(PAYBACK) - PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO |
o o tempo que um investimento leva para
pagar de volta ao seu dono o investimento inicial.
- DESCRIÇÃO e DEFINIÇÃO.
o Calcula-se
o número de períodos que a empresa irá levar para recuperar o investimento.
- CRITÉRIO DECISÓRIO.
O
período de Payback simples é quanto
tempo um projeto demora para se pagar. Obtém-se essa medida simplesmente contando
quantos períodos o projeto necessita para acumular um retorno igual ao do
investimento realizado. Assim, o investidor deve comparar o Payback simples com a vida econômica
útil do ativo sob análise. Quando se compara investimentos semelhantes, o critério
é optar pelo que oferece menor período de Payback.
A grande vantagem desse critério é sua simplicidade. Com o fluxo de caixa, mesmo sem o conhecimento de finanças pode-se determinar o valor do período de payback. Para investidores ansiosos pelo retorno do investimento inicial, ele dá uma ideia de quanto tempo terão de esperar para que isso aconteça.
Duas
desvantagens comprometem a eficácia desse critério. A primeira é um problema
conceitual grave: ele não considera o valor do dinheiro no tempo. A segunda é
que ele não dá qualquer atenção ao fluxo de caixa que vem após o período de Payback.
Assim,
um projeto pode retornar mais rapidamente o investimento inicial, mas não criar
riqueza depois disso, enquanto outro pode demorar mais para reembolsar os
valores investidos, mas trazer muita riqueza em seguida. Este último caso é
típico de projetos de pesquisa e de alta tecnologia. Sua maturação é mais
demorada, mas o volume de riquezas a receber costuma ser surpreendente.
A conclusão que podemos tirar é que esse critério não deve, de forma alguma, nortear a decisão de realizar ou não um investimento. Por outro lado, pode ser usado para satisfazer a curiosidade do investidor, dando-lhe uma ideia aproximada do tempo de maturação do investimento.
(VPL) - VALOR
PRESENTE LIQUIDO ou VALOR ATUAL LIQUIDO
|
- Diferentes
critérios medem diferentes aspectos de um
projeto.
* O
Payback
mede
o tempo que um projeto demora para dar
lucro.
* O VPL mede o lucro em termos absolutos.
* A taxa interna de retorno (TIR) mede a taxa de retorno que um projeto fornece.
DEFINIÇÃO
e DESCRIÇÃO
VPL é simplesmente a diferença entre
o valor presente do projeto e o custo do um projeto na data atual. VPL positivo
significa que o projeto vale mais do que custa, ou seja, é lucrativo. VPL
negativo significa que o projeto custa mais do que vale, ou seja, se for
implementado, trará prejuízo.
VANTAGENS
Uma delas é determinar o valor que é
criado ou destruído quando se decide realizar um projeto. Outra vantagem é que
o VPL pode ser calculado para diversas taxas mínimas de atratividade, para se
fazer uma análise de sensibilidade em função de possíveis alterações nas taxas.
Esse é o critério mais usado pelo mercado de capitais. Pode-se utilizar o VPL
para comparar vários projetos, analisá-los e tomar as devidas decisões.
DESVANTAGENS
Como todo os demais critérios, ele exige que o
fluxo de caixa futuro seja estimado. Exige também que a taxa a ser usada para o
cálculo do VPL seja corretamente determinada.
CONCLUSÃO
O VPL é um critério
internacionalmente aceito pelos profissionais de finanças. É conceitualmente
correto e, em conjunto com outros critérios, leva a decisões financeiras
adequadas.
(TIR) - TAXA INTERNA DE RETORNO ou INTERNAL RATE OF
RETURN (IRR)
|
DEFINIÇÕES e DESCRIÇÕES
Para
que se possa entender a descrição do critério, é preciso primeiramente definir
a taxa interna de retorno (TIR). A TIR é a taxa que anula o VPL. Em outras
palavras, a TIR é a taxa pela qual o VPL de um projeto é zero. Portanto, uma
forma de obter a taxa interna de retorno e traçar o gráfico da variação do VPL
em função de variações da taxa de desconto. A taxa de desconto que anula o VPL
é, então, chamada de taxa interna de retorno. O problema é que não existe uma
forma simples de se calcular a taxa interna de retorno. Para um ativo que
apresente 'n' períodos de operação, teremos uma equação do grau 'n' para resolver.
Serão obtidas na maioria dos casos, 'n' raízes. Se não houver mudanças no sinal
dos fluxos de cais após t=0, teremos apenas uma raiz positiva: a TIR. Se houver
mudanças no fluxo de caixa, provavelmente termos mais do que uma raiz positiva
e não haverá uma solução única.
CRITÉRIO DECISÓRIO
Em
um fluxo de caixa com apenas uma inversão de sinal, ou seja, com o investimento
inicial negativo e todos os outros positivos a TIR tem como critério decisório manter
a taxa maior que a taxa mínima de atratividade ou na pior das hipóteses
igualar-se a ela.
A
grande vantagem é permitir que todo projeto se resuma a um único número: a sua
rentabilidade intrínseca. Por isso o critério continua sendo tão usado. Outra
vantagem é que, no mercado financeiro, quase todos os fluxos de caixa dos
investimentos possuem uma única inversão de sinal.
DESVANTAGENS
A
principal desvantagem é o risco de se usar o critério quando há mais de uma
inversão de sinal. Nesse caso, pode-se encontrar várias TIRs positivas. Usando
uma delas, você estará incorrendo em erro.
CONCLUSÃO
A
taxa interna de retorno deve ser usada apenas por pessoas que conheçam todas as
armadilhas e saibam como contorná-las, e, ainda assim, somente se o fluxo de
caixa a ser analisado tiver uma única inversão de sinal.
ATIVIDADE
1)
A
empresa Zaratustra S/A. pretende investir em um novo projeto. Para isso vai
fazer um estudo de viabilidade financeira no prazo de cinco anos. O estudo
compreende a captação de recursos de terceiros e próprio conforme abaixo. Após
o calculo do custo médio ponderado de capital, que deve servir como custo de
oportunidade, a empresa vai efetuar o estudo através do Pay Back, VPL e TIR.
Utilize a alíquota de 40% de imposto de renda quando necessário.
Prn= 3% .………..Prêmio
de Risco do Negócio
Prf=2% …….…… Prêmio
de RIsco Financeiro
Spread=4%
IR=40%
Spread=4%
IR=40%
a) Captação de Terceiro via Empréstimo: Selic a 10%, prêmio de risco do
negócio de 3%, prêmio
de risco financeiro de 2%,
spread bancário de 4%.
Ki = (Klr + Prn + Prf) x (1- T)
Ki = (0,10 + 0,03 +0,02 + 0,04) x (1 – T) = x (1- 0,40) = 0,1900 x 0,60 = 0,1140 * 100 = Ki
11,40
0,1900 0,60 Obs. sabendo que (1 – T) T é a alíquota de Imposto de Renda, no caso em questão = 40% / 100 = 0,40
b) Captação via emissão de debêntures: Valor de face de cada
título de R$ 1.050,00;
período de 20 anos;
juros anuais propostos de R$
129,00; despesa de colocação de R$15,00 por título.
N
= 20
J = R$ 120,00
Desp. De Colocação = R$ 15,00
1.050
– 1.035 15,00
120,00 + 20 . 120 +
20 120 + 0,75 120,75 = 0,1158 * 0,60 = 0,07 * 100= 7%
Kd = 1.035 + 1.050 2.085
1.042,50
1.042,50
2 2
Kd = 7%
Nd à........ (Nd = UM
(1.050,00 – Desp. Colocação 15,00) = (1.050-15) = 1.035
c)
Captação
via ações preferenciais: A empresa pretende emitir ações
preferenciais a R$ 140,00 cada uma, com dividendos anuais estabalecido em R$
19,00, sendo que o custo da emissão será de R$ 5,00.
Dp = R$ 19,00..
Vn = R$ 140,00
Ce = R$ 5,00....Custo de emissão
Kp = Dp ÷ (Vn – Ce) 19 ÷ (140-5) 19 ÷ 145 = 0,1407 * 100 = Kp 14,07
D1 = R$ 8,00
Po ou Nn = R$ 80,00
G = 5%
Kn = ( D1 ÷ Nn ) + g Kn = (8 ÷ 80) + 0,05 Kn = (0,1500 * 100) = Kn = 15%
e)
Calcule o Custo Médio Ponderado de
Capital da empresa com a estrutura de capital apresentada abaixo:
CMPC
= Σ kj x Wj
ESTRUTURA DE CAPITAL
|
VALOR
|
W
|
K
|
CMPC
|
Empréstimo
|
1.000000
|
0,45
|
Ki
11,40 %
|
(0,45*11,40%) = 5,13
|
Debêntures
|
600.000
|
0,27
|
Kd 7%
|
(0,27*7%) = 1,89
|
A. Preferenciais
|
500.000
|
0,23
|
Kp 14,07%
|
(0,23*14,07%) =
3,24
|
A. Ordinárias
|
100.000
|
0,05
|
Kn 15%
|
(0,05*15%) = 0,75
|
TOTAL
|
2.200.000
|
100
|
11%
|
|
------------------------
2)
Para esse projeto a empresa está projetando um fluxo de caixa
incremental (fluxo de caixa adicional que a empresa espera receber acima do
fluxo de caixa atual, após o projeto ser aceito) conforme os dados abaixo:
Aquisição de máquina por R$ 2.000.000,00
Custo da Mercadoria Vendida Incremental: 50% do faturamento
Despesas de Vendas e Adm.:20% do faturamento
Depreciação de10% ao ano
FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL = VALORES INFORMADOS...
DRE
|
ANO 1
|
ANO 2
|
ANO 3
|
ANO 4
|
ANO 5
|
FATURAMENTO
|
4.000.000
|
5.000.000
|
6.000.000
|
7.000.000
|
8.000.000
|
CMV
|
2.000.000
|
2.500.000
|
3.000.000
|
3.500.000
|
4.000.000
|
DESP. VENDAS/ADM.
|
(800.000)
|
(1.000.000)
|
(1.200.000)
|
(1.400.000)
|
(1.600.000)
|
LAIR
|
1.200.000
|
1.500.000
|
1.800.000
|
2.100.000
|
2.400.000
|
IR (40%)
|
(480.000)
|
(600.000)
|
(720.000)
|
(840.000)
|
(960.000)
|
L.LIQUIDO
|
720.000
|
900.000
|
1.080.000
|
1.260.000
|
1.440.000
|
DEPRECIAÇÃO
|
200.000
|
200.000
|
200.000
|
200.000
|
200.000
|
TOTAIS DE ENTRADA
|
920.000
|
1.100.000
|
1.280.000
|
1.460.000
|
1.640.000
|
VALOR RESIDUAL
|
1.000.000
|
||||
FLUXO LIQUIDO
|
920.000
|
1.100.000
|
1.280.000
|
1.460.000
|
2.640.000
|
-------------------
ANO
|
FC NO PERIODO
|
FC ACUMULADO
|
0
|
(2.000.000)
|
(2.000.000)
|
1
|
920.000
|
(1.080.000)
|
2
|
1.100.000
|
20.000
|
3
|
1.280.000
|
1.300.000
|
4
|
1.460.000
|
2.760.000
|
5
|
2.640.000
|
5.400.000
|
PAY BACK DE 1 ano e 11 meses
ANO
|
FC NO PERIODO
|
CUSTO OPORTUNIDADE
|
VPL
|
0
|
(2.000.000)
|
2.000.000 CHS ENT G
CFo
|
|
1
|
920.000
|
920.000 G CFj
|
|
2
|
1.100.000
|
1.100.000 G CFj
|
|
3
|
1.280.000
|
1.280.000 G CFj
|
|
4
|
1.460.000
|
1.460.000 G CFj
|
|
5
|
2.640.000
|
2.640.000 G CFj
|
|
TOTAL
|
11 i f NPV =
3.185,997
|
VPL = 3.185,997
-------------------
ANO
|
FC NO PERIODO
|
CO DE
|
VPL
|
0
|
2.000.000 CHS ENT G
CFo
|
||
1
|
920.000 G CFj
|
||
2
|
1.100.000 G CFj
|
||
3
|
1.280.000 G CFj
|
||
4
|
1.460.000 G CFj
|
||
5
|
2.640.000 G CFj
|
||
TOTAL
|
f IRR = 53,29
|
TIR APROXIMADA = 53,29
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