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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

9 de maio de 2011

MACROECONOMIA -

INTRODUÇÃO   À    MACROECONOMIA

    
Antes de iniciarmos este, é bom saber que a Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, empregos e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. Sabendo que a macroeconomia trata o mercado de bens e serviços como um todo (ou seja, produtos agrícolas, industriais e serviços de transportes...), assim como o mercado de trabalho (não se observando as diferenças). E mesmo que possa existir um aparente contraste entre Micro e Macroeconomia, não existe conflito entre elas, uma vez que o conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais. A diferença é uma questão de ênfase, de enfoque. Percebamos as situações: Quando se estuda a determinação de preços em uma indústria, na Microeconomia, consideramos os constantes preços de outras indústrias (coeteris paribus), já na Macroeconomia estudamos o nível geral de preços, ignorando as mudanças de preços relativos dos bens das diferentes indústrias. As metas da política macroeconômica são:


  ü  Alto nível de emprego
ü  Estabilidade de preços
ü  Estabilidade de preços
ü  Distribuição de renda socialmente justa*     .... (*isso não se aplica ao Brasil)
ü  Crescimento econômico

    
Já as questões ligadas ao emprego e à inflação são consideradas como conjunturais, de curto prazo. E essa é uma preocupação central das chamadas políticas de estabilização, já que as questões relativas ao crescimento econômico são predominantemente de longo prazo, enquanto o problema da distribuição de renda envolve aspectos de curto e longo prazos. Mesmo que muito coloquem como sendo meta o equilíbrio no balanço de pagamentos, este não representa um objetivo em si mesmo, mas um meio, um instrumento para se atingir as quatro metas assinaladas.

 

Sobre a estabilidade de preços, pode-se: “definir a inflação como um aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços. Mas afinal, qual o problema da inflação? Bem, a inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos. A inflação é aceita um pouco, como fazendo parte dos ajustes de uma sociedade dinâmica, que está em crescimento. Efetivamente, as experiências históricas mostram que existem algumas condições inflacionarias que são inerentes ao próprio processo de crescimento econômico. A Política Macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e uma distribuição justa de renda, e os principais instrumentos para se atingir tais objetivos são as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial, e de rendas.

 

Combinação entre os conceitos de Produtos

 

P.B. = é o somatório do valor dos Bens e serviços finais produzidos no País sem que se deduza a depreciação.

P.L. = Esta dedução é efetuada de modo que;

95 = 100 - 5

PL = PB – depreciação, ou

PB = PL + depreciação = Por convenção 5% do PIB é = depreciação

100 = 95 + 5

 

-  Produto Interno e Produto Nacional (aqui entra o resto do mundo).

PN = PI – REE + RRE

PI = PN + REE – RRE

440 = 437 + 3,5 – 0,5

- Produção interna de bens e serviços (PI) = 440

- Renda enviada do exterior (REE) = 3,5

- Renda recebida do exterior (RRE) = 0,5

PI = 440

PN = PI – REE + RRE

437 = 440 – 3,5 + -0,5

 

-         Se o produto é medido no conceito Interno e no conceito Bruto, isto é, o somatório do valor dos Bens e serviços finais produzidos DENTRO DAS FRONTEIRAS GEOGRÁFICAS DO PAÍS, sem que se deduza desse valor a depreciação (desgaste) do estoque de capital verificado no período, temos: PIB

-         

Se incluirmos a depreciação, teremos PIL

PIL = PIB – depreciação

Ou

PIB = PIL + depreciação

 

- Se o Produto é medido no conceito Nacional e no Conceito Bruto, ou seja, é o somatório do valor da produção de Bens e Serviços Finais Produzidos pelos Fatores de Produção da Propriedade dos Residentes no País, sem que deduza se desse valor a depreciação, temos PNB.

 

- Se excluirmos desse valor a depreciação, teremos o PNL

PNL = PNB – depreciação

ou

PNB = PNL + depreciação

 

- Se os preços para medir o Produto são os praticados no Mercado Interno, teremos o Produto PM.

 

- O Produto a Custo de fatores é o preço que cobre os custos de produção, inclusive o Lucro empresarial. Corresponde ao preço que seria cobrado pelos produtores, se não existissem os impostos indiretos e os subsídios.

 

MP SAL Juros Lucro

PIBpm = 1.000 40 + 10 + 10 + 10 = 70 (preço de custo da mesa)

 

- O produto a preço de mercado se difere do produto a custo de fatores pela importância correspondente ao valor dos impostos indiretos deduzidos os subsídios





Revisão = Exercício.

- importação M.P. valor = 500
- Produção interna pm = 3.600
- depreciação = 100
- impostos indiretos = 300
- subsídios = 100
- renda enviada exterior = 700
- renda recebida exterior = 200


PIBpm = Prod. - Import.
              3.600   -  500       = PIBpm = 3.100


PILpm = PIBpm - Deprec.
                3.100 -   100     = PIL = 3.000


PNBpm = PIBpm – REE + RRE
                    3.100  -  700   +  200     =   PNBpm  = 2.600


PNLpm = PNBpm  -  Depreciação
                   2.600    -     100        =   PNLpm = 2.500


PIBcf = PIBpm – II  + Subsidios
                3.100  - 300 + 100       = PIBcf = 2.900


PILcf = PILpm  - II  +  Subsidios
               3.000  - 300  +  100          =  PILcf  = 2.800


PNBcf = PNBpm  -  II  +  Subsidios
                2.600     - 300  +_ 100        =  PNBcf = 2.400


PNLcf  =  PNLpm  - II  + Subsidios
                2.500    - 300 + 100         = PNLcf  =  2.300


B -> L (-)  Depreciação
I -> N(-) REE (+) RRE
PM -> CF(-) II (+) Subsídios
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