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12 de março de 2016

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO



O início da teoria econômica de forma sistematizada surgiu a partir da publicação de “A riqueza das nações” de Adam Smith (1776).

PRECURSORES DA TEORIA ECONÔMICA
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ECONOMIA NA ANTIGUIDADE

Antiguidade: Aristóteles, Platão e Xenofonte, na Grécia Antiga.

Economia na Antiguidade
O fato é que a economia esteve ou no centro propriamente dito ou nos bastidores dos principais eventos da Humanidade. Assim se fez presente nos escritos de: Platão (428/427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 A.C.). Segundo Platão, cada ser humano nasce com uma determinada vocação para exercer um ofício. Aristóteles via nisso uma ordem natural, chegando a defender a escravidão como um "fator natural" que não devia ser mudado.

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MERCANTILISMO

Séc. XVI nasce primeira escola econômica voltada para a acumulação de riquezas de uma nação.

 Mercantilismo:
Conjunto de idéias e práticas econômicas que floresceram, na Europa, entre 1450 e 1750. Uma tríplice transformação: de ordem intelectual, política e geográfica assinala, na aurora desse período, o início dos tempos modernos.

Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Os principais promotores do mercantilismo, como Thomas Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França e Antonio Serra na Itália, nunca empregaram esse termo. Sua divulgação coube ao maior crítico do sistema, o escocês Adam Smith, em: “A Riqueza das Nações”.

FISIOCRACIA
A Fisiocracia constitui a primeira manifestação científica do pensamento econômico (é a primeira Escola Econômica).

 Fisiocracia significa “regra da natureza”.

- Para os Fisiocratas, a agricultura é a única produtiva.
- Seus representantes são franceses e suas obras se situam entre 1756  e 1778.
- Seu expoente, Dr. Françoise Quesnay (1694 - 1774) foi médico do Rei    Luís XV e da Côrte.

O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural. Nesta medida, tornam-se secundárias preocupações adicionais; parece suficiente admitir que o preço natural seja aquele determinado pela concorrência.

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OS CLÁSSICOS

           
                                      Adam Smith (1723 – 1790)


Adam Smith:
O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano, levando em conta a produtividade e a proteção à sociedade.
Adam Smith adotava uma atitude liberal, apóia o não intervencionismo, pois ele acredita que o Intervencionismo prejudica mais.
Escreveu Livro “A Riqueza das Nações” (1776).
• Liberalismo do mercado;
• Estado mínimo;
• Divisão do trabalho.




                                              David Ricardo (1772 – 1823)

David Ricardo:
Todos os custos se reduzem a custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e marxista.

Principal obra: “Principles of Political Economy and Taxation”-1817.

Causa: conflito (antagonismo) entre indústria e agricultura.


Princípio dos Rendimentos Decrescentes

Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido à renda das terras. Tentou deduzir uma teoria do valor a partir da aplicação do trabalho. Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal argumento do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o século XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.



                                       John Stuart Mill (1806-1873)


John Stuart Mill:
Sintetizador do pensamento neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e avançando ao incorporar elementos institucionais e ao definir melhor restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado. Liberal, mas profundamente preocupado pelas questões sociais, defendeu a liberdade sindical e o cooperativismo. Também foi pioneiro do feminismo e, em sua juventude, foi preso por propagar métodos de controle de natalidade.

Principal Obra:
Princípios de Economia Política (1848);




                                      Jean-Baptiste Say (1767 – 1832)

Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua produção. Sua contribuição mais conhecida é a chamada "Lei de Say" que pode resumir-se na afirmação de que “toda oferta cria sua própria demanda”.


                                    Malthus, Thomas Robert (1766-1834)

Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a população, assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o problema do excesso populacional. Expressou claramente o pessimismo da escola clássica. Para Malthus, a população e a riqueza podem crescer, mas há um limite no qual se chega a um estado estacionário, em que a vida será miserável, mera sobrevivência.

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              A TEORIA NEOCLÁSSICA (1870)



                                      Alfred Marshall (1842 – 1924)

Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões do comportamento do consumidor, teoria marginalista e teoria quantitativa da moeda.

Recorrendo à economia dos clássicos, com as contribuições marginalistas de seus contemporâneos, realizou uma síntese na qual procurou destacar as razões e requisitos do equilíbrio parcial. É famosa sua comparação das tesouras de como são determinados os preços, pelo encontro entre a oferta e a demanda.

"Seria igualmente razoável discutir – afirmou - sobre se é a lâmina de cima ou a de abaixo a que corta o papel, como se é a utilidade ou o custo de produção o que determina o valor".

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A TEORIA KEYNESIANA


                                John Maynard Keynes (1883 – 1946)

John Maynard Keynes, defensor da economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande Depressão em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou keynesianismo.) Keynes defendeu o papel regulatório do Estado na economia, através de medidas de política monetária e fiscal, para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms econômicos. Keynes é considerado um dos pais da moderna teoria macroeconômica.

Discordou da lei de Say (que Keynes resumiu como: "a oferta cria sua própria demanda".

A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto regulador como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários. É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.

O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu (incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado.


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PERÍODO RECENTE

Mudanças na teoria econômica, principalmente, após duas crises do petróleo.

Pontos: existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria; avanço do conteúdo empírico da economia; e consolidação das contribuições anteriores.


Ø    ABORDAGENS ALTERNATIVAS

           

                                       Karl Marx (1818 – 1883)

Abordagens alternativas

·                   Marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem pragmática da economia e propõe enfoque analítico.

·                   Marxista: “O Capital” de Marx, conceito de mais-valia, aspecto político, conceito de valor-trabalho.


Ø Institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua análise as instituições sociais.
   


                                     Thorstein Veblen (1857-1929)

            



                                John Kenneth Galbraith (1908-2006)



Ø    PRÊMIO NOBEL DA ECONOMIA

1969 – Criado o Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo científico, seus primeiros ganhadores foram Ragnar Frisch e Jan Tinbergen.











Fonte e Sítios Consultados
www.novosolhos.com.br



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