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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

1 de março de 2010

Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral e mais...


Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral e mais...

 

Ao analisarmos um pouco a história do Brasil, é preciso “tocar” em assuntos, que ficaram por tempos encobertos ou despercebidos.

 
Por exemplo:

 Será que todos sabem que num passado não muito distante, até os “livros didáticos eram manipulados” para se “evitar” que os estudantes brasileiros “conhecessem a verdade”. E ainda mais, para completar tamanha parcialidade, na formação do cidadão brasileiro, com o fim da censura, nos anos 80, a principal emissora de televisão “criou suas próprias campanhas de manipulação do povo”.

 
Algumas campanhas, tidas como de cunho cultural, “menosprezavam” protestantes e ao mesmo tempo exaltavam as crenças indígenas, africanas e outras. O objetivo era “manipular” os desejos culturais do povo e transformar o Brasil em um País pagão (“laico”). E com o passar dos tempos os artistas conseguiram, enfim, a liberdade que tanto queriam. Ou seja, eles podem falar tudo o que querem diante das câmeras de TV e “não precisam dar satisfação” a ninguém e nem respeitar os princípios básicos de moral e de decência.

 
Vamos expor ‘“somente” duas raízes dos problemas Brasileiros, neste primeiro momento.

 
O excesso de liberdade de expressão na TV. (Libertinagens e o desrespeito à família Brasileira) e a  Falta de transparência na gestão pública e nos impostos em geral.

 
1º. Excesso de liberdades na TV - (Libertinagens e o desrespeito à família Brasileira).

- Esta questão é muito importante porque, em qualquer sociedade, é o comportamento dos cidadãos que determina a qualidade de vida que a nação terá. É verdade que o ser humano também é fruto da sua herança genética. No entanto, o fator que mais influencia o comportamento dos seres humanos é a educação que se recebe, seja dos pais, seja do ambiente em que se vive, seja da escola, etc. A educação (formal e informal) tem o poder de induzir as pessoas a se tornarem honestas ou desonestas - respeitadoras ou desrespeitadoras - prudentes ou imprudentes - trabalhadoras ou preguiçosas - corretas ou espertinhas - decentes ou indecentes – fiéis ou infiéis - etc. Portanto, a conduta humana (atualmente fortemente influenciada pelos veículos de comunicação) é a principal responsável pelos resultados sociais e econômicos de uma nação.

Infelizmente, a partir dos anos 80 e 90 a televisão se tornou o principal “formatador” do modelo de conduta praticado pelo cidadão brasileiro. A TV vem influenciando crianças, jovens, pais, professores e, indiretamente, até mesmo a herança genética das novas gerações.

 
Observe que na “falta” de um referencial “ético e moral”, pré-estabelecido pela sociedade para “regulamentar à televisão brasileira”, os artistas “baseiam-se em si” mesmos para “influenciar” a sociedade da forma como bem querem. Lamentavelmente, os assuntos que mais dão ibope, e que fazem “sucesso”, são os escândalos, os exageros, os exotismos, as fantasias perigosas, o “prazeismo” inconsequente, etc. Logo, a “influência” que a TV faz atualmente sobre a sociedade “não é a da melhor qualidade”. Portanto, se queremos que o cidadão brasileiro absorva um padrão de conduta que torne a nação pacífica e próspera, temos que estabelecer um referencial de conduta (um código de ética e de bons costumes) e, em seguida, garantir que ele seja respeitado por artistas e por produtores de televisão no Brasil.

 Precisamos de um “referencial ético e moral” que iniba o desrespeito, a obscenidade, a imoralidade, a irreverência, a mentira, a vigarice, a ganância, o ódio, e que dê plena “ênfase às verdades” sejam elas quais forem. Se não combatermos os distúrbios comportamentais, propagados e estimulados pela TV nos últimos anos, a sociedade brasileira jamais alcançará níveis de desenvolvimento humano que lhe permita obter os resultados de paz e prosperidade que tanto deseja.

 

2o - Falta de transparência na gestão pública e nos impostos

- A atual política de impostos embutidos (“invisíveis”), impede que o cidadão comum “conheça o verdadeiro contribuinte” do sistema tributário brasileiro. Esse desconhecimento mantém a sociedade muito “passiva” mesmo diante das inúmeras injustiças sociais vivenciadas ano após ano. O dia que o cidadão comum descobrir como funciona, de fato, o processo de recolhimento de impostos no Brasil, vai perceber então que o “próprio sistema é o causador” da maioria dos “problemas brasileiros”.

 Observe que nos países do Primeiro Mundo a diferença salarial, entre simples operários e diretores de empresas, raramente ultrapassa o patamar de 7 vezes, isto é, os diretores não ganham 20 vezes mais que os operários. Mas, aqui, no Brasil, mesmo no setor público essa diferença chega a 50 ou 100 vezes.

 Tamanha injustiça é tolerada pacificamente porque a maioria dos cidadãos não sabe de onde sai o dinheiro que sustenta a nação. Assim que o cidadão comum descobrir que é, ele, o verdadeiro contribuinte de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir os inúmeros absurdos da nossa sociedade.

 A maioria dos cidadãos ainda não percebeu que as empresas (indústrias, atacadistas, comércios etc.) não são os reais contribuintes dos impostos brasileiros. Na realidade, elas apenas repassam ao governo os valores previamente acrescentados aos preços de seus produtos, conforme o Governo sabe e aprova. Portanto, quem acaba pagando todos os impostos, de fato, é o consumidor final (o cidadão comum) que não tem para quem repassar os impostos embutidos no preço que pagou.


Se o governo der um pouco mais de transparência à questão dos tributos (desembutindo os impostos dos produtos, para que o cidadão comum possa vê-los), o povo perceberá a realidade em que vive e dará início às correções socioeconômicas de que o Brasil tanto precisa.
 

É importante, no entanto, estarmos conscientes de que: discursar igualdade de resultados e igualdade entre diferentes pessoas, é uma grande utopia de viés meramente comunista. Mas, pleitear igualdade de oportunidade, deveres e direitos é uma realidade satisfatoriamente praticável e socialmente produtiva.

 Agora, vamos falar de alguns “outros” problemas do povo Brasileiro, que também são muito graves.

 O Estado brasileiro “foi inchado” e se “deformou muito”, por conta da natureza do “processo político” desse nosso País. Normalmente isso acontece em países menos desenvolvidos, e não é raro, nos países emergentes e em transição. Nesses as carências são proporcionalmente mais intensas, e o poder da máquina pública se torna especialmente importante.

 Na verdade, o grande fator do déficit público brasileiro, foram as estatais, e têm continuado a ser os Estados e os Municípios, com os respectivos Legislativos e Judiciários. Sem falar, naturalmente, na Previdência pública, cujo déficit se tornou muito grave devido à incrível “imprevidência”.

 Continuando nesse assunto, não podemos deixar de ir mais fundo nas questões “eleitorais”. Vamos pensar um pouco, em Brasil e nesta próxima questão.


Nós sabemos que nenhuma ação séria, foi tomada a respeito do problema dos marajás. É verdade que isso não é do âmbito federal e que, em geral, as malandragens se fizeram através de leis, e têm sido sustentadas na Justiça. Talvez um excesso de formalismo jurídico tenha impedido o saneamento da situação. Mas, infelizmente são frequentes esses “abusos consentidos”.

 Aqui no Brasil, coisas graves acontecem devido à “falta de credibilidade do Estado”. Exemplos disso são frequentes: O “MST”, invade, saqueia, rouba e mata, desencorajados e ameaçados, os produtores dos quais nós dependemos para alcançar as metas de produção, desistem e deixam de produzir.

 Várias sentenças não se cumprem. A Lei em muitas vezes se torna uma “ficção”. Os episódios de guerras de traficantes, a juventude sendo tragada pelo crime e a perversão, ajudada pela fantasiosa legislação do menor. E ainda a única ação oficial é a de propor o desarmamento das vítimas. Isso faz com que cada vez mais aumente o descrédito do Estado Brasileiro.

Vamos continuar tratando dos problemas primários do Brasil.

 Partindo do ponto que Brasil de hoje, representa a 8ª. Economia do mundo, e tem incorporado rapidamente as várias mudanças tecnológicas complexas. O que falta é conseguirmos reduzir os contrastes sociais como: educação, saúde, informação e outros de primeira grandeza. Uma demanda social mais justa e uma melhor educação de base, que deveria estar presente no seio das famílias brasileiras.

 A grande verdade é que o nosso grave subdesenvolvimento não fica somente no setor econômico ou tecnológico. É político. Somos um gigante “preso” por alguns “medrosos” dentro de “estruturas disfuncionais”. A máquina político-administrativa que rege hoje nossos destinos é uma “fábrica de absurdas distorções”.

 Não é que os políticos só pensem em  ou seja todos “corruptos” de nascença. Essa é uma visão “popular deformada”. A maioria é dedicada e séria. Mas o deputado, o senador, o prefeito, o governador e, obviamente, o presidente têm de ser eleitos por nós, eleitores.

 Nas “eleições proporcionais de hoje”, os deputados são obrigados a catar votos por todo o Estado, “garimpando” aqui e li – um processo caro e totalmente incerto, porque o eleitor em geral não sabe como discriminar entre dezenas de representantes eleitos. E como é que o eleitor vai se lembrar de quem propôs medidas ou leis, para poder avaliar quem merece o seu voto?


Não faço apologia a outros Países”, mas, tenho que comentar que um Americano ou Inglês pode falar do “seu” deputado: “sabe exatamente quem ele elegeu” e tem como cobrar respostas ao representante do “seu” distrito. O Alemão, por exemplo, com um sistema misto, tem o “seu” deputado distrital e também o da lista do seu partido. E, como o regime é parlamentarista, pode cobrar de ambos.

 E no Brasil, “cobrar o quê, de quem?” Mal acaba uma eleição e o “então” “candidato” e agora “o eleito” se sente à vontade para mudar de partido. Não existe sanção. Na eleição “presidencial” então, é sempre um trauma violento, agravado pela percepção de que o vencedor “passará a controlar” a máquina pública, os mecanismos de “dar ou negar favores”.

 Gerir a máquina pública é, “entre nós”, um contínuo “varejo”. Dá para estranhar que, desde o início da República, raros tenham sido os governos que não se envolveram em conflitos com o Congresso, com riscos de descontinuidade institucional e até uma rebelião dos até então “aliados”. Contra um sistema tão ruim, “tanto faz” se os políticos são “santos ou bandidos”. Num prédio em chamas, o perigo de mortalidade é o mesmo para todos.


Claro que todos nós, nos lembramos dos fatos mais recentes: “dinheiro na cueca, em envelopes, troca de favores, cargos fantasmas, uso indevido do poder, concorrências fantasmas ou fraudulentas, desrespeito as Leis”, apego ao poder, indiferença com o eleitor e várias outras ações desta natureza.

 Como Cidadão Brasileiro, Trabalhador, Universitário e Pai que sou, espero vir a contribuir para que mudanças significativas aconteçam em nosso País. Afinal, estamos vivendo um ótimo momento para o Brasil no âmbito mundial. Teremos momentos importantes pela frente, nos segmentos de energia, no setor político, nos eventos esportivos de âmbito mundial que terão o Brasil como palco principal nos próximos.


Para encerrar, é bem provável que algumas colocações desse artigo tenham deixado alguém chocado. Afinal, não é isso que a TV e a escola têm nos ensinado nos últimos anos. A verdade, no entanto, é que, há algum tempo, temos sidos enganados por pessoas mal-intencionadas e profundamente desejosas de Poder. O objetivo deste artigo, no entanto, não é somente de criticar, é apenas de demonstrar que o Cidadão Brasileiro “tem” que demonstrar que estão “enxergando” os dois lados da moeda. “Meditar” um pouco, sobre as afirmações que aqui foram feitas antes de tomar qualquer posição, a favor ou contra. Se possível, “pesquise” em livros e artigos de Países protestantes, existem muitos artigos de origem destes países e poderão conhecer a versão histórica sobre a educação brasileira que a “nossa” história “não” nos contou (“mostrou”).

* Creio que já se passou muito tempo, desde que ouvi aquela “anedota” de como Deus, tendo presenteado nossa geografia com uma abundância de vantagens materiais, colocou no Brasil, como “contrapeso”, um “povinho ruim”. Essa auto-depreciação “está totalmente errada”. Afinal, o trabalhador brasileiro é reconhecido como diligente e flexível, como as empresas estrangeiras são a primeira a reconhecer.


 

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