Todos no planeta sabem que essa crise gerada pela pandemia do
novo ‘coronavírus’, o qual trataremos por Covid-19, vai muito além da saúde e,
portanto, ela nos trouxe um grande impacto em todas
as áreas da sociedade – assim podemos dizer que o cenário econômico foi grandemente
afetado com essa ‘importante’ recomendação de distanciamento social da
população, o que trouxe a suspensão de grande parte das atividades comerciais e
das aglomerações, profissionais autônomos e pequenas empresas foram gravemente atingidos.
Com esses fatores expostos acima, o medo de perder o emprego
e a possibilidade do nível de consumo se manter reduzido, mesmo num cenário pós-Covid-19, isso significa que existe uma forte tendencia de dificuldades para a retomada da economia. Pelo menos foi o que apontou a pesquisa feita pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI). Praticamente metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o
emprego. Somado ao percentual daqueles que tem medo médio (19%) ou pequeno (10%),
o índice chegou a 77%. Do total de
entrevistados, 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução
no ganho mensal. Isso significa dizer que quatro em cada 10 brasileiros acima
de 16 anos perderam poder de compra desde o início da pandemia.
Também é um fato que além do foco no e-commerce e
no consumidor, é preciso que sejam utilizadas outras estratégias que passem
mensagens positivas e empatia com o consumidor. Um exemplo disso é o grande
desafio para as empresas de varejo pós-Covid-19, já que elas precisam reaprender como vender para um consumidor que estará
cada vez mais cauteloso – será preciso fazer isso por etapas:
· Começar a
reabrir os pontos de venda, pensando nos procedimentos para proteção dos
funcionários e consumidores,
· Tentar entender
o comportamento desses consumidores claro, na medida em que as pessoas estiverem
voltando às ruas, e neste momento será preciso entender como será o
comportamento delas,
· E só neste momento, é que iremos falar com
mais propriedade sobre como se relacionar com o cliente final nessa nova
realidade.
- Algumas medidas
dos gestores
nas tomadas de decisões pós-Covid-19.
Força de trabalho –
será preciso um
fortalecimento nas empresas de
assuntos como: a educação sobre segurança durante
pandemias, estabelecer diretrizes de proteção pessoal para funcionários,
aumentar a conscientização sobre segurança e prevenção de riscos.
Preservação do
caixa - os pequenos negócios sempre estão muito mais vulneráveis a qualquer movimento do
ambiente. Não é nenhuma novidade que muitos irão quebrar e terão que se
reinventar. E é importantíssimo tentar manter o fluxo de caixa sob controle e
para que isso possa acontecer, será preciso existir muita negociação, sabemos
que os pequenos negócios não têm muita margem para negociação, mas nesse
momento, todos estão passando pela mesma situação de sufoco.
Negociação de
prazos e contratos - após a crise, as
organizações precisam e devem cooperar com as dificuldades dos seus clientes
e as limitações dos fornecedores, para entender mudanças do mercado e
administrar o impacto da retomada.
Identificação de
gargalos - durante a após a Covid-19,
a grande preocupação dos empresários tem sido e será em manter a folha de pagamento
dos funcionários em dia – a expectativa criada pelo governo que anunciou uma
linha de crédito emergencial para a folha de pagamento é muito grande, além
disso, os bancos ampliaram as linhas de créditos e facilitaram o processo de
empréstimos para enfrentar a crise. Se tudo isso acontecer como foi prometido,
talvez seja possível evitar demissões, manter a
mesma equipe de trabalho, sem prejuízos e desgastes em novos processos
seletivos.
Criatividade em novas
formas de atendimento em produtos e serviços – Este período da Covid-19 nos
trouxe um novo perfil dos consumidores,
isso significa que é preciso que os empresários
entendam esse novo consumidor e que venham a se adequar a essas mudanças
rapidamente, principalmente no que diz respeito ao comércio eletrônico, as redes
sociais e aos aplicativos. Será preciso encaixar a empresa nessas
plataformas, que estão fazendo a diferença nesse momento.
E o futuro pós-covid-19?
Algumas pesquisas sobre como os brasileiros pretendem
se comportar no futuro revelam que a maioria (percentuais que variam de 50% a 72%) planeja manter, no pós-Covid-19, o nível de consumo adotado
durante o isolamento, o que pode indicar que as pessoas não estão dispostas a
retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes - ao todo, 46% dos
brasileiros pretendem aumentar o consumo de, pelo menos, cinco itens do total
de 15 testados após o fim do isolamento social. Entre eles estão os da
categoria de produtos de limpeza, higiene pessoal, compras em supermercados, roupas e calçados. No
total, 57% pretendem aumentar o patamar de consumo de ao menos um item,
enquanto 44% afirmam que não aumentarão o nível de gasto com nenhum dos itens
pesquisados.
E sobre o retorno ao trabalho após o fim do
isolamento social, a maior parte dos trabalhadores formais e informais (43%)
afirma sentir-se segura, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e apenas
18%, inseguros - um dado preocupante apontado pela pesquisa é o
endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a
soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que
contraíram dívidas nos últimos 40 dias, período que coincide com o início do
isolamento social. A triste verdade é que aqueles que têm dívidas, 40% afirmam que já estão com algum
pagamento em atraso, sendo que a maioria destes 57% passou a atrasar suas parcelas nos últimos 40 dias. De maneira
geral, nove em cada 10 entrevistados consideram grandes os impactos da Covid-19 na economia brasileira – por se tratar de uma novidade mundial, tudo isso será
vivido e transformado por todos nós, ao mesmo tempo e agora.
Fonte e Sítios Consultados
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