O Brasil não sabe
administrar o negócio do Futebol.
O
futebol é um negócio que o Brasil administra bem? Para respondermos essa
pergunta, é preciso conceituar ‘Futebol’. Se a referência for sobre um futebol
profissionalizado, com planejamento, objetivos claros, sem interesses ocultos,
despolitizado (na acepção
mais negativa do termo), com administração profissional moderna e
dinâmica a resposta será ser um sonoro não.
Agora
vamos tentar responder se o Brasil ainda é o melhor de todos no futebol mundial?
Lógica e comprovadamente também não. Vide nossas participações internacionais,
em diversas categorias, torneios, jogos amistosos e campeonatos. Nossos atletas
já não são mais unanimidades no exterior. Nossos times, por diversos motivos,
não realizam jogos internacionais.
Nas
últimas divulgações do ranking FIFA de seleções, o Brasil ocupava a humilhante
(‘negocialmente’ falando) 18ª classificação. Estavamos atrás de Espanha,
Alemanha, Argentina, Itália, Colômbia, Inglaterra, Portugal, Holanda, Rússia,
Croácia, Grécia, Equador, Suíça, Costa do Marfim, México, Uruguai, França...
Comparando
a média de público nos estádios nos campeonatos nacionais pelo mundo, somos a
13ª média com apenas 14.997 espectadores por jogo, com ocupação média de meros
44% dos lugares dos estádios. A Alemanha tem uma média de 45.000 espectadores
por jogo e uma ocupação de 93% da capacidade dos estádios. A Inglaterra tem uma
média de 97%. A Holanda 90%. A segunda divisão inglesa tem a ocupação
média de 70%. A segunda divisão alemã 60%.
E
olha que o Brasil é o tão falado país do futebol, tem um público total (5.700.000 espectadores)
praticamente igual à segunda divisão alemã e quase a metade da segunda divisão
inglesa (10.000.000 de
espectadores). Como os números não mentem, é preciso repensar
urgentemente o melhor futebol do mundo. Sob todos os ângulos de visão:
administrativo, organizacional, segurança (as
violentas torcidas organizadas), técnico, estratégico...
O
futebol brasileiro precisa pensar no seu futuro. Não vamos nem perder o nosso
tempo falando no órgão chamado CBF, já que todos sabem das ‘maracutáias’ e
negociatas que envolvem tal entidade e nada muda e pelo jeito, nada mudará.
Agora, as pesquisas, levantamentos e observações mostram claramente que os jovens
já não estão conectados apaixonadamente pelo futebol, sejam clubes ou seleções.
O que isso significa um sinal negativo em médio prazo e longo prazo em termos
de desenvolvimento do mercado esportivo, dos clubes, das receitas, dos
patrocínios. Todos nós sabemos que a Copa de 2014 é "uma fada de dois
legumes" (como
diria o saudoso Vicente Matheus). Afinal, estará em jogo o
desempenho da seleção brasileira e a capacidade do Brasil em realizar uma
excelente copa do mundo. Mas, ao que parece, nesse último quesito não deverá
ser um dos melhores, afinal, sabemos das limitações brasileiras que vão desde
aeroportos ultrapassados, falta de segurança urbana, transportes ineficientes,
incapacidade administrativa e etc.
Fonte
e Sítios Pesquisados
http://www.adnews.com.br
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