O início da teoria
econômica de forma sistematizada surgiu a partir da publicação de “A riqueza das
nações” de Adam Smith (1776).
PRECURSORES DA TEORIA
ECONÔMICA
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ECONOMIA NA
ANTIGUIDADE
Antiguidade: Aristóteles,
Platão e Xenofonte, na Grécia Antiga.
Economia na
Antiguidade
O fato é que a
economia esteve ou no centro propriamente dito ou nos bastidores dos principais
eventos da Humanidade. Assim se fez presente nos escritos de: Platão (428/427-347 a .C.) e Aristóteles (384-322 A .C.). Segundo Platão,
cada ser humano nasce com uma determinada vocação para exercer um ofício.
Aristóteles via nisso uma ordem natural, chegando a defender a escravidão como
um "fator natural" que não devia ser mudado.
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MERCANTILISMO
Séc. XVI nasce
primeira escola econômica voltada para a acumulação de riquezas de uma nação.
Mercantilismo:
Conjunto de idéias e
práticas econômicas que floresceram, na Europa, entre 1450 e 1750. Uma tríplice
transformação: de ordem intelectual, política e geográfica assinala, na aurora
desse período, o início dos tempos modernos.
Mercantilismo é a
teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento
do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia
e da expansão comercial. Os principais promotores do mercantilismo, como Thomas
Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França e Antonio Serra na Itália,
nunca empregaram esse termo. Sua divulgação coube ao maior crítico do sistema,
o escocês Adam Smith, em: “A Riqueza das Nações”.
FISIOCRACIA
A Fisiocracia
constitui a primeira manifestação científica do pensamento econômico (é a
primeira Escola Econômica).
Fisiocracia significa “regra da natureza”.
Fisiocracia significa “regra da natureza”.
- Para os
Fisiocratas, a agricultura é a única produtiva.
- Seus representantes
são franceses e suas obras se situam entre 1756 e 1778.
- Seu expoente, Dr.
Françoise Quesnay (1694 - 1774) foi médico do Rei Luís XV e da Côrte.
O objetivo do
movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado
livre é o da ordem natural. Nesta medida, tornam-se secundárias preocupações
adicionais; parece suficiente admitir que o preço natural seja aquele determinado
pela concorrência.
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OS CLÁSSICOS
Adam
Smith (1723 – 1790)
Adam
Smith:
O mercado é como que
guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire),
do trabalho humano, levando em conta a produtividade e a proteção à sociedade.
Adam Smith adotava
uma atitude liberal, apóia o não intervencionismo, pois ele acredita que o Intervencionismo
prejudica mais.
Escreveu Livro “A
Riqueza das Nações” (1776).
• Liberalismo do
mercado;
• Estado mínimo;
•
Divisão do trabalho.
David Ricardo (1772 – 1823)
David
Ricardo:
Todos os custos se reduzem a
custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada
de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda.
Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria das
vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica
e marxista.
Principal obra:
“Principles of Political Economy and Taxation”-1817.
Causa: conflito
(antagonismo) entre indústria e agricultura.
Princípio dos
Rendimentos Decrescentes
Sua principal
contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido à
renda das terras. Tentou deduzir uma teoria do valor a partir da aplicação
do trabalho. Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que
demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional
na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal
argumento do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o século
XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.
John
Stuart Mill (1806-1873)
John Stuart Mill:
Sintetizador do
pensamento neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e avançando ao
incorporar elementos institucionais e ao definir melhor restrições, vantagens e
funcionamento de uma economia de mercado. Liberal, mas profundamente preocupado
pelas questões sociais, defendeu a liberdade sindical e o cooperativismo.
Também foi pioneiro do feminismo e, em sua juventude, foi preso por propagar
métodos de controle de natalidade.
Principal Obra:
Princípios
de Economia Política (1848);
Jean-Baptiste
Say (1767 – 1832)
Jean-Baptiste
Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua
produção. Sua contribuição mais conhecida é a chamada "Lei de Say"
que pode resumir-se na afirmação de que “toda oferta cria sua própria
demanda”.
Malthus,
Thomas Robert (1766-1834)
Thomas
Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a
população, assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de
alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o
problema do excesso populacional. Expressou claramente o pessimismo da escola clássica.
Para Malthus, a população e a riqueza podem crescer, mas há um limite no qual
se chega a um estado estacionário, em que a vida será miserável, mera
sobrevivência.
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A TEORIA NEOCLÁSSICA (1870)
Alfred
Marshall (1842 – 1924)
Alfred
Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões
do comportamento do consumidor, teoria marginalista e teoria quantitativa da
moeda.
Recorrendo à economia
dos clássicos, com as contribuições marginalistas de seus contemporâneos,
realizou uma síntese na qual procurou destacar as razões e requisitos do equilíbrio
parcial. É famosa sua comparação das tesouras de como são determinados
os preços, pelo encontro entre a oferta e a demanda.
"Seria
igualmente razoável discutir – afirmou - sobre se é a lâmina
de cima ou a de abaixo a que corta o papel, como se é a utilidade ou o custo de
produção o que determina o valor".
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A TEORIA KEYNESIANA
John
Maynard Keynes (1883 – 1946)
John Maynard Keynes,
defensor da economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande
Depressão em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money (1936;
Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as
bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou keynesianismo.)
Keynes defendeu o papel regulatório do Estado na economia, através de medidas
de política monetária e fiscal, para mitigar os efeitos adversos dos ciclos
econômicos - recessão, depressão e booms econômicos. Keynes é considerado
um dos pais da moderna teoria macroeconômica.
Discordou da lei de
Say (que Keynes resumiu como: "a oferta cria sua própria demanda".
A escola keynesiana
se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto regulador
como pensavam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito
animal" dos empresários. É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema
capitalista em empregar todos que querem trabalhar que Keynes defende a
intervenção do Estado na economia.
O objetivo de Keynes,
ao defender a intervenção do Estado na economia não é, de modo algum,
destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário, segundo
o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já
conheceu (incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do
sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado)
com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa
privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é
necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a
problemas do livre mercado.
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PERÍODO RECENTE
Mudanças na teoria econômica,
principalmente, após duas crises do petróleo.
Pontos: existe uma
consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria;
avanço do conteúdo empírico da economia; e consolidação das contribuições anteriores.
Ø
ABORDAGENS ALTERNATIVAS
Karl
Marx (1818 – 1883)
Abordagens
alternativas
·
Marxistas e institucionalistas: criticam a
abordagem pragmática da economia e propõe enfoque analítico.
·
Marxista: “O Capital” de Marx,
conceito de mais-valia, aspecto político, conceito de valor-trabalho.
Ø Institucionalistas:
Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto
grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua
análise as instituições sociais.
Thorstein
Veblen (1857-1929)
John
Kenneth Galbraith (1908-2006)
Ø
PRÊMIO NOBEL DA ECONOMIA
1969 – Criado o
Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo científico, seus primeiros
ganhadores foram Ragnar Frisch e Jan Tinbergen.
Fonte e Sítios Consultados
www.novosolhos.com.br
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