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20 de maio de 2015

Acordo entre Brasil e China


- Vamos saber mais.

   
No dia 19 de maio de 2015, Brasil e a China assinaram alguns acordos em várias áreas que totalizaram investimentos da ordem de US$ 53 bilhões – estas são as áreas que fazem parte destes acordos: Agricultura e pecuária, na área de energia + a Petrobrás, no setor de infraestrutura, de transportes, relações exteriores, comercio exterior, comunicações, meio ambiente, ciência e tecnologia, esporte e planejamento.                                                                                                                                                  



  O Brasil dividiu os investimentos por áreas e setores desta forma abaixo:


 


Para a carne bovina produzida no Brasil e comprada pela China, foi assinado um protocolo de requisito de saúde e quarentena, além de um acordo de cooperação sobre saúde animal e quarentena animal. De acordo com o Ministério da Agricultura, esse acordo permite a oito frigoríficos brasileiros exportar carne bovina para o país asiático.

Em dezembro de 2012, após uma suspeita não confirmada de registro de mal da vaca louca no Paraná. A China suspendeu a compra de carne do Brasil.

O embargo comercial foi suspenso em julho e retirado oficialmente em novembro do ano passado, mas, para exportar, os produtores de carne brasileiros necessitam de uma habilitação concedida pelo governo chinês.

Os países também fecharam nesta terça-feira um acordo de cooperação trilateral entre o governo do estado do Mato Grosso do Sul, o Banco de Desenvolvimento da China e o grupo China BBCA sobre o processamento de milho e soja.



Dois acordos de cooperação para financiamento de projetos da Petrobrás somam US$ 7 bilhões. Foi feito também um acordo de cooperação para a criação de relacionamento de longo prazo.

Entre os acordos, há três com participação da Petrobras, que somam ao menos US$ 7 bilhões, segundo a Presidência da República. Um deles prevê cooperação para financiamento de projetos da estatal no valor de US$ 5 bilhões. O presidente da petroleira, Aldemir Bendine, assinou o acordo com o presidente do Conselho do Banco de Desenvolvimento da China, Hu Huaibang.

Outro acordo, no valor de US$ 2 bilhões, assinado por Bendine e pelo presidente da companhia chinesa Cexim, também prevê acordo de cooperação para financiamento de projetos da companhia brasileira.

O terceiro acordo não teve o valor divulgado. Assinado por Bendine e pelo presidente do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), Yi Huiman, o ato prevê cooperação para o estabelecimento de “relacionamento a longo prazo” entre as instituições.



Foi assinado um contrato de afretamento entre a Vale e a China Ocean Shipping Company (Cosco), uma empresa chinesa de transporte e logística. Outro acordo envolvendo a Vale é sobre o transporte marítimo de minério de ferro, com a empresa China Merchants Shipping.

Segundo a mineradora brasileira, os dois acordos, que envolvem o Export-Import Bank of China (Eximbank da China) “estabelecem as bases para cooperação que visa a apoiar as parcerias entre a Vale e as duas empresas chinesas”.

“De acordo com os termos de cada memorando, o Eximbank chinês pode fornecer uma linha de crédito de até US$ 1,2 bilhão para a Cosco e China Merchants, respectivamente, para facilitar a prestação de serviços de transporte marítimo de minério de ferro pelas duas empresas à Vale”, diz a empresa. Os países também assinaram um memorando de entendimento com o objetivo de criar o Polo Automotivo de Jacareí (SP), além de um acordo de cooperação para a instalação de complexo siderúrgico no Maranhão.

China e Brasil assinaram também memorandos de entendimento sobre projeto de compra de 14 navios de minério de ferro de tonelagem de 400 mil toneladas, e de financiamento sobre projeto de compra de 10 navios de minério de ferro de tonelagem de 400 mil toneladas. Outro prevê aquisição de 4 navios da Class carregadores de minério de grande porte.



China e Brasil assinaram um memorando de entendimento sobre estudos de viabilidade do Projeto Ferroviário Transcontinental, que prevê uma ferrovia ligando o litoral do Brasil ao Peru.

Foi feito também um acordo de financiamento sobre a compra de 40 aeronaves da Embraer, além de um contrato de financiamento leasing operacional para a Azul Linhas Aéreas. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel), o leasing, conhecido no Brasil como arrendamento mercantil, é um contrato cuja finalidade é ceder o uso de bens de capital a outra empresa. Nesse tipo de negócio, o que gera rendimentos a uma empresa é a utilização, e não a propriedade de um bem. A empresa arrendatária passa então a fazer uso de um bem, mediante o pagamento de contraprestações por um período determinado.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou que o acordo de leasing tem o valor de US$ 200 milhões, e foi fechado com o Industrial and Commercial bank of China (ICBC) para o financiamento de oito aeronaves da Embraer, modelo E195, com capacidade para até 118 assentos. "Do total, três unidades são novas e fazem parte da atual encomenda da Azul com a fabricante brasileira, as quais serão entregues ao longo deste ano. A outras cinco unidades já estão em operação na frota da companhia e serão refinanciadas com o banco chinês", diz a Azul em nota. "Até o fim deste ano, a Azul deve receber mais seis aeronaves do modelo E195, totalizando 88 aviões da Embraer em sua frota."



Foi firmado um acordo de conclusão de transferência de ações da empresa EDPR para o Grupo Três Gargantas sobre projeto de energia eólica. China e Brasil assinaram ainda um memorando de entendimento sobre cooperação na área de tecnologia nuclear, e outro sobre cooperação em promoção de comércio e investimentos para construção de painéis solares fotovoltaicos.



Foram assinados dois acordos nessa área. Um deles é um plano de ação conjunta entre o governo do Brasil e o da China entre 2015 e 2021. O segundo é um memorando de entendimento para a implementação de projetos para promoção de investimentos e criação de oportunidades de negócios entre os dois países.



Foi assinado um memorando de cooperação financeira global entre a Vale e o Industrial and Commercial Bank of China Limited (ICBC) para oferta de serviços financeiros no valor de US$ 4 bilhões. “Pelos termos do acordo, o ICBC, um dos maiores bancos comerciais da China, poderá oferecer linhas de crédito de até US$ 4 bilhões sob a forma de empréstimos sindicalizados, empréstimos bilaterais, crédito à exportação, trade finance, entre outros potenciais instrumentos financeiros”, informou a assessoria de imprensa da Vale. O acordo, com validade de três anos, foi assinado pelo presidente da empresa brasileira, Murilo Ferreira, e pelo presidente do ICBC, Yi Huiman.

Foi firmado também um contrato de compra e venda de ações do Banco BBM S.A, grupo financeiro privado fundado em 1858 no Brasil, pelo Banco de Comunicações da China. Foi feito também um acordo de cooperação para parcerias preferenciais e acesso ao mercado brasileiro de capitais.



Nesta área, foram 5 acordos assinados. O primeiro foi um memorando de entendimento sobre sensoriamento remoto, telecomunicações e tecnologia da informação. Outro acordo determina colaboração para financiamento e operação de Projeto Free Wifi 4G.

Foi assinado um acordo entre a brasileira Vivo e a empresa de tecnologia chinesa Huawei sobre o Projeto Tech City, para ampliação da cobertura e do sinal na região do centro do Rio de Janeiro e na região do Porto Maravilha.

Além disso, foram assinados um acordo sobre um centro conjunto de inovação na área de telefonia celular e um memorando de entendimento de cooperação estratégica em soluções fixas e móveis.



O memorando de entendimento assinado pelos dois países acertou sobre parceria privada para a elaboração de um projeto no âmbito no programa de integração da Amazônia Legal para renovar e ampliar o atual Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).



Foi feito um acordo de cooperação cientifica, e assinado um protocolo complementar sobre a pesquisa e produção conjunta do satélite de recursos terrestres China-Brasil (Cbers) 04ª. Foi feito também um memorando de entendimento sobre oferta de treinamento em tecnologia da informação a bolsistas do programa Ciências sem Fronteiras.



China e Brasil assinaram um memorando de entendimento para cooperação esportiva nas modalidades de tênis de mesa e badminton.



Foi feito, segundo o Planalto, um “acordo entre os países para o desenvolvimento do investimento e cooperação na área de capacidade produtiva e o programa de colheita precoce dos investimentos e cooperações na área de capacidade produtiva entre Brasil e China”.




Acredita-se que o efeito positivo desse acordo se manifestará na medida em que esses investimentos vierem a criar um efeito multiplicador na economia brasileira, tapando alguns gargalos da cadeia de produção, e como sabemos, esses gargalos se dão principalmente na área de infraestrutura. Esse acordo com a China até parece uma tábua de salvação para o atual governo brasileiro, que está precisando muito de recursos para investir principalmente na área de infraestrutura. Mas, é bom que os nossos governantes saibam que os chineses são negociadores 'duros', e sabem claramente o que querem do Brasil. 

Como todos sabem a China tem aproximadamente um sétimo da população mundial e a demanda por bens agrícolas e outras commodities do país asiático seguem num aumento constante, dado que a China acompanha movimento global de aumento da população urbana em detrimento da rural. Alinhada ao investimento, há a construção de uma ferrovia que irá unir os oceanos Atlântico e Pacífico, do Rio de Janeiro ao Peru, evidenciando o interesse do país pela produção brasileira. A criação da ferrovia será uma alternativa, junto com o canal da Nicarágua, também sob responsabilidade de empresas chinesas, ao canal do Panamá, que tem forte influência dos Estados Unidos. 

O fato é que todo país que necessita de outros para se desenvolver cria uma relação de dependência. E no caso do Brasil, isto não é nenhuma novidade.  Também é fato que o Brasil ficará muito mais vulnerável as oscilações nos preços de commodities, como a soja ou o minério de ferro. Além disso, esse tipo de produto de exportação passa por cenário diferente da década anterior, onde seus preços atingiram altas históricas. 





Fonte e Sítios Consultados

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/05/brasil-assina-35-acordos-com-china-em-visita-do-premie-li-keqiang.html


http://www.jb.com.br


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