O mundo acompanhou aqui no 'Brasil 2016' a sua primeira Olimpíada com a exclusão de vários atletas da Rússia - e isso só aconteceu em razão da descoberta de um esquema de manipulação de doping nos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Vamos ver como foi essa história e como surgiram os primeiros casos de doping no mundo dos esportes.
Tenista Maria Sharapova
É fato que apenas o atletismo da
Rússia foi excluído dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, em razão da
sanção aplicada pela Iaaf (Federação
Internacional de Atletismo) devido a diversos casos de doping na
modalidade.
Vamos conhecer mais sobre a história mundial do esporte e com isso, descobrir que a ideia do doping já habitava entre nós a muito tempo, fato esse que faz parte da construção e da desconstrução da ética esportiva - conta-se que isso teve o seu inicio na segunda metade do século XIX quando surgiu a percepção de que o Esporte era um direito de todos - o que remete a um conceito ampliado do fenômeno sociocultural esportivo.
Tenista Maria Sharapova
'A investigação sobre o doping
russo revela um deliberado e perturbador abuso de poder como jamais foi visto antes
na história do esporte, o flagra do doping em mais de 30 esportes significa que não é mais possível a
presunção de inocência.'
Vamos conhecer mais sobre a história mundial do esporte e com isso, descobrir que a ideia do doping já habitava entre nós a muito tempo, fato esse que faz parte da construção e da desconstrução da ética esportiva - conta-se que isso teve o seu inicio na segunda metade do século XIX quando surgiu a percepção de que o Esporte era um direito de todos - o que remete a um conceito ampliado do fenômeno sociocultural esportivo.
A História do Doping no esporte
O Esporte Moderno
foi construído a partir da década de 1820, com as iniciativas de Thomaz Arnold
em Rugby (Inglaterra), logo incorporou o primeiro componente ético que era o
Associacionismo, cultivado pelos ingleses em todas as suas manifestações. Logo
a seguir, com a restauração do Movimento Olímpico, em 1892, por Pierre de
Coubertin, o Esporte recebeu o seu segundo componente ético: o Fair
Play.
Além do
Associacionismo e do Fair Play, a Carta Olímpica não fazia
concessões ao profissionalismo no esporte, o que permite afirmar que este
posicionamento inflexível do Movimento Olímpico trazia uma terceira referência
para a Ética Esportiva, que era o Amadorismo. Foi com o Associacionismo, o Fair
Play e o Amadorismo que o Esporte teve construída a sua Ética. É fundamental
acrescentar que o conceito de Esporte vigente nesta Ética construída era o do
Esporte de Rendimento.
O uso excessivo do
Esporte e suas circunstâncias como um palco da Guerra Fria foi o fato marcante
da destruição da Ética Esportiva, construída no período histórico do Ideário
Olímpico no Esporte. O exemplo de Hitler,
tentando tirar os Jogos de Berlim (1936) como um acontecimento a favor de suas
teses de supremacia dos arianos, inspirou os Estados Unidos da América e os
países socialistas, principalmente a União Soviética a tornar o Esporte apenas
como uma manifestação efetiva de superioridade ideológica. Evidentemente que os
Jogos Olímpicos despidos dos preceitos éticos, passaram a representar o
"locus" ideal para fatos político-ideológicos de ressonância mundial
como o dos corredores negros americanos no podium em 1968, o massacre dos
atletas israelenses nos Jogos de Munique em 1972 e outras.
E nesta destruição
da Ética do Ideário Olímpico o profissionalismo rapidamente substituiu o
Amadorismo, através de formas enganosas. Os socialistas criaram a carreira
esportiva, na qual as crianças de talento eram selecionadas e arregimentadas
para escolas esportivas, de onde as melhores saíam para as equipes nacionais
para as disputas esportivas internacionais. Quando encerravam suas carreiras
como atletas, recebiam uma formação pedagógica e voltavam para serem
treinadores em suas especialidades. Por outro lado, os Estados Unidos da
América criaram o chamado amadorismo marrom, onde os atletas, embora estudantes,
eles recebiam apoio financeiro e adequações nas suas vidas escolares. Na
verdade, os atletas já eram profissionais.
É necessário nesse momento se falar sobre doping. O doping e dopagem são duas palavras que têm significado
diferente. O doping é a própria substância que pode ser usada com fins médicos
e a dopagem é o uso em atletas com a finalidade de levar vantagem no desempenho
esportivo. Com o passar do tempo, a palavra doping foi ganhando força pelo
próprio uso e hoje, doping e dopagem são praticamente sinônimos.
É bem verdade que a origem do nome “doping” é incerta. Os árabes o
chamavam “cat”, derivada de cathine ou catina dos assírios, uma planta de
propriedades estimulantes. Os italianos usaram palavras ou termos diversos,
como “drogaggio”, “ergogenia medicamentosa”, “melassanera” e “bombe
chimiche”.Os americanos sempre preferiram falar em ergogenia. Os franceses
passaram do “topethe”, para a “dynamite”até chegar à “dopage”.
Conta-se que na China antiga já se conheciam algumas plantas cuja
mastigação, ou uso de extratos ou infusões, produziam efeitos estimulantes: a
efedra (efedrina), a machuang (alcalóide) e a mandragora (afrodisíaca com sabor
e cheiro desagradáveis). Os árabes, em 1000 a.c. conheciam a maconha (cannabis),
o haxixe (dez vezes mais forte que a cannabis), a catina ( da qual, hoje se
extrai a dextronorisoefedrina) e o ginseng ( uma amina que era usada para
estimular os guerreiros).
Na antiga Grécia, em 300 a.c. nos Jogos Olímpicos Antigos, os corredores
de longa distância usavam uma cocção de plantas que tinha como principal
produto um alucinógeno extraído de cogumelos. Para o pensamento da época, era
para evitar o surgimento do “baço grande e duro”. Em alguns atletas era feita
até a retirada do baço ( esplenectomia). Em outros, fazia-se uma cauterização
com ferro em brasa. É dessa época a primeira notícia de uma espécie de
regulamentação olímpica em que se proibia qualquer prática rutilante, como a
esplenectomia ou a cauterização em atletas. Na mitologia nórdica, os lendários
berseks ou berserkers, usavam a bufoteína, uma droga estimulante extraída de um
certo tipo de fungo. Na África, os nativos já usavam a “cola acuminata”e a
“cola nitida” como estimulantes nas marchas e nas corridas.
Ainda nessa época, o ópio já estava sendo muito usado na Grécia e na
Ásia. Ele teve uma grande divulgação entre os árabes porque o Alcorão (livro
muçulmano sagrado) proibia o uso do álcool, mas não citava o ópio. Na Ilíada,
poema de Homero, a encantadora Helena, nas festas oferecia aos amigos uma poção
milagrosa que curava certas dores e doenças além de produzir sonhos
maravilhosos. Provavelmente, era ópio. Na China, as mães embalavam seus filhos
num ambiente com fumaça da fervura do ópio para que seus filhos parassem de
chorar e adormecessem. Na Turquia, os médicos presenteavam as pessoas mais
influentes do reino com formulações que continham opiáceos. Em todas as
batalhas desse período, era comum que os guerreiros usarem opiáceos para
diminuir a dor dos ferimentos e aumentar a coragem para a batalha.
Desde um pouco antes de Cristo, na
antiga Roma, os tratadores de cavalos, usavam o chamado hidromel, uma mistura
de água, mel e aveia que eles imaginavam melhorar a forma física dos animais
usados nas provas esportivas. Na verdade, antecipando-se aos primeiros
conhecimentos de fisiologia, eles hidratavam e aumentavam o suporte de glicose
e proteína nos cavalos. Para mostrar ao povo o rigor das leis ou ter a desculpa
perfeita para algumas derrotas frente aos gregos, o Senado Romano punia com a
crucificação o tratador de cavalos que usasse o hidromel.
O Brasil foi pego de surpresa quando aconteceu o escândalo com o principal atleta do
UFC, o brasileiro Anderson Silva - quando ele foi flagrado no teste de doping. A
direção da principal entidade de lutas de MMA (sigla em inglês para
mistura de artes marciais) apresentou lá em Las Vegas, um plano de ação
contra o uso de substâncias proibidas por seus lutadores nos eventos espalhados
por todo o mundo. E essa ação foi tomada logo após os casos de Jon
Jones e Anderson Silva, dois dos principais atletas da modalidade,
que foram flagrados em exames este ano.
"O doping de Anderson Silva foi um marco no controle antidoping do UFC. O mundo todo ficou muito chocado.", disse Dana White, presidente do UFC.
"O doping de Anderson Silva foi um marco no controle antidoping do UFC. O mundo todo ficou muito chocado.", disse Dana White, presidente do UFC.
Imagina-se que a alteração apresentada pelos diretores do UFC foi capaz de manchar muito a carreira do lutador Anderson Silva. Lorenzo Fertitta,
diretor-geral do UFC, sempre defendeu que a pena para casos de doping para melhorar o
desempenho deveria ser de dois a quatro anos, seguindo as normas das principais
ligas norte-americanas e do Comitê Olímpico Internacional.
Fazendo uma análise mais crítica, ficou a desconfiança de que os atletas
gregos quando subiam o monte Olimpo para buscar inspiração e proteção de Zeus,
ficavam ali por dois ou três dias, usando alucinógenos para aumentar a coragem
e a audácia para as competições.
Já por aqui na América do Sul, a coca mascada era usada para aumentar o
desempenho, diminuir o cansaço e amenizar a fome nos trabalhos forçados e nas
longas marchas. Depois, a folha de coca passou a ter o domínio da nobreza e dos
sacerdotes, com caráter divino, mas como se confirmou que ela diminuía a
fadiga, passou a ser ofertada aos “mensageiros” a chamada “cocada”, uma bola de
folhas de coca misturada com calcário. Com o calcário, o efeito era amenizado
porque ele alcanizava o ambiente
gástrico impedindo a rápida degradação da cocaína pela saliva e pelo suco
gástrico. Os índios escondiam algumas plantas nativas de coca porque já estavam
dependentes de seus efeitos. Quando o espanhol Francisco Pizarro começou as
primeiras conquistas na região em 1532, pagava os índios mineiros com folhas de
coca. Eles mantinham a dependência e tinham mais ânimo para descer nas minas de
cobre e prata. Quando Pizarro destruiu o Império Inca (atual Cuzco), essa
prática terminou.
Na América do Norte, ingeria-se uma planta chamada peyote, que contém um
alcalóide estimulante conhecido como mescalina. No Tirol, usavam substâncias
contendo arsênico com fins religiosos.
Nos países Europeus do século XVI surgiram as drogas com cafeína e esse
é o ponto inicial da dopagem entre os povos mais civilizados e entre os atletas.
Em 1806, o aprendiz de farmacêutico Friedrich Sertuner, alemão, isola o
principal alcalóide do ópio e lhe dá o nome de morfina em alusão a Morfeu. Dez
anos depois, ela já é usada em cavalos na Inglaterra. Em 1865, na construção do
Canal do Norte em Amsterdã, os operários recebiam drogas que aumentavam o
rendimento no trabalho. Na inauguração do Canal, houve uma prova de natação e
vários nadadores competiram usando drogas estimulantes. Em 1879, na Corrida
Ciclística dos Seis Dias, na França, os franceses usavam misturas à base de
cafeína, os belgas usavam cubos de açúcar mergulhados em bebida alcoólica ou
éter ( era conhecido desde o século XII como anestésico, mas usado com fins
recreativos na Inglaterra em 1700) e alguns ciclistas usavam a nitroglicerina
pelo seu efeito vasodilatador coronariano.
Em 1919, o farmacêutico japonês Ogata sintetiza a anfetamina e com isso
cresce a dopagem esportiva, principalmente no ciclismo.
Durante toda a 2a. Guerra
Mundial, de 1939 a 1945, os soldados receberam o medicamento Pervitin (uma
anfetamina) nos seus “kits”de sobrevivência. Seu efeito estimulante e a
abolição do sono eram úteis nas grandes marchas e nos vôos noturnos. Depois,
passaram a usa-lo também nos jogos do exército. Então, terminada a guerra,
muitos soldados estavam viciados com esses comprimidos. Quando voltaram a seus
países, muitos deles continuaram suas práticas desportivas, principalmente os
jogadores de futebol americano. Estavam mais corajosos pelas agruras da guerra
e, além disso, jogavam dopados. Isso fez disseminar o uso de anfetaminas entre
os desportistas, prática que existe até hoje, incorporada ao uso de outras
substâncias proibidas pelas leis esportivas.
Eis que em 1960, nos Jogos Olímpicos de Roma, são descritas três mortes
por uso de doping: Knut Enemark Jensen, um ciclista da Dinamarca de 25 anos
(quinze tabletes de anfetamina, mais oito tabletes de um vasodilatador
coronariano, misturados a uma garrafa de café), Dirck Howard, alemão, medalha
de bronze nos 400m. (por dose excessiva de heroína) e Simpson, um corredor
inglês (também por um estimulante).
É claro que nessa época os métodos para comprovar a dopagem ainda eram
muito simples. O primeiro método foi desenvolvido pelo químico russo Bukowski
que trabalhava no Jóquei Clube da Áustria e analisava saliva dos cavalos. Mas
ele negava-se a revelar seu método. No mesmo ano, 1910, Sigmundo Frankel
químico da Universidade de Viena desenvolveu um novo método, também trabalhando
com saliva. Nas décadas de 40 e 50, foram criados e desenvolvidos os métodos da
cromatografia gasosa e delgada que foram sendo aperfeiçoados com o tempo, até
serem substituídos pela moderna espectrofotometria de massa que pode determinar
na urina a presença e dosagem da maioria das substâncias listadas como
proibidas para os atletas.
No ano de 1955, a Federação Mundial de Ciclismo iniciava trabalhos
de análises de urina. Chegou ao ponto de em uma só prova, obter cinco
resultados positivos em vinte e cinco amostras. Ela foi a primeira, porque em
muitos países da Europa o ciclismo é um esporte de massa e naquela época os
interesses comerciais de divulgação de marcas elogotipos por parte dos ciclistas, era uma realidade.
Durante os Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, um congresso da UNESCO
conjuntamente com o COI iniciou o combate à dopagem, esboçando leis, controles
e punições. Seguiram-se simpósios na Alemanha, Áustria, Itália e Suíça, mas os
países não reconheciam essas deliberações, muitas vezes invocando razões até de
uso de dopagem por patriotismo. Desde 1965 e com periodicidade de três anos, a
Liga Ciclística da Bélgica passou a divulgar o resultado de seus exames. De
25,59% em 1965, caiu para 8,16% em 1968 e para 4,78% em 1971, vindo a aumentar
para 7,10% em 1974 provavelmente pelo desenvolvimento das técnicas de
cromatografia. A substância mais encontrada foi a anfetamina e os exames
positivos eram quase todos de profissionais e de veteranos com mínimos
percentuais em principiantes.
Por outro lado, o
Associacionismo e o Fair Play foram pouco a pouco destruídos neste período pelo
"chauvinismo da vitória" que significava "a vitória a qualquer
custo", foi então que começaram a surgir os casos de doping. O que vai de
desencontro de tudo o que o esporte representa. Falando ainda no jogos
olímpicos, ele foi criado para reunir as pessoas, porém ele chegava ao final
dos anos 80 completamente decadente e com um Movimento Olímpico incerto. A
criação do "Good Will Games" deixa claro que os dirigentes do esporte
mundial já não acreditavam numa paz duradoura.
Durante todo o período de exacerbação do Esporte
Moderno, algumas manifestações importantes de reação surgiram com o Movimento
Esporte para todos, a Sociologia Esportiva e os chamados Documentos dos
Organismos Internacionais. O Movimento Esporte para Todos pedia uma
democratização da prática esportiva estendendo-a a todas as pessoas.
No ano de 2013, surgiu um novo escândalo de doping que atingiu o
universo do atletismo a semanas do Mundial de Moscou abala mais uma vez a
reputação da prova mais cultuada deste esporte. Com o envolvimento de Tyson Gay
e Asafa Powell, anunciado nos últimos dias, nada menos do que sete dos dez homens
mais rápidos da história dos 100 m agora têm carreiras manchadas por trapaças
de substâncias ilegais.
O Segundo homem mais rápido da história, Tyson Gay informou a Agência
Americana Antidoping na semana do dia 14 de julho de 2013 que a prova A de um
teste realizado em maio havia dado positivo. O antigo campeão mundial disse ter
sido ludibriado no caso, e a substância ilegal ainda não foi divulgada. Por sua
vez, Asafa Powell testou positivo para oxilofrina em junho, no Campeonato
Jamaicano. Outros quatro atletas do país também foram implicados no caso,
revelado no último fim de semana. Esse novo escândalo de doping no atletismo
afetou diretamente o Mundial de Atletismo, que foi realizado em Moscou, na Rússia - a disputa nos 100 m rasos prometia ser das mais
acirradas dos últimos anos, já que Tyson Gay detinha a melhor marca no ano e
recentemente venceu o recordista Usain Bolt.
Rússia fora das Olimpíadas
Brasileiras
A Rússía (antiga União Soviética) sempre cometeu atos de doping,
é o que defendeu e demonstrou o relatório da Agência
Mundial Antidoping (Wada), o qual pediu a suspensão da Rússia de todas as competições de atletismo - essa entidade
divulgou em Genebra um relatório no qual considera que os Jogos de Londres 2012
foram "sabotados" pela presença de atletas dopados – e foi a Wada quem pediu para que fossem banidos do esporte cinco atletas do país, entre eles Mairya Savinova campeã
olímpica dos 800 metros na capital inglesa.
O mais surpreendente foi verificar que existem declarações de
testemunhas e outras provas que evidenciam uma colaboração entre atletas,
técnicos, médicos, dirigentes e agências esportivas, para fornecer de forma
sistemática a atletas russos produtos dopantes, e alcançar o objetivo do
Estado: produzir vencedores. Essa investigação mostra que esse esquema de
trapaça já vinha de muito tempo e que a mentalidade da "vitória a todo
custo" sempre foi transmitida do técnico ao atleta, sendo que muitos
atletas acabam se tornando treinadores, foi o que o texto da Wada defendeu.
Encerramos este
com uma ideia coletiva: "Querer vencer é comum a todos os atletas, não só nos jogos que
disputamos, mas vencer também na vida cotidiana!" Talvez a diferença entre um verdadeiro vencedor e os demais perdedores, é que o vencedor consegue 'antever' uma possível derrota como algo não tão distante, e é por isso
mesmo que ele consegue obter os melhores resultados - enquanto que os prepotentes se enxergam infalíveis e mantém 'aquele' pensamento: "eles não conseguem encontrar nada para melhorar,
pois já são os melhores e ninguém irá vencê-los" – enquanto isso, os verdadeiros vencedores confiam no seu
potencial e jamais subestimam os adversários.
Fonte e Sítios Consultados
https://esportes.terra.com.br
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