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28 de abril de 2011

Introdução à Econômia


- Introdução à Economia -





Este estudo é baseado nos capítulos 1, 3, 4, 5, 6 e 7 do Livro Fundamentos de Economia, de Vasconcellos e Garcia. O objetivo deste estudo sobre a Ciência Econômica é o de realizar uma avaliação dos problemas econômicos que nos possibilite formular algumas soluções para resolvê-los de uma forma que isso contribua para a melhoria da nossa qualidade de vida de muitos de nós. Para darmos início nesses conceitos da economia, há que se falar que a palavra economia deriva do grego oikosnomos (oikos = Casa, e nomos = Lei), que significa a administração de uma Casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:


Economia é a Ciência que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.


- Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica:


· ESCOLHA

· ESCASSEZ

· NECESSIDADES

· RECURSOS

· PRODUÇÃO

· DISTRIBUIÇÃO


É bom que se diga que em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos; contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade.


Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todo os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar. Os seus Elementos Básicos (do Sistema Econômico) são:


· Estoque de Recursos Produtivos ou Fatores de Produção: aqui se incluem Recursos Humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, as reservas naturais e a tecnologia.


· Complexo de Recursos de Produção: constituído pelas empresas.


· Conjunto de Instituições Políticas, Econômicas e Sociais: que são à base da organização da Sociedade.


- Os sistemas econômicos podem ser classificados em:


· Sistema Capitalista, ou Economia de Mercado, é aquele regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.


Pelo menos até o início do século XX, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de concorrência pura, onde não havia a intervenção do Estado na atividade econômica. Era a filosofia do Liberalismo.


Os Sistemas de Economia Mista passaram a predominar principalmente a partir de 1930, onde ainda prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de bens e serviços, nas áreas de infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações.


· Sistema Socialista, ou Economia Centralizada, ou ainda economia planificada, é aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meio de produção, englobando os bens e capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas.


Os Problemas Econômicos Fundamentais

Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associadas às necessidades ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais: O que e quanto produzir?  Como produzir?  Para quem produzir?


· O que e quanto produzir. Dada a escassez de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas.


· Como produzir. A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como vão ser produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, dentre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível.


· Para quem produzir. A sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, mas, também, da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.


Em economias de mercado, esses problemas são resolvidos predominantemente pelo mecanismo de preços por meio de oferta e da demanda. Nas economias centralizadas, essas questões são decididas por um órgão central de planejamento, a partir de um levantamento dos recursos de produção disponíveis e das necessidades do País. Ou seja, a maioria dos preços dos bens e serviços, salários e quotas de produção e de recursos são calculados nos computadores desse órgão, e não pela oferta e demanda no mercado.


Curva de Possibilidades de Produção

Há que se relatar também sobre a Curva (ou fronteira) de Possibilidades de Produção (CPP) é um conceito teórico com o qual se ilustra como a questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre alternativas de produção. E, devido à escassez de recursos, a produção total de um País tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, onde todos os recursos disponíveis estão empregados (todos os trabalhadores que querem trabalhar estão empregados, não há capacidade ociosa etc.). Suponha-se que uma economia que só produza máquinas (bens de capital) e alimentos (bens de consumo) e que as alternativas de produção de ambos sejam as seguintes:


Alternativas de produção Máquinas (milhares) Alimentos (toneladas)

A   25     0

B   20   30

C   15   45

D   10   60

E    0    70


Podemos perceber que na primeira alternativa (A) todos os fatores de produção seriam alocados para a produção de máquinas; já na última (E) seriam alocados somente para a produção de alimentos; e nas alternativas intermediárias (B, C e D) os fatores de produção seriam distribuídos na produção de um e de outro bem.


A Curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e de alimentos nessa economia hipotética. Qualquer ponto sobre a curva significa que a economia estará operando no pleno emprego, ou seja, a plena capacidade, utilizando todos os fatores de produção disponíveis, e uma vez que os fatores de produção e a tecnologia de que a economia dispõe sejam insuficientes para se obter essas quantidades desses bens é um sinal que esse ponto ultrapassou a capacidade de produção potencial ou de pleno emprego dessa economia.


Conceito de Custo de Oportunidade

A transferência dos fatores de produção de um bem A para produzir um bem B implica um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mai do bem B. O custo de oportunidade também é chamado de custo alternativo, por representar o custo da produção alternativa sacrificada, ou custo implícito. Por exemplo, no diagrama anterior, para aumentar a produção de alimentos de 30 para 45 toneladas (passar do ponto B para o C), o custo de oportunidade em termos de máquinas é igual a 5 mil, que é a quantidade sacrificada desse bem para se produzir mais 15 toneladas de alimentos. É de se esperar que os custos de oportunidades sejam crescentes, já que quando aumentamos a produção de um bem, os fatores de produção transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa, e o grau de sacrifício vai aumentando. Esse fato justifica o formato côncavo da curva de possibilidades de produção: acréscimos iguais na produção dos alimentos implicam decréscimos cada vez maiores na produção de máquinas.




Deslocamentos da Curva de Possibilidades de Produção

O deslocamento da CPP para a direita indica que o País está crescendo. Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade de física de fatores de produção quanto em função de melhor aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau de qualificação da mão de obra. Desse modo, a expansão dos recursos de produção e os avanços tecnológicos, que caracterizam o crescimento econômico, mudam a curva de possibilidades de produção para cima e para a direita, permitindo que a economia obtenha maiores quantidades de ambos os bens.


- Funcionamento de uma Economia de Mercados:

Fluxos Reais e Monetários

Para facilitar o nosso entendimento sobre o funcionamento do sistema econômico, vamos trabalhar com o pensamento de: uma economia de mercado que não tenha interferência do Governo e que não tenha transações com o exterior (economia fechada). Os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras). As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção (empresas) através do mercado dos fatores de produção. As empresas, através da combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias do mercado de bens e serviços.


FLUXO REAL DA ECONOMIA


Mercado de bens e serviços

Demanda Oferta

Famílias Empresas

Oferta Demanda


Mercado de fatores de produção

As famílias e empresas exercem um duplo papel. No mercado de bens e serviços, as famílias demandam bens e serviços, enquanto as empresas os oferecem; no mercado de fatores de produção, as famílias oferecem os serviços dos fatores de produção (que são de sua propriedade), enquanto as empresas os demandam. No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços. Desse modo, paralelamente ao Fluxo Real teremos o Fluxo Monetário da Economia.


Fluxo Monetário da Economia

à Pagamento dos bens e serviços à


Famílias Empresas

ß Remuneração dos Fatores de Produção ß


Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando o preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, etc.).


Definição de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e Fatores de Produção


Os bens de capital são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão de obra.


Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza, etc.).


Os bens intermediários são todos aqueles transformados ou agregados na produção de outros bens e que não são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para o consumo ou a utilização final. Os bens de capital, como são “consumidos” no processo produtivo, são também bens finais. Os fatores de produção, chamados recursos de produção da economia, são construídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.


A cada fator de produção corresponde uma remuneração, veja:


Fator de produção Tipo de remuneração

Trabalho Salário

Capital Juro

Terra Aluguel

Tecnologia Royalty

Capacidade Empresarial Lucro


Como se pode observar, em Economia considera-se o lucro também como remuneração a um fator de produção, representado pela capacidade empresarial ou gerencial dos proprietários da empresa.


Argumentos Positivos versus Argumentos Normativos

A Economia é uma ciência social e utiliza fundamentalmente uma análise positiva, que deverá explicar os fatos da realidade. Os argumentos positivos estão contidos na análise que não envolve juízo de valor, estando esta estritamente limitada a argumentos descritivos, ou medições científicas. Ela se refere a proposições básicas, tipo se A, então B, por exemplo, se o preço da gasolina aumentar em relação a todos os outros preços, então a quantidade que as pessoas irão comprar de gasolina cairá. É uma análise do que é. Nesse aspecto, a Economia se aproxima da Física e da Química, que são ciências consideradas virtualmente isentas de juízo de valor. Em Economia, entretanto, defrontamo-nos com um problema diferente. Ela trata do comportamento de pessoas, e não de moléculas, como na Química. Frequentemente nossos valores interferem na análise do fato econômico. Nesse sentido, definimos também argumentos normativos, que é uma análise que contém,explicita ou implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida econômica. Por exemplo, na afirmação “o preço da gasolina não deve subir” expressamos uma opinião ou juízo de valor, ou seja, se é uma coisa boa ou . É uma análise do que deveria ser. Suponha, por exemplo, que desejemos uma melhoria na distribuição de renda do País. É um julgamento de valor em que acreditamos. O Administrador de política econômica (policymaker) dispõe de algumas opções para alcançar esse objetivo (aumentar salários, combater a inflação, criar empregos, etc.). A Economia Positiva ajudará a escolher o instrumento político econômico mais adequado. Se a economia está próxima da plena capacidade de produção, aumentos de salários, por encarecerem o custo da mão de obra, podem levar a um aumento de desemprego, isto é, o contrário do desejado quanto à melhoria na distribuição de renda. Esse é um argumento positivo, indicando que aumentos salariais, nessas circunstâncias, não constituem a política mais adequada. Dessa forma, a Economia Positiva pode ser utilizada como base para a escolha da política mais apropriada, de forma a atender os objetivos individuais ou os objetivos da Nação.


A Inter relação da Economia com outras áreas do conhecimento.

Embora a Economia tenha seu núcleo de análise e seu objetivo bem definidos, elas tem intercorrências com outras Ciências. Afinal, todas estudam uma mesma realidade, e evidentemente há muitos pontos de contato. Tentaremos estabelecer relações entre a Economia e outras áreas do conhecimento. As inter-relações entre Economia e Direito serão discutidas com mais profundidade futuramente. Iremos agora ver as relações entre a Economia, Física e Biologia. Sabemos que o início do estudo sistemático da Economia coincidiu com os grandes avanços da técnica e das Ciências Físicas e Biológicas nos séculos 18 e 19. A construção do núcleo científico inicial da Economia deu-se a partir das chamadas concepções organicistas (biológicas) e mecanicistas (físicas). Segundo o grupo organicista, a Economia se comportaria como um Órgão vivo. Daí utilizou-se termos como órgãos, funções, circulação e fluxos na Teoria Econômica. Segundo o grupo mecanicista, as leis da Economia se comportariam como determinadas leis da Física. Daí advém os termos como: estática, aceleração, velocidade, forças, etc. Com o passar do tempo, predominou uma concepção Humanística, a qual coloca em plano superior os móveis psicológicos da atividade humana. Afinal, a Economia repousa sobre os atos humanos, e é por excelência uma ciência social, pois objetiva a satisfação das necessidades humanas.


Agora, veremos as relações entre a Economia, Matemática e Estatística, apesar da Economia ser uma Ciência Social, ela é limitada pelo meio físico, dado que os recursos são escassos, e se ocupa de quantidades físicas e das relações entre essas quantidades, como a que se estabelece entre a produção de bens e serviços e os fatores de produção utilizados no processo produtivo. Daí surge a necessidade da utilização da Matemática e da Estatística como ferramentas para estabelecer relações entre variáveis econômicas. A Matemática nos permite escrever de forma resumida importantes conceitos e relações de Economia, e permite análises econômicas sob a forma de modelos analíticos, com poucas variáveis estratégicas, que resumem os aspectos essenciais da questão em estudo (Os modelos também podem ter formulação verbal, como os exemplos históricos para fundamentar a análise econômica).


O consumo nacional está diretamente relacionado com a renda nacional


Essa relação pode ser representada da seguinte forma:


C = f(RN) e ∆C > 0

∆RN


A primeira expressão diz que o consumo (C) é uma função (f) da renda nacional (RN). A segunda informa que, dada uma variação na renda nacional (∆RN), termos uma variação diretamente proporcional (na mesma direção) do consumo agregado (∆C).

Como as relações econômicas não são exatas, mas probabilísticas, recorre-se à Estatística, como por exemplo:

C = 2πr


· A partir desse momento, veremos como a Economia se inter relaciona com as outras áreas.


Aqui se pode perceber (C = 2πr), (onde C – comprimento da circunferência, π = letra grega PI e r = radianos) é uma relação matemática exata qualquer que seja o comprimento da circunferência. Em Economia tratamos de Leis probabilísticas. Por exemplo, na relação vista anteriormente (C = f (RN)), conhecendo o valor da renda nacional num dado ano, não obtemos o valor exato do consumo, mas sim uma estimativa aproximada, já que o consumo não depende só da renda nacional, mas de outros fatores (condições de crédito, juros, patrimônio, etc.). Se a Economia tivesse relações matemáticas, tudo seria previsível. Mas não existem no mundo econômico regularidades como “C = 2πr”, equivalência entre massa e energia, Leis de Newton, etc. Na Economia, o átomo aprende: pensa, reage, projeta, finge, imagine como seria a Física e a Química se o átomo aprendesse: aquelas belas regularidades desapareceriam. Os átomos pensantes logo se agrupariam em classes para defender seus interesses: teríamos uma “Física dos átomos proletários”, “Física dos átomos burgueses”, etc. Mas a Economia apresenta muitas regularidades, sendo que algumas relações são invioláveis.


Por exemplo:

· O consumo nacional depende diretamente da renda nacional.


· A quantidade demandada de um bem tem uma relação inversamente proporcional com seu preço, tudo o mais constante.


· As exportações e as importações dependem da taxa de câmbio.


A área da Economia que está voltada para a quantificação dos modelos é a Econometria, que combina Teoria Econômica, Matemática e Estatística. Lembre-se, porém, de que a Matemática e a Estatística são instrumentos, ferramentas de análise necessárias para testar as proposições teóricas com os dados da realidade. Permitem colocar à prova as hipóteses da Teoria Econômica, mas são meios, e não fins em si mesmos. A questão da técnica deve nos auxiliar, mas não predominar quando tratamos de fatos econômicos, pois estes sempre envolvem decisões que afetam relações humanas.


A Política e a Economia são áreas interligadas (MUITO), tornando-se difícil estabelecer uma relação de causalidade (causa e efeito) entre as duas. Sabemos que a Política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades econômicas e neste sentido, a atividade econômica se subordina à estrutura e ao regime político do País (se é um regime Democrático ou autoritário). Porém, podemos perceber que por diversas ocasiões a estrutura política se encontrava subordinada ao poder econômico, vejamos alguns exemplos:

- Política do “café com leite”, antes de 1930, naquele tempo Minas Gerais e São Paulo cominavam o cenário político do País.

- Poder econômico dos latifundiários

- Poder dos oligopólios* e monopólios (*oligopólio, forma de mercado em que um número muito reduzido de empresas tem o monopólio da oferta de algum produto).

- Poder das corporações estatais.

Também é verdade que a pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a Economia, pois ela facilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões para o futuro com base nos fatos do passado. As guerras e revoluções, por exemplo, alteraram o comportamento e a evolução da Economia. Mas também os fatos econômicos afetaram o desenrolar da História. Alguns importantes períodos históricos são associados a fatores econômicos, como os ciclos do ouro e da cana de açúcar na história do Brasil, e a Revolução Industrial, a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e a crise do petróleo, etc., que revoluções têm por detrás motivações econômicas.

A Geografia não é somente um simples registro de acidentes geográficos e climáticos, ela nos facilita avaliar fatores muito úteis à análise econômica, como as condições geoeconômicas dos mercados, a concentração espacial dos fatores produtivos, a localização de empresas e a composição setorial da atividade econômica, inclusive, existem algumas áreas do estudo econômico que estão relacionadas diretamente com a Geografia, como a Economia Regional, a Economia Urbana, as Teorias de Localização Industrial e a Demografia Econômica.

         

Desde a pré-economia, antes da Revolução Industrial do século 18, que corresponde ao período da Idade Média, a atividade econômica era vista como parta integrante da Filosofia, Moral e Ética. A economia era orientada por princípios morais e de justiça, ainda não existia nenhum estudo sistemático das Leis Econômicas, predominando princípios como a LEI da Usura, o conceito de preço justo (discutidos, entre os filósofos, por São Tomás de Aquino) etc. E ainda hoje, as encíclicas* papais refletem a aplicação da filosofia moral às relações econômicas entre homens e nações. (*encíclica, documento pontifício dirigido aos membros da igreja católica sobre matéria doutrinária).

Agora chegamos à divisão do estudo econômico, sabemos que a análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em quatro áreas, são elas:

- Microeconomia ou Teoria de Formação de Preços, essa área estuda a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como dividem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente.


- Macroeconomia é a que estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros, e o seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural*) (*conjuntura, oportunidade, momento, ocasião; naquela conjuntura o melhor era ir embora).


- Economia Internacional, estuda as relações econômicas entre os residentes e não residentes do País, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras.


- Desenvolvimento Econômico é a área que se preocupa com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo (progresso tecnológico, estratégias de crescimento etc).






Introdução à Microeconomia

A Microeconomia, ou a Teoria dos Preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como as empresas e os consumidores interagem e decidem qual o preço e a quantidade de um determinado bem ou serviço em mercados específicos. Isso quer dizer: enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, considerando todas as variáveis globais como o consumo agregado, a renda nacional e os investimentos globais, as analises microeconômicas preocupam-se com a formação de preços de bens e serviços (soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.


É importante que não se confunda a Teoria Microeconômica com a economia de empresas, pois são enfoques distintos. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço. Do ponto de vista da economia de empresas, onde se estuda uma empresa específica, prevalece à visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia prevalece a visão do mercado.


Sabendo-se que os agentes da demanda – “Nós”, consumidores – somos aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que maximize a sua função de utilidade, e é bom sabermos que o Direito utiliza a conceituação econômica para definir consumidor como: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria.


- Nota: o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre o fornecedor e o consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro.


- Hipótese Coeteris paribus


Para analisarmos um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que “tudo o mais permanece constante”. O Foco do estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta. Com essa hipótese se torna possível o estudo de um determinado mercado selecionando-se apenas as variações que influenciam os agentes econômicos – consumidores e produtores – nesse particular mercado, independente de outros fatores, que estão em outros mercados. Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente afetada pelo seu preço e pela renda dos consumidores; e para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permaneça constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varie. Temos, assim, o efeito “PURO” ou “LÍQUIDO” de cada uma dessas variáveis sobre a procura.


Vamos relatar agora que na Análise Microeconômica são mais relevantes os preços relativos, mas o que é isso? Isso quer dizer: os preços de um bem em relação aos demais. Exemplo: se o preço do guaraná cair em 10%, mas também o preço da soda cair em 10%, nada deve acontecer com a demanda (procura) dos dois bens (supondo as demais variáveis permaneçam constantes). Agora, tudo o mais permanecendo constante, se cair apenas o preço do guaraná, permanecendo inalterado o preço da soda, deve-se esperar um aumento na quantidade procurada de guaraná, e uma queda na de soda. Embora não tenha ocorrido alteração no preço absoluto da soda, o seu preço relativo aumentou, “quando comparado” com o do guaraná.


Neste momento dos fatos, é bom salientar que a Teoria Microeconômica não é um manual de técnicas para a tomada de decisões do seu dia-a-dia, mesmo assim ela representa uma ferramenta útil para estabelecer políticas e estratégias dentro de um planejamento, tanto por empresas, quanto na política econômica.


Nas empresas:

- Política de preços

- Previsões de demanda e de faturamento

- Previsões e custos de produção

- Avaliação e elaboração de projetos

- Política de propaganda

- Localização da empresa

- Diferenciação de mercados


Na política econômica:

- Efeitos de impostos (mercados específicos)

- Política de subsídios

- Controle de preços

- Política salarial

- Política de tarifas públicas (Luz, água, etc.)

- Política de preços públicos (petróleo, aço, etc.)


Divisão do estudo Microeconômico


- Analise da Demanda

Esta teoria (Teoria da Demanda ou Procura) divise-se em Teoria do Consumidor (demanda individual) e Teoria da Demanda de Mercado.


- Analise da Oferta

A Teoria da Oferta de um bem ou serviço também se subdivide em oferta da firma individual e oferta de mercado. Dentro dessa analise da oferta da firma são abordadas a Teoria da Produção, que analisa as relações entre quantidades físicas entre o produto e os fatores de produção, e a Teoria dos Custos de Produção, que incorporam, além das quantidades físicas, os preços dos insumos.


- Analise das estruturas de mercado

A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, isso quer dizer: se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um único certo produto, ou concentrado em poucas ou em uma só empresa.


Nesta análise das estruturas de mercado se avalia os efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado de fatores de produção.


As estruturas do mercado de bens e serviços são:

a) Concorrência Perfeita

b) Concorrência Imperfeita ou Monopolista

c) Monopólio

d) Oligopólio


As estruturas do Mercado de Fatores de Produção são:

a) Concorrência Perfeita

b) Concorrência Imperfeita


Sabendo que no mercado de fatores de produção, a procura de fatores produtivos é chamada de demanda derivada, uma vez que a demanda por insumos (mão de obra, capital) está condicionada, ou deriva, da procura pelo produto da empresa no mercado de bens e serviços.


- Teoria do Equilíbrio Geral

Tanto a Teoria do Equilíbrio Geral e do Bem-Estar como a Teoria do Consumidor são fundamentalmente abstratas, e elas utilizam-se frequentemente de modelos matemáticos de razoável grau de dificuldade, nós decidimos espontaneamente, que não as discutiremos aqui, já que estes temas são normalmente abordados ao final da disciplina de Teoria Microeconômica.


Equilíbrio de Mercado, Oferta e Demanda

Não é de hoje que os Fundamentos da Análise da Demanda ou Procura estão “concretados” no Conceito Subjetivo de utilidade (utilidade = grau de satisfação - que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado)


A Teoria do Valor-Utilidade vai contra a chamada Teoria do Valor-Trabalho, desenvolvida pelos economistas clássicos, essa teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma pela sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Isso a leva a ser subjetiva, e considera que o valor nasce da relação do homem com os objetos (visão utilitarista), onde vale a soberania do consumidor, que é o pilar do capitalismo. Já a teoria do valor-trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, através dos custos do trabalho incorporados ao bem. Por esta visão o valor do bem surge da relação social entre os homens, dependendo do tempo produtivo que eles incorporam ao bem. Sob este olhar, a Teoria do Valor-Trabalho é objetiva (depende de custos).


- Utilidade Total e Utilidade Marginal

Vamos partir do ponto que a Utilidade Total tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou do serviço, e na Utilidade Marginal, é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade por ele proporcionada, chegando à saturação.


Vamos acompanhar o paradoxo da água e do diamante, para ilustrar a importância do conceito de utilidade marginal. Por que a água, indispensável para a nossa vida, é tão barata, e o diamante, totalmente supérfluo, tem um preço elevadíssimo? Neste momento vamos pensar: ocorre que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto o diamante, devido a sua escassez, tem grande utilidade marginal e total.


Demanda de Mercado

O Conceito – A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. Essa procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou a preferência do indivíduo. Para estudar as influencias dessas variáveis utiliza-se a hipótese do “coeteris paribus”, ou seja, consideram-se cada uma dessas variáveis afetando separadamente as decisões do consumidor. - Sobre a Relação entre a quantidade procurada e o preço do bem: Lei Geral da Demanda – Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus. É a chamada Lei Geral da Demanda. Essa relação pode Sr observada a partir dos conceitos de escala de procura, curva de procura ou função de demanda.

Perceba que na relação abaixo, a relação quantidade/preço procurado pode ser representada por uma escala de procura:


Preço Quantidade demandada

1     12

3      8

6      4

8      3

10    2


Agora, matematicamente, a relação entre a quantidade demandada e o preço de um bem ou serviços pode ser expressa pela chamada função demanda ou equação da demanda:

Qd = f(p)


Onde:

Qd = Quantidade procurada de um determinado bem ou serviço, num dado período de tempo.


P = preço do bem ou serviço.


Essa expressão Qd = f(p) significa que a quantidade demandada Qd é uma função f do preço P, isto é, depende do Preço P.


Efeito Substituição: Se um bem possuí um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o seu preço aumentar, coeteris paribus, o consumidor passará a adquirir o bem substituto, reduzindo assim a sua demanda. Exemplo: Se o preço do isqueiro subir demasiadamente, os consumidores passarão a demandar caixa de fósforos, reduzindo assim a sua demanda por isqueiros.


Efeito Renda: Quando aumenta o preço de um bem, tudo o mais constante (renda do consumidor e preços de outros bens constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto diminui. Assim, embora o seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração, o seu salário “real”, em termos de poder de compra, foi corroído.


A procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma série de outras variáveis que também afetam a procura. Para a maioria dos produtos, a procura será também afetada pela renda dos consumidores, pelo preço dos bens substituídos (ou concorrentes), pelo preço dos bens dos complementares e pelas preferências ou hábitos dos consumidores. Isso também pode ser visto desta maneira: Se a renda dos consumidores aumentarem e a demanda do produto também aumentar, teremos um bem normal. Porém, existe uma classe de bens que são chamados Bens Inferiores, cuja demanda varia em sentido inverso às variações de renda; exemplo: se o consumidor ficar com mais Capital no bolso, ele automaticamente diminuirá o consumo de carne de segunda e aumentará o consumo de carne de primeira.


A demanda de um bem ou serviço também pode ser influenciada pelos preços de outros bens e serviços. Quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro, eles são chamados de bens substitutos ou concorrentes. Por exemplo: quando aumenta o preço da carne vermelha deve elevar a demanda de peixe, e tudo o mais constante. Quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro, eles são chamados de bens complementares (quantidade de automóveis e o preço da gasolina, quantidade de camisas sociais e preço das gravatas, e muitos outros). E finalmente, a demanda também sofre a influencia dos hábitos e preferências dos consumidores. Os gastos em publicidade e propaganda tem o interesse justamente de aumentar a procura por esse ou aquele bem ou serviço, influenciando as suas preferências e hábitos caro leitor.


Oferta de Mercado

Podemos conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de vários fatores, entre eles estão: o seu próprio preço, dos demais preços, do preço de fatores de produção, das preferências do empresário e da tecnologia. Diferente da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus. É a chamada Lei Geral da Oferta.


Equilíbrio de Mercado

A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço de um dado mercado. Se a quantidade ofertada se encontrar abaixo daquela de equilíbrio, teremos uma situação de escassez do produto. Haverá uma competição entre os consumidores, pois as quantidades procuradas serão maiores que as ofertadas. Irão se formar filas, o que forçará a elevação dos preços, até atingir o equilíbrio o que fará com que as filas acabem. E se a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio, haverá um excesso de produção, um acúmulo de estoques não programado do produto, o que provocará uma competição entre os produtores, levando a uma redução dos preços, até que se atinja o ponto de equilíbrio.


- Como observamos, quando há competição tanto de consumidores quanto de ofertantes, há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio estacionário – sem filas e sem estoques imensos.


Dessa maneira, se não houver obstáculos para a livre movimentação dos preços, ou seja, se o sistema é de concorrência pura ou perfeita, será observada essa tendência natural de o preço e a quantidade atingirem um determinado nível desejado tanto pelos consumidores quanto pelos ofertantes. E para que isso ocorra é necessário que não exista interferência nem do Governo nem de forças oligopólicas, que normalmente impedem quedas de preços dos bens e serviços.


As interferências do Governo no equilíbrio de Mercado

Todos nós sabemos que o Governo intervém na formação de preços de mercado, em nível microeconômico, quando fixa impostos e subsídios, estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou, ainda, congelamento de preços e salários. É interessante observar o enfoque microeconômico da tributação, que ressalta a questão da incidência do tributo, ou seja, é sabido que quem recolhe a totalidade do tributo é a empresa, mas isso não quer dizer que é ela quem efetivamente o paga.


Conceito de Elasticidade

Cada produto tem a sua própria sensibilidade com relação às variações dos preços e da renda, e essa sensibilidade ou reação pode ser medida através do conceito de elasticidade, e há que se dizer que a elasticidade reflete o grau de reação de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável, coeteris paribus. E trata-se de um conceito econômico que pode ser objeto de cálculo a partir de dados do mundo real, permitindo-se, desse modo, o conforto das proposições da Teoria Econômica com os dados da realidade. O Conceito da Elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas quanto para a administração pública. Nas empresas a previsão de vendas é de extrema importância, pois permite fazer uma estimativa da reação dos consumidores em face de alterações de preços da empresa, dos concorrentes e em seus salários.


- Elasticidade-preço da Oferta

È utilizado aqui o mesmo raciocínio da demanda, observando, no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre o preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará disposto a ofertar, coeteris paribus.

Epo = variação percentual da quantidade ofertada

variação percentual do preço do bem





- Teoria da Produção

Esta Teoria da produção e a Teoria dos Custos de Produção constituem a chamada Teoria da Oferta da Firma Individual, sabendo que os princípios da Teoria da Produção e da Teoria dos Custos de produção são peças fundamentais para a análise dos preços e do emprego dos fatores, assim como de sua alocação entre os diversos usos alternativos na economia. Isso quer dizer: a Teoria da Produção e a Teoria dos Custos de Produção desempenham dois papéis extremamente importantes:


a)    Servem de base para a análise das relações existentes entre produção e custos de produção: numa economia moderna, cuja tecnologia e processos produtivos evoluem diariamente, o relacionamento entre a produção e os custos de produção é muito importante na análise da teoria da Formação dos Preços.


b)    Eles também servem de apoio para a análise da teoria da firma com relação aos fatores de produção que utiliza: para produzirem bens, as empresas dependem da disponibilidade de fatores de produção.



A Teoria da Produção propriamente dita se preocupa com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (imputs), enquanto a Teoria dos Custos de Produção relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. Ou seja, a Teoria da Produção trata apenas de relações físicas, enquanto a Teoria dos Custos de Produção envolve também os preços dos insumos.













Fonte e Sítios Consultados          


Bibliografia

VASCONCELLOS, Marco Antonio S. e GARCIA Manuel E. Fundamentos de Economia. São Paulo, Saraiva, 2002
                            



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