Ser empresário ou um
microempresário no Brasil sempre foi e continuará sendo um grande desafio, e
isso independe do tamanho ou do ramo do negócio. A razão disso é bem clara para
todos os brasileiros: o nível dos nossos
Gestores ‘políticos’, afinal, eles fazem
questão de manter uma política sem resultados de longo
prazo – isso significa dizer que o Brasil só sabe apagar incêndios, só trabalha nos momentos de caos ou somente quando a luz
vermelha acende para o País. Mas, como devemos proceder quando a nossa
empresa ou a que estamos trabalhando passa por uma crise financeira?
E quando a crise é do tamanho dessa que o Brasil enfrenta desde o ano de 2015 e que se arrastou por 2016, 2017 inteiro; e talvez os brasileiros só comecem a vislumbrar alguma solução num prazo entre três a quatro anos - talvez.
Pode parecer triste e realmente é, mas
todo o sucesso de uma empresa não é capaz de garantir o seu sucesso futuro. Em
outras palavras isso significa dizer que mesmo que com muita liquidez e um
crescimento continuo nenhum negócio nunca está totalmente
salvo em um momento de crise, ainda mais quando essa crise atinge um país
inteiro. Este é o momento pelo qual o Brasil está passando agora, onde existe
muita desconfiança na gestão do nosso país – segundo vários
especialistas, o pior momento desta crise de
2015 será vivido por volta de dezembro de 2016. Isso é um sinal claro de que as
empresas vão ter de apertar mais ainda o cinto e de que algumas não vão
suportar esse caminho até o final.
Apresentado este cenário de crise, é fato que os
Administradores devem agir com rapidez e isso independe do tamanho do problema -
pode ser um problema financeiro por falta de pagamento dos clientes, ou um
problema global, como essa crise atual. Isso significa dizer que nem sempre a gestão da empresa é responsável pelos
problemas e desafios que ela enfrentará, são as tais forças externas, aquelas a que todo ramo de negócios esta sujeito.
Ou será que esse absurdo de aumentos contínuos nas contas de energia elétrica
não está afetando a todos os brasileiros?
A única certeza que podemos ter nos momentos de
crise é a necessidade de que existam mudanças concretas e tomadas de decisões
pontuais a serem executadas, isso claro, para evitar prejuízos ainda maiores. E
aquela ideia ultrapassada de que só com cortes ‘de pessoal’ é possível
enfrentar a crise já ficou para trás. As empresas que realmente estão inseridas
neste século 21 vivem outro momento, elas já descobriram que o seu
maior bem são as pessoas e elas estão preocupadas com o desemprego na
sociedade.
E neste momento
de crise é importante pensar e tomar algumas atitudes:
. Cautela – é importante agir com cautela com os
compromissos de curto e médio prazo. É necessária uma atenção maior
do que a já habitual e é preciso fazer um acompanhamento passo a passo do mercado e das finanças da empresa, isso para controlar
a necessidade de tomar outras medidas.
. Custos - estudar os possíveis cenários futuros e as situações
de máximo e mínimo risco - isso com a intensão de prever possíveis ações no gerenciamento
de crise.
. Rapidez - É fato de que as
mudanças constantes num cenário de crise precisam ser acompanhadas de perto e
merecem respostas rápidas da empresa - para isso acontecer é preciso que exista
uma vigilância constante do mercado e na concorrência. Quanto mais ágeis forem
as ações da empresa para as oscilações e mudanças do mercado, melhor será a resposta
desse mesmo mercado.
. Marolinha – Até
pode parecer que a empresa não será afetada pela crise, mas é
importante ficar mais atento ainda, isso devido ao mercado ser moldado por
camadas, primeiro são afetadas as áreas especificas dessa crise e depois isso
se estende para as por áreas secundárias, e nessa hora, é provável que sejamos
atingidos de alguma forma. Um exemplo disso
são os restaurantes da cidade de São Bernardo do Campo, no grande ABCD do
estado de São Paulo, com a crise afetando as montadoras de carros, os restaurantes
que antes atendiam aos funcionários dessas empresas perderam 80% da clientela, inclusive,
muitos já fecharam as suas portas.
. Tomada de decisão – Atualmente existem muitos modelos de
descentralização nas tomadas de decisão nas empresas, porém em cenários de
crise é necessário rever todas as decisões delegadas anteriormente e até mesmo, retirar ‘mesmo que temporariamente’ o
poder das decisões que eram automatizadas. Isso para haver um comportamento
padrão na empresa.
. Comunicação – A
comunicação das empresas é importantíssima para o desempenho do negócio, logo é
preciso muita atenção em momentos
de crise - isso para haver uma correta comunicação da empresa, seja com clientes,
fornecedores ou funcionários - a informação é um fator imprescindível para neutralizar
os impactos negativos e possíveis rumores advindos de informações imprecisas.
. Pós-crise – Sempre há de existir um pós-crise, e se a
empresa fizer bem a parte dela, é preciso prosseguir e criar cenários de como poderá
ficar o setor de atuação – a razão disso é já ir trabalhando no planejamento e
na busca por novos mercados e produtos quando esse período sombrio terminar.
. Dívidas – Logo no inicio, falamos sobre o controle dos
compromissos e dos custos, então esse
cuidado já deve ter sido tomado – senão, é preciso
ajustar rapidamente os gastos com a previsão do faturamento da empresa e não só
fazer um esforço, mas ter a certeza de que todos na empresa então cumprindo as
metas do gerenciamento de crise. Afinal, é neste quesito que muitos pecam
e acabam amargando prejuízos, esse é um momento propicio para a empresa quebrar.
. Cautela – As crises são momentos muito delicados, porém
não podemos tomar decisões apressadas – devemos agir com moderação,
isso significa dizer que demissões ao primeiro sinal de crise é um ato meramente
amador de qualquer Gestão, existe a necessidade de reavaliar todo o processo produtivo
antes de tomar alguma decisão tão drástica, mesmo porque haverá os gastos de rescisões
que não estão previstos.
. Não Pare - Será preciso uma reavaliação em todos os projetos
da empresa, isso quer dizer, será preciso dar ênfase aos projetos que tragam
resultados de curto prazo para a empresa.
. Lições - Aproveitar o momento de crise
para mudar os hábitos antigos, afinal, de nada adianta criar estratégias de
recuperação e continuar repetindo os erros do passado.
.
Negociação – Fazer um esforço para honrar os compromissos financeiros é necessário
nesta hora e se não for possível pelas vias normais, devemos abrir um canal de
dialogo com os fornecedores e instituições financeiras para renegociar as
dívidas – sabemos que é um momento delicado, mas se ficarmos inadimplentes, a empresa terá restrições cadastrais e
ficará com falta de credibilidade no mercado. É preciso estabelecer condições
de pagamento compatíveis com a situação financeira do momento, ou seja, prazos,
juros e prestações adequadas. Não rolar muito a dívida, isso só irá protelar o
problema. Se a empresa chegar a atrasar o pagamento de tributos, é preciso
procurar o mais rápido o possível o órgão responsável para tentar abrir um
processo de renegociação e parcelamento do débito.
§ Análise profunda – Fazer uma análise dos fatores
que levaram a empresa para essa situação de crise, mesmo que a culpa não seja
interna é preciso procurar identificar quais são os principais gargalos
do negócio, eles podem estar em várias frentes, como: falhas na gestão
financeira ou no planejamento, custos elevados, posicionamento equivocado no
mercado, mudança de perfil do público alvo, precificação incorreta de produtos
ou até dos serviços prestados.
Encerrando este post, vamos reafirmar que a mudança
de perfil dos consumidores e a relação com os custos da empresa tem um peso delicado no negócio. Quanto ao perfil
dos consumidores, é preciso se manter atualizado e vigilante na concorrência.
Sobre os custos, é preciso ter em mente que esses custos precisam sempre ser os menores possíveis - a
busca constante pelos menores custos nunca deve ser colocada em segundo plano,
já que esse fator é essencial para o sucesso de qualquer negócio e mantém a competitividade
da empresa no mercado.
Fonte e Sítios
Consultados
https://intoo.com.br/
http://anoticia.clicrbs.com.br
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