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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

8 de abril de 2016

Administração e as Organizações




As Organizações são associações de pessoas para atingir uma finalidade definida e predeterminada, sua missão. E as pessoas que compõem essas organizações são seus sócios, dirigentes, funcionários e voluntários, com objetivos e responsabilidades diferenciados, mas articulados em torno da missão da entidade. As organizações podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, permanentes ou temporárias.

Organização pública é aquela mantida pelo poder público, isto é, por qualquer nível de governo, federal, estadual ou municipal. 

                Organização privada é a mantida pela iniciativa privada, isto é, por pessoas, sócias da organização. 

                Também existe a Organização mista, onde esforços públicos são combinados com privados.

Organização com fins lucrativos é aquela cujo objetivo é gerar lucro a partir das atividades por ela desenvolvidas, para distribuí-los aos seus sócios. 

Organização sem fins lucrativos não tem objetivo de lucro, mas outras finalidades, como amparar os necessitados, desenvolver atividades sociais (esportes, lazer), congregar pessoas. A ausência da finalidade de lucro não impede que a organização efetue vendas de mercadorias ou execute prestação de serviços remunerados, mas o lucro dessas atividades deve reverter somente para a organização, jamais para seus proprietários.

Organização permanente é aquela constituída por prazo indeterminado, em princípio para sempre, sem que isso impeça seu desaparecimento.

                 Organização temporária é a constituída com uma finalidade específica, para desaparecer tão logo essa atividade tenha sido concluída.

A Petrobras, por exemplo, é uma organização mista, permanente, com finalidade lucrativa. Um consórcio de empresas de engenharia constituído para construir uma estrada é uma organização privada, temporária, com finalidade lucrativa. Um hospital municipal e uma associação de moradores são organizações permanentes, sem fins lucrativos, o primeiro público e a segunda privada.

Administração é a coordenação do trabalho das pessoas e dos recursos materiais, colocados à disposição da organização, para que seus objetivos sejam alcançados, com eficácia e eficiência.

Cuidado! A palavra organização tem duas acepções corriqueiras: associação de pessoas, ou seja, empresas, clubes, órgãos públicos, ONGs, e uma das funções administrativas, estruturação.

Considera-se eficácia a realização, a consecução do resultado final almejado.

Por eficiência entendemos o bom aproveitamento de recursos, de modo a que se possa obter uma boa relação entre custo e benefício, ou seja, obtenção dos resultados esperados com menores custos e menos perdas.

Henri Fayol (1841-1925) enumerou cinco elementos da administração:

·     previsão: cálculo do futuro e a preparação para ele;

·     organização: obtenção dos materiais, equipamentos, ferramentas, pessoal, capitais, úteis e necessários ao funcionamento da empresa;

·     comando: o que põe a empresa em marcha, por meio de cada chefe que, estritamente dentro dos interesses da empresa, tira o melhor partido possível dos meios que ela colocou à sua disposição;

·     coordenação: tem por escopo harmonizar as partes da empresa de modo a facilitar-lhe o funcionamento e a obtenção do sucesso em seus objetivos; e

·     controle: verificação da conformidade entre o que efetivamente está sendo - ou foi - realizado e o que foi decidido e determinado, bem como se os princípios vigentes na empresa estão sendo seguidos.

Contemporaneamente as funções administrativas são agrupadas usualmente em quatro grandes grupos:

·     planejamento: fixação de metas, estabelecimento de estratégias, determinação de planos de ação;

·     organização: determinação das tarefas, metodologias e recursos a serem utilizados; definição de hierarquias; atribuição de tarefas e responsabilidades;

·     direção: comando e coordenação do trabalho das pessoas, incluindo motivação e orientação;

·     controle: verificação do comportamento e resultados obtidos, comparação desses resultados com os esperados e realimentação dos dados obtidos com vistas a ajustar o planejamento, organização e direção de modo a corrigir o rumo da organização.

   
Não são muitas as diferenças de enfoque, passados tantos anos: mudanças de nomenclatura e a incorporação da coordenação pelo comando.

Administradores
Henry Mintzberg, importante pesquisador em administração, concluiu que os administradores representam dez papéis interrelacionados em seu trabalho:
Sociais
Figura de autoridade
Representa a organização nas atividades legais ou sociais
Líder
Motiva os subordinados, capacita-os, orienta-os.
Conector
Cria e mantém as ligações da organização com os contatos externos, trocando informações.
Informativos
Supervisor
Busca informações do exterior (leitura de periódicos, contatos).
Difusor
Faz circular as informações dentro da organização
Porta-voz
Leva informações da organização para o exterior
Decisórios
Empresário
Procura oportunidades e estabelece estratégias
Controlador de perturbações
Estabelece ações corretivas para as disfunções
Distribuidor de recursos
Distribui os recursos da organização nas diversas atividades
Negociador
Defende os interesses da organização nas negociações

Robert Kantz afirmava que para desempenhar suas funções, os administradores necessitam de três habilidades:
·     técnicas: conhecimentos e competências em campos especializados, como finanças, marketing, produção;
·     conceituais: capacidade de pensar, de fazer abstrações, de deduzir e sintetizar;
·     de trato pessoal: capacidade de se relacionar e trabalhar com pessoas e grupos.


Conforme a posição que ocupem dentro da organização, os administradores podem ser:

·     dirigentes: os que estão no topo da organização, em cargos da presidência ou diretoria;
·     gerentes médios: os que estão posicionados nos níveis intermediários;
·     gerentes de linha: aqueles que estão na base, chefiando diretamente o pessoal da produção.

Todas as três habilidades são necessárias a todos os administradores, mas os dirigentes necessitam mais das habilidades conceituais, os gerentes médios das habilidades de trato pessoal e os gerentes de linha das técnicas.


Seus princípios eram:
·     planejamento - definir cientificamente o modo de execução de cada tarefa
·     preparo - selecionar cientificamente cada trabalhador e capacitá-lo;
·     controle - controlar e cooperar com os trabalhadores para que o trabalho se efetue como planejado e
·     execução - dividir trabalho e responsabilidade entre a gerência (planejamento e supervisão) e os trabalhadores (execução), segundo suas capacidades.

Frank e Lilian Gilbreth, inspirados em Taylor, decompuseram e classificaram os movimentos dos trabalhadores em 17 movimentos manuais básicos, que denominaram "therbligs". Estudando as seqüências de movimentos necessários para realizar uma tarefa, passavam a eliminar os movimentos inúteis, aumentando a velocidade de produção.

Ainda nessa linha temos a contribuição de Henry Ford (1863-1947), um dos responsáveis pela introdução da produção em massa, notadamente pelo uso da linha de montagem, pela qual o material é levado ao trabalhador, reduzindo o tempo que este gasta com deslocamentos.

Escola Clássica
Numa direção totalmente diversa temos a Escola Clássica fundada por Henri Fayol (1841-1925): este vê a organização como um organismo e a estuda como se fora um fisiologista, dissecando-a, decompondo-a em partes, visualizando suas relações internas. Fayol publicou, em 1916, a obra "Administration Industrielle et Genéralle" (Administração Industrial e Geral).

Assim, enquanto Taylor se preocupava com o trabalho dos operários e dos gerentes de linha, Fayol se voltava para o trabalho de todos os administradores.

Princípios administrativos, a saber:

·     divisão do trabalho: a especialização aumenta a eficiência;
·     autoridade: direito de dar ordens e de se fazer obedecer;
·     disciplina: obediência;
·     unidade de comando: cada membro da organização só deve receber ordens de um único chefe;
·     unidade de direção: a organização deve ter somente um plano de ação que guie a todos;
·     subordinação dos interesses particulares aos gerais: os interesses de empregados ou de grupos devem se submeter aos interesses da organização;
·     remuneração: o pagamento deve ser justo;
·     hierarquia: linha de autoridade da direção superior até os gerentes de linha e seus subordinados;
·     ordem: pessoas e materiais devem estar no lugar correto;
·     equidade: os gerentes devem ser corteses e justos com os subordinados;
·     estabilidade do pessoal: deve haver um plano de pessoal com ocupação dos cargos que se tornarem vagos;
·     iniciativa: os empregados que podem criar e executar planos se esforçam mais; e
·     união do pessoal: o espírito de grupo favorece a harmonia e a unidade da organização.



Escola das Relações Humanas

Esta escola tem como personagem central George Elton Mayo (1880-1949), cientista social australiano, que realizou diversas experiências, as mais importantes em Chicago, na fábrica Hawthorne da Western Electric Company.

Suas experiências demonstraram que:
 1) os trabalhadores controlavam a própria produção, abrindo mão de ganhos adicionais, em respeito às decisões de seus grupos informais.
 2) modificações nas condições de produção - iluminação, descansos, lanches - influenciavam o volume de produção, mas que fatores psicológicos e sociais estavam presentes e podiam até ser mais determinantes, refutando a hipótese de existência de "uma melhor maneira" de executar uma tarefa.


Escola Neoclássica

Essa eclética escola representa um retorno pragmático ao pensamento da Escola Clássica (bem como da Administração Científica), em reação a exageros da Escola das Relações Humanas, sem refutá-la, antes procurando fazer uma síntese das duas linhas que a precederam.


Escola Estruturalista

Max Weber (1864-1920), autor de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", foi um das mais importantes fontes de inspiração para esta escola. Analisou diversos tipos de sociedade, criando uma tipologia que as dividia em tradicionais, carismáticas e racionais (ou legais ou burocráticas), procurando compreender as formas de manifestação da autoridade e do poder.

Nas sociedades tradicionais predominariam características patriarcais e patrimonialistas, bem representadas na sociedade romana, com as figuras poderosas e hereditárias dos pater familias. As carismáticas funda-se em líderes com características carismáticas ou mesmo messiânicas, representadas por movimentos revolucionários; no Brasil temos o exemplo de Antônio Conselheiro. Nas racionais a base são as normas impessoais, como nas empresas e estados modernos.

Na prática temos combinações desses modelos: o Reino de Portugal, ao tempo do Brasil Colônia, mesmo fortemente patrimonialista, convivia com legislação impessoal; no Brasil de hoje, formalmente uma sociedade racional, encontramos traços patrimonialistas e messiânicos.

Weber definiu extensivamente as características da burocracia (sem sentido pejorativo), enfatizando o caráter legal das normas, a formalidade das comunicações, a impessoalidade das relações, a divisão do trabalho, a hierarquia, a padronização de comportamentos e procedimentos, a previsibilidade dos resultados, a competência técnica, a seleção e promoção por mérito, a profissionalização, a administração separada da propriedade.

A Teoria da Burocracia enfatiza a estrutura das empresas; acrescentando-se uma maior preocupação com as pessoas e o ambiente temos a Teoria Estruturalista.


Outras Escolas

A Escola Comportamental retoma o estudo do comportamento do homem, analisando suas necessidades, motivações e as formas de conduzir os trabalhadores, verificando os efeitos dos diversos estilos de prática da autoridade, da autoritária à democrática.

Uma de suas vertentes leva ao Desenvolvimento Organizacional, um processo de remodelagem das organizações com base na modificação dos padrões de interação dos membros da organização.

A Informática também influenciou a Administração: desde o processo de modelagem das organizações, utilizando conceitos como o de caixa preta, passando pela utilização de técnicas de Pesquisa Operacional (Teoria dos Jogos, Teoria das Filas, Programação Linear), até a aplicação das teorias de sistemas: trata-se da Escola Sistêmica.

A Escola Contingencial desloca o foco para o exterior: o que acontece na organização decorre do ambiente externo, que constrange a administração, impõe limites, abre oportunidades.

               Hoje as teorias se sucedem rapidamente, algumas são meros modismos, outras, apresentadas como panaceias, têm qualidades se utilizadas com bom senso: terceirização, ‘empoderamento’, qualidade total, entre tantas outras.


Tomada de Decisão

Podemos sistematizar o processo de tomada de decisão da seguinte maneira (entre outras possíveis):

1. Identificação do problema
2. Definição dos critérios de decisão
3. Atribuição de pesos aos critérios
4. Investigação de alternativas de soluções
5. Verificação das alternativas
6. Seleção de uma das alternativas
7. Implementação da alternativa escolhida
8. Avaliação dos resultados


O próximo passo será a definição dos critérios de decisão, ou seja, dos parâmetros a serem posteriormente utilizados na seleção das alternativas. Elementos como custos, tempo de implementação, qualidade, capacidade de produção.

Não existe panaceia universal. Dificilmente uma alternativa será superior à outra em todos os critérios. Desse modo terão de lhes ser atribuídos pesos, para auxiliar no processo de escolha das alternativas.


Neste momento já se conhece o problema e quais os parâmetros de solução (critérios e seus pesos). É o momento de procurar alternativas, ou seja, de buscar hipóteses de soluções para o problema, com a maior liberdade possível, sem maiores preocupações com a qualidade, efetividade ou mesmo viabilidade delas. O importante agora é obter o maior espectro de alternativas, buscar quantidade.

Identificadas às alternativas, elas deverão ser avaliadas. É o momento de descartar as inviáveis. As remanescentes serão mensuradas de acordo com os critérios previamente definidos.

A seleção da alternativa ideal será simples, cumpridos os passos anteriores: basta aplicar os pesos e verificar qual delas obteve melhor resultado.

A implementação, passo seguinte, não faz parte propriamente do processo de decisão, mas é a realização de seu objetivo.

A avaliação dos resultados, último passo, também não faz parte desse processo, mas é importante fonte de reflexão para aperfeiçoar a tomada de novas decisões.


Tipos de Problemas

                Os problemas podem ser de diversos tipos. São ditos estruturados aqueles usuais, relativamente simples e fáceis de decidir. Já os inusitados, que apresentam informação ambígua ou incompleta são denominados problemas não estruturados.

Por exemplo, um vendedor conceder ou não desconto a um comprador potencial é um problema estruturado; um montanhista escolher entre duas trilhas desconhecidas será não estruturado.

Para os problemas estruturados podem ser definidos procedimentos, regras e políticas de solução, que tornem rotineiras as decisões, que se denominarão decisões programadas, com baixo risco e baixo custo.

Os problemas ‘não-estruturados’ são bem mais difíceis. O método pode ser seguido, mas muitas vezes outros fatores o inibem total ou parcialmente: premência de tempo, inexistência ou incerteza quanto às informações. A decisão, nesses casos, passa a depender em doses crescentes de intuição, restringindo sua racionalidade.


Defeitos nas Soluções

Diversos erros podem prejudicar uma boa decisão. Eis alguns.

Ocorre excesso de confiança quando a decisão é tomada com informações falhas ou incompletas, com riscos subavaliados e vantagens superavaliadas.

A problema da satisfação imediata é a priorização dos resultados a curto prazo,  em detrimento das consequências para o futuro.

O efeito de âncora ocorre quando os dados iniciais do problema obscurecem as informações posteriores. Problema semelhante, porém inverso, é quando os dados mais recentes apagam os anteriores: é o prejuízo da disponibilidade.

A percepção seletiva impede a análise imparcial do problema: uma característica ou visão, por preconceito, assume proporções inadequadas.

O erro de confirmação consiste na aceitação das informações que confirmem as opiniões anteriores e no descarte daquelas que as neguem.

O erro de contextualização ocorre quando certos aspectos do problema são enfatizados em detrimento de outros, tão ou mais importantes que aqueles.

O erro de representação consiste em avaliar as alternativas com base em problemas anteriores, que não tenham características semelhantes.

O erro de causa ocorre quando resultados casuais são associados a causas que não lhes dizem respeito.

O erro dos custos realizados decorre da tentativa de resolver situações passadas, que, como tal, sequer podem ser alteradas. Assim se esquece de que as decisões atuais valem sempre e apenas para o futuro.

São características das boas decisões:
·     o enfoque no que é importante;
·     ser lógica e congruente, isto é, apropriada ao fim a que se propõe;
·     aceita e combina raciocínios subjetivo e objetivo, racional e intuitivo;
·     requer e utiliza somente a informação necessária à solução do problema;
·     utiliza a informação pertinente;
·     é simples, confiável, flexível e fácil de implementar.


Planejamento

Funções da Administração
A administração pode ser dividida em diversas funções, existindo diversas propostas, como a que vemos abaixo:

Æ
Planejar
ð
Organizar
ð
Dirigir
ð
Controlar
Ê
Ç
ï
ï
ï
ï
ï
ï
ï
Ã

As funções são:

·     Planejar - estabelecer o que deverá ser feito, definir objetivos e metas;
·     Organizar - obter recursos e estruturá-los;
·     Dirigir - dar ordens para a consecução do plano;
·     Controlar - verificar os resultados e, se necessário, alterar as decisões tomadas nas funções anteriores.

Há quem divida organizar e reunir recursos em duas fases distintas, bem como outros desenhos são possíveis. Fiquemos com este: simples e prático.

Planejamento

Conceito: segundo Houaiss, planejar é determinar um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do governo), visando à realização de determinado projeto.

Assim, em primeiro lugar temos que ter objetivos, metas a alcançar. O planejamento terá a função de mapa para alcançarmos os objetivos definidos.
Nem sempre temos perfeitamente claro os objetivos, mas pelo menos alguma noção do que desejamos é necessário. Durante a elaboração do planejamento poderemos detalhá-los.

Por que planejar? 

Nem sempre é necessário tomarmos consciência do processo do planejamento. Um adulto, ao descer uma escada, o faz com naturalidade, um pé em cada degrau, automaticamente. Já uma criança, de tenra idade, desce com muito cuidado, calculando as distâncias, juntando os dois pés num degrau, antes de se aventurar para o próximo: planeja com cuidado os movimentos, com o objetivo de não cair.

Muitas de nossas ações são decididas inconscientemente. Outras já exigem algum raciocínio: "Como vou à festa? Agora a rua Jardim Botânico está congestionada com o pessoal indo para a Barra, melhor ir pela Lagoa".

Na vida das organizações, razoavelmente complexas, o planejamento costuma ser necessário, embora o nível deste varie muito, de acordo com a magnitude dos objetivos gerais e particulares, com as dificuldades colocadas pelo ambiente, com a distância temporal para a consecução dos objetivos.


Mesmo com as limitações, é melhor termos algum planejamento que nenhum, e quanto mais detalhado melhor: fica mais fácil identificarmos onde se situam os problemas, quais seus possíveis efeitos e quais os pontos a corrigir.


Tipos de Planos

Os planos são documentos escritos que definem o que fazer, como fazer, quando fazer e que recursos utilizar.

Os planos podem ser estratégicos, que se aplicam à organização como um todo, fixam suas metas e objetivos mais gerais, ou operativos, mais detalhados, que demonstram o como cumprir os planos estratégicos.

Os planos podem ser de longo prazo, com mais de três anos, de curto prazo, aqueles de até seis meses de validade, ou de médio prazo, aqueles cujo intervalo temporal seja de mais de seis meses, mas não alcance três anos. No Brasil essa classificação fica de certa forma prejudicada, pois a instabilidade legal e econômica é de tal monta que pensar no prazo de seis meses pode ser considerado de longuíssimo prazo.

Com relação ao detalhamento, temos os planos específicos, sem margem para interpretações e os planos direcionais, que indicam as linhas gerais mas que dão liberdade de decisão e ação aos administradores que os vão implementar.

Um plano único é aquele que é desenhado com um dado e específico objetivo, tal como construir uma fábrica.

  
Um plano permanente é aquele que tem validade indeterminada, em princípio é para sempre, definindo uma política ou determinando procedimentos que se repetem continuamente.


Plano de Negócios

O plano de negócios é um tipo especial de plano estratégico único.

Um primeiro passo no planejamento de uma nova empresa, podendo ser utilizado também no lançamento de um novo produto ou mesmo de uma reformulação geral da organização, é a elaboração de um plano de negócios.



Estratégia

A administração estratégica, isto é, a administração com vistas a desempenho da organização em longo prazo, compreende um processo que pode ser desenhado nos seguintes passos:
1. Identificação da missão, metas e estratégias atuais;
2. Análise interna e externa (matriz SWOT);
3. Formulação de estratégias;
4. Implementação das estratégias;
5. Avaliação dos resultados.


Missão

             O conjunto mais denso de objetivos de uma organização é sua missão, aquilo que se espera que ela faça. Há quem pense que "gerar lucro" é a missão das sociedades empresárias: até é um dos componentes de sua missão, mas é necessário mais do que isso para que uma organização possa funcionar. Fábricas de sapatos de luxo para senhoras, lojas de materiais para modelismo e restaurantes que vendem comida por peso, são exemplos de organizações que visam o lucro mas que possuem missões totalmente distintas.

Uma definição clara da missão, ou do conjunto de missões, da organização é importante para que o planejamento possa ser bem elaborado, assim como para que as pessoas que nela trabalham possam decidir autonomamente, isto é, sem qualquer supervisão, colaborando para que a organização atinja seus objetivos.


Estratégia e Tática

Estratégia é o caminho, em grandes linhas e prazos largos, que a organização deverá trilhar para alcançar sua missão.

Na implementação da estratégia outras decisões terão que ser tomadas, para aproveitar as oportunidades e fazer frente aos obstáculos que surgirem no dia-a-dia. Essas decisões são táticas, de curto prazo.

É claro que decisões táticas podem alterar a estratégia escolhida, seja porque o ambiente previsto quando de sua escolha mostrou-se, na prática, excessivamente distante do ambiente real, seja porque os acertos ou erros táticos anteriores modificaram significativamente a situação, tornando inadequada a estratégia original. Mesmo a missão pode ter de ser alterada em função dos acontecimentos.
O planejamento, seja estratégico ou tático, permanente ou específico, deverá determinar as ações a serem tomadas no devido tempo. Um tipo particular de planejamento é o orçamento, que envolve dados financeiros: quantidade de recursos monetários a serem gastos na execução dos planos.


Metas
Se o planejamento é um mapa para conseguirmos realizar nossa missão, há que determinar metas a alcançar, de modo a podermos verificar se estamos no caminho certo, se estamos tendo um desempenho razoável.

As metas podem ser as mais diversas possíveis, quantitativas e qualitativas: quantidade de produtos vendidos, quantidade de treinamentos oferecidos, domínio em certas áreas do conhecimento, lucro líquido, dividendos distribuídos aos acionistas, imagem pública.

Planejamentos com metas bem definidas podem ser mais facilmente controlados.


Análise interna e externa (Matriz SWOT)

A transformação da missão em decisões do dia-a-dia é função do planejamento, e pode se beneficiar da matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats), ou seja, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, analisando o ambiente externo (política, tecnologia, economia) e interno (pessoal, know-how, recursos) e dispondo os resultados em duas colunas, pontos favoráveis ou desfavoráveis.

A empresa deve aproveitar, em particular, os casamentos de oportunidades com forças e atacar com energia as combinações nefastas de ameaças com fraquezas.

A avaliação pode ganhar profundidade pela elaboração das matrizes dos competidores no mercado.

A matriz SWOT, apesar de ter sido desenvolvida tendo em vista empresas que visam o lucro, isto é, organizações empresariais, também pode ser utilizada vantajosamente para organizações públicas e do terceiro setor, e mesmo por indivíduos, para estabelecer planos de carreira, por exemplo.



fatores positivos
fatores negativos
ambiente
externo
Oportunidades
Que mercados estão se abrindo?
Quais mudanças tecnológicas podem favorecer a organização?
Que mudanças políticas podem favorecer a organização?
Que mudanças no ambiente (população, poder aquisitivo, costumes) podem favorecer a organização?
Ameaças
Que obstáculos a organização enfrentará?
O que os competidores estão fazendo?
Quais mudanças tecnológicas podem prejudicar a organização?
Que mudanças políticas podem prejudicar a organização?
Que mudanças no ambiente (população, poder aquisitivo, costumes) podem prejudicar a organização?
ambiente
interno
Forças
Quais as vantagens da organização?
O que a organização faz bem?
De que recursos dispõe?
Fraquezas
Quais as desvantagens da organização?
O que a organização faz mal?
De que recursos carece?

Formulação de estratégias
A estratégia da organização deve ser pensada com base na sua história, aproveitando as forças de que dispõe e aproveitam as oportunidades oferecidas pelo ambiente, corrigindo suas debilidades e evitando as ameaças.

Implementação das estratégias
A implementação das estratégias consiste nas ações de organização e direção, efetuadas de acordo com o plano estabelecido. Essas ações serão vistas na terceira e quarta partes da disciplina.

Avaliação dos Resultados
A avaliação dos resultados serve tanto para que sejam efetuadas as necessárias correções de curso, como para o aperfeiçoamento da atividade de planejamento. A avaliação será vista na quinta parte da disciplina, "Controle".



Organização

Estrutura
Uma organização pode já nascer grande, mas muitas vezes alguém começa a desenvolver sozinho uma determinada atividade, atividade essa que vai crescendo e tomando vulto.

Uma cadeia de lojas de empadas pode ter começado com alguém fazendo um "bico", uma "viração", preparando algumas empadas em casa e depois as vendendo nas redondezas, voltando depois para fazer mais e tornar a vendê-las.

À medida em que a organização cresce, aumenta também a necessidade de mais pessoas para executar a crescente quantidade de tarefas.

Ocorre que a empadas podem ter tido boa saída, e dentro em pouco aquela pessoa não conseguia mais dar conta do serviço inteiro, passando a dividi-lo, de alguma maneira, com outra pessoa: um produz, outro vende, por exemplo. Essa outra pessoa poderia ser um parente, um amigo ou mesmo um empregado.

Uma vez trabalhando com outra pessoa, aparece a divisão de tarefas, por meio da qual o dono do negócio estrutura o empreendimento, delega responsabilidades ao outro e precisa supervisioná-lo. Quanto mais cresce o negócio, tanto mais complexa será sua estruturação e maiores serão as necessidades de delegação e supervisão.

Divisão do trabalho ou especialização do trabalho é o grau de divisão das tarefas.



A maneira pela qual as tarefas são distribuídas pelas pessoas da organização denomina-se estrutura organizacional.

No organograma a seguir vemos uma possível estrutura para a embrionária fábrica de empadas do exemplo visto acima, considerando uma situação em que já existam, a Cobra Computadores e Sistemas Brasileiros, no final dos anos 80:

·     o dono cuida de tudo, supervisionando a atividade de todos os demais e resolvendo qualquer problema que apareça;

·     uma secretária o ajuda, atende telefone, anota pedidos, faz compras; tem um auxiliar que serve para levar e buscar encomendas e fazer outros serviços;

·     dois vendedores percorrem as ruas do bairro, um atendendo a região sul e outro a norte, vendendo as empadas e voltando para pegar mais mercadoria e prestar contas;

·     o cozinheiro prepara e embala as empadas, com ajuda de um rapaz.






Dono























Secretária

Vendedor

Vendedor

Cozinheiro




















Auxiliar





Auxiliar

A responsabilidade pela qualidade das empadas foi delegada para o cozinheiro, a do escoamento da produção aos dois vendedores, a das compras à secretária. Essa divisão de tarefas e responsabilidades é o cerne da estrutura.

Existem muitas alternativas possíveis para a forma de estruturar uma organização, o que veremos posteriormente sob diversos aspectos.


Departamentalização

A departamentalização é consequência da divisão de tarefas, ou seja, da sua distribuição pela organização de modo a propiciar as máximas eficiência, eficácia e efetividade.

Eficiência: "qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões" (HOUAISS); "obter a maior quantidade de produção com a menor quantidade de insumos, fazer as coisas corretamente" (ROBBINS).

Eficácia: "qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planejamento, chega realmente à consecução de um objetivo" (HOUAISS); "concluir as atividades de tal maneira que se atinjam os objetivos organizacionais, fazer as coisas corretas" (ROBBINS).

Efetividade: "qualidade do que atinge os seus objetivos estratégicos, institucionais, de formação de imagem etc." (HOUAISS).

As pessoas a quem as tarefas são distribuídas são agrupadas, segundo algum critério, de modo a facilitar a supervisão e a permitir maior sinergia entre os membros da organização.

Sinergia: "ação ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou operação associados" (HOUAISS).
Existem diversos modos de departamentalizar. Os mais usuais são:

·     funcional, pelas funções desempenhadas, agrupando-as por semelhança: produção, vendas, administração. Aumenta a eficiência e facilita a coordenação, mas dificulta a comunicação interna e prejudica a visão dos objetivos da organização.

·     por processos, semelhante à funcional, mas seguindo o fluxo do trabalho, que vai passando de departamento a departamento, até ficar pronto.

·     por produtos, cada linha ou grupo de produtos ficando inteiramente sob uma única responsabilidade. Permite maior proximidade à clientela, mas duplica funções.
·     por área geográfica, agrupando as atividades pelo local onde são realizadas, o que facilita a resolução de problemas locais e o atendimento às especificidades de cada mercado, mas também duplica funções.

·     por clientes, em função dos perfis e das necessidades deles.


No organograma da embrionária fábrica de empadas (aula anterior), pode-se ver um início de departamentalização em administração (a secretária e seu auxiliar), vendas (com os dois vendedores) já departamentalizada por área geográfica, e produção (com o cozinheiro e seu auxiliar).

Note-se que o termo departamentalização não significa divisão em departamentos, no sentido estrito, mas divisão de uma organização, ou parte dela, em unidades menores, que podem ser diretorias, departamentos, gerências, seções.

O critério de departamentalização utilizado numa organização pode - e deve - variar. Assim, a primeira departamentalização pode ser funcional, que serão novamente divididos segundo outros critérios, até mesmo diferentes entre si.

Exemplo: Uma empresa pode ser dividida em diretorias segundo o critério funcional (administração, produção, vendas), a diretoria de produção em gerências, por produtos (veículos pesados, veículos de passeio) e estas em seções, por processos (montagem, pintura, acabamento), enquanto a diretoria de vendas é dividida em gerências, por clientes (pessoas jurídicas, pessoas físicas), cada qual com filiais por área geográfica.

Não existe departamentalização perfeita: sempre será uma solução de compromisso, pois a atividade da organização é una. Qualquer divisão cria distâncias e dificulta a comunicação.

Uma forma mais complexa de departamentalização é a denominada estrutura matricial, com dupla linha de comando, modelo exige cultura organizacional aberta, que aceite e lide bem com conflitos.

No exemplo a seguir temos um organograma de uma empresa com estrutura matricial, com departamentalização funcional (desenvolvimento, produção, marketing), que enfatiza a especialização, agrupando tarefas e competências semelhantes, e departamentalização por produtos (automóveis, tratores), permitindo maior focalização nos resultados.







Presidência





























Desenvolvimento

Produção

Marketing














Automóveis

Desenvolvimento de Automóveis

Produção de Automóveis

Marketing de Automóveis




















Tratores

Desenvolvimento de Tratores

Produção de Tratores

Marketing de Tratores









Autoridade

Cadeia de Comando

Por cadeia de comando se considera a linha contínua de autoridade que se estende desde a direção até as posições inferiores da organização, definindo quem gerencia e quem é subordinado a quem.


Autoridade de linha e assessoria

Podem existir órgãos de assessoria, que estudam e propõem soluções para problemas, formulam planejamentos estratégicos, ou fazem outras atividades.
Os órgãos ditos de assessoria se distinguem dos órgãos de linha quanto à responsabilidade direta sobre a ação da organização: somente os últimos a possuem.

Na autoridade de linha, um chefe pode determinar aos seus subordinados o que devam fazer e cobrar-lhes resultados. No caso de organizações com estrutura matricial, ambos os chefes de um mesmo subordinado têm autoridade de linha, embora a tenham de modo reduzido, em função do compartilhamento. Assim, um operário numa linha de montagem tem que obedecer ao chefe da produção que lhe determina o que produzir, mas também tem que obedecer ao chefe da manutenção quanto ao modo de lidar com o equipamento.

A autoridade de assessoria (ou de staff) não decorre de uma linha hierárquica, mas da competência técnica da assessoria, ou seja, o assessor não pode determinar algo, mas deve convencer quem de direito o resolver fazer ou determinar esse algo.

O chefe de linha dá ordens, o assessor faz recomendações. Essa diferença não indica que as recomendações não sejam seguidas: usualmente o serão, pois não faz sentido uma organização contratar assessores para ignorar suas recomendações.
Pode haver conflitos sérios entre gerentes de linha e assessores, por diversos motivos, usualmente remuneração, prestígio e poder. Para que convivam sem maiores traumas é necessário que se tome cuidado com o bom equacionamento dessas variáveis de modo a reduzir as divergências, e ao mesmo tempo investir no bom entendimento entre gerentes e assessores, em prol de bons resultados para a organização.




Amplitude administrativa

Por amplitude administrativa entendemos a quantidade de pessoas que um administrador (seja ele o presidente ou o supervisor de uma equipe de operários) tem sob seu controle direto.

A amplitude administrativa determina a quantidade de níveis na organização e a quantidade de gerentes intermediários.

Exemplo: suponhamos que sejam necessárias mil pessoas para executar uma determinada missão. Com amplitude quatro, serão necessários 334 administradores (1 + 4 + 16 + 63 + 250) e seis níveis; com amplitude 10, a quantidade de administradores cai para 111 (1 + 10 + 100) e a de níveis para quatro.


4
6
8
10
1
1
1
1
1
2
4
5
2
10
3
16
28
16
100
4
63
166
125
1000
5
250
1000
1000

6
1000




Essa quantidade não pode ser exagerada, caso contrário o administrador não disporá do tempo necessário para atender cada subordinado direto, nem reduzida, para não aumentar indevidamente os custos e a quantidade de níveis hierárquicos.

Na prática, a amplitude adequada vai depender de diversos fatores, tais como capacidade e estilo do administrador, capacidade dos seus subordinados, uniformidade, complexidade e padronização das tarefas, proximidade física, informatização dos sistemas de controle e cultura organizacional.


Centralização e descentralização

Quem, numa organização, deverá decidir sobre algum assunto: o presidente? o funcionário da ponta?

Discutiremos, na próxima lição, a delegação, pela qual a autoridade sobre algo é passada do superior para o subordinado; já vimos, na lição 6, a departamentalização, pela qual as atividades da organização são repartidas segundo alguns critérios, pelos departamentos, vistos como organizações especializadas dentro da organização.

Descentralização é justamente isso: distribuir a autoridade pela organização, na direção dos escalões inferiores, aproximando a decisão das pontas, ou seja, do local onde ocorre a ação propriamente dita, o que, por outro lado, diminui a visão de conjunto do tomador de decisão.

A questão reside na escolha de quem deve decidir sobre certos assuntos. Quanto mais complexos, maior deve ser o seu nível hierárquico, pois usualmente será um profissional mais experiente e com maior formação acadêmica. Mas mesmo difíceis decisões técnicas, que exigem pessoal altamente qualificado, como engenheiros ou médicos, são tomadas por esses profissionais, na linha de frente, se não influírem diretamente o modo de funcionamento da organização.

Uma decisão que possa afetar as vendas nacionais de uma organização não pode ser tomada por um gerente de vendas regional, que só conhece sua área de atuação; deve ser afeta a um administrador com ingerência sobre todo o país, mesmo que, para decidi-la necessite consultar os gerentes regionais.

É necessário que as decisões tenham consistência com os objetivos da organização, o que não aponta para maior ou menor descentralização, porque em uma organização saudável, em princípio, todo o corpo funcional deve conhecer seus objetivos, princípios e missão, caso contrário não poderá colaborar ao máximo na persecução das metas.

Evitar a duplicação de esforços também sugere maior centralização. Decisões que necessitem ser tomadas, repetitivamente, em diferentes momentos e locais, eventualmente podem ser decididas uma única vez, por alguém que tenha a visão necessária para tal, evitando a perda de tempo e mesmo a possibilidade de decisões incompatíveis.

Existem decisões que, mesmo semelhantes, têm que ser analisadas caso a caso, como a concessão de descontos na venda de mercadorias. O vendedor, ou o gerente local, tem que levar em consideração as características do comprador, a quantidade, o estoque, mas mesmo assim eventualmente poderão ser estabelecidas regras gerais que permitam a decisão autônoma pelo vendedor, evitando onerar os gerentes com questões repetitivas.

A necessidade de rapidez aponta na direção inversa: quanto mais alto o nível hierárquico dotado de poder para decidir uma questão, tanto mais tempo decorrerá entre o estabelecimento do problema e sua solução.

A descentralização também serve para diminuir o distanciamento entre os fatos e a tomada de decisão. Esse distanciamento onera os fluxos das informações da organização, pois o tomador da decisão precisa de tomar conhecimento dos dados do problema, que transitarão hierarquia acima, e depois informar da decisão tomada a quem de direito, que transitará hierarquia abaixo.

Se o posto do tomador da decisão é mais baixo, esse trânsito de informações será diminuído nos dois sentidos, aumentando a velocidade da resposta e reduzindo o custo.

Finalmente, a competência do quadro funcional é mais bem aproveitada se mais pessoas podem decidir sobre as questões que interessam à empresa. Os funcionários não precisam ser entendidos como meros cumpridores de ordens, mas podem usar sua criatividade e experiência em benefício da organização.


Supervisão

A distribuição das atividades (estruturação) e a atribuição de responsabilidades (delegação) podem não ser suficientes para garantir que os objetivos da organização sejam alcançados: há que supervisionar a execução das tarefas, para garantir que sejam tempestiva e corretamente realizadas.

Vimos que, à medida que uma organização cresce, novas pessoas passam a fazer parte dela e as tarefas e responsabilidades vão sendo novamente divididas e distribuídas pelos novos membros.









Fonte e Sítios Consultados

www.ifba.edu.br




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