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2 de agosto de 2016

Brasil 2016, qual o teu futuro?



Você já parou para pensar que há muitos anos atrás, quando os portugueses desembarcaram aqui no Brasil, eles logo começaram a desviar 20% dos proventos de tudo aqui do Brasil para Portugal. E hoje, em pleno século 21 o povo brasileiro continua vivendo com esse tipo de desvio da sua riqueza – só que agora não são mais os portugueses e nem mais só 20%, agora é algo superior a 40% (os mais de cinco meses de trabalho para pagar impostos).      

Talvez seja por isso que o brasileiro é um povo conhecido como aquele que deixa para fazer tudo na última hora e de improviso – e sempre contando com a ajuda de algum ‘esquema’ facilitador, porque assim ele terá menos trabalho. Cogitou-se a um tempo atrás, que se dissecássemos o povo brasileiro poderíamos descobrir uma ‘nova’ ramificação do “Homo sapiens”, seriam do tipo de “Homo sapiens estupidus”.





         Mas qual a razão deste comentário? Será que isso é verdade, em pleno século 21?  Bem, veremos alguns fatos do nosso cotidiano, os quais, continuamos assistindo calados:

·        Pobres - A maioria da população brasileira é humilde e com baixa instrução, logo, todos eles servem de marionete – por exemplo: nas regiões onde a seca impera no Brasil, quando chove, todos agradecem ao Padre Cícero ou a São Pedro pela chuva enviada. E quando não chove nem com essa ‘ajuda’ divina, qualquer político que perfurar um poço artesiano ‘em suas terras’ com verbas públicas e enviar ‘um ou dois’ caminhões pipas para que a população possa encher um ‘balde ou caneca’ com água para o dia todo - este será tratado como um santo homem!

·        Classe Média e Alta – Esses também são marionetes, só que estes acreditam ter o poder de ditar as regras. E qual a razão disso acontecer? Pelo fato deles pertencerem a um nível social superior, eles aceitam pagar altos impostos pelos seus carrões, pelos seus iates, pelos seus apartamentos e casas luxuosas - eles também acreditam que estão ganhando por pagarem um preço elevado pela gasolina especial, pelo alto valor do seu IPVA, IPTU, pela boa escola dos seus filhos e etc. – com isso, eles pensam em se manter no topo, mesmo que tenham que continuar aceitando tudo.

·        População de Eleitores – E quando acontece do povo inverter os valores e aceitar governos desonestos? – Pois é, aqueles mesmos que subtraem do seu povo os cinco meses trabalhados (isso é, quando o povo tem trabalho!) por ano para pagar uma das maiores cargas tributário do mundo e ainda fazem programas de assistencialismo ‘sem critério algum’ e com isso, acabam criando um vinculo eterno do povo com essas “bolsas”. Enquanto que a máquina estatal se reduz a cinzas – afinal, basta pesquisar na web essas palavras: segurança, saúde, qualidade-de-vida, educação e observar que sempre estamos na lista dos piores do mundo.
·        Política brasileira - Neste Brasil não existe discussão sobre projetos de leis, e quando acontece disso ocorrer, demora tanto tempo para essa Lei ser colocada em prática, que quando isso acontece, ela já se tornou retrograda. Vamos a um exemplo, se para afastar um Presidente da Câmara dos Deputados denunciado e ‘comprovado’ por evasão fiscal demora-se uns cinco meses, imagina quanto tempo irá demorar a prisão de políticos condenados por esquemas ilícitos?

Talvez a história possa explicar esse jeito do brasileiro. Vamos a uma rápida comparação com os pioneiros que imigraram para os Estados Unidos e Canadá – neste caso eles tinham outra mentalidade, já que eram influenciados pelo protestantismo e mais desvinculados com a ideia de retornar um dia para seus países de origem. O que não ocorreu aqui no Brasil, já que era comum encontrar imigrantes portugueses e espanhóis que logo após conquistarem boas condições financeiras e conseguirem comprar propriedades em seus países de origem, eles dividiam parte do seu tempo entre os dois países e assim que possível, partiam para sua pátria mãe – isso era uma situação bem diferente do imigrante irlandês, por exemplo, mesmo tendo enriquecido nos Estados Unidos, eles não queriam nem ouvir falar em regressar para a Irlanda.




Encerramos este com um pensamento realista sobre o futuro brasileiro - Dificilmente em um período menor que um século, o Brasil deixará de ser essa baderna que somos. Isso pelo fato de não existir uma força de vontade verdadeira de querer que isso aconteça. Ninguém quer de fato “ordem”, muitos dizem querer o “progresso”, e que ele venha de preferência de uma forma fácil – afinal é mais cômodo colocar fogo em pneus e interromper vias públicas do que discutir atitudes e ações civilizadas para alcançar os objetivos de todos. Os brasileiros em vez de se unirem para construir um ‘País’ bom para todos os brasileiros, não! Nós não estamos fazendo isso! Muito pelo contrário, esse mesmo povo brasileiro que é conhecido pela sua alegria, está se fragmentando em vários grupos que defendem só os seus pontos de vista e são totalmente rivais das opiniões contrárias, excluindo com isso a possibilidade de dialogo e de se chegar a um consenso.


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