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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

9 de dezembro de 2010

Pesquisa sobre o Instituto Mara gabrilli - IMG

Para a disciplina de Empreendedorismo Social e Ambiental pesquisamos sobre o Instituto Mara Gabrilli.
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Introdução:
     Desde o início do planejamento desta pesquisa empírica o nosso grupo abriu uma discussão sobre vários nomes de organizações e instituições que poderiam servir para o nosso projeto. Porém, com o passar do tempo e com os avanços das nossas pesquisas na procura de uma instituição para ser o objeto do nosso projeto, passamos por várias situações, algumas causaram certa decepção e tristeza em alguns membros do nosso grupo, como por exemplo, ao saber que algumas das possíveis instituições que poderiam ser objeto da nossa pesquisa simplesmente fecharam as portas por falta de apoio, como foi o caso do Instituto Batuíra, no município de Poá, região da grande São Paulo, instituição a qual acolhia mais de 300 crianças desamparadas e lhes proporcionava uma moradia digna, alimentação, educação e a preparação destes jovens para uma atividade profissional futura. Houve também outras instituições, que nos sinalizaram com uma posição de não fornecerem as informações necessárias para a nossa pesquisa, e em outros locais, não demonstraram nenhum interesse em colaborar com o nosso projeto. Então, em meio a uma discussão do grupo, surgiu à idéia de pesquisarmos sobre o Instituto Mara Gabrilli, esse movimento aconteceu devido a 2 (dois) membros do grupo ter um maior conhecimento sobre as ações sociais da fundadora desse instituto, e também, pelas boas referências sobre as atividades desenvolvidas pelo IMG.

   Metodologia da pesquisa
    Logo em nossa primeira discussão sobre o planejamento da nossa pesquisa, dividimos o grupo por setores, foi assim: estruturamos o setor de pesquisas remotas via internet e telefone com três membros, o setor de pesquisa de campo com um membro e o setor responsável pela tabulação do projeto com um membro. Durante o desenvolvimento dos trabalhos desse projeto de pesquisa aconteceram 2 (duas) reuniões do nosso grupo, ocasiões em que discutimos detalhes e as formas a serem utilizadas na etapa final deste projeto de pesquisa. A partir disso, começamos os trabalhos de pesquisas utilizando muito a Internet, já que muitas das informações sobre o IMG, necessárias a nossa pesquisa, se encontravam disponíveis nesse meio de comunicação. Também foram realizados 2 (dois) contatos pessoais com o Presidente do  IMG, os quais aconteceram na Câmara Municipal de Vereadores da Cidade de São Paulo, no Gabinete da então Vereadora Mara Gabrilli, local em que houve a possibilidade de apresentarmos o nosso projeto de pesquisa sobre o IMG e efetuarmos a nossa primeira sessão de questionamentos em busca das informações que seriam necessárias para o desenvolvimento desta pesquisa. Também foi necessário que superássemos algumas dificuldades durante o desenvolvimento do nosso projeto: a primeira delas foi saber que a sede do IMG estava fechada para reforma e só será reaberta no início do mês de dezembro/2010, então não seria possível realizarmos uma visita até a sede da instituição, já a outra dificuldade encontrada pelos membros do nosso grupo responsável pelas pesquisas via Internet e que atrasaram muito o ritmo da nossa pesquisa, foi de ordem operacional, quando tentamos efetuar as pesquisas por meio da Internet nos Laboratórios de Informática, aqui da nossa Universidade, percebemos que devido ao sistema de segurança digital utilizada na Rede dos computadores da nossa Universidade, o acesso aos endereços de muitas instituições sociais são bloqueados pelo sistema de segurança, e esse fato nos atrapalhou muito, já quem em virtude disso não conseguimos fazer uso do espaço acadêmico destinado as nossas pesquisas acadêmicas, a outra dificuldade encontrada pelo nosso grupo foi descobrir que a empreendedora social, Mara Gabrilli fundadora do IMG, estava participando da campanha eleitoral de 2010, como Candidata a Deputada Federal pelo Estado de São Paulo, e devido a esse fato, o seu tempo era escasso e não haveria a possibilidade conseguirmos um depoimento seu para enriquecer a nossa pesquisa; porém de tanto expressarmos a necessidade dessas informações para a conclusão da nossa pesquisa com sucesso, nos foi enviado pela sua assessora de imprensa, um informativo sobre a vida da empreendedora social e agora, Deputada Federal Mara Gabrilli. Mesmo com vários contratempos e dificuldades na obtenção das informações necessárias para o sucesso da nossa pesquisa, nada nos impediu de executar todas as tarefas programas desde o inicio dos trabalhos do nosso grupo de pesquisa, se bem que, algumas tarefas não obtiveram o êxito esperado, como a nossa visita ao IMG, já que ele passa por uma reforma e mesmo com toda a boa vontade do Presidente do Instituto não conseguimos reunir material de qualidade sobre a sede do IMG, mas o nosso grupo de pesquisa tem a certeza que fizemos o máximo e que a nossa pesquisa alcançou o seu objetivo final com sucesso.

IMG – Instituto Mara Gabrili
    O Instituto Mara Gabrilli (IMG) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e executa projetos que visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com alguma deficiência. O Instituto atua em quatro frentes principais: a comunicação educativa e cultural, o fomento às pesquisas científicas para cura de paralisias, apoio ao paradesporto (Projeto Próximo Passo - PPP) e a promoção do desenho universal (Espaço Sentidos Universais). Fundado em 1997 com o nome de Projeto Próximo Passo, tinha como seu foco principal, a inclusão pelo esporte e o fomento de pesquisas para cura de paralisias, com isso foi responsável pelo desenvolvimento da primeira linhagem de células-tronco embrionárias brasileiras, a BR-1. Hoje o IMG atua fortemente na eliminação das várias barreiras físicas e atitudinais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida em todos os âmbitos sociais visando promover a sua inclusão educacional, econômica, cultural, esportiva, e na defesa de um mundo de acessos universais, sem segregações: um mundo para todos.

- Sobre A idealizadora do IMG, a Empreendedora Social Mara Gabrilli


     Mara Gabrilli, 42 anos, é publicitária, psicóloga, ex-secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo e vereadora na Câmara Municipal de São Paulo, até o final do ano de 2010. Empreendedora social, em 1997 fundou o Instituto Mara Gabrilli, ONG que apóia atletas com deficiência, promove o Desenho Universal e fomenta pesquisas científicas. Foi à mulher mais votada do Brasil nas Eleições 2008 com 79.912 votos. Neste ano de 2010, foi aleita Deputada Federal por São Paulo.
     Em agosto de 2008, foi avaliada como a segunda melhor vereadora paulistana, entre os 55 vereadores, por estudo da ONG Voto Consciente, com nota média de 7,9. No quesito Coerência, que avalia cumprimento durante a legislatura das propostas feitas durante a campanha, teve a maior nota: 9,53.

Mara Gabrilli escreve uma coluna mensal para a revista TPM há mais de oito anos, cujas 50 melhores crônicas foram reunidas no livro Íntima Desordem – os melhores textos na TPM (editoras Arx e Versar). Além da TPM, mantém outra coluna na revista Sentidos (editora Escala). Mara ainda foi consultora do livro Vai encarar? - A nação (quase) invisível das pessoas com deficiência (editora Melhoramentos), de Claudia Matarazzo, e colaborou com o capítulo: “Educação para Todos: uma questão de direitos humanos” no livro Educação 2010 – as mais importantes tendências na visão dos mais importantes educadores (Humana Editorial).
Comanda e produz, desde abril de 2007, o programa de rádio Derrubando Barreiras: acesso para todos na Eldorado AM e lançou em janeiro de 2010 o Momento Terceiro Setor na rádio Trianon AM.
 Em reconhecimento a sua atuação, foi eleita Paulistana do Ano (2007) pela revista Veja São Paulo, figura entre os Cem Brasileiros Mais Influentes (2008) das revistas Isto É e Época, e foi finalista do Prêmio Claudia 2008 na categoria Políticas Públicas.


TRAJETÓRIA

     Há 15 anos, Mara Gabrilli sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Passou cinco meses internada – dentre os quais dois em respirador artificial – e recebeu uma nova condição para a vida: a impossibilidade de se mexer do pescoço para baixo.

     Em 1997, fundou a ONG Projeto Próximo Passo com o objetivo de promover a acessibilidade e o desenho universal, pesquisas para cura de paralisias e projetos de inclusão social para atletas com deficiência. Em 2007, a ONG se expandiu e transformou-se no Instituto Mara Gabrilli, que tem a PPP como um de seus braços apoiando 85 atletas - três foram às Paraolimpíadas de Pequim. Em outubro de 2008, o IMG trouxe uma cientista indiana para trocar experiência com a pesquisadora da USP Lygia Pereira, o que resultou na primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias, a BR-1.

    Mara Gabrilli também foi a primeira titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) criada em abril de 2005. Desenvolveu dezenas de projetos em diversas áreas: infra-estrutura urbana, educação, saúde, transporte, cultura, lazer, emprego, entre outros.

    Isso resultou no aumento de 300 para cerca de 3 mil do número de ônibus acessíveis com bancos largos para obesos e piso baixo; na reforma de 400 quilômetros de calçadas adaptadas, inclusive na Avenida Paulista, que com rampas, piso podo-tátil e semáforos sonoros, se tornou modelo de acessibilidade na América Latina; na criação de 39 núcleos municipais de reabilitação física e saúde auditiva; no emprego de mais de mil trabalhadores com algum tipo de deficiência; nas versões em braile ou áudio de todos os livros das Bibliotecas Municipais (Ler pra Crer); na ida de 14.000 pessoas com deficiência ao cinema, teatro e exposições; entre outros que só vêm crescendo em números nas gestões que a sucederam.
    Em atuação na Câmara Municipal de São Paulo desde fevereiro de 2007, protocolou mais de 43 Projetos de Lei que trarão mudanças na cidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas que, no fim das contas, beneficiará  a toda população.
   Quatro foram aprovados e são Leis Municipais: a que cria a Central de Intérpretes de Libras e Guias-Intérpretes para Surdocegos (Lei 14.441/2007); a que torna Lei o Programa Municipal de Reabilitação da Pessoa com Deficiência Física e Auditiva, determinando a implantação de novos serviços de reabilitação nas 31 subprefeituras da capital (Lei 14.671/2008); o Plano Emergencial de Calçadas (PEC), que permite que a Prefeitura reforme e revitalize as calçadas em vias estratégicas onde estão localizados os diversos equipamentos públicos e privados essenciais à população – correios, escolas, hospitais, etc (Lei 14.675/2008)-; e a que cria o Programa Censo Inclusão, que prevê um levantamento detalhado com perfil sócio-econômico dos cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital paulistana (Lei 15.096/2010).


- Mais sobre o IMG
     Por ser uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e executa projetos sociais que visam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, o IMG vive a necessidade de buscar apoio junto a empresas de diversos setores, agências de publicidade, poder público e iniciativas individuais, o IMG desenvolve estratégias filantrópicas para que seus projetos possam despertar e se tornar interessantes mercadologicamente ou como compromisso social e/ou contribuição institucional. Sabendo que tudo isso é desenvolvido embasado em pesquisas como as do Censo de 2000 (IBGE), onde se revelou que 14,5% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Isso, em números atualizados, corresponde a cerca de 24 milhões de brasileiros, e é um universo de pessoas que podem ter nascido com alguma deficiência ou adquirido ao longo da vida. E quando se fala de ações que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas, devem-se incluir também as que têm mobilidade reduzida, ou seja, idosos, gestantes, obesos e mulheres com carrinhos de bebê.
   Sabendo que o brasileiro vive atualmente, em média, 70 anos e pode passar até 80% da sua vida em plena saúde física e sensorial, isto nos revela uma equação: como a esperança de vida livre é de 55 anos, a população pode viver, em média, 15 anos com alguma dificuldade de se movimentar, de enxergar, de ouvir. Isso quer dizer que, se os cidadãos conviverem com as facilidades de acessos disponíveis e as políticas públicas de inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais funcionando corretamente, junto do respeito às normas e das leis vigentes, estará sendo ampliado o escopo dessas ações para um grupo ainda maior de pessoas. É nisso que se norteia o trabalho do IMG: esse respeito à diversidade humana, pois o homem é único em suas necessidades. “O modelo de homem padrão não é o homem real - cada um de nós é diferente em muitos aspectos.” Mara Gabrilli

Sobre o funcionamento do IMG
    Todos os membros que atuam no Instituto Mara Gabrilli são profissionais que já possuem conhecimento na temática da pessoa com deficiência e foram convidados a participarem da instituição para contribuir dentro da sua área de atuação. Hoje, Novembro/2010, o instituto dispõe em sua equipe de trabalho de um presidente, um tesoureiro, um diretor executivo, um advogado e dois profissionais da área de comunicação, sabendo que todos dessa equipe são voluntários. E devido a Empreendedora Social Mara Gabrilli ocupar um cargo público, ela só pode ser Presidente Honorária do IMG, não podendo ocupar qualquer outro cargo dentro desta Instituição Social, já que a Lei eleitoral não permite isso. Quando da execução dos projetos e das atividades que o Instituto desenvolve, se faz necessário a contratação de prestadores de serviços específicos para cada ocasião. Com relação à divisão das tarefas dentro do IMG, ela é muito pontual, e para que isso transcorra de uma forma eficiente, todas as tarefas se concentram no seu diretor executivo que solicita a participação dos membros de acordo com a área da demanda. O Instituto desenvolve de forma participativa as várias ações nas quatro frentes principais em que atua, visando com isso intervir junto da sociedade propondo um bem estar melhor para todos os envolvidos, um exemplo disso, é o Projeto Cadê Você. Além disso, anualmente são confeccionados relatórios internos visando aferir os resultados obtidos em cada projeto realizado. Com todas essas atividades, projetos e ações o Instituto se mantém através de apoios, parcerias e patrocínios junto a empresas, agências de publicidade, poder público e iniciativas individuais, bem como organizando eventos para captação de recursos para fins específicos, como, por exemplo, a compra de equipamentos de pesquisa para o Laboratório de Neurorregeneração da USP, no ano de 2000.

Endereço do IMG:  o IMG tem a sua sede no Shopping Eldorado, em uma sala dentro das dependências da Fórmula Academia na Cidade de São Paulo, espaço este gentilmente cedido ao Instituto Mara Gabrilli pela Academia Fórmula.

- Alguns dos feitos e Projetos Sociais em andamento do IMG
Fundado por Mara Gabrilli, em 1997, com o nome de Projeto Próximo Passo. Em 2007, com uma década de vida, a Organização se expandiu e tornou-se o Instituto Mara Gabrilli mantendo a PPP como seu braço de apoio ao paradesporto.

1997 - A PPP trouxe o Dr. Semion Rochkind de Tel-Aviv, Israel, para uma integração com médicos e pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
1998 - Participação da instituição na concepção e elaboração do Núcleo de Orientação e Suporte do Hospital Israelita Albert Einstein;
·       Parceira com o Hospital das Clínicas na campanha de prevenção de acidentes de mergulho;
·       Fornecimento do transporte para as Olimpíadas Especiais.
1999 - Organização do evento para a captação de recursos destinados à Fundação Selma (Centro de Reabilitação Física e Social de pessoas com deficiência) resultando na compra de equipamentos;
·       Participação da instituição no IMSOP (International Medical Society of Paraplegia), em Copenhague, Dinamarca.
2000 - Organização do evento para captação de recursos resultando na aquisição de equipamentos de pesquisa para o Laboratório de Neurorregeneração da USP, e no envio de um pesquisador para o laboratório coordenado pelo Dr. Wise Young (“The Spinal Cord Injury Project” - Rutgers University, EUA).
2001 - Captação de recursos para a ópera "A Flauta Mágica", de Mozart, com apoio do Ministério da Cultura e incentivo da Lei Rouanet. A bilheteria da turnê foi revertida para o laboratório de neurorregeneração da USP, coordenado pelo professor Gerson Chadi;
·       Realização de evento para captação de recursos onde toda a renda foi revertida para o time de basquete sobre rodas do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas;
·       Início da parceria com a Fórmula Academia que cede um espaço para a sede da organização.
2002 - Participação da instituição no congresso da ASIA (American Spinal Injury Association) e da IMSOP (International Medical Society of Paraplegia) sobre neurorregeneração em lesão medular, em Vancouver, Canadá;
·       Início do trabalho de implantação do atendimento às pessoas com deficiência física em academias (reabilitação física);
·       Início do apoio e patrocínio a atletas com deficiência nas modalidade de natação, basquete e atletismo;
·       Participação de dois atletas na maratona de Nova York;
·       Início da parceria com a Agência de Propaganda W/Brasil.
2003 - Participação da instituição na Feira Internacional de Tecnologias em  reabilitação e Inclusão – REATECH;
·       Participação no primeiro grupo de implante de célula tronco do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) e ABRALEM (Associação Brasileira de Lesão Medular), com a fundadora da instituição sendo voluntária nessa pesquisa;
·       Início do apoio e patrocínio a atletas com deficiência nas modalidades de halterofilismo e vôlei sentado;
·       Participação de dois atletas na maratona de Nova York;
2004 - Um dos atletas da PPP na modalidade atletismo se consagra campeão nas Paraolimpíadas de Atenas;
·       Início da parceria com a Empresa TAM Linhas Aéreas.
2005 - Em março de 2005, foi aprovada a Lei de Biossegurança (11.105/05), que regulamenta o uso de organismos geneticamente modificados e que, no seu artigo 5º, libera as pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. A Lei foi aprovada graças à pressão das pessoas com deficiência na Câmara Federal – entre elas a presidente da PPP, Mara Gabrilli;
·       A PPP envia um de seus atletas da natação a um dos maiores campeonatos paradesportivos do mundo, o Open Long Course em Sheffield, na Inglaterra;
·       A PPP envia a Coordenadora de Esporte para realizar o curso de Classificação Funcional de Natação pelo IPC – SWIM (International Paralympic Comite – SWIN). Esse curso deu à coordenadora de esportes da PPP o título de Classificadora em Natação e Remo pela FISA (Federação Internacional de Modalidades).
·       Um atleta da natação é convocado para o OPEN USA como membro da Seleção Brasileira.
·       Participação de dois atletas na maratona de Nova York;
·       Participação dos atletas no Campeonato Mundial de Natação no Rio de Janeiro;
·       Participação da instituição em todos os campeonatos do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico nas cidades de Porto Alegre/RS, São Paulo/SP, Recife/PE, Belo Horizonte/MG e Fortaleza/CE;
·       A PPP envia atletas do vôlei sentado para representar o Brasil no campeonato mundial;
2006 - Participação da instituição em todos os campeonatos do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico nas cidades de Porto Alegre/RS, São Caetano do Sul/SP, Belém/PA, Uberlândia/MG;
·       Participação da instituição no campeonato brasileiro de halterofilismo em São Paulo/SP e Uberlândia/MG;
·       Participação no Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro com os atletas do vôlei sentado;
·       Início da modalidade do remo adaptável.
2007 - Os atletas Claudia Cícero e Lucas Guimarães Pagani conquistam medalhas de Ouro no Campeonato Mundial de Remo, realizado nos meses de agosto e setembro na cidade de Munique, na Alemanha, e conquistam a vaga para Pequim 2008;
·       Consultoria técnica para produção do livro Manual de Convivência. Um livro que ensina como deve ser o comportamento com pessoas com diferentes níveis de deficiência.
 2008 - O IMG participa ativamente do movimento pela liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. No mês de abril promoveu a caminhada em São Paulo para chamar atenção da sociedade e do Supremo Tribunal Federal;
·       Participação de três atletas nas Paraolimpíadas de Pequim nas modalidades: remo adaptável e voleibol paraolímpico, e de uma técnica da natação;
·       Com apoio do IMG a pesquisadora da USP Lygia da Veiga Pereira conseguiu criar a primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias: a BR-1.
·       Produção do documentário curta-metragem Células tronco embrionárias, usar ou não para pesquisa? Um documentário que mostra um debate entre religiosos, cientistas, advogados, cidadão comum e outros representantes da sociedade que apresentam diferentes pontos de vista sobre o uso polêmico das células tronco embrionárias para a pesquisa e tratamento de pessoas com deficiências e doenças degenerativas. 
2009 - O IMG apoiou o Encontro Internacional sobre Células-Tronco, que aconteceu em São Paulo em fevereiro e promoveu um jantar de boas-vindas aos especialistas brasileiros, britânicos, japoneses, canadenses, entre outros, que vieram discutir os avanços e questões éticas das pesquisas com células-tronco;
·       Mara Gabrilli viaja aos Estados Unidos para trocar experiências com Marc Buoiconti e a equipe do Miami Project to Cure Paralysis. Marc é presidente da Buoniconti Foundation, que levanta recursos para o Miami Project desenvolver seus estudos e pesquisas.
·       Patrocínio do projeto Vamos em Sinais. O objetivo do projeto é promover o intercâmbio cultural entre surdos e ouvintes, alemães e brasileiros e atrair a mídia local para divulgação do mundo e cultura surda.
·       O atleta Edson Dantas ganha em 1o. lugar na maratona de Nova York e conquista o bicampeonato.
·       Apoio na manifestação, Em prol de uma País mais acessível, organizado pelo Movimento Superação.

  . Lançamento Vida Mais Livre

   O Instituto Mara Gabrilli (IMG) lançou, em parceria com a agência digital Espiral Interativa, o Vida Mais Livre – um portal inclusivo do País que nasce com a proposta de contribuir para a inclusão digital e social de pessoas com deficiência. O “Vida Mais Livre” chega para suprir a falta de sites voltados às pessoas com deficiência. Além de conteúdo direcionado, como reportagens especiais, dicas de lugares acessíveis, políticas públicas e entrevistas com especialistas, o portal favorecerá a troca de informações e experiências entre familiares, amigos e profissionais interessados em se aprofundar em temas pertinentes a este público. O portal permitirá, por exemplo, que as pessoas com deficiência visual ouçam as reportagens, com a ajuda de tecnologias assistivas como os leitores de tela, bem como os surdos leiam as transcrições dos conteúdos em áudio e vídeo. O portal incluirá ainda recursos de zoom de tipografia, navegação por meio do teclado e contraste de cores para daltônicos e pessoas com dificuldade de leitura.


·       Projeto Cadê Você?
    É um projeto que visa localizar e identificar as pessoas com deficiência, moradoras das comunidades mais carentes do Município de São Paulo e avaliar suas condições de vida, situação sócio-econômica, recursos de acessibilidade, desenvolvimento, educação, trabalho e saúde, por meio de visitas a domicílio e criar uma rede de proteção levando informações sobre os principais serviços existentes nas áreas: saúde, trabalho, acessibilidade, educação e direito. O resultado desse projeto será uma ferramenta de análise e localização de pessoas com algum tipo de deficiência que irá fomentar o desenvolvimento de políticas públicas de inclusão regionalizadas. Além disso, a população como um todo, será sensibilizada para atuar de maneira organizada também na defesa das garantias e dos direitos dessa parcela da população, por meio da formação de um Comitê de Monitoramento da Convenção da ONU. 

·       Dicas de Convivência
   Um filme sobre cidadania, com 10 minutos de duração, que aborda a convivência entre pessoas com e sem deficiência. Nele, pessoas com diferentes tipos de deficiência irão contar situações cômicas cotidianas presente no convívio com pessoas sem deficiência. Essas histórias serão dramatizadas e usadas em uma campanha pela inclusão da pessoa com deficiência.  A campanha intitulada, De perto ninguém é normal, mostra como as pessoas podem ser prestativas de forma adequada. São situações engraçadas vividas por Demétrio – o personagem da campanha - e uma pessoa com deficiência. Em todos os momentos o personagem estará exposto a situações onde a falta de jeito para lidar com pessoas com deficiência se evidencia de forma cômica. Demétrio, o personagem da campanha, é um cidadão brasileiro que quer ajudar pessoas, mas não sabe exatamente como. Com um extremo espírito de solidariedade, ele é desajeitado, divertido e o retrato da expressão popular: “De perto ninguém é normal” 
     Projeto aprovado na lei Rouanet, art. 18, em fase de captação de recursos


·       Projeto Natação para Deficientes
   O projeto Natação para Deficientes irá oferecer melhores condições aos atletas que já representam o Instituto Mara Gabrilli no Alto Rendimento tendo como meta os Jogos Parapanamericanos em 2011 e os Jogos Paraolímpicos em 2012 e formar novos atletas.
Objetivos Específicos:
1. Criar condições ideais de treinamento, possibilitando a detecção e o desenvolvimento de novos talentos, assim como proporcionar a aquisição de equipamentos adequados, trabalhar com profissionais especialistas e garantir a qualidade no atendimento.
2. Divulgar para o quantitativo de 1200 participantes por meio de palestras, visando popularizar a natação Paraolímpica e aumentar o universo de praticantes.
3. Confeccionar e distribuir 1200 manuais que complementarão estrategicamente o programa de divulgação da Natação Paraolímpica.
4. Avaliar o quantitativo de 300 praticantes com potencial talento para a Natação de Rendimento.
5. Selecionar um quantitativo máximo de 30 atletas para o processo de desenvolvimento em Alto Rendimento em âmbito nacional e internacional.
6. Participar com 30 atletas da Competição Regional, qualificatória para a Competição Nacional e conquistar vaga para 20 atletas.
7. Atingir o índice técnico do Campeonato Nacional com 20 atletas, visando conquistar, em âmbito Nacional, 50 medalhas por ano.
8. IPC – International Paralympic Committee; participar, com pelo menos 15% dos atletas, de Campeonatos Internacionais e conquistar 2 medalhas internacionais por ano.

Opinião do nosso Grupo de Pesquisa
    O nosso grupo ficou surpreso com a vontade, a determinação e a capacidade que uma pessoa impossibilitada de mexer um único músculo do pescoço para baixo do corpo tem de executar tantas ações para o bem de toda uma população. Realmente o que percebemos com a nossa pesquisa é que a empreendedora social Mara Gabrilli é uma ativista que vive na busca intensa pelos direitos iguais a todos e numa constante busca por melhorias e soluções para as pessoas com deficiência física e alguma restrição de mobilidade. Sabendo que a sua atuação visa e causa também, o acontecimento de mudanças concretas e resultados palpáveis, não somente discussão, mas ações com resultados, como algumas propostas para a discussão de novas Leis, diversas ações que levam um maior conhecimento a respeito desse assunto em questão. Mas, o que mais nos incomodou, foi verificar o descaso que essa população de cidadãos recebe por grande parte da nossa sociedade e o esquecimento, para não dizer abandono, que o Estado destina a tantos cidadãos que são iguais a nós e merecedores do mesmo respeito e direito que todos nós devemos ter. O nosso grupo não discutiu em momento algum sobre o fato da idealizadora desse Instituto ter seguido pelo caminho da Política, já que esse não era o objetivo desta pesquisa, embora ficasse obvio para todos nós a necessidade de Leis que venham a amparar legalmente os direitos dessa população tão discriminada, então subjetivamente, concluímos que pelo perfil da empreendedora social Mara Gabrilli, por ela ser uma pessoa obstinada em tudo que faz, ela tenha seguido essa carreira política, visando com isso amparar legalmente a todas as ações necessárias para a melhoria de vida de toda essa população de cidadãos. Estamos certos de que aprendemos um pouco mais com os fatos aqui descritos nesta pesquisa, e pessoas que são empreendedoras sociais como a Mara Gabrilli, merece todo o nosso respeito e reconhecimento.
                           -  Anexos -
- Promove São Camilo firma parceria com o Instituto Mara Gabrilli -
Com o intuito de oficializar a parceria com o Instituto Mara Gabrilli para a realização do Projeto Cadê Você?, em junho de 2010, foi realizado um evento no Centro de Promoção e Reabilitação em Saúde e Integração Social – Promove São Camilo, com a presença da vereadora Mara Gabrilli, da Câmara Municipal de São Paulo, e do Prof. Dr. Paulo Eduardo Marcondes de Salles, pró-reitor administrativo do Centro Universitário São Camilo.
O Projeto Cadê Você? é coordenado pelo Instituto Mara Gabrilli e tem por objetivo localizar e identificar pessoas com deficiência, residentes nas comunidades mais carentes do município de São Paulo, e criar uma rede de proteção às pessoas com deficiência, visando sua inclusão social.
A primeira ação do projeto está sendo desenvolvida na favela do Heliópolis. Os beneficiados serão encaminhados para o Serviço Social do Promove São Camilo.
Durante o evento, a vereadora fez um pequeno relato de sua de vida e luta em prol das pessoas com deficiência. Mara Gabrilli é psicóloga, colunista de revista, empreendedora social, ex-secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (2005-2007) e está no seu segundo mandato de vereadora. Ficou tetraplégica em 1994 devido a um acidente de carro.
Num segundo momento, o Prof. Salles abordou a obra de São Camilo de Lellis para o conhecimento dos participantes. 
Também estavam presentes na celebração do convênio Regina Victorino, gerente da unidade, e a equipe técnica do Promove São Camilo, que apresentou de forma resumida os trabalhos desenvolvidos para os usuários.
Durante o evento, foram esclarecidas muitas dúvidas do público que assistia a celebração, referentes aos problemas diários encontrados pelos deficientes e a melhor forma de solucioná-los. Luciana Ferreira, assistente social, fez o relato de várias dificuldades encontradas por este segmento com relação ao transporte. A fisioterapeuta Roberta Giglio e a terapeuta ocupacional Débora Simetta abordaram o atendimento que é direcionado aos pacientes crônicos da unidade. Já a supervisora clínica Clarissa Machado explicou como é o processo de consulta admissional do usuário.
 Evento no Centro de Promoção e Reabilitação em Saúde e Integração Social – Promove São Camilo, com a presença da vereadora Mara Gabrilli, da Câmara Municipal de São Paulo e Presidente de Honra do IMG, e do Prof. Dr. Paulo Eduardo Marcondes de Salles, pró-reitor administrativo do Centro Universitário São Camilo.

- Projeto Cadê Você? -
Programa para mapeamento e criação de rede de proteção às pessoas com deficiência

Cadê Você? é um projeto que localiza e identifica pessoas com deficiência, residentes nas comunidades mais carentes do Município de São Paulo e cria uma rede de proteção levando informações sobre os principais serviços existentes nas áreas: saúde, trabalho, acessibilidade, educação e direito.

JUSTIFICATIVA
A cidade de São Paulo possui aproximadamente 2 (Dois) milhões de habitantes que moram em favelas. Conforme orientações da ONU, a estimativa é que cerca de 10% desta população são pessoas com deficiência.
O grau de vulnerabilidade dessa população é muito alto. Acredita-se que há um elevado número de pessoas com deficiência residentes na comunidade, que não são alvo de nenhum tipo de política pública e sofrem o abandono e exclusão social por falta de conhecimento de familiares e vizinhos.
Os movimentos populares que atuam no interior das favelas encontram enormes dificuldades de atuar com foco nessa população devido ao desconhecimento e preconceito da própria comunidade local. Não existe um número preciso nem qualquer estatística que assegure um perfil e as reais necessidades para inclusão dessa população na rotina da comunidade. É necessário identificar e propor políticas públicas nas áreas de saúde, trabalho, educação, transporte, cultura, acessibilidade arquitetônica e derrubar as barreiras de atitude.
OBJETIVOS:
GERAL
Promover a inclusão das pessoas com deficiência residentes nas favelas da cidade de São Paulo por meio da sensibilização e disseminação de conhecimento de forma a criar uma rede de proteção e apoio para o público alvo e seus familiares.
ESPECÍFICOS
Localizar população com deficiência residente em favelas;
Coletar dados sobre as condições de vida da população alvo;
Realizar visitas locais às pessoas e divulgar os serviços existentes*;
Sensibilizar educadores e serviços comunitários para inclusão;
Produzir registro fotográfico das pessoas e suas famílias;
Disponibilizar informações sobre serviços no site Cadê Você? e, ao término do projeto, divulgar os resultados.
Avaliar e propor políticas públicas específicas.
Criar rede de proteção e apoio para a população com deficiência;
*Orientação e divulgação dos serviços existentes:
Saúde
Distribuição de cartilhas material didático sobre os cuidados com a saúde da pessoa com deficiência.
Serviço de informação: sobre instituições, postos de saúde e centros de reabilitação existentes na cidade de São Paulo.
Transporte
Serviço de informação: informar a população sobre ATENDE, linhas de ônibus adaptado, terminais acessíveis, carteira especial, carteira de acompanhante, carteira do idoso.
Trabalho
Serviço de informação: informar a população sobre o direito à aposentadoria da pessoa com deficiência, sobre lei de cotas e sobre o centro cidadão.
Centro do Cidadão: registrar currículo de pessoas com deficiência e encaminhá-las
às vagas de emprego.
Social
Serviço de informação: informar a população sobre os benefícios sociais, isenção de impostos e garantias específicas para pessoas com deficiência.

ETAPAS DE TRABALHO

1a. Etapa
1. Produção de questionário para avaliar os seguintes itens: condição socioeconômica da pessoa e sua família, tipo de deficiência, comprometimento, recursos de tecnologia assistiva e estimulação, formação educacional e formação para o trabalho;
2. Produção de folhetos e cartazes. Mapeamento dos pontos de distribuição: comércios locais, equipamentos de cultura, educação, saúde, igreja e templos religiosos, instituições de terceiro setor que atuam na região;
3. Desenvolvimento de site para divulgação do projeto e disponibilização de serviços;
4. Impressão de materiais informativos sobre serviços, direitos e garantias legais sobre deficiência.

2a. Etapa
1. Preparação de cronograma de visitas, baseado na divisão da comunidade por núcleos;
2. Lançamento da campanha de divulgação do projeto;
3. Visitação nos domicílios;
4. Atualização do site com o andamento do projeto e divulgação de serviços com foco no público-alvo;
5. Registro fotográfico das pessoas com deficiência;
6. Distribuição de materiais informativos sobre deficiência e serviços;
7. Estruturação do comitê de monitoramento da convenção da ONU (OABSP/ONU);

3a. Etapa
1. Compilação das informações colhidas em banco de dados específico;
2. Tratamento das informações e produção de relatório sobre as visitas;
3. Reuniões de grupo para avaliação dos resultados;
4. Acompanhamento dos resultados colhidos com o comitê de monitoramento da convenção da ONU.

4a. Etapa
1. Impressão do relatório contendo as informações mapeadas e registro fotográfico;
2. Convocação dos representantes do poder público e organizações não governamentais e imprensa para divulgação dos resultados do projeto.
3. Disponibilização no site, do resultado do mapeamento realizado e suas conclusões;
4. Distribuição do relatório para agentes do executivo e legislativos, responsáveis pela produção e execução de políticas públicas necessárias a inclusão;

CONTRAPARTIDAS
1. O logotipo do patrocinador estará presente:
Cartilha Manual de Convivência.
Camisetas/uniformes dos profissionais que irão realizar as visitas domiciliares.
Relatório final (impresso formato livro).
Banner na home do portal Instituto Mara Gabrilli e do site Cadê Você?
Divulgação na mídia.
Divulgação local com carros de som e rádio comunitária.
Material gráfico de divulgação (flyer, cartaz e banner):
- Cartazes pregados nos ônibus, comércio local, equipamentos de cultura, educação, saúde, igreja e templos religiosos e instituições do terceiro setor que atuam na região.
- Panfletagem nas ruas (flyer).
- Banner no evento de lançamento do relatório com divulgação dos resultados do projeto.
2. Retorno em mídia pelo trabalho de assessoria de imprensa.
3. Divulgação por meio de press release;
4. Menção do patrocinador pelos porta-vozes do Instituto Mara Gabrilli
- Lançamento Vida Mais Livre -
Agência Espiral Interativa e Instituto Mara Gabrilli lançam o primeiro portal inclusivo do País
Foi lançado pela agência digital Espiral Interativa, em parceria com o Instituto Mara Gabrilli (IMG), o Vida Mais Livre – primeiro portal inclusivo do País que nasce com a proposta de contribuir para a inclusão digital e social de pessoas com deficiência. O evento aconteceu no dia 24/02, no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
Idealizado pela Espiral Interativa, com o apoio do Instituto Mara Gabrilli, o Vida Mais Livre chega para suprir a falta de sites voltados às pessoas com deficiência. Além de conteúdo direcionado, como reportagens especiais, dicas de lugares acessíveis, políticas públicas e entrevistas com especialistas, o portal favorecerá a troca de informações e experiências entre familiares, amigos e profissionais interessados em se aprofundar em temas pertinentes a este público.
Segundo o IBGE (Censo de 2000), só no Brasil são cerca de 27 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população brasileira, que enfrentam uma série de limitações para navegar e se comunicar com outras pessoas pela Internet. “Isso acontece principalmente porque a maioria dos sites não é construída utilizando as recomendações para acessibilidade do W3C - comunidade internacional que determina padrões para Web”, explica Rodrigo Leme, coordenador de Projetos da agência e líder da equipe de desenvolvimento.
O Vida Mais Livre permitirá, por exemplo, que as pessoas com deficiência visual ouçam as reportagens, com a ajuda de tecnologias assistivas como os leitores de tela, bem como os surdos leiam as transcrições dos conteúdos em áudio e vídeo. O portal incluirá ainda recursos de zoom de tipografia, navegação por meio do teclado e contraste de cores para daltônicos e pessoas com dificuldade de leitura.
“O projeto surgiu a partir de um desejo de nossa equipe de trabalhar em uma iniciativa que nos trouxesse o que denominamos de ‘retorno cidadão’, ou seja, que de alguma forma pudéssemos contribuir para a criação de uma sociedade menos individualista e mais colaborativa, por meio da Internet, que é o nosso business”, acrescenta Simone Freire, sócia-fundadora da Espiral Interativa.
 “A acessibilidade não é só fisica, mas também de informação. Com a internet cada vez mais presente em nossas vidas é importante proporcionar as mesmas ferramentas para que todos possam realizar sua própria inclusão digital. Nesta cidade em que o ir-e-vir ainda é dificil, nada mais oportuno que este novo canal de informação”, afirma Mara Gabrilli.
Além da parceria com o IMG, o Vida Mais Livre conta com o apoio do CCSP, da Alcatel-Lucent e da I-Social. O patrocinador oficial do portal é a BBSeguros/Aliança do Brasil.
Sobre a Espiral Interativa
A Espiral Interativa foi fundada em janeiro de 2009, originada da área de projetos especiais criada há seis anos como braço de uma assessoria de imprensa. Entre os grandes projetos da agência está a oferta de soluções digitais para clientes como Alcatel-Lucent, DHL, Fundação Roberto Marinho, Fundação Bunge, Ministério do Turismo, Ministério da Saúde, Toyota do Brasil, Tishman Speyer, Positivo Informática e Portugal Telecom. Em maio de 2009, a agência passou a integrar a APADi – Associação Paulista das Agências Digitais, contribuindo desde então para a normatização do setor de agências digitais no País.



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