
Marketing Eleitoral – Já o Marketing Eleitoral, diferentemente do
marketing político puro e simples, tem como foco, única e exclusivamente
as ações de comunicação e divulgação voltadas para um determinado pleito. Trata-se de uma estratégia de curto prazo e
objetivo muito bem definido, e, portanto, muito mais fácil de ser analisada e
mensurada.
De acordo com a Wikipédia a definição para o Marketing Eleitoral é: “um
conjunto de técnicas que visam tornar um candidato a cargo público conhecido e
aceito no período eleitoral, através de suas propostas e projetos”.
Então, o marketing eleitoral não pode estar
dissociado do marketing político, pois um complementa o outro, tanto no período
pré-eleitoral quanto pós – a história do marketing político mostra que os
grandes estrategistas alinham as duas ações buscando uma sinergia entre elas.
As Estratégias do Marketing político ou Marketing eleitoral
É interessante saber que as diferenças entre o
marketing político e o marketing eleitoral impactam seriamente as estratégias
adotadas nas duas situações. No caso do marketing político, o foco é o
Branding, ou seja, a consolidação de uma marca seja ela pessoal como no caso
dos detentores de cargos públicos ou institucional, como no caso de partidos e
coligações.
E a grande
diferença entre marketing político
e marketing eleitoral está
justamente ai. Como no marketing
político o objetivo é o Branding, a verificação de sua eficácia é muito
mais subjetiva ao passo que no marketing eleitoral existe uma “meta de conversão” muito clara: a
eleição. No caso do marketing eleitoral,
como o foco é única e exclusivamente a eleição de um candidato à meta de
conversão é bem mais palpável e facilmente verificada. Por isso, o marketing
eleitoral exige estratégias que sejam mais pautadas por métricas e KPls, quando
é possível se constatar numericamente se as ações implementadas estão surtindo
o efeito desejado ou não.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.academiadomarketing.com.br
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