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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

1 de julho de 2015

Gerenciamento de Crise dentro da Empresa


Ser empresário ou um microempresário no Brasil sempre foi e continuará sendo um grande desafio, e isso independe do tamanho ou do ramo do negócio. A razão disso é bem clara para todos os brasileiros: o nível dos nossos Gestores políticos’, afinal, eles fazem questão de manter uma política sem resultados de longo prazo – isso significa dizer que o Brasil só sabe apagar incêndios, só trabalha nos momentos de caos ou somente quando a luz vermelha acende para o País. Mas, como devemos proceder quando a nossa empresa ou a que estamos trabalhando passa por uma crise financeira? E quando a crise  é do tamanho dessa que o Brasil enfrenta desde o ano de 2015 e que se arrastou por 2016, 2017 inteiro; e talvez os brasileiros  só comecem a vislumbrar alguma solução num prazo entre três a quatro anos - talvez.
         Pode parecer triste e realmente é, mas todo o sucesso de uma empresa não é capaz de garantir o seu sucesso futuro. Em outras palavras isso significa dizer que mesmo que com muita liquidez e um crescimento continuo nenhum negócio nunca está totalmente salvo em um momento de crise, ainda mais quando essa crise atinge um país inteiro. Este é o momento pelo qual o Brasil está passando agora, onde existe muita desconfiança na gestão do nosso país – segundo vários especialistas, o pior momento desta crise de 2015 será vivido por volta de dezembro de 2016. Isso é um sinal claro de que as empresas vão ter de apertar mais ainda o cinto e de que algumas não vão suportar esse caminho até o final.

Apresentado este cenário de crise, é fato que os Administradores devem agir com rapidez e isso independe do tamanho do problema - pode ser um problema financeiro por falta de pagamento dos clientes, ou um problema global, como essa crise atual. Isso significa dizer que nem sempre a gestão da empresa é responsável pelos problemas e desafios que ela enfrentará, são as tais forças externas, aquelas a que todo ramo de negócios esta sujeito. Ou será que esse absurdo de aumentos contínuos nas contas de energia elétrica não está afetando a todos os brasileiros?
A única certeza que podemos ter nos momentos de crise é a necessidade de que existam mudanças concretas e tomadas de decisões pontuais a serem executadas, isso claro, para evitar prejuízos ainda maiores. E aquela ideia ultrapassada de que só com cortes ‘de pessoal’ é possível enfrentar a crise já ficou para trás. As empresas que realmente estão inseridas neste século 21 vivem outro momento, elas já descobriram que o seu maior bem são as pessoas e elas estão preocupadas com o desemprego na sociedade.
E neste momento de crise é importante pensar e tomar algumas atitudes:
. Cautela – é importante agir com cautela com os compromissos de curto e médio prazo. É necessária uma atenção maior do que a já habitual e é preciso fazer um acompanhamento passo a passo do mercado e das finanças da empresa, isso para controlar a necessidade de tomar outras medidas.
. Custos - estudar os possíveis cenários futuros e as situações de máximo e mínimo risco - isso com a intensão de prever possíveis ações no gerenciamento de crise.

. Rapidez - É fato de que as mudanças constantes num cenário de crise precisam ser acompanhadas de perto e merecem respostas rápidas da empresa - para isso acontecer é preciso que exista uma vigilância constante do mercado e na concorrência. Quanto mais ágeis forem as ações da empresa para as oscilações e mudanças do mercado, melhor será a resposta desse mesmo mercado.
. Marolinha – Até pode parecer que a empresa não será afetada pela crise, mas é importante ficar mais atento ainda, isso devido ao mercado ser moldado por camadas, primeiro são afetadas as áreas especificas dessa crise e depois isso se estende para as por áreas secundárias, e nessa hora, é provável que sejamos atingidos de alguma forma. Um exemplo disso são os restaurantes da cidade de São Bernardo do Campo, no grande ABCD do estado de São Paulo, com a crise afetando as montadoras de carros, os restaurantes que antes atendiam aos funcionários dessas empresas perderam 80% da clientela, inclusive, muitos já fecharam as suas portas.
. Tomada de decisão – Atualmente existem muitos modelos de descentralização nas tomadas de decisão nas empresas, porém em cenários de crise é necessário rever todas as decisões delegadas anteriormente e até mesmo, retirarmesmo que temporariamente’ o poder das decisões que eram automatizadas. Isso para haver um comportamento padrão na empresa.
. Comunicação – A comunicação das empresas é importantíssima para o desempenho do negócio, logo é preciso muita atenção em momentos de crise - isso para haver uma correta comunicação da empresa, seja com clientes, fornecedores ou funcionários - a informação é um fator imprescindível para neutralizar os impactos negativos e possíveis rumores advindos de informações imprecisas.

. Pós-crise – Sempre há de existir um pós-crise, e se a empresa fizer bem a parte dela, é preciso prosseguir e criar cenários de como poderá ficar o setor de atuação – a razão disso é já ir trabalhando no planejamento e na busca por novos mercados e produtos quando esse período sombrio terminar.
. Dívidas – Logo no inicio, falamos sobre o controle dos compromissos e dos custos, então esse cuidado já deve ter sido tomadosenão, é preciso ajustar rapidamente os gastos com a previsão do faturamento da empresa e não só fazer um esforço, mas ter a certeza de que todos na empresa então cumprindo as metas do gerenciamento de crise. Afinal, é neste quesito que muitos pecam e acabam amargando prejuízos, esse é um momento propicio para a empresa quebrar.
. Cautela – As crises são momentos muito delicados, porém não podemos tomar decisões apressadas – devemos agir com moderação, isso significa dizer que demissões ao primeiro sinal de crise é um ato meramente amador de qualquer Gestão, existe a necessidade de reavaliar todo o processo produtivo antes de tomar alguma decisão tão drástica, mesmo porque haverá os gastos de rescisões que não estão previstos.
. Não Pare - Será preciso uma reavaliação em todos os projetos da empresa, isso quer dizer, será preciso dar ênfase aos projetos que tragam resultados de curto prazo para a empresa.
. Lições - Aproveitar o momento de crise para mudar os hábitos antigos, afinal, de nada adianta criar estratégias de recuperação e continuar repetindo os erros do passado.
. Negociação – Fazer um esforço para honrar os compromissos financeiros é necessário nesta hora e se não for possível pelas vias normais, devemos abrir um canal de dialogo com os fornecedores e instituições financeiras para renegociar as dívidas – sabemos que é um momento delicado, mas se ficarmos inadimplentes, a empresa terá restrições cadastrais e ficará com falta de credibilidade no mercado. É preciso estabelecer condições de pagamento compatíveis com a situação financeira do momento, ou seja, prazos, juros e prestações adequadas. Não rolar muito a dívida, isso só irá protelar o problema. Se a empresa chegar a atrasar o pagamento de tributos, é preciso procurar o mais rápido o possível o órgão responsável para tentar abrir um processo de renegociação e parcelamento do débito.

§  Análise profunda – Fazer uma análise dos fatores que levaram a empresa para essa situação de crise, mesmo que a culpa não seja interna é preciso procurar identificar quais são os principais gargalos do negócio, eles podem estar em várias frentes, como: falhas na gestão financeira ou no planejamento, custos elevados, posicionamento equivocado no mercado, mudança de perfil do público alvo, precificação incorreta de produtos ou até dos serviços prestados.


Encerrando este post, vamos reafirmar que a mudança de perfil dos consumidores e a relação com os custos da empresa tem um peso delicado no negócio. Quanto ao perfil dos consumidores, é preciso se manter atualizado e vigilante na concorrência. Sobre os custos, é preciso ter em mente que esses custos precisam sempre ser os menores possíveis - a busca constante pelos menores custos nunca deve ser colocada em segundo plano, já que esse fator é essencial para o sucesso de qualquer negócio e mantém a competitividade da empresa no mercado.

Fonte e Sítios Consultados
https://intoo.com.br/

http://anoticia.clicrbs.com.br

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