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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

1 de março de 2010

Política e Poder



A  Política é a denominada arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou estados. A palavra tem origem dos tempos gregos, eles se organizavam em cidades-estado chamados “polis”, nome do qual se derivaram as palavras “politiké” e “politikós” (cidadãos, pertencente aos cidadãos).




 O Poder da Política
A política, como forma de atividade, está estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre outro homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como "consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem" ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados"). Sabemos que existem várias formas de exercício de poder do homem sobre o homem, o poder político é apenas mais uma delas.


         “Segundo Aristóteles, a distinção é baseada no interesse de quem se exerce o poder: o paterno se exerce pelo interesse dos filhos, o despótico, pelo interesse do Senhor, o político, pelo interesse de quem governa e de quem é governado, tratando-se das formas corretas de Governo, nas demais características é que o poder seja exercido em benefício do governantes”.




 Poder econômico
 É o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais, numa situação de necessidade, para controlar aqueles que não os possuem, consistente na realização de um certo tipo de trabalho. A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles que os têm em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de produção lhe oferece de poder vender a força de trabalho a troco de um salário. Quem possui abundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem não os tem pela promessa e concessão de vantagens.



Poder ideológico
O poder ideológico tem a sua base na influência que as ideias da pessoa investida de autoridade exerce sobre a conduta dos demais: deste tipo de condicionamento nasce à importância social daqueles que sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas das sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores que difundem ou pelos conhecimentos que comunicam que ocorre a de socialização necessária à coesão e integração do grupo. O poder dos intelectuais e cientistas emerge na modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na vida política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas. A ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na Idade Média era "mistério da fé".


Poder político
O poder político se baseia na posse dos instrumentos com os quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido mais estrito da palavra. A possibilidade de recorrer à força distingue o poder político das outras formas de poder. Isso não significa que ele seja exercido pelo uso da força; a possibilidade do uso é condição necessária, mas não suficiente para a existência do poder político. A característica mais notável é que o poder político detém a exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência.

         O que a política pretende alcançar pela ação dos políticos, em cada situação, são as prioridades do grupo (ou classe, ou segmento nele dominante): nas convulsões sociais, será a unidade do Estado; em tempos de estabilidade interna e externa, será o bem-estar, a prosperidade; em tempos de opressão, a liberdade, direitos civis e políticos; em tempos de dependência, a independência nacional. A política não tem fins constantes ou um fim que compreenda a todos ou possa ser considerado verdadeiro: "os fins da Política são tantos quantas são as metas que um grupo organizado se propõe, de acordo com os tempos e circunstâncias". A política se liga ao meio e não sobre o fim. Portanto, só se pode definir o caráter político de um grupo social pelo meio, que não lhe é certamente exclusivo, mas é, em todo o caso, específico e indispensável à sua essência.



Política, moral e ética.
A relação entre política e moral, como contraste entre ética individual e ética de grupo, explica a secular disputa existente sobre a “razão de Estado”. Por "razão de Estado" se compreende o conjunto de princípios e máximas segundo os quais ações que injustificadas, quando praticadas pelo indivíduo, são justificadas e exaltadas se praticadas pelo “príncipe” ou quem quer que exerça o poder em nome do Estado. O Estado tem razões que o indivíduo não tem isso evidencia a diferença entre Política e moral, e essa diferença se refere aos diversos critérios segundo os quais se consideram boas ou más as ações desses dois campos.


  A imoralidade da política se baseia numa moral diferente do dever pelo dever: é a moral pela qual se deve fazer tudo o que está ao alcance para realizar o fim proposto. Sabe-se, nesse caso, que o julgamento tem base no sucesso.

  Em meio a vários escandalos, vários casos de desvios de verbas públicas e uma grande quantia de desvios de conduta de alguns políticos, torna-se muito difícil para nós, povo Brasileiro, conseguir avaliar corretamente esse grupo da sociedade. Afinal, o que chega até nós eleitores, é na sua grande maioria, noticias de falcatruas e de práticas ilícitas, que só vêm a desabonar toda a classe dos políticos.

  Devido a essas constatações, temos sim que demostrar mais interesse pela nossa politica e pelos políticos. Temos que ser um povo mais participativo e estarmos sempre atuantes, mantendo uma vigilância em todos os órgãos que nos representam e nos órgãos governamentais que prestam serviços a nação e ao povo brasileiro.



  Saber cobrar dos órgãos públicos, participar de reuniões da sua comunidade ou bairro, trocar correspondência/e-mail com seu vereador cobrando atitudes ou explicações, deveriam ser atos comuns em nossa rotina de cidadão. "Antes que me perguntem, eu mantenho sim, um canal de comunicação aberto com a Vereadora em que votei aqui na cidade de São Paulo. E sempre recebo as suas respostas no meu e-mail, explicando ou me informando sobre algo importante que eu como cidadão tenho o direito de saber e participar".



        "A afirmação de que a política é a razão do Estado, encontra perfeita correspondência na afirmação de que a moral é a razão do indivíduo."




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