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8 de maio de 2016

Gestão do Conhecimento – como se faz?



O debate sobre Gestão do Conhecimento nasceu de discussões entre pesquisadores da área de Ciência e Tecnologia e profissionais de empresas, tornando-se um tema bastante polêmico. Estudos relevantes e análises de casos têm apontado diferentes visões sobre o tema. Assim, não há consenso sobre a definição e organização para a Gestão do Conhecimento. Trata-se de um conceito que não é novo, mas que está sendo redimensionado e revigorado.

Porém, existe um consenso importante em torno da gestão do conhecimento: ela tem se dado a partir de teorias que alicerçam a aprendizagem organizacional, tendo como base a compreensão de que a organização possui um grande volume de conhecimento interno, mas que podem não ser adequados para atender as demandas. Nesse sentido, é função da gestão de conhecimento apontar e complementar lacunas por meio de novas oportunidades de pesquisa e ação estratégica.

Nos ambientes corporativos atuais - devido à globalização vivida a partir da década de 1990, a inovação tornou-se indispensável para a criação, ou mesmo a manutenção, do conhecimento: valorizando o diferencial competitivo.

Mesmo como campo da pesquisa, a gestão do conhecimento é bastante  estudada pela área da administração. Segundo Sveiby (1998), ela tem pelo menos três origens: nos Estados Unidos ela surgiu da Inteligência Artificial, quando se observou que as maiorias dos sistemas se tornavam obsoletos após seis meses. Neste contexto avaliou-se que o conhecimento é importante na condução dos negócios. Passou-se a pensar em criação, aprendizado compartilhado, transferência de conhecimento, etc. No Japão desde 1980 havia a preocupação com os temas de inovação e conhecimento, observando a pouca valorização dos ativos intangíveis por não estarem descritos nos balanços das organizações. Na Suécia havia as preocupações com medições estratégicas baseadas em competência, o que invariavelmente depende do conhecimento dos funcionários das organizações, o que levou uma abertura para a gestão do conhecimento.


Nessas últimas décadas, as organizações brasileiras (tanto privadas como públicas) de forma crescente, passaram a reconhecer a importância da revisão dos modelos de gestão: no caso das empresas privadas, a motivação era a sua sobrevivência e competitividade no mercado; no caso das empresas públicas, tal motivação era a sua capacidade de cumprir com a sua finalidade, ou seja, atender com eficiência e qualidade a prestação de serviços de interesse da sociedade.

 Características da Gestão do Conhecimento

      A gestão do conhecimento engloba vários aspectos, isso significa dizer que não se trata apenas de construir conhecimentos, mas também de fazer a gestão dos processos necessários para desenvolver, preservar, compartilhar e utilizar o conhecimento transformando-o em competências com o intuito de atingir os objetivos da organização.

Na prática, a criação e a gestão do conhecimento chamam a atenção para duas questões:

·  A habilidade necessária para o gestor identificar o conhecimento requisitado conforme o objetivo e as demandas organizacionais.

· As condições organizacionais que viabilizam o compartilhamento do conhecimento existente, a criação de conceitos, construção de referências e procedimentos e a difusão interativa do conhecimento, aprimorando as condições de educação e reflexão permanentes da organização.



Ao tratar de organizações que executam a Política Pública, Batista (2004) afirma que a gestão do conhecimento deve considerar diversas dimensões: a gestão de pessoas, de estratégias e planos, de recursos financeiros, de processos de apoio e de processos finalísticos. As políticas públicas, programas e ações são executados para atender às demandas da sociedade. Assim, a Gestão do Conhecimento tem uma finalidade bem mais ampla na Administração Pública. Além de aumentar a efetividade da ação pública no tratamento de temas e demandas relevantes para a sociedade, com o mínimo de recursos, as organizações públicas devem gerir o conhecimento para:

a)   tratar de maneira adequada e com rapidez as demandas e os desafios inesperados;

b) construir referências e procedimentos para que os cidadãos, organizações não governamentais e outros atores sociais possam atuar como parceiros do Estado na elaboração e na implantação de políticas públicas; e

c)  promover a redução das desigualdades sociais e o acesso universal a um nível aceitável de qualidade de vida para a sociedade, por meio da construção e manutenção de um desenvolvimento sustentável.

Através da aprendizagem contínua do coletivo, a organização exercita a sua capacidade para responder ao seu ambiente interno que é atender seus objetivos, metas, resultados e ao ambiente externo que significa em pensar em um desenvolvimento sustentável. Trata-se, portanto, de organizar a assimilação produtiva de um conjunto de instrumentos e conhecimentos que só poderão funcionar efetivamente com a mudança cultural. Assim, a transformação é de forma e de conteúdo.



Logo, podemos concluir que a existência de um problema é o ponto de partida para a aprendizagem nos seres vivos de um modo geral. Assim, a produção do conhecimento humano desenvolve-se por um processo decorrente da tentativa da diminuição ou eliminação de erros ou problemas. Ele deriva da informação assim como esta, dos dados. Portanto, o conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos, é fluido, é intuitivo e formalmente estruturado. Os valores e as crenças integram o conhecimento, pois determinam, em grande parte, o que o conhecedor vê, absorve e conclui a partir das suas observações.
       
Encerramos este acreditando que a competência é o elo entre a aplicação do conhecimento e o resultado que se espera em determinada situação. Ele não pode ser copiado com exatidão, é transferido mediante a observação e só pode ser exercido na prática. É um conceito que define quais são as atitudes, as habilidades e os conhecimentos necessários para alcançar determinados resultados a partir de determinadas situações. Competência é colocar em prática, em um determinado contexto - o que se sabe para se atingir determinado objetivo. Só existe competência quando há ação.











Fonte e Sítios Consultados


www.rnpd.org.br



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