Você
já parou para pensar que há muitos anos atrás, quando os portugueses desembarcaram
aqui no Brasil, eles logo começaram a desviar 20% dos proventos de tudo aqui do Brasil para Portugal. E hoje, em pleno
século 21 o povo brasileiro continua
vivendo com esse tipo de desvio da sua riqueza – só que agora não são mais os portugueses e nem mais só 20%, agora é algo superior a 40% (os mais de
cinco meses de trabalho para pagar
impostos).
Talvez
seja por isso que o brasileiro é um povo conhecido como aquele que deixa para
fazer tudo na última hora e de improviso – e sempre contando com a ajuda de algum ‘esquema’ facilitador, porque assim ele terá menos trabalho. Cogitou-se a um tempo atrás, que se dissecássemos o povo brasileiro poderíamos descobrir uma ‘nova’ ramificação do “Homo sapiens”, seriam do tipo de “Homo
sapiens estupidus”.
Mas
qual a razão deste comentário? Será que isso é verdade, em pleno século 21? Bem, veremos alguns fatos do nosso cotidiano,
os quais, continuamos assistindo calados:
·
Pobres - A
maioria da população brasileira é humilde e com baixa instrução, logo, todos
eles servem de marionete – por exemplo: nas regiões onde a seca impera no Brasil,
quando chove, todos agradecem ao Padre Cícero
ou a São Pedro pela chuva enviada. E
quando não chove nem com essa ‘ajuda’
divina, qualquer político que perfurar um poço artesiano ‘em suas terras’ com verbas públicas e
enviar ‘um ou dois’ caminhões pipas
para que a população possa encher um ‘balde
ou caneca’ com água para o dia todo - este será tratado como um santo homem!
·
Classe
Média e Alta – Esses também são marionetes, só que estes
acreditam ter o poder de ditar as regras. E qual a razão disso acontecer? Pelo
fato deles pertencerem a um nível social superior, eles aceitam pagar altos
impostos pelos seus carrões, pelos seus iates, pelos seus apartamentos e casas luxuosas - eles também
acreditam que estão ganhando por pagarem um preço elevado pela gasolina especial,
pelo alto valor do seu IPVA, IPTU, pela boa escola dos seus filhos e etc. – com isso, eles pensam em se
manter no topo, mesmo que tenham que continuar aceitando tudo.
·
População
de Eleitores – E quando acontece do povo inverter os valores e
aceitar governos desonestos? – Pois é, aqueles mesmos que subtraem do seu povo os cinco meses trabalhados (isso é, quando o povo tem trabalho!) por ano para pagar uma das
maiores cargas tributário do mundo e
ainda fazem programas de assistencialismo ‘sem
critério algum’ e com isso, acabam criando um vinculo eterno do povo com essas “bolsas”.
Enquanto que a máquina estatal se reduz a cinzas – afinal, basta pesquisar na web essas palavras: segurança,
saúde, qualidade-de-vida, educação e observar que sempre estamos na lista dos piores
do mundo.
·
Política
brasileira - Neste Brasil não existe discussão sobre projetos de
leis, e quando acontece disso ocorrer, demora tanto tempo para essa Lei ser colocada
em prática, que quando isso acontece, ela já se tornou retrograda. Vamos a um exemplo, se para
afastar um Presidente da Câmara dos Deputados
denunciado e ‘comprovado’ por evasão fiscal demora-se uns cinco meses,
imagina quanto tempo irá demorar a prisão de políticos condenados por esquemas ilícitos?
Talvez
a história possa explicar esse jeito do brasileiro. Vamos a uma rápida
comparação com os pioneiros que imigraram para os Estados Unidos e Canadá –
neste caso eles tinham outra mentalidade, já que eram influenciados pelo
protestantismo e mais desvinculados com a ideia de retornar um dia para seus
países de origem. O que não ocorreu aqui no Brasil, já que era comum encontrar imigrantes
portugueses e espanhóis que logo após conquistarem boas condições financeiras e conseguirem comprar propriedades em seus países de origem, eles
dividiam parte do seu tempo entre os dois países e assim que possível, partiam
para sua pátria mãe – isso era uma situação bem diferente do imigrante
irlandês, por exemplo, mesmo tendo enriquecido nos Estados Unidos, eles não
queriam nem ouvir falar em regressar para a Irlanda.
Encerramos
este com um pensamento realista sobre o futuro brasileiro - Dificilmente em um
período menor que um século, o Brasil deixará de ser essa baderna que somos. Isso
pelo fato de não existir uma força de vontade verdadeira de querer que isso
aconteça. Ninguém quer de fato “ordem”,
muitos dizem querer o “progresso”, e
que ele venha de preferência de uma forma fácil – afinal é mais cômodo colocar
fogo em pneus e interromper vias públicas do que discutir atitudes e ações
civilizadas para alcançar os objetivos de todos. Os brasileiros em vez de se
unirem para construir um ‘País’ bom
para todos os brasileiros, não! Nós não estamos fazendo isso! Muito pelo
contrário, esse mesmo povo brasileiro que é conhecido pela sua alegria, está se
fragmentando em vários grupos que defendem
só os seus pontos de vista e são totalmente rivais das opiniões
contrárias, excluindo com isso a possibilidade de dialogo e de se chegar a um consenso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário