Em tempos
de crise é comum encontrar cidadãos com uma boa
condição financeira fazendo algumas restrições orçamentárias, ou seja, cortando
e limitando os gastos para manter um equilíbrio menor ou igual a sua renda. Este
fenômeno é o primeiro limitador da demanda de qualquer mercado – quando a economia
entra em crise a demanda cai e o mercado diminui o seu ritmo.
E é nesta
hora que os consumidores irão eleger as suas prioridades dentro da sua
capacidade de pagamento ou restrição orçamentária. A procura sempre será pelo melhor
Custo x Benefício e essa escolha estará baseada na percepção de valor. Ou
seja, o mesmo produto que está muito barato pode ter muito valor para um
cliente, mas para outros, ele não tem tanto valor assim.
Quando os
mercados elevam o preço de um produto, sem que haja uma contrapartida de valor
agregado, a demanda tende a diminuir, em outras palavras, o volume vendido e a
quantidade de clientes interessados serão menores. Agora, estando os mercados em
uma situação onde existem muitos competidores e muita oferta de um mesmo
produto – é certo que eles irão ganhar dinheiro baseados no volume de vendas de
produtos com baixo preço. (quantidade).
Pense na
seguinte situação: quando a procura por um determinado produto aumenta e a
oferta deste produto se mantém a mesma, isso faz com que exista uma forte tendência
de aumento de preços. Na outra hipótese, acontece exatamente o contrário: quando
a demanda diminui, os ofertantes são obrigados a baixar os preços para poder vender
o seu produto em estoque.
E quando
o mercado sofre com a crise da economia de um país, como é o nosso caso atual,
acontecem alguns ajustes como o preço da carne bovina: Com o preço nas alturas
a população deixou a carne de primeira de lado e passou a consumir produtos ‘similares’
só que mais baratos, como a carne de segunda, a carne de porco, as aves, os peixes,
os ovos e etc.
No caso
das vendas, é comum que a demanda seja criada ou instigada por ações de
marketing, que têm a intensão de despertar o interesse pelo consumo de determinado
produto. É certo que esse produto deveria estar entre as prioridades dos
consumidores como sendo algo de valor que eles necessitam e quando não, as
ações de marketing criam essa necessidade nestes clientes.
Para as
pequenas empresas, quando a lei da oferta e demanda é entendida como a que foi
descrita acima, fica mais fácil iniciar os levantamentos para um negócio – funciona
para avaliar a viabilidade de um empreendimento. Nessa hora é importante saber
se o produto apresenta algum valor agregado e se ele possui um diferencial
competitivo, por exemplo. E quando pensar no mercado é necessário fazer um
levantamento de quantos concorrentes atuam neste ramo e com quais preços e etc.
E talvez, o mais importante seja o cuidado com o consumidor - é de fundamental importância
saber se ele terá a sua necessidade satisfeita completamente - desde o
atendimento ao pós-venda - o quanto ele aceita pagar e se ele percebe valor no
seu produto.
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