INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Antes
de iniciarmos este, é bom saber que a Macroeconomia
estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de
grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços,
empregos e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos
e taxa de câmbio. Sabendo que a macroeconomia trata o mercado de bens e
serviços como um todo (ou seja, produtos agrícolas, industriais e serviços de
transportes...), assim como o mercado de trabalho (não se observando as diferenças). E mesmo que possa existir um
aparente contraste entre Micro e Macroeconomia, não existe conflito entre elas,
uma vez que o conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais. A
diferença é uma questão de ênfase, de enfoque. Percebamos as situações: Quando se estuda a determinação de preços
em uma indústria, na Microeconomia,
consideramos os constantes preços de outras indústrias (coeteris paribus), já na Macroeconomia
estudamos o nível geral de preços, ignorando as mudanças de preços relativos
dos bens das diferentes indústrias. As metas da política macroeconômica são:
ü Alto nível de emprego
ü Estabilidade de preços
ü Estabilidade de preços
ü Distribuição de renda socialmente justa* .... (*isso não se aplica ao Brasil)
ü Crescimento econômico
Já as questões ligadas ao emprego e à
inflação são consideradas como conjunturais, de curto prazo. E essa é uma
preocupação central das chamadas políticas de estabilização, já que as questões
relativas ao crescimento econômico são predominantemente de longo prazo,
enquanto o problema da distribuição de renda envolve aspectos de curto e longo
prazos. Mesmo que muito coloquem como sendo meta o equilíbrio no balanço de
pagamentos, este não representa um objetivo em si mesmo, mas um meio, um
instrumento para se atingir as quatro metas assinaladas.
Sobre a estabilidade de preços,
pode-se: “definir a inflação como
um aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.” Mas afinal, qual o problema da
inflação? Bem, a inflação acarreta distorções, principalmente sobre a
distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o
balanço de pagamentos. A inflação é aceita um pouco, como fazendo parte dos
ajustes de uma sociedade dinâmica, que está em crescimento. Efetivamente, as
experiências históricas mostram que existem algumas condições inflacionarias
que são inerentes ao próprio processo de crescimento econômico. A Política
Macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de
permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e
uma distribuição justa de renda, e os principais instrumentos para se atingir
tais objetivos são as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial, e de
rendas.
Combinação entre os
conceitos de Produtos
P.B. = é o somatório do valor dos Bens e
serviços finais produzidos no País sem que se deduza a depreciação.
P.L. = Esta dedução é efetuada de modo
que;
95
= 100 - 5
PL = PB – depreciação, ou
PB = PL + depreciação = Por convenção 5%
do PIB é = depreciação
100
= 95 + 5
- Produto
Interno e Produto Nacional
(aqui entra
o resto do mundo).
PN = PI – REE + RRE
PI = PN + REE – RRE
440
= 437 + 3,5 – 0,5
-
Produção interna de bens e serviços (PI) = 440
-
Renda enviada do exterior (REE) = 3,5
-
Renda recebida do exterior (RRE) = 0,5
PI = 440
PN = PI – REE + RRE
437 =
440 – 3,5 + -0,5
-
Se o produto é medido no conceito
Interno e no conceito Bruto, isto é, o somatório do valor dos Bens e serviços
finais produzidos DENTRO DAS FRONTEIRAS GEOGRÁFICAS DO PAÍS, sem que se deduza
desse valor a depreciação (desgaste) do estoque de capital verificado no
período, temos: PIB
-
Se
incluirmos a depreciação, teremos PIL
PIL = PIB – depreciação
Ou
PIB = PIL + depreciação
- Se o Produto é medido no conceito
Nacional e no Conceito Bruto, ou seja, é o somatório do valor da produção de Bens e Serviços Finais Produzidos pelos Fatores de
Produção da Propriedade dos Residentes no País, sem que deduza
se desse valor a depreciação, temos PNB.
- Se excluirmos desse valor a
depreciação, teremos o PNL
PNL = PNB – depreciação
ou
PNB = PNL + depreciação
- Se os preços para medir o Produto são
os praticados no Mercado Interno, teremos o Produto PM.
- O Produto a Custo de fatores é o preço
que cobre os custos de produção, inclusive o Lucro empresarial. Corresponde ao
preço que seria cobrado pelos produtores, se não existissem os impostos
indiretos e os subsídios.
MP
SAL Juros Lucro
PIBpm = 1.000 40 + 10 + 10 + 10 = 70 (preço de custo da mesa)
- O produto a preço de mercado se difere
do produto a custo de fatores pela importância correspondente ao valor dos
impostos indiretos deduzidos os subsídios
Revisão = Exercício.
- importação M.P. valor = 500
- Produção interna pm = 3.600
- depreciação = 100
- impostos indiretos = 300
- subsídios = 100
- renda enviada exterior = 700
- renda recebida exterior = 200
PIBpm = Prod. - Import.
3.600 - 500 = PIBpm = 3.100
PILpm = PIBpm - Deprec.
3.100 - 100 = PIL = 3.000
PNBpm = PIBpm – REE + RRE
3.100 - 700 + 200 = PNBpm = 2.600
PNLpm = PNBpm - Depreciação
2.600 - 100 = PNLpm = 2.500
PIBcf = PIBpm – II + Subsidios
3.100 - 300 + 100 = PIBcf = 2.900
PILcf = PILpm - II + Subsidios
3.000 - 300 + 100 = PILcf = 2.800
PNBcf = PNBpm - II + Subsidios
2.600 - 300 +_ 100 = PNBcf = 2.400
PNLcf = PNLpm - II + Subsidios
2.500 - 300 + 100 = PNLcf = 2.300
B -> L (-) Depreciação
I -> N(-) REE (+) RRE
PM -> CF(-) II (+) Subsídios
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