Governabilidade diz respeito às condições de
legalidade de um determinado governo para atentar às transformações
necessárias. Já a governança está relacionada à capacidade de colocar as condições
da governabilidade em ação, ou seja, a governabilidade e a governança dizem
respeito à democracia e cidadania, não a um projeto de poder.
O problema é que o Brasil apresenta um ‘ciclo
vicioso’ de raiz, que só emperra todas as significações. O termo
governança, originado do inglês (governance), no sentido de regulação
social com vistas à governabilidade, vincula-se à probabilidade normativa de
“bom governo”, no sentido da participação, eficácia, inovação, confiabilidade,
como condições para evitar métodos de pirataria nos governos: tais como o
clientelismo, favorecimentos imorais, corrupção, etc. Seria então, controlar as
políticas do governo, sem ser incriminado de ingerência no plano político e
social, transformar o ato governamental em ação pública, o ambiente
governamental em espaço público, para articulação das ações do governo,
questionando a governança através da demarcação do alcance da governabilidade,
imperando aí o consenso controlado.
A capacidade de governabilidade resulta de uma
afinidade de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, enquanto
que governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma
organização de praticar políticas. Sem governabilidade é impossível governança.
Então, governança é o conjunto de normas, persuasão e procedimentos que são
adequados à vida coletiva de determinada sociedade. É fundamental destacar que
governança congrega o conceito de capital social ou cultura cívica.
Ingovernabilidade é o domínio da desordem, que origina o colapso e
a degeneração do corpo político. No cenário político a corrupção é um dos
maiores riscos para a sobrevivência de um governante no poder. A política tem
muito de ação pela influência dos recursos de poder, como: cargos, votos,
pessoas, e a disputa neste sentido nem sempre atende a importância da dimensão
social.
A democracia é um processo - é um caminho que
leva a uma sociedade cada vez mais livre e participativa. A transparência da
estrutura de poder estatal e o respeito aos interesses da sociedade são a única
segurança de paz social. Há necessidade de se mobilizar toda a sociedade para
esse extraordinário esforço de superar as dificuldades desse cenário político,
reduzindo a fragilidade gerada pelo momento, transformando a situação do
Brasil, para que o povo brasileiro se torne sujeito e não apenas objeto de sua
própria história.
Encerramos este com o desejo de um novo panorama político
para o Brasil, e para que isso seja possível é preciso contar com a superação
do principal desafio, que é: reconstruir com rapidez e energia as organizações
de solidariedade e de participação que foram dilaceradas pelo excesso do ‘economismo’
de uma corrupção dissoluta que não obedecem a objetivos sociais. O desejo de
todos os brasileiros é que os partidos políticos atuem com maior responsabilidade
pela governabilidade, pois somente assim existirá maior propriedade na
governança.
Fonte e Sítios
Consultados
http://educador.brasilescola.uol.com.br
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