A burocracia é uma forma de organização
humana que se baseia na racionalidade, isto
é, na adequação dos meios aos objetivos. Max Weber considerou a burocracia como
um sistema social, mas principalmente como um tipo de poder.
A própria divisão do trabalho atende a
uma racionalidade, isto é, ela é adequada aos objetivos que devem ser
atingidos, ou seja, a eficiência da organização. Isto é o aspecto racional da
burocracia. Num sistema burocrático, as atividades são distribuídas de forma impessoal, isto é, não consideram as
pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções.
O poder de cada pessoa é impessoal e
deriva do cargo que ocupa. A burocracia deve garantir a continuidade ao longo
do tempo, ou seja, pessoas vêm e vão, e os cargos e funções permanecem.
A burocracia é uma forma organizacional
que estabelece os cargos segundo o princípio
da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob a supervisão de um posto
superior. A hierarquia pressupõe autoridade e obediência nos diversos escalões.
A
partir do modelo burocrático, os estruturalistas introduziram o conceito de
sistema aberto (será abordado adiante na aula Teoria Geral dos Sistemas) no
estudo das organizações e tentaram compatibilizar as contribuições clássicas e
humanistas.
Uma das conclusões nos estudos
administrativos foi a de que a inovação ou mudança trazem conflitos dentro das
empresas e que o conflito é um importante sinal de vitalidade dentro das
organizações.
As ideias e atitudes diferentes se
chocam e muitas vezes se antagonizam. A administração de conflitos passa a ser
um elemento crucial e de múltiplas interpretações.
Uma das causas das disfunções reside
basicamente no fato de que a burocracia não leva em conta a variabilidade do
ser humano. Todavia é inegável a importância das burocracias na sociedade
moderna.
Todas as organizações e empresas
legalmente constituídas dotam o modelo burocrático como forma organizacional
básica.
Alguns estudiosos tem levado a análise
da burocracia e concluído pelo que chamam de disfunções da burocracia, isto é, as anomalias e desvios ou
exageros em cada modelo burocrático. Algumas pessoas leigas tendem a imaginar
que burocracia é excesso de formalismo e, portanto excesso de papelada, o que
leva essas pessoas a interpretarem equivocadamente o conceito exato da palavra.
Para a maioria dos autores, burocracia é sinônimo de eficiência, racionalidade
e legalidade.
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