Quantas
vezes já pensamos: qual a razão que
faz algumas empresas/empreendedores agirem
de uma forma tão incorreta com os clientes?
Fato esse que leva muitos clientes a terem experiências desagradáveis na
hora de uma compra e a pensamentos como estes: Eu não volto mais aqui, será que eles
nunca foram clientes?
Acompanhe a lista de alguns erros muito comuns:
·
Rejeitar
o cliente
É comum o cliente procurar uma empresa para a qual ele não é o público
alvo - e o que essa empresa faz? “A empresa faz de tudo para que ele vá
embora, mas não diz claramente para este cliente, que ele deveria procurar
outro lugar para ser atendido”, afirma Enio Klein, da BSP.
Resultado: o
cliente sai constrangido, fala mal da empresa e nunca mais pisa ali – os bancos
são campeões de fazer isso. Eles não te querem lá, só que não te avisam e fazem
tudo para te espantar de qualquer jeito.
· Não ouvir a necessidade do cliente
Suponha que
a sua empresa não se encaixa no primeiro exemplo. Ou seja, ela quer que o
cliente fique e compre. Um dos principais erros nesses casos é não ouvir a
necessidade do cliente e, pior, oferecer algo de que ele não precisa. “Esse é um dos erros mais comuns. Você entra
numa loja procurando algo, e o vendedor te oferece outra coisa, não te escuta.
Isso agride o cliente e ele pode não voltar mais”. explica Klein.
O que
deve ser feito: investir na capacitação da sua equipe.
·
Não respeitar o tempo do cliente
Cena comum:
um cliente está na vitrine namorando uma peça. O vendedor chega à porta e
pergunta “posso ajudar?”. O cliente então desiste e dá uma resposta evasiva:
“Estava só olhando”. Isso geralmente acaba com a venda, de acordo com Mário
Rodrigues, do IBVendas. “As pessoas
querem tomar a decisão das compras sozinhas”, explica o especialista.
O que
fazer: muitas vezes é melhor esperar pelo momento certo da abordagem, em vez
de ceder à ansiedade.
·
Oprimir o cliente
Lojas onde
os vendedores parecem à espreita do cliente como se esperassem para dar o bote se
transformam em um ambiente pouco convidativo. Pode apostar que muita gente que
entra em lugares assim, não volta nunca mais. “Se o cliente se sente pressionado a comprar, não é um bom sinal”,
afirma Klein. Muitas vezes isso acontece em lojas em que há rodízio de
vendedores, e a remuneração é por comissão. “Nesse sistema, o vendedor fica com ódio do cliente que entra e não
compra nada. É claro que esse cliente vai se sentir mal”.
O que
deve ser feito: investir na capacitação da sua equipe.
·
Não conhecer o produto
Com o
avanço ao acesso à internet é comum que os clientes antes de procurar num
estabelecimento comercial. “Nesses casos, é fácil que os clientes saibam mais
que o vendedor sobre o produto daquela empresa e também sobre os da
concorrência”, afirma Mário Rodrigues, do IBVendas. Essa é uma situação muito
frustrante para os clientes – e isso pode decidir simplesmente que ele nunca
mais queira voltar. “As empresas não têm
esse processo bem amarrado. Colocam uma coisa no site, mas não capacitam o
vendedor para falar sobre aquilo. Não olham o processo com os olhos do cliente”,
resume.
O que
deve ser feito: investir na capacitação da sua equipe.
·
Não investir na experiência do cliente
Se o seu
concorrente também vende produtos iguais aos seus, pode ser que seu cliente não
volte mais ao seu negócio se perceber que a experiência oferecida em outro
lugar é mais interessante. “Cada vez fica
mais importante investir na experiência do cliente. Muitas vezes é isso que o
faz decidir de quem vai comprar”, diz Marcelo Scharra, da Inside. Isso
significa que às vezes vale a pena gastar com uma embalagem diferente, ou
considerar oferecer um cafezinho no seu estabelecimento. Detalhes como esses
podem fazer a diferença entre um cliente que volta e um cliente que não aparece
nunca mais.
O que
deve ser feito: trate o seu cliente como uma visita importante.
·
Não se importar com o pós-venda
O Brasil
é campeão neste ponto negativo: não se preocupar com o pós-venda. O primeiro
passo aqui é entender que ter clientes satisfeitos é fundamental para o seu
negócio. “Muitas vezes, quando o cliente
tem uma reclamação, ele mal consegue chegar à empresa. Não existem canais
adequados para fazer o contato”, afirma Enio Klein.
O que
deve ser feito: abrir e manter sempre canais abertos de comunicação
·
Desqualificar a queixa do cliente
No
pós-venda, quando finalmente o cliente consegue receber um atendimento, é comum
encontrar resistência do outro lado do balcão. “Vem aquele rosário de desculpas para dizer que o cliente está errado.
Mesmo que ele não tenha razão, uma pessoa numa loja jamais pode
desqualificá-lo. É preciso pelo menos ouvi-lo e explicar qual é a situação”,
aconselha Klein.
O que
deve ser feito: sempre ouvir atentamente os clientes.
·
Descuidar do atendimento virtual
O
e-commerce é uma realidade e se o cliente tem uma reclamação e entra em contato
com a empresa, é importante que a pessoa do outro lado realmente saiba como atender
essa demanda. “Eu quero entrar no site,
apertar o botão e comprar. Mas se der problema eu quero falar com alguém que
resolve o meu problema e me chame pelo nome. As centrais de atendimento em
geral têm pessoas muito despreparadas”, afirma Rodrigues, do IBVendas. Esse
tipo de erro gera revolta nos clientes e pode ainda trazer problemas para a
marca, já que o cliente está só a alguns cliques de reclamar na internet.
O que
deve ser feito: capacitação da equipe desse atendimento.
·
Olhar a troca como custo
É fácil
hoje em dia encontrar surpresas bem desagradáveis e não querer voltar nunca
mais no momento de trocar um produto. “Muitas
empresas só fazem a troca se o cliente voltar na mesma semana e se o defeito
for comprovado milimetricamente. Acham que o cliente está querendo passar a
perna. É uma visão muito imediatista”, afirma Scharra, da Inside. O
resultado é que esse empreendedor perde a chance de fidelizar o cliente com um
tratamento menos “mesquinho”, analisa.
O que
deve ser feito: deixar clara a política das trocas na hora da
compra
Fonte e Sítios Consultados
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/10-erros-que-fazem-o-cliente-nunca-mais-voltar
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