Imagine você chegar a uma loja onde não
existem vendedores, nem caixas
para efetuar o pagamento ou seguranças – isso mesmo, os clientes fazem as suas
compras sem ter qualquer contato ou atendimento humano. Isso já é
possível aqui no Brasil devido a essa ‘tendência tecnológica’ atual. A globalização também contribuiu para que esses
fatores ajudassem no cotidiano das pessoas, graças aos muitos aparatos digitais
que vêm surgindo e lançando tendências que antes só podiam ser vistas no cinema,
como é o caso das lojas autônomas.
Mas o que são essas lojas e como elas atuam?
Essa foi uma ideia que surgiu lá na
China, com o “supermercado do futuro” onde a tecnologia e o varejo não param de
ganhar espaço e mais popularidade. As lojas autônomas surgiram em razão de uma
demanda onde as pessoas buscavam por maior liberdade na hora de efetuar as suas
compras, maior facilidade, maior tempo de serviço e talvez, por não gostarem de
serem acompanhadas por ‘aqueles’ vendedores insistentes. Foi aí então, que as
lojas autônomas surgiram com esse viés autônomo – elas dispensam a presença da
mão de obra e como já dissemos acima, não existem pessoas no caixa e nem na
segurança. No mundo o funcionamento é assim, os clientes baixam o aplicativo da
loja, cadastram seus dados e o cartão de crédito, e a partir da chave de
segurança que aparece no leitor, é possível acessar a porta de entrada da loja.
Há QR
CODE em todos os produtos, o cliente vai acrescentando o produto ao seu
carrinho, e ao sair da loja, automaticamente é debitado o valor no seu cartão
de crédito.
Aqui no Brasil existe a loja (Zaitt) onde esse processo de pagamento é muito simples e totalmente virtual, após escolher as
mercadorias o cliente entra ‘com as compras’ em uma cabine que reconhece todos
os produtos automaticamente por meio de um sensor e, em um monitor, que faz o
papel de caixa é possível ver tudo o que foi pego com os preços e após a
confirmação do pagamento em cartão a porta se abre para a saída da loja. A
Primeira loja Zaitt surgiu graças a um grupo de empreendedores do Espírito Santo que se uniu e criou essa
loja totalmente autônoma lá em Vitória, e atualmente ela costuma ter filas de
clientes nos horários de pico.
Com isso é importante saber que a única parte que precisa do uso da força humana é a reposição de estoque, ou seja, todo o processo da loja é feito
de forma autônoma, já que é o cliente que vai até a loja e efetua todo o
processo de compra. Como vimos a pouco a loja só efetua o controle de estoque e
a reposição de mercadorias.
Sobre a
segurança e o vandalismo é claro que essa é uma preocupação dos negócios com
esta proposta. O Brasil está incorporando aos poucos a utilização dos sistemas
self-service – é possível encontra-los em ‘alguns’ postos de gasolina,
self-checkout em supermercados, compra de passagens para trens e metrôs. Quanto a segurança para evitar os roubos, tanto físicos como os virtuais a ideia é a seguinte: quando o cliente efetua o seu cadastro ele terá os
seus dados salvos no aplicativo da loja, e no ambiente físico da loja estarão diversas câmeras espalhadas
por todo esse espaço, o que tende a dificultar a ação de possíveis
criminosos.
O fato é que a tecnologia não para de revolucionar
a vida das pessoas nesse século 21, além de ser a grande aliada dos empreendedores. Só o tempo será capaz de dizer se os consumidores terão uma
sensação positiva com essa experiência de fazer as suas compras nessas lojas autônomas.
Fonte
e Sítios Consultados
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