A Política é a denominada arte ou ciência da organização, direção
e administração de nações ou estados. A palavra tem origem dos tempos gregos,
eles se organizavam em cidades-estado chamados “polis”, nome do qual se
derivaram as palavras “politiké” e “politikós” (cidadãos, pertencente aos
cidadãos).
O Poder da Política
A política, como forma de atividade,
está estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre
outro homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os
animais, por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como
"consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem" ou,
como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos
desejados"). Sabemos que existem várias formas de exercício de poder do
homem sobre o homem, o poder político é apenas mais uma delas.
“Segundo Aristóteles, a distinção é
baseada no interesse de quem se exerce o poder: o paterno se exerce pelo
interesse dos filhos, o despótico, pelo interesse do Senhor, o político, pelo
interesse de quem governa e de quem é governado, tratando-se das formas
corretas de Governo, nas demais características é que o poder seja exercido em
benefício do governantes”.
Poder econômico
É o que se vale da posse de certos bens,
necessários ou considerados como tais, numa situação de necessidade, para
controlar aqueles que não os possuem, consistente na realização de um certo
tipo de trabalho. A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para
aqueles que os têm em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma
empresa deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de
produção lhe oferece de poder vender a força de trabalho a troco de um salário.
Quem possui abundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem
não os tem pela promessa e concessão de vantagens.
Poder ideológico
O poder ideológico tem a sua base na
influência que as ideias da pessoa investida de autoridade exerce sobre a
conduta dos demais: deste tipo de condicionamento nasce à importância social
daqueles que sabem, quer os sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os
intelectuais ou cientistas das sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores
que difundem ou pelos conhecimentos que comunicam que ocorre a de socialização
necessária à coesão e integração do grupo. O poder dos intelectuais e cientistas
emerge na modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na
vida política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das
pessoas. A ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na
Idade Média era "mistério da fé".
Poder político
O poder político se baseia na posse dos
instrumentos com os quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido
mais estrito da palavra. A possibilidade de recorrer à força distingue o poder
político das outras formas de poder. Isso não significa que ele seja exercido
pelo uso da força; a possibilidade do uso é condição necessária, mas não
suficiente para a existência do poder político. A característica mais notável é
que o poder político detém a exclusividade do uso da força em relação à totalidade
dos grupos sob sua influência.
O
que a política pretende alcançar pela ação dos políticos, em cada situação, são
as prioridades do grupo (ou classe, ou segmento nele dominante): nas convulsões
sociais, será a unidade do Estado; em tempos de estabilidade interna e externa,
será o bem-estar, a prosperidade; em tempos de opressão, a liberdade, direitos
civis e políticos; em tempos de dependência, a independência nacional. A
política não tem fins constantes ou um fim que compreenda a todos ou possa ser
considerado verdadeiro: "os fins da Política são tantos quantas são as
metas que um grupo organizado se propõe, de acordo com os tempos e
circunstâncias". A política se liga ao meio e não sobre o fim. Portanto,
só se pode definir o caráter político de um grupo social pelo meio, que não lhe
é certamente exclusivo, mas é, em todo o caso, específico e indispensável à sua
essência.
Política, moral e ética.
A relação entre política e moral, como
contraste entre ética individual e ética de grupo, explica a secular disputa
existente sobre a “razão de Estado”. Por "razão de Estado" se
compreende o conjunto de princípios e máximas segundo os quais ações que
injustificadas, quando praticadas pelo indivíduo, são justificadas e exaltadas
se praticadas pelo “príncipe” ou quem quer que exerça o poder em nome do
Estado. O Estado tem razões que o indivíduo não tem isso evidencia a diferença
entre Política e moral, e essa diferença se refere aos diversos critérios
segundo os quais se consideram boas ou más as ações desses dois campos.
A imoralidade da política se
baseia numa moral diferente do dever
pelo dever: é a moral pela qual se deve fazer tudo o que está ao alcance
para realizar o fim proposto. Sabe-se, nesse caso, que o julgamento tem base no
sucesso.
Em meio a vários escandalos,
vários casos de desvios de verbas públicas e uma grande quantia de desvios de
conduta de alguns políticos, torna-se muito difícil para nós, povo Brasileiro,
conseguir avaliar corretamente esse grupo da sociedade. Afinal, o que chega até
nós eleitores, é na sua grande maioria, noticias de falcatruas e de práticas
ilícitas, que só vêm a desabonar toda a classe dos políticos.
Devido a essas constatações,
temos sim que demostrar mais interesse pela nossa politica e pelos políticos.
Temos que ser um povo mais participativo e estarmos sempre atuantes, mantendo
uma vigilância em todos os órgãos que nos representam e nos órgãos
governamentais que prestam serviços a nação e ao povo brasileiro.
Saber cobrar dos órgãos
públicos, participar de reuniões da sua comunidade ou bairro, trocar correspondência/e-mail
com seu vereador cobrando atitudes ou explicações, deveriam ser atos comuns em
nossa rotina de cidadão. "Antes que me perguntem, eu mantenho sim, um
canal de comunicação aberto com a Vereadora em que votei aqui na cidade de São
Paulo. E sempre recebo as suas respostas no meu e-mail, explicando ou me
informando sobre algo importante que eu como cidadão tenho o direito de saber e
participar".
"A afirmação de que a
política é a razão do Estado, encontra perfeita correspondência na
afirmação de que a moral é a razão do indivíduo."
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