A forma de isolamento, também conhecido como lockdown ou quarentena, não é nenhuma novidade no mundo e quanto a palavra
quarentena, ela começou a ser usada na Itália do século XIV, durante a epidemia da peste bubônica no país,
quando houve a suspeita de que havia uma pessoa infectada em um navio e a
solução foi isolar a tripulação e os passageiros para fumigar a embarcação por
40 dias. Com essa medida, o barco não chegaria a terra firme até que não
apresentasse mais risco para outras pessoas.
Essa mesma medida de prevenção também foi utilizada em 1884, por
exemplo, durante a epidemia de cólera
e quando em algumas regiões da Itália, como a Calábria, autoridades máximas
instruíram a população a não entrar em estações de trem. Além disso, muito
tempo antes, entre os anos de 1347 e 1348, cidades italianas criaram um sistema
de saúde complexo contra a Peste Negra,
que se tornou referência a outros países da Europa, envolvendo quarentenas,
descontaminação de locais públicos, cordões sanitários (barreiras) e estações
de isolamento.
Outro episódio aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial com a Gripe Espanhola, em 1918, quando
escolas, cinemas, teatros e outros pontos de encontro foram fechados na Itália,
com a proibição de agrupamento de pessoas nas ruas, funerais e cerimônias
religiosas, além de restaurantes funcionando com horários reduzidos. Algo muito
semelhante ao momento no qual estamos vivendo.
A quarentena também fez história nos Estados Unidos no século XVIII, em
1793, logo depois de uma epidemia de febre
amarela chegar à Filadélfia e matar cinco mil pessoas. Com o acontecimento,
foi criada uma estação de quarentena de mais de 40 mil metros quadrados próxima
ao lago Delaware. Quase 100 anos depois, com a epidemia voltando em 1878, o
Congresso norte-americano criou a Lei Nacional de Quarentena (National
Quarantine Act), envolvendo o governo federal com as leis dos estados. Com
isso, em 1921, as estações de quarentena foram entregues ao governo de vez - algum
tempo depois, no ano de 1967, o departamento de saúde dos Estados Unidos
transferiu as responsabilidades de quarentena ao National Communicable Disease
Center, hoje conhecido como Centers for Disease Control and Prevention, o CDC.
Com um novo comando, estações de quarentenas começaram a aparecer em diversas às
fronteiras aéreas e terrestres.
Lá nos anos 1970, foi preciso reduzir o número dessas estações de 55
para 8 pelo governo acreditar que doenças infecciosas eram "coisa do
passado". Até que aconteceu a tragédia do 11 de setembro, em 2011, que criou um alerta ao governo sobre a
possibilidade de bioterrorismo, aparecendo ainda, dois anos depois, o surto do
SARS. Isso fez com que as estações de quarentena subissem a 20.
Também é fato que muitas pessoas sairão prejudicadas com o isolamento
horizontal, sejam trabalhadores informais, empregados com CLT, comerciantes,
micro e pequenos empresários, estudantes, entre outras atividades e profissões.
Mas, neste momento, governos do mundo todo estão traçando estratégias para
tentar controlar não só a propagação do vírus, como também discutir formas de
fazer a economia continuar movimentando, com menos prejuízo possível e menos
pessoas desempregadas.
Em 2020, é fato que o coronavírus se espalha com muita
facilidade, como:
·
cumprimentos,
·
conversas próximas,
·
toques em objetos contaminados
e ou
·
falta de higienização das mãos e etc...
Então, é certo que quanto mais
pessoas contraírem o novo coronavírus
rapidamente mais gente doente coexistirá no mesmo intervalo de tempo, e com
isso, os sistemas de saúde do mundo todo não terão suporte para abrigar todos
os casos graves, nem será possível fazer exames em todos os pacientes que
sentirem, ao menos, um dos sintomas. Pela COVID-19 se
tratar de uma doença nova, nenhum local do mundo tem um tratamento 100%
efetivo, pois não há medicação cientificamente comprovada como eficaz, muito
menos uma vacina para a prevenção. Então, a maior arma existente no momento é a
prevenção.
Fonte e Sítios Consultados
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