Logo após se formar em Comunicação no ano de 1975, Howard Schultz começou a trabalhar
como vendedor da Xerox, quatro anos depois trabalhou como responsável pela
operação nos Estados Unidos de uma fabricante sueca de máquinas de café – e de
tanto acompanhar o crescimento rápido das encomendas de filtros plásticos de
café para uma empresa chamada Starbucks
que o nosso personagem resolveu no ano de 1981 viajar para Seattle a fim de conhecê-la
pessoalmente.
Chegando ao local ele se impressionou com o
conhecimento que a empresa tinha sobre o café e com a qualidade do produto que
comercializava – foi aí que ele demonstrou interesse em trabalhar naquele local
e esse sonho acabou se tornando realidade no ano seguinte, quando ele foi
contratado como gerente de marketing da Starbucks. Nesta época, a empresa vendia apenas grãos de café, e não a bebida pronta. Porém, em uma de suas viagens de negócios
a Milão, na Itália, ele pode observar a forte cultura em torno do café
existente na cidade. Em cada rua existia uma loja especializada no produto. E
além de elas servirem café de boa qualidade, seu espaço também servia como um
ponto de encontro para a população.
No ano de 1982, quando a Starbucks ainda só vendia os grãos de café, Howard sugeriu que ela passasse a vender café expresso além das sementes, então ele tentou convencer
seus chefes a também vender a bebida pronta e a fazer das lojas um espaço de
convivência social. Decepcionado com a recusa dos proprietários porque ele sabia
que servindo os excelentes cafés torrados pela Starbucks com excelência e dedicação, os clientes passariam a
voltar sempre. Foi aí então que essa negativa fez Howard deixar a Starbucks em 1985, mas ele não desistiu do seu
sonho e passou a correr atrás de investidores dispostos a ceder o capital para
que ele abrisse sua própria cafeteria. No ano seguinte, ele já havia levantado
os US$ 400 mil necessários para inaugurar o Il Giornale, a sua própria cafeteria
que o fez ficar rico, então ele comprou a Starbucks e exportou seu modelo por
todo o mundo, afinal para ele um cliente satisfeito pode ser considerado
o principal agente de propaganda de uma empresa.
- Assim foram os primeiros passos:
Devido a um sucesso enorme, no ano de 1987, Howard
Schultz conseguiu comprar as 6 lojas de Seattle torrefação e os direitos sobre
a marca Starbucks por
aproximadamente US$ 4 milhões,
substituindo assim a antiga II Giornale.
E se alguém pensa que ele pagou um preço muito alto pelas 6 pequenas lojas
naquela época, atualmente a Starbucks coffee and tea está avaliada
em US$
3.63 bilhões.
Logo após ele comprar os direitos sobre o nome,
Howard começou a abrir uma filial Starbucks
em cada estado norte-americano, inclusive no Hawaii. Após esse enorme sucesso,
a empresa se expandiu para o Japão aonde ela iria se tornar o maior mercado
consumidor da empresa assim como a Europa. Somente no ano de 2006 que essa
companhia chegou ao Brasil e mesmo assim as lojas se concentram apenas em São
Paulo e Rio de Janeiro.
Neste momento desta história é que entra aquela
frase: “quando se deparar com um
“NÃO”, não desista da sua ideia”. Aí, você deve estar perguntando, e qual é a segunda grande lição? A Observação. Em 1982, Howard
realizou um viajem a Milão e lá ele pode conhecer a popularidade do “Expresso Bars” espanhol. Sabendo desse
sucesso, logo pensou em aplicar na empresa que ele iria gerir.
- Prestar
atenção na concorrência e tomar emprestadas suas melhores ideias é uma ótima
estratégia muito utilizada no mercado corporativo.
O foco da Starbucks
sempre foi o bom atendimento e o bem estar dos clientes e para que essa meta
fosse cumprida, foi criado “As cinco
maneiras do Funcionário Starbucks”:
·
Ser
Acolhedor.
·
Ser
Autêntico.
·
Ser
Atencioso.
·
Ser
Bem-informado.
·
Ser
Envolvido com o cliente e com a empresa.
Outro
grande princípio trabalhado por Schultz é a importância de cada
detalhe e obviamente do cliente.
“Se você pensa que o cliente não percebe quando
algo está fora do lugar, pense de novo. No varejo tudo são detalhes, na
verdade, negócios são detalhes. Quando eles são negligenciados ou não
percebidos, até o mais paciente dos clientes pode ficar frustrado, e erros
onerosos podem ocorrer.” (Howard Schultz).
Vale a pena saber que Howard nasceu em uma família judia no
bairro do Brooklin, em Nova York. De origem humilde, seu pai era motorista de
caminhão e a família vivia em um conjunto habitacional para pessoas de baixa
renda. Sua grande paixão na infância eram os esportes, especialmente baseball,
basquete e futebol americano. Graças a este último, o jovem ganhou uma bolsa na
Northern Michigan University, tornando-se o primeiro membro da família a chegar
à faculdade.
É importante ressaltar que a Starbucks é uma empresa que nunca
esteve preocupada em economizar com decoração e organização das suas lojas.
É notória a preocupação com a música dos ambientes, com a qualidade dos cafés
preparados. Para garantir que a excelência dos profissionais se aplicasse
também aos clientes, desenvolveram um jogo interno, no qual os funcionários
aprendiam a interpretar clientes baseando-se na comunicação não verbal, gestos
e mímicas. Tudo para ter a certeza de que nenhum cliente sairá frustrado.
Dados
corporativos
● Origem: Estados
Unidos
● Fundação: 30
de março de 1971
● Fundador: Jerry
Baldwin, Zev Siegel e Gordon Bowker
● Sede mundial: Seattle,
Washington
● Proprietário da
marca: Starbucks
Corporation
● Capital aberto: Sim (1992)
● Chairman & CEO: Howard Schultz
● Faturamento: US$
14.9 bilhões (2013)
● Lucro: US$
8.3 milhões (2013)
● Valor de mercado: US$
58.1 bilhões (junho/2014)
● Valor da marca: US$
4.399 bilhões (2013)
● Lojas: 20.550
● Presença global: 65
países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados
Unidos, Canadá, China, Japão e Reino Unido
● Funcionários: 182.000
● Segmento: Cafeterias
● Principais
produtos: Cafés
e derivados, sanduíches, produtos panificados e sucos
● Concorrentes
diretos: Caribou
Coffee, Dunkin’
Donuts, Tim
Hortons, McCafé,
Peet’s Coffee & Tea, Coffee Beanery, Biggby Coffee e Fran’s
Café (Brasil)
● Ícones: A
sereia e o copo vermelho (Red Cup)
● Slogan: It’s more than
coffee. It’s Starbucks.
● Website: www.starbucks.com.br
O
valor
Segundo
a consultoria britânica Interbrand, somente a marca STARBUCKS está avaliada em
US$ 4.399 bilhões, ocupando a posição de número 91 no ranking das marcas
mais valiosas do mundo, além de ocupar a posição de número 4 no ranking das
marca mais influentes do planeta. A empresa também ocupa a posição de número
196 no ranking da revista FORTUNE 500 de 2014 (empresas
de maior faturamento no mercado americano).
A
marca no Brasil
A
operação brasileira foi resultado de uma sociedade entre a matriz americana,
com 49% da participação acionária, e 51% da empresa Cafés Sereia do Brasil
Participações S.A, controlada então pela família Rodenbeck, responsável nos
anos de 1980 pela vinda do McDonald’s, e, na década seguinte da rede Outback
Steakhouse ao Brasil. A primeira loja foi inaugurada no dia 1 de dezembro de
2006 no Shopping Morumbi (localizada no interior da Livraria Saraiva) em São
Paulo. A segunda loja começou a receber o público três dias depois, no mesmo
shopping. Entre as adaptações feitas para a operação brasileira estão a adição
do pão de queijo, muffins salgados e a xícara de porcelana. Outro diferencial é
a opção de dois blends diferenciados para o café expresso, chamados de “Brasil
Blend” e “Ipanema Bourbon”.
Você sabia?
● A STARBUCKS, maior rede mundial de
cafeterias, lidera o mercado de torrefação e varejo de cafés especiais,
oferecendo mais de 30 variedades, dos mais simples até os mais elaborados. Seus
produtos possuem qualidade Premium e um preço superior. De modo geral, no
inverno e dias frios, as bebidas quentes garantem o movimento das lojas da
rede. Já nos dias quentes a maior parte do faturamento das lojas vêm das
bebidas geladas, os famosos FRAPPUCCINOS. Nas grandes cidades americanas, a
marca é uma presença constante. Em cidades como Nova York e Washington, existe
praticamente uma unidade em cada esquina.
Fonte e Sítios Consultados
https://awakendesign.wordpress.com
https://www.hardstand.com.br
http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario
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