Quem nunca
ouviu falar no sucesso das Startups? E para os que ainda não sabem, Startups
são “empresas formadas por um grupo de pessoas que trabalham com
uma ideia diferente com uma boa
chance de se conseguir fazer dinheiro. Essas empresas peculiares e inovadoras
geralmente são criadas por jovens empreendedores que pretendem de uma forma
‘descolada’ e muitas vezes informal trazer algo novo ao mercado, gerar lucro e ao
mesmo tempo, sentir prazer em trabalhar.
O estilo totalmente diferenciado das startups
funcionarem faz com que seus colaboradores
sintam-se a vontade e amparados durante o dia a dia de trabalho – e esse fato
também pode se tornar um grande problema, afinal, o que muitas vezes parece ser
algo bom pode resultar em um relaxamento exacerbado, que ultrapassa os limites
plausíveis dos ambientes gostosos para se trabalhar e debilita a criação de
procedimentos, métricas e métodos a serem seguidos.
Mas, não iremos tratar exatamente sobre isso, vamos discutir sobre o fato
de estarmos assistindo nesse ano de 2015 a onda das startups, que ganhou muita força no Brasil nos últimos anos, começar
a viver um momento de ressaca. Isso
em razão de haver uma visão distorcida
que está se desmistificando na mesma velocidade das mudanças atuais. Ou seja,
era comum na década de 1990 que os mais descolados tocassem em uma banda ou
trabalhassem numa start-up, só que agora os tempos são outros.
Até outro dia, muitas dessas empresas se destacaram rapidamente – porém,
é bom saber que do montante de 162
negócios que foram criados desde 2011, - 41% dessas empresas encerraram as suas atividades e 21% dos seus ‘sócios’ voltaram para o mercado de trabalho. E mesmo com essa expressiva
taxa de falência, o número de universitários brasileiros que querem criar a sua
empresa só cresce, isso em números representa que seis estudantes universitários em cada grupo de 10 querem criar a sua startup
- esses números são de uma pesquisa da Endeavor,
organização de apoio ao empreendedorismo.
E qual a razão disso? Talvez seja
porque a Startup passe a ideia de um ‘sonho’ viável - de
que é possível trabalhar com paixão, inovar e não ter medo do ‘não’ do mercado. Mas, nem todas aquelas
“manias de velho” podem ser deixadas
de lado, pelo menos é isso que o mercado vem demonstrando. E um possível erro cometido
talvez tenha sido o de achar que a tecnologia substituiria o negócio em si - afinal,
se quisermos ter uma plataforma de intermediação de compra e venda de imóveis, por exemplo, é fato que precisaremos
entender alguma coisa do mercado imobiliário.
Mesmo com todas as críticas sobre a glamourização que houve nesses últimos
tempos sobre as startups, os
trabalhadores desta área acreditam que atravessando essa maré de (crise) problemas e
quanto maior for o número de interessados em empreender, maiores serão
as chances de aparecerem casos de sucesso - o desafio é fazer as startups
ganharem escala de negócio. E o que ajudaria muito nisso seria uma melhor capacitação
nas universidades, que precisam oferecer muito mais do que somente as disciplinas
teóricas - os alunos deveriam passar um bom
tempo do curso por experiências
práticas.
As startups
podem ser a salvação da pátria neste momento pelo qual atravessa o Brasil: de crise econômica, crise moral e crise política.
Apesar desse modelo de empresa contar com muitos riscos pelo fato de pensar fora
da caixinha, sempre existirão novos caminhos e nichos para serem
explorados, já que é a partir das necessidades dos clientes que surgem as
melhores ideias, principalmente em épocas de crise.
Encerrando este, verificamos que o tempo nunca irá parar de avançar,
assim como a velocidade das coisas continuará aumentando cada vez mais – porém,
uma crença ainda se mantém: é a importância que existe dos executivos mais
experientes tem em passar um pouco da sua bagagem para os estudantes, seja:
contando sobre os seus projetos, revelando como superaram grandes desafios e
tudo isso, para que os jovens possam encarar com mais capacidade os novos desafios
e assim, conseguir pensar em soluções para os problemas mais complexos da nossa
atualidade.
Fonte e Sítios Consultados
Conteúdo da Disciplina de
Empreendedorismo do Curso de Administração
http://openstartups.stefanini.com
http://www1.folha.uol.com.br/mercado
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