· O que acontece quando examinamos abaixo da
superfície aparente das organizações e as consideramos como expressões de
processos mais profundos de transformação e mudança?
· Ganhamos novas perspectivas sobre a natureza
fundamental da mudança.
· Vemos que forças sistêmicas profundas estão
prendendo as organizações ao status quo ou dirigindo sua
transformação.
· Adquirimos perspectivas novas e poderosas
para a intervenção, usando imagens de espirais, círculos e contradições para
ajudar as organizações a mudar de um modelo de operação para outro.
Foi neste capítulo que David Bohm desenvolveu
uma teoria que nos convida a entender o universo como um todo indivisível que
flui. Como Heráclito (filósofo Grego), ele considera o processo, fluxo e
mudança como fundamentais, argumentando que o estado do universo num
determinado momento reflete uma realidade mais básica. Ele chama essa realidade
de ordem implícita, em oposição à ordem explícita que se manifesta no mundo a
nossa volta. Bohm argumenta que o mundo empírico realiza e expressa
potencialidades existentes dentro da ordem implícita.
Quatro Lógicas da Mudança
·
Teoria da Autopoiese
·
Teoria do Caos e da Complexidade
·
Cibernética
·
Dialéticas
AUTOPOIESE: A LÓGICA DA AUTO REFERÊNCIA
Muitos estudiosos entendem que toda e qualquer
mudança nas organizações ocorre por conta do ambiente, já que estas são vistas
como um sistema aberto em constante interação com o ambiente. As mudanças no
ambiente são vistas como desafios que a organização tem que enfrentar.
No entanto, numa nova abordagem, Maturana e Varela argumentam que os
sistemas vivos são sistemas de interação organizacionalmente fechados e
autônomos que fazem referência somente a eles mesmos.
Seus argumentos são baseados em 3 princípios:
autonomia, circularidade e auto referência, que lhes dá a capacidade de se auto
criar e de se auto renovar. Os objetivos dos ‘sistemas autopoiéticos ‘é produzir a si mesmos; sua própria organização e
identidade é o produto mais importante.
A teoria da autopoiese
aceita que os sistemas podem ser reconhecidos como tendo “ambientes”, mas
insiste em que as relações com qualquer ambiente são internamente determinadas.
A Representação como
uma Forma de Narcisismo:
As
Organizações Interagindo com Projeções de Si Mesmas
No capítulo sobre a cultura, destacou-se a ideia de
que as organizações interpretam seus ambientes da mesma forma que as pessoas
atribuem padrões de significados e importância ao mundo em que operam. As
ideias sobre autopoiese são muito consistentes com esta perspectiva,
encorajando-nos a ver as representações organizacionais como parte do processo
auto referencial por meio do qual uma organização tenta concretizar e
reproduzir a si mesma.
É por meio desse processo de auto referência que os
membros da organização podem interferir em seu próprio funcionamento e assim
participar da criação e manutenção de sua identidade.
Identidade e Confinamento: Egocentrismo versus
Sabedoria Sistêmica
Neste tópico Identidade e Confinamento são
demonstrados todos os mecanismos das relações entre egocentrismo e identidade
em evolução. Parte-se do princípio de que as organizações necessitam partir
para o processo de autoconhecimento e representação de sua própria identidade
para possivelmente compreender o ambiente externo.
Perigos do Egocentrismo
As organizações egocêntricas, que têm uma noção
muito fixa de quem são e do que podem ser e estão decididas a impor e a
sustentar sua identidade a qualquer custo, acabam supervalorizando a própria
importância e a subestimar a importância do sistema mais amplo de relações em
que existem. Ou seja, as organizações muitas vezes não entendem sua própria
complexidade e os numerosos circuitos recorrentes de quem dependem, e devido a
esse egocentrismo acabam tentando sustentar identidades não realistas ou
produzir identidades que acabam destruindo elementos importantes dos contextos
de que fazem parte.
Sabedoria Sistêmica: Identidade em Evolução
Organizações egocêntricas tendem a ver a
sobrevivência como dependendo da preservação de sua identidade fixa e
estreitamente definida, e não da evolução de uma identidade mais fluida e
aberta do sistema a que pertence. Parte do problema está no fato de que
geralmente é muito difícil para elas renunciarem as identidades e estratégias que
se originaram ou quem têm sido a base de seu sucesso. No entanto, isto é o que
a sobrevivência e a evolução requerem.
Se entendermos que nossos fornecedores, o mercado,
a força de trabalho e a comunidade local, nacional e global e até mesmo nossos
concorrentes são realmente partes do mesmo sistema de organização, estaremos no
caminho de entender a interdependência sistêmica. Muitas organizações
conseguiram fazer grandes avanços derrubando ou reformulando os limites
tradicionalmente colocados entre elas mesmas e seus clientes e seus
concorrentes, criando uma nova noção de identidade para si mesmas e para todo o
sistema.
O desafio apresentado pela teoria da autopoiese é
entender como as organizações mudam e se transformam juntamente com seu
ambiente e desenvolver abordagens à organização que promovam a evolução.
Mudando os “Fatores de Atração”: A
Lógica do Caos e da Complexidade
É muito mais sensato ver a organização e ambiente
como elementos do mesmo padrão. A teoria do caos e da auto-organização e a
teoria da complexidade têm duas linhas de pensamento. Sistemas complexos e não
lineares são caracterizados por múltiplos sistemas de interação que são os
mesmo tempo ordenados e caóticos, no entanto, uma ordem coerente sempre surge
da aleatoriedade e do caos superficial.
Conforme os exemplos e explicações dos pássaros,
dos vírus e do cupim. Agrupamentos dinâmicos em que os movimentos detalhados
são completamente imprevisíveis, mas refletem o comportamento sincronizado,
modificar-se e recuperar-se, movimentos aleatórios acabam produzindo estruturas
coerentes, eventos e comportamentos imprevisíveis adquirem formas coerentes
automaticamente. Sem percebermos surge a ordem do caos.
Auto Organização Espontânea
Se internamente a empresa está em um grau
suficiente de dificuldades, diversidades, instabilidade entre outros fatores,
torna-se espontaneamente em mudanças, ou seja, elas se diversificam e mudam.
Com o passar do tempo as organizações e os sistemas sociais podem detectar
processos comuns de auto-organização espontânea.
A Influência dos Fatores de Atração
Os teóricos do caos prestaram especial atenção ao
modo como os comportamentos dos sistemas tendem a cair sob influência de
diferentes fatores de atração, os sistemas complexos combinam ordem e desordem.
O comportamento do sistema nunca se repete exatamente da mesma forma. A
organização é uma matéria em constante mutação, já que é composta de seres
únicos em suas capacidades e vontades, gerando sempre situações diferentes e
complexas. Quando estamos entre dois fatores de atração completamente
diferentes à medida que somos puxados para uma delas, a outra se transforma
automaticamente em insignificante.
Alguns pontos de referência simples, equivalentes a
especificações mínimas e flutuações aleatórias, assim se ‘auto organizando’ de forma coerente.
Algumas Imagens da Organização
Sistemas complexos parecem ter uma tendência
natural de serem apanhados em tensões deste tipo, caindo sob a influência de
diferentes fatores de atração, que assim acabam definindo contextos. O sistema
pode ser influenciado por diferentes conjuntos de pontos.
Como na sociedade atual, na qual cada um desempenha
seu papel, independentes do lugar do mundo em que estivermos as nossas ações
individuais não interferem diretamente nas vidas um do outro, porém como um
todo, nós produzimos as mudanças, a evolução; pois é a partir da aceitação de
um determinado comportamento ou determinada regra como sendo verdade por um
grupo é que essa ideia, a princípio radical e geradora de caos em um ambiente,
torna-se capaz de realizar mudanças.
Pontos de Bifurcação: Encruzilhada no Caminho da
Mudança
Os teóricos do caos em sua exploração estão
interessados em entender o que acontece quando um sistema se distância de seu
ponto de equilíbrio, e se depara a “beira de um caos”.
Contudo em tal situação encontramos, os chamados
pontos de bifurcação que ao longo do um percurso de um sistema caracteriza-se
como “encruzilhadas numa estrada” podendo acarretar em diferentes futuros. Os
fatores de atração dos pontos de bifurcação existem como potencialidades dentro
de qualquer sistema não linear.
As condições de não
linearidade a de aleatoriedade, ações aparentemente insignificantes, podem
ocasionar mudanças descontínuas e qualitativas, o efeito borboleta se
caracteriza através das mudanças aparentemente insignificantes como uma
borboleta batendo asas pode influenciar de diferentes maneiras.
A importância da borboleta e o disparar de pequenas
mudanças que consequentemente gera outra pequena mudança, e outra, e acaba
sendo um elemento aleatório significativo, captando mudanças que alteram um
sistema de influência de padrão de atração para outro.
A Natureza Emergente da Organização, da Hierarquia
e do Controle
Existe uma ordem lógica na organização,
predeterminada que não contemple imprevisto, porém, eles podem ocorrer levando
a situações que beirem o caos, ou seja, sua natureza não pode ser planejada ou
predeterminada.
A ordem pode evoluir sob a influência de regras,
para os administradores que estão habituados com suporte, estrutura e modos de
controle, a teoria do caos e da complexidade mesmo havendo nos sistemas
complexos uma estrutura e hierarquia pode-se não ter uma forma fixa e,
portanto, podendo não funcionar como modos predeterminados de controle,
contudo, os padrões não podem ser impostos, eles têm que emergir.
A Arte de Administrar e Mudar o “Contexto”
O papel fundamental dos administradores é modelar e
criar contextos para novas formas de auto-organização, permitindo que os
detalhes sejam criados dentro da auto-organização. A mudança envolve a criação
de “novos contextos” que quebram os padrões de atrações para novos padrões.
Para quebrar o poder de atração, o administrador
terá que encontrar maneiras para tal. Poderá mudar o contexto, criando uma
coalizão de pessoas chave da organização, que vai defender novas ideias, ou
transferir esta mudança para uma empresa contratada para isto. Essas propostas
ou ações podem criar grande instabilidade no sistema.
O administrador não consegue definir de forma
precisa os rumos que o novo padrão de atração irá tomar. O padrão de atração
encontrará sua própria forma. Enquanto o sistema estiver preso ao velho
contexto, nenhuma mudança significativa será possível. Este é o problema chave
que bloqueia as organizações que tentam se transformar. Novos contextos pedem
ser criados conduzindo o sistema para um novo estado. Experimentos, protótipos
redução de pessoal e inúmeros outros eventos, podendo incorporar mudanças à
medida que o sistema se ajusta à nova realidade. Da perspectiva do caos, essa
ordem geralmente precisa ser invertida: uma nova ação poderá catalisar novos
entendimentos.
Usando Pequenas Mudanças para Criar Grandes Efeitos
Uma terceira implicação a teoria do
caos-complexidade baseia-se na ideia de que em situações que “beiram o caos”
mudanças pequenas, mas críticas podem gerar grandes transformações.
A teoria do caos dá indicações onde o administrador
deve procurar essas iniciativas. Todavia, surgem certas tensões em relação
ao status-quo (estado atual) e o estado futuro alternativo, o
que podemos compreender como uma “resistência” à mudança.
Gerenciar sistemas complexos por vezes parece
impossível, visto que não é possível realizar uma análise precisa para saber
onde intervir, neste sentido a ideia é focar-se em alguns princípios-chaves a
fim de realizar mudanças quânticas, incrementalmente.
A mudança quântica é vista como sendo produzida por
meio de grandes iniciativas, enquanto a mudança incremental é vista como o
caminho para melhorias marginais. Isto é fato em condições de linearidade, mas
em sistemas complexos mudanças incrementais podem gerar grandes efeitos
quânticos. Ou seja, se a pessoa buscar iniciativas de grande poder de
alavancagem, dentro de sua área de influência, terá a capacidade de mudar o
contexto, desencadeando potenciais para grandes mudanças.
As duas maneiras que isto pode ocorrer são:
· Pequenas mudanças podem estimular uma grande
mudança, pois a própria mudança pode revelar-se crucial;
· Pequenas mudanças podem também criar um
efeito de massa crítica.
Vivendo
a Emergência como um Estado Natural
Em sistemas complexos não há possibilidade de
controlar ou planejar as operações do sistema de maneira total. No melhor dos
casos o administrador poder ser capaz de conduzir o sistema na direção desejada
determinando parâmetros críticos que o faça evoluir.
O administrador pode beneficiar-se de uma
perspectiva que veja cada iniciativa com o uma “experiência” sistêmica e uma
oportunidade de aprendizado. Outra habilidade é desenvolver a consciência da
importância do “gerenciamento de fronteiras” para construí-las quando for necessário
proteger uma iniciativa contra fatores de atração antigos e destruindo-as
quando a iniciativa for forte o suficiente para sobreviver por sua própria
conta.
CIRCUITOS EM VEZ DE LINHAS: A LÓGICA DA CAUSALIDADE
MÚTUA
As teorias de autopoiese, do caos e da complexidade
incentivam-nos a compreender que as mudanças ocorrem por padrões circulares de
interação e como as organizações evoluem ou desaparecem com mudanças que
ocorrem em contextos mais amplos.
Deixa-se de pensar em causalidade mecânica (sistema
linear – A causa B) para a ideia de causalidade mútua, que podem ser
co-definidos por pertencerem ao mesmo sistema de relações circulares.
Uma das mais notáveis contribuições ao estudo de
causalidade mútua e como os sistemas se empenham em sua própria transformação é
de Magorah Maruyama que analisa o feedback positivo e o feedback negativo.
É observado:
· Os processos
de feedback negativos, em que uma mudança numa variável
inicia forças contrárias que levam a mudança na direção oposta, são
importantes para explicar a estabilidade dos sistemas; e
· Processos
caracterizados por feedback positivo, em que
mais leva, a mais e menos leva a menos, são importantes para explicar
padrões de aceleração da mudança de um sistema.
Juntos podem explicar porque os sistemas adquirem
ou preservam determinadas formas e como podem ser alteradas ao longo do tempo.
Sistemas de feedback positivo que
não têm círculos estabilizadores podem resultar numa mudança exponencial que
não poder ser sustentada ao logo do tempo. A mudança exponencial é aquela que
aumenta uma taxa constante, a princípio parece boa, porém em questão de tempo
foge completamente do controle.
Este tipo de análise circular, mostra como o feedback positivo
explica a diferenciação de sistemas complexos.
Sistemas onde Elementos Individuais podem Destruir
o Todo
A tragédia do bem comum aparece quando utilizamos
estes bens de todos como se fossem privados. O benefício individual obtido, se
imitado por outros, se torna prejudicial para todos.
Limitações e Vantagens da Análise de Circuitos
A complexidade da maioria dos sistemas sociais é
tal que a análise raramente pode ser completa porque o problema ou o enfoque
com que começamos muitas vezes acaba sendo parte de um problema maior, que
requer um enfoque mais amplo. Para usar a análise de circuitos temos que fazer
atalhos e concessões. Caso contrário, a análise leva a um impasse. Além disso,
uma vez que os sistemas complexos não lineares estão sempre se modificando, sua
forma só se torna realmente clara a posteriori.
·
Ela nos ajuda a entender os padrões-chave que
determinam a dinâmica do sistema.
·
Ela nos encoraja a abordar os problemas
organizacionais e sociais com uma atitude que respeita os padrões de
causalidade mútua.
·
Em vez de pensar nos problemas mecanicamente
e tentar manipular "causas" e "efeitos" lineares.
·
Ela aprofunda a compreensão de como pequenas
mudanças podem criar grandes efeitos.
Contradição e Crise: A lógica da Mudança
O Estudo dos Opostos
Este livro trabalha com a visão dialética de Hegel
e Marx baseando-se nas noções taoístas,
em que transformaram essa visão em poderosas teorias de mudança social.
O método dialético de
Marx mostra como a interação de oposto estimula a mudança social e mostra todas
as sociedades e suas transformações. Isso ocorre por todas as contradições
sociais e econômicas que tendem a lançar novas sociedades.
Para Marx, existem dois tipos de mudança: a gradual
e a revolucionária. E ele explica essas mudanças em 3 princípios:
O 1° princípio refere-se à unidade dos opostos, em
que os fenômenos transformam-se em consequência da tensão com seus opostos. É a
ideia da contradição.
O 2° princípio refere-se à negação da negação, em
que cada negação rejeita uma forma anterior, mas que sempre retém algum
elemento da negação anterior.
O 3° princípio refere-se à transformação de
quantidade e qualidade, em que uma forma de organização social dá lugar à
outra. Deve ser observado que na natureza ocorrem muitos processos na
quantidade que podem levar à mudanças na qualidade.
Sob esses três princípios dialéticos, Marx conclui
que os arranjos sociais geram contradições internas que desviam os propósitos
pelos quais foram feitos, desencadeando uma série de contradições. Com isso ele
faz alusão à dialética, o capital, a riqueza e lucro com a Organização do
trabalho.
Mantendo as necessidades e visão marxista o autor
explora os elementos que definiram o ideal marxista entre os séculos XIX e XX,
trazendo uma suposta redefinição para o sistema capitalista de Marx.
A Dialética da Administração
Possui duas importantes implicações para a
administração:
1. A Dialética da
Administração encoraja, desafia a olhar por cima do que se enxerga, e ver as
contradições na vida organizacional. Abordagem profunda de problemas como, por
exemplo, altos níveis de competitividade, problemas sociais, etc. criados pelos
sistêmicos cortes e redução de pessoal.
Para abordar estes problemas, temos 2 contradições:
primárias e secundárias.
Primárias: desemprego estrutural generalizado, uma
contradição primária entre lucro e custos, que gera;
Secundárias: contradições entre empregados e não
empregados, população nativa x novos imigrantes em busca de trabalho, etc. As
contradições secundárias não podem ser 100% resolvidas, mas precisam ser
enfrentadas, avaliando as primárias.
2. Oferece ideias e métodos
para micro administração do capitalismo num nível organizacional. Os
administradores devem lidar com o micro fluxo, mesmo sendo contradições
secundárias.
Gerenciamento do Paradoxo
Os sistemas estão se afastando da influência de um
padrão de atração e indo na direção de uma nova configuração, encontrando
encruzilhadas. Neste ponto, as energias se dissipam e se dissolvem, fazendo com
que o antigo padrão de atração seja reexpeço ou mude o sistema para uma nova
forma.
Encruzilhadas surgem em torno de paradoxos ou
contradições básicas que bloqueiam o caminho. Exemplo: a organização quer
aumentar autoridade do pessoal, dando maior controle sobre as decisões. Este
novo padrão de atração encontra oposição do status quo. Atual
sistema de controle de tomada de decisões, políticas de hierarquia e
carreirismo pode bloquear ou prejudicam novos progressos.
Exemplos de oposições com o status quo:
Inovar x criar erros; Pensar a longo x apresentar
resultados imediatos; Cortar custos x elevar o moral; cortar pessoal x melhorar
trabalho em equipe
As iniciativas param nas tensões paradoxais pelo
simples fato de serem consideradas contraditórias. Se as pessoas sentirem que
novas exigências são inconsistentes com o razoável, possível, resultado
provável será a inércia. Se ignorar as tensões, podem surgir novas iniciativas
que enfrentam negação.
‘Dois Passos’ Importantes para a Administração do
Paradoxo
1º passo: reconhecer que ambas as dimensões das
contradições que acompanham a mudança tem seu mérito. Os dois lados podem
conter qualidades igualmente desejáveis.
2º passo: maneiras para reter as qualidades
desejáveis em ambos os lados e minimizar tensões negativas. Se não enfrentados,
os paradoxos constituem um impasse.
Inovação como Destruição Criativa
A evolução e o desenvolvimento de acordo com Joseph
Shumpeter é um processo de destruição criativa, pois a inovação ocasiona a
substituição de produtos, e serviços que estão na prática vigente.
Com a inovação diversas empresas adentram o mercado
para competir, oferecendo produtos e serviços que possam superar os pontos
fracos do original e eliminar a vantagem competitiva desta organização.
A inovação é uma das estratégias que foi
reconhecida e praticada por diversas empresas japonesas, que com intuito de
garantir sua competitividade buscavam a melhoria continua de seus produtos e
serviços oferecidos no mercado consumidor. Este método atualmente é utilizado
pelas empresas para superar as mudanças e turbulências do ambiente corporativo,
bem como obter vantagem competitiva por meio da inovação constante em seus
produtos e serviços oferecidos.
Vantagens e Limitações da Metáfora do Fluxo e da
Transformação
Esta metáfora proporciona aos administradores a
possibilidade de compreender os fatores que podem influenciar as mudanças no
ambiente organizacional.
Conceitos que Auxiliam a Compreensão da Mudança na
Organização
Autopoiese: Consiste na capacidade que a
organização tem de definir sua identidade e com seus padrões pré-estabelecidos
se relacionar com o ambiente.
Caos e complexidade: relação das organizações com
ambiente e seu padrão de atração.
Causalidade mútua: as mudanças na organização podem
ser influenciadas por diversos fatores internos como externos.
Análise dialética: as contradições que ocorrem no
ambiente organizacional é um dos fatores que contribui para mudança.
Limitação
Os administradores mesmo com
conhecimento dos fatores que podem ocasionar mudanças no ambiente
organizacional, não conseguem manter seu total controle.
Atividade em classe do 7º. Semestre do
Curso de Administração - Livro: Teoria
das Organizações de Gareth, Morgan
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