Ø Alianças
Estratégicas
São
associações entre várias empresas que juntam recursos, competências e meios
para desenvolver atividades específicas ou criar sinergias de grupo. Para
conquistar um novo mercado (geográfico ou setorial), adquirir novas
competências ou ganhar dimensão crítica, as empresas têm, em regra, três
opções: a fusão ou a aquisição; a internacionalização; e a celebração de
alianças estratégicas com um ou vários parceiros. As alianças tanto podem
efetuar-se entre empresas que atuam em ramos de atividade diferentes como entre
concorrentes. Distinguem-se das joint-ventures, em que os parceiros partilham a
propriedade de uma nova empresa.
Bibliografia: Lorange, P., Alianças
Estratégicas (São Paulo: Atlas, 1996).
Ø Alinhamento
Consistência
entre planos, processo, ações, informações e decisões para apoiar as
estratégias, objetivos e metas globais das organizações. O alinhamento eficaz
requer o entendimento das estratégias e metas e a utilização de indicadores e
informações complementares para possibilitar o planejamento, monitoramento,
análise e melhoria nos setores de trabalho, principais processos e na
organização como um todo.
Bibliografia: Fundação PNQ, Critérios de Excelência 2001.
Bibliografia: Fundação PNQ, Critérios de Excelência 2001.
Ø Análise SWOT – PFOA
(Pontos Fortes e Fracos,
Oportunidades e Ameaças)
Criada por
Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois professores da Harvard Business
School, e posteriormente aplicada por numerosos acadêmicos à análise SWOT
estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths
(forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats
(ameaças). Através desta metodologia faz-se o balanço das forças e fraquezas da
empresa; das oportunidades e ameaças do meio ambiente; e do grau de adequação
entre elas. Quando os pontos fortes de uma organização estão de acordo com os
fatores críticos de sucesso para aproveitar as oportunidades de mercado a
empresa será, por certo, competitiva no longo prazo.
Bibliografia:
Mintzberg, Henry, Ahlstrand, B. e Lampel, J., Safári de Estratégia
(Porto Alegre: Bookman, 2000); Wright, P., Kroll, M. e Parnell, M.,
Administração Estratégica (São Paulo: Atlas, 2000): Zacarelli,
S. B., Estratégia e Sucesso nas Empresas (São Paulo: Saraiva, 2.000)
Ø Análise de
Valor
É uma
metodologia de gestão criada nos anos 50 pelo americano Lawrence Miles.
Consiste em decompor um produto ou serviço nas suas funções principais e, em
seguida, delinear as soluções organizacionais mais apropriadas para reduzir os
custos de produção. Implica uma análise detalhada do valor criado pela empresa
através da distribuição dos custos totais de um produto ou serviço pelas suas
diferentes etapas: concepção, fabricação, venda distribuição e serviço aos
clientes. Este conceito deu origem às noções de cadeia de valor, de valor
agregado ao produto ou serviço e de shareholder value (valor para o acionista)
cuja autoria pertence a Alfred Rappaport.
Bibliografia: Csillag, J. M., Análise do Valor (São Paulo: Atlas, 1995); Copeland, T., Koller, T. e Murrin, J. Avaliação de Empresas – Valuation (São Paulo: Makron, 2001).
Bibliografia: Csillag, J. M., Análise do Valor (São Paulo: Atlas, 1995); Copeland, T., Koller, T. e Murrin, J. Avaliação de Empresas – Valuation (São Paulo: Makron, 2001).
Ø Balanced
Scorecard (Marcador balanceado)
Sistema de
controle do desempenho organizacional, baseado na avaliação do desempenho
estratégico através de indicadores relacionados à (1) aspectos financeiros, (2)
clientes e mercado, (3) execução dos processos, (4) desenvolvimento de pessoas
e competências. Os indicadores escolhidos devem compor uma imagem da estratégia
da organização, contemplando as ações a serem tomadas nos vários setores, os
resultados esperados. O sistema funciona com a participação de todos os
funcionários, que passam a ter informações precisas sobre o desempenho de suas
atividades e sua contribuição para concretizar os objetivos globais.
Bibliografia: Kaplan, R. S. e Norton, D. P., A Estratégia em Ação (Rio de Janeiro: Campus, 1997).
Bibliografia: Kaplan, R. S. e Norton, D. P., A Estratégia em Ação (Rio de Janeiro: Campus, 1997).
Ø Benchmarking
Segundo International Benchmarking
Clearinghouse (IBC), o benchmarking é um processo sistemático e contínuo de medida
e comparação das práticas de uma organização com as das líderes mundiais, no
sentido de obter informações que a possam ajudar a melhorar o seu nível de
desempenho. Ou seja, é uma técnica de observação e adaptação das melhores
práticas das melhores empresas, que, no entanto, não deve ser confundida com a
espionagem industrial. A Xerox é considerada a empresa pioneira na aplicação do
benchmarking.
Bibliografia: Camp,
R. C., Benchmarking – O Caminho da Qualidade Total (São Paulo: Pioneira, 1998).
Ø Brainstorming
É uma
técnica para reuniões de grupo que visa ajudar os participantes a vencer as
suas limitações em termos de inovação e criatividade. Criada por Osborn em
1963, uma sessão de brainstorming pode durar desde alguns minutos até várias
horas, conforme as pessoas e a dificuldade do tema. Em regra, as reuniões não
costumam ultrapassar os 30 minutos. O brainstorming tem quatro regras de ouro:
(1) nunca critique uma sugestão; (2) encoraje as ideias bizarras; (3) prefira a
quantidade à qualidade; e (4) encoraje variações sobre ideias já apresentadas.
Além de zelar para que todos os participantes (geralmente entre 6 e 12 pessoas)
cumpram as regras, o líder da sessão deve manter um ambiente relaxante, bem
humorado e propício à geração de novas ideias.
Bibliografia: Osborn,
A. F., O Poder Criador da Mente (Belo Horizonte: Ibrasa, 1987).
Ø Break-Even
– Ponto de Equilíbrio
É um modo
simples e eficaz de medir a rentabilidade (ou prejuízo) de uma empresa ou de
uma operação financeira. Permite igualmente fazer simulações alterando as
variáveis de cálculo. O objetivo desta análise é a determinação do break-even
point (ponto de equilíbrio das vendas), no qual o valor das receitas da empresa
(lucro de vendas) é igual aos seus custos totais (somatório dos custos fixos e
variáveis). Logo, este será o ponto de equilíbrio em que a empresa nem perde
nem ganha dinheiro. Acima do break-even point a empresa terá lucros, e abaixo
dele terá prejuízos. Outro conceito relevante é o da margem de contribuição
(diferença entre as receitas e os custos variáveis).
Bibliografia: Gitman,
L. J., Princípios de Administração Financeira (São Paulo: Harbra, 1997).
Ø Ciclo de
vida do produto
O ciclo de
vida de um produto no mercado pode ser dividido em quatro fases:
(1) Introdução
- O produto foi lançado recentemente no mercado e o crescimento das vendas é
lento;
(2) Crescimento - Há uma explosão da procura, uma
melhoria dos lucros e o produto tende a massificar-se. Chegam novos
competidores;
(3) Maturidade - O ritmo de crescimento das vendas
dá sinais de desaceleração. É uma fase em que as empresas tendem a entrar em
guerras de preço e publicidade;
(4) Declínio -
A procura entra em decadência, os lucros sofrem uma rápida erosão em direção ao
ponto zero. Grande parte dos competidores começa a abandonar o mercado.
Bibliografia: Kotler, P., Administração de Marketing (São Paulo: Prentice Hall, 2000).
Bibliografia: Kotler, P., Administração de Marketing (São Paulo: Prentice Hall, 2000).
Ø Competição
baseada no tempo – “Time Based Competition”
Consiste
na redução do tempo de resposta às evoluções do mercado. Hoje as empresas devem
fornecer ao cliente o que ele quer, no momento em que o deseja e não mais
tarde, senão será a concorrência a fazê-lo. Segundo os autores do conceito, os
norte-americanos George Stalk e Thomas Hout, do Boston Consulting Group, o
controle do tempo é a chave para um bom desempenho da empresa. Na atual
conjuntura de mudança só as empresas capazes de adaptar-se rapidamente podem
conquistar quotas de mercado. O poder de reação da companhia deve ser
estimulado em todos os campos: produtos; produção; distribuição; e serviço.
Bibliografia: Stalk,
G. e Hout, T., Competindo Contra o Tempo (Rio de Janeiro: Campus);.
Ø Core
Competence – Competências essenciais
O conceito
surgiu em 1990, na Harvard Business Review, em artigo intitulado "The Core
Competence of the Corporation", da autoria de Gary Hamel e C. K. Prahalad.
O primeiro é professor na London Business School e o segundo leciona na
Universidade de Michigan. Core competence designa as competências estratégicas,
únicas e distintivas de uma organização. Poderá ser, por exemplo, um
conhecimento técnico ou uma tecnologia específica que é susceptível de oferecer
um valor único para os clientes e que distingue a empresa das rivais. É o caso
da competência da Sony em técnicas de miniaturização, ou da Honda na criação de
motores. Para os autores, poucas companhias poderão ser líderes mundiais, em
mais de cinco ou seis competências estratégicas.
Bibliografia: Hamel,
G. e Prahalad, C. K. Competindo pelo Futuro (Rio de Janeiro: Campus, 1995).
Ø Cultura
Organizacional
As
empresas, tal como os países, têm uma cultura única. É, por isso, crucial que
as empresas divulguem de forma explícita os valores que orientam suas decisões.
Quando o fazem por escrito, o documento chama-se declaração de missão. Para
James Collins e Jeremy Porras, autores do livro Feitas para Durar (Built to
Last), a razão por que algumas empresas têm sucesso em longo prazo, enquanto
outras acabam por desaparecer está na cultura organizacional. Nesta era de
incerteza tudo deve ser questionado, com exceção dos valores. Estes têm de ser
imutáveis.
Bibliografia: Collins, J. e Porras, J., Feitas para Durar (São Paulo: Rocco, 1995)
Bibliografia: Collins, J. e Porras, J., Feitas para Durar (São Paulo: Rocco, 1995)
Ø
Eficácia
Eficácia
Refere-se
à capacidade de executar uma determinada tarefa de maneira a atingir os
objetivos estabelecidos. É fazer a coisa certa.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Eficiência
Refere-se
à capacidade de executar corretamente uma determinada tarefa com o melhor
aproveitamento (otimização) dos recursos disponíveis. É fazer do modo certo.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Estratégia
O caminho
escolhido para posicionar a organização de forma competitiva e garantir sua
sobrevivência no longo prazo, com a subsequente definição de atividades e
competências inter-relacionadas para entregar valor de maneira diferenciada às
partes interessadas. É um conjunto de decisões que orientam a definição das
ações a serem tomadas pela organização.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001; Costa, E. A., Gestão estratégica (São Paulo:
saraiva, 2002); Wright, P., Kroll, M. e Parnell, M., Administração Estratégica
(São Paulo: Atlas, 2000).
Ø Ética nos
negócios
Podem os
negócios ser éticos? Este é um dilema que tem apaixonado muitas gerações de
gestores e acadêmicos. É um caso típico em que existe uma grande diferença
entre a teoria (o que se deve fazer) e a prática (o que se faz na realidade).
Embora a maioria das empresas se autoproclame ética e socialmente responsável,
poucas têm um comportamento que o justifique. O conceito de ética nos negócios
(business ethics) resume o conjunto de princípios e códigos de comportamento
moralmente aceitáveis nos negócios. Hoje é uma disciplina que passou a ser
ensinada nas melhores universidades mundiais.
Bibliografia: Ashley,
P., Ética e Responsabilidade Social Nos Negócios (São Paulo: Atlas, 2001).
Ø Excelência
Nasceu em
1982 com a publicação de “In Search of Excellence” (Vencendo a Crise), de
Peters e Waterman, o livro de gestão mais vendido de todos os tempos. Para os
autores, as empresas excelentes têm oito características distintivas: (1)
orientação para a ação; (2) proximidade do cliente; (3) autonomia operacional e
espírito empreendedor; (4) produtividade através das pessoas; (5) orientação
para valores; (6) focalização no negócio; (7) estrutura simples e enxuta; e (8)
controles simultaneamente rigorosos e flexíveis. Mais importante do que a
seleção das empresas excelentes (a maioria deixou de o ser alguns anos depois)
e dos seus oito atributos (parte deles deixaram de ser respeitados por essas
mesmas empresas), a obra foi o símbolo da nova forma de encarar a gestão.
Bibliografia:
Peters, T. e Waterman Jr., R. H., Vencendo a Crise (São Paulo: Harbra,
1986).
Ø Empowerment
– (energização, envolvimento, engajamento).
É um
conceito de gestão associado ao trabalho de Rosabeth Moss Kanter, professora em
Harvard e ex-editora da Harvard Business Review. Segundo a autora, as empresas
que dão mais poder e autonomia aos seus trabalhadores são as que estão melhor
posicionadas para competir em longo prazo. O meio empresarial parece começar a
levar a sério esta recomendação. O caso clássico da aplicação radical do
empowerment é o da empresa brasileira Semco, liderada por Ricardo Semler, o
autor do livro Virando a Própria Mesa (publicado em inglês como “Maverick”) e
de um polêmico artigo publicado na Harvard Business Review intitulado
"Managing Without Managers".
Bibliografia: Semler, R., Virando a Própria Mesa (São Paulo: Bestseller, 1988) ;Byhnam, W. A Liderança Zapp (Rio de Janeiro, Campus); e Kanter, R. M., Quando os Gigantes Aprendem a Dançar (Rio de Janeiro: Campus).
Bibliografia: Semler, R., Virando a Própria Mesa (São Paulo: Bestseller, 1988) ;Byhnam, W. A Liderança Zapp (Rio de Janeiro, Campus); e Kanter, R. M., Quando os Gigantes Aprendem a Dançar (Rio de Janeiro: Campus).
Ø Equipes Auto
gerenciadas
As “self
management teams” (equipes autogerenciadas) são compostas por um pequeno número
de pessoas que tem a responsabilidade por um processo operacional e os seus
resultados. Elas têm os meios para resolver problemas relativos à execução do
trabalho e administram a divisão e o planejamento das tarefas do grupo. O
conceito surgiu nos anos 70 e, depois de uma queda de popularidade na década
seguinte, vem ganhando cada vez mais adeptos, devido aos ganhos em produtividade,
flexibilidade e rapidez de decisão, além da crescente qualificação e
envolvimento dos recursos humanos.
Bibliografia:
Katzenbach, J. e Smith, D., Equipes de Alta Performance (Rio de Janeiro:
Campus, 2002).
Ø Fidelização
de Clientes
Engloba as
técnicas destinadas a conservar e atrair os melhores clientes de modo a
aumentar a sua fidelidade à empresa. Vários estudos já demonstraram que
recrutar novos clientes é três a cinco vezes mais caro do que conservar os
existentes e encorajá-los a consumir mais. Aumentar a fidelidade exige detectar
as principais causas de insatisfação dos consumidores, nomeadamente as razões
que os levaram a recusar um produto ou serviço ou a preferir o de um rival. Em
seguida, as empresas devem corrigir esses pontos e melhorar a qualidade
oferecida aos clientes em todas as áreas. A meta final é criar uma organização
totalmente orientada para o cliente (customer-driven company).
Bibliografia: Peppers,
D. e Rodgers, M., Empresa 1:1 (Rio de Janeiro: Campus, 2000); Whiteley, R., A
Empresa Totalmente Voltada para o Cliente (Rio de Janeiro: Campus, 1992).
Ø Globalização
As
tecnologias de informação deram origem a uma verdadeira aldeia global. Para os
gestores, o termo significa a integração mundial das atividades de uma
organização. É uma etapa mais avançada da internacionalização, em que os
processos são organizadas à escala global, como se o mundo fosse um único país.
A globalização diz respeito a todas as funções da empresa, mas muitas vezes é
apenas limitada ao marketing. Nesta área, Theodore Levitt foi o primeiro guru a
alertar para a homogeneidade global das preferências dos consumidores.
Bibliografia:
Kanter, R. M., Classe Mundial – uma agenda para gerenciar os desafios
globais em benefício das empresas e das comunidades (Rio de Janeiro: Campus,
1996).
Ø Gestão da
Mudança
A ideia
não é propriamente nova. O que mudou foi a própria natureza da mudança, que de
incremental e passível de previsão passou a descontínua, veloz e imprevisível.
Segundo o livro “Fast Forward” (Avanço Rápido, de Champy e Nohria), as três
forças geradoras da mudança são as tecnologias, a desregulamentação e a
globalização. Os gestores devem preparar-se para a mudança através da resposta
a três perguntas fundamentais: como será a organização do futuro? Qual o
processo de mudança ideal? Qual o tipo de competências que é necessário?
Bibliografia:
Champy, J., e Nohria, N., Avanço Rápido (Rio de Janeiro: Campus, 1997).
Ø Gerenciamento
de projetos – “Project Management”
A gestão
de projetos (project management) é baseada na formação de equipes temporárias e
interdisciplinares. Trata-se de um grupo de trabalho constituído por
empregados, provenientes de diferentes setores da empresa, que tem um projeto a
desenvolver e que é validado pela direção-geral. Um projeto é um conjunto de
atividades com objetivo, recursos e prazo de conclusão bem definidos e delimitados.
Os membros do grupo de trabalho devem ter especializações e competências
diversas. A equipe deve ser colocada sob a responsabilidade de um chefe de
projeto que depende diretamente da direção-geral. Os membros são desligados,
total ou parcialmente, mas apenas de uma forma temporária, do seu serviço de
origem.
Bibliografia: Valeriano, D. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos (São Paulo: Makron, 2000).
Bibliografia: Valeriano, D. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos (São Paulo: Makron, 2000).
Ø Gestão do
risco – “Risk Management”
Gestão do
risco significa fazer a análise, controle e seguro ideal dos riscos de uma
empresa. Visa antecipar, analisar e valorizar os riscos de funcionamento da
empresa de modo a minimizá-los. Implica otimizar a relação qualidade/custo dos
diferentes seguros da companhia. O método inclui todos os tipos de riscos
clássicos (caso da segurança de pessoas e bens) e também alguns cuja frequência
ou amplitude cresceu nos últimos anos, tais como riscos de cópias, os ligados
ao meio ambiente ou as despesas médicas dos empregados.
Bibliografia:
Bernstein, P. L.. Desafio aos deuses: a fascinante história do risco
(Rio de Janeiro: Campus, 1997); Bekman, O. R. e Costa Neto, P. L. O.. Análise
Estatística da Decisão (São Paulo: Edgard Blücher, 1993).
Ø Gestão por
Objetivos
Criada por
Peter Drucker nos anos 50, a gestão por objetivos (management by objectives -
MBO) descreve um sistema de gestão em que os trabalhadores e os gestores de
topo definem em conjunto qual é o objetivo final do seu trabalho, como o
realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário à concretização.
É uma técnica popular em todo o mundo. Há, no entanto, três críticas clássicas
à sua aplicação: os gestores tendem a definir metas pouco ambiciosas ou
irrealistas; os objetivos raramente resultam de um processo participativo e descentralizado;
e não promove o trabalho de equipe.
Bibliografia: Drucker,
P., Introdução à Administração (São Paulo: Pioneira, 1998).
Ø Horizontal
Organization – Organização Horizontal
Uma
organização horizontal (horizontal organization) ou achatada (flat
organization) é a que minimiza o número de níveis hierárquicos de modo a estar
mais perto dos clientes e em que os trabalhadores estão também mais próximos
dos níveis de decisão. É um conceito que propõe acabar com a pirâmide
hierárquica das organizações tradicionais. A sua vantagem principal é tornar os
circuitos de decisão mais curtos, logo mais rápidos. Os empregados, sentindo-se
menos vigiados, revelam maior empenhamento e criatividade. Este tipo de
organização favorece a criação de estruturas matriciais, mais leves e
flexíveis, em que existe uma maior descentralização das responsabilidades.
Bibliografia:
Denton, K., Organização Horizontal (São Paulo: IMAM, 1995).
Ø Internet e
Intranet
A rede
internacional de comunicação de dados – Internet – é uma ferramenta ao alcance
dos gestores que lhes permite mudar radicalmente a forma como executam o
trabalho e gerem empresas. Se a Internet já provou ser crucial para comunicar e
dar acesso à informação, as intranets (redes internas) são cada vez mais
populares para a difusão da informação no interior da empresa entre os seus
funcionários. Outras das facilidades das intranets são a criação de grupos de
discussão internos (newsgroup) que visam partilhar informação e recolher ideias
ou sugestões, bem como o correio eletrônico (interno e externo).
Bibliografia:
Sheth, J., Eshghi, A. e
Krishnande,B. C., Marketing na Internet (Porto Alegre: Bookman, 2001);
Negroponte, N., A Vida Digital (Companhia das Letras, 1995); Almeida, M. G. e
Rosa, P. C., Internet, Intranet e Redes Corporativas (Brasport, 2000).
Ø Just-in-time
É uma
técnica de gestão e controle de mercadorias que procura minimizar o nível de
estoques nos armazéns das empresas industriais. Criada em 1960 pela nipônica
Toyota, foi considerada como uma das ferramentas de gestão que mais
contribuíram para o milagre industrial japonês. A idéia base é bastante
simples: cada etapa do ciclo de produção só deve solicitar novas encomendas à
etapa anterior na medida que precisar delas. A produção é “puxada” a partir do
cliente e não “empurrada” a partir dos fornecedores, como acontece no sistema
tradicional. Implica igualmente uma redução do número de fornecedores. Richard
Schonberger foi o primeiro autor a divulgar a metodologia just-in-time nos
Estados Unidos.
Bibliografia:
Gianesi, I. e Correa, H., Just in time, MRP II e OPT (São Paulo: Atlas,
1996); Womack, J. P., Jones, D. A Mentalidade Enxuta nas empresas (Rio de
Janeiro: Campus, 1998); Schonberger, R. J., Construindo uma Corrente de
Clientes (São Paulo: Pioneira, 1992); Schonberger, R. J., Técnicas Industriais
Japonesas (São Paulo: Pioneira, 1992).
Ø Kaizen –
Melhoria contínua
Kaizen
quer dizer aprimoramento. Mais que isso, significa contínuo melhoramento na
vida pessoal, na vida domiciliar, na vida social e na vida do trabalho. Em
administração, caracteriza um processo de gestão e uma cultura organizacional
que perseguem o aprimoramento contínuo e gradual, implementado por meio do
envolvimento ativo e comprometido de todos os empregados da empresa no que ela
faz e na maneira como as coisas são feitas.
Bibliografia:
Imai, M., Kaizen – A Estratégia para o Sucesso
Competitivo (São Paulo: IMAM,
1992); Wellington, P. Estratégias Kaizen para atendimento ao cliente (São
Paulo: Educator, 1998).
Ø Kanban
Sistema de
sinalização, acionado pelos próprios operadores, mediante o qual um estágio do
processo solicita uma entrega “just-in-time do estágio anterior. Bibliografia: Imai, M., Kaizen – A
Estratégia para o Sucesso Competitivo (São
Paulo: IMAM, 1992)
Ø Learning
Organization – Organização que aprende, Aprendizagem
organizacional
Criado por
Chris Argyris, professor em Harvard, designa por “learning organizations”
(organização em constante aprendizagem) as empresas que aprendem à medida que
os seus trabalhadores vão ganhando novos conhecimentos. O conceito é baseado na
idéia de Argyris, chamada “double-loop learning” (quando os erros são
corrigidos através da alteração das normas empresariais que o causaram). Em 1990,
Peter Senge, professor do MIT, popularizou o conceito através do best-seller
“The Fifth Discipline - The Art and Practice of a Learning Organization” (A
Quinta Disciplina).
Bibliografia:
Senge, P. A Quinta Disciplina (São Paulo: Bestseller, 2001); Senge, P.,
A Quinta Disciplina – Caderno de Campo (Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995).
Ø Liderança
Existem
características básicas para que um indivíduo possa tornar-se um líder, tais
como visão, integridade (conhecimentos, autoconfiança e maturidade) e vontade
de assumir riscos. Os líderes são, em regra, pessoas muito persistentes, com
grande carisma e motivadas pelo seu instinto. Segundo Warren Bennis, "um
bom gestor faz as coisas bem, enquanto um bom líder faz as coisas certas".
Enquanto para o britânico John Adair as capacidades de liderança podem ser
adquiridas através do treino, para o norte-americano John Kotter, elas são
inatas, embora todas as pessoas devam ser encorajadas a ser líderes.
Bibliografia:
Ulrich, D., Liderança Orientada ppara Resultados (Rio de Janeiro:
Campus, 2000); Byhnam, W. A Liderança Zapp (Rio de Janeiro, Campus); Pree, M.,
Liderança (São Paulo: Futura, 1998).
Ø Marketing-Mix
– Composto de Marketing
Representa
o conjunto de variáveis controláveis pela empresa para influenciar as respostas
dos consumidores. Nos anos 60, Jerome McCarthy divulgou o conceito, dividindo-o
em "4 Ps": Produto (product), Preço (price), Promoção (promotion) e
Ponto de venda (point of sale). A variável promoção inclui publicidade,
promoção de vendas, publicity (comunicação noticiosa), relações públicas,
sponsoring (patrocínio), marketing direto (direct-mail e telemarketing). A
variável ponto de venda requer a análise de fatores como estrutura de canais de
distribuição, tipo de distribuição, merchandising (ações de marketing no ponto
de venda), logística de distribuição e de stocks e gestão da força de vendas.
Bibliografia: Kotler,
P., Administração de Marketing (São Paulo: Prentice Hall, 2000).
Ø Matriz BCG –
Da autoria
da consultora Boston Consulting Group é um instrumento analítico de apoio à
tomada de decisões estratégicas relativas ao portfólio, isto é, carteira de
negócios ou produtos da empresa. O modelo BCG é um dos pioneiros e sem dúvida o
mais popular devido à sua simplicidade. Para o aplicar será necessário
construir uma matriz, cujo eixo horizontal é representado pela variável
participação relativa no mercado (alta à esquerda e baixa à direita) e no eixo
vertical está a taxa de crescimento do mercado (elevada em cima e reduzida em
baixo). A matriz dá origem a quatro quadrantes: interrogações (question-marks);
estrelas (stars); vacas leiteiras (cash-cows); e cães (dogs).
Bibliografia:
Kotler, P., Administração de Marketing (São Paulo: Prentice Hall, 2000).
Ø Motivação
Nasceu no
final dos anos 20 através das experiências do australiano Elton Mayo. O
fundador da escola de relações humanas (uma filosofia oposta aos princípios
científicos do trabalho de Taylor) pretendia provar que os trabalhadores não
eram motivados apenas pela remuneração, mas também por outros fatores como as
condições de trabalho e o apreço das chefias. Nos anos 50, dois autores deram
uma contribuição decisiva para esta corrente: Abraham Maslow (pirâmide das
necessidades) e Frederick Herzberg (teoria dos dois fatores).
Bibliografia:
Kondo, Y. Motivação Humana (São Paulo: Gente, 1991); Maslow, A. H.,
Maslow no Gerenciamento (Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000); Robbins, S.,
Comportamento Organizacional (São Paulo: LTC, 1999).
Ø Networking
– Redes
Um termo
importado da informática relativo à ligação entre terminais de computador para
que o acesso aos dados possa ser partilhado por diversos utilizadores. O melhor
exemplo de networking à escala global é o da Internet, que permite a ligação em
rede e “on line” (em tempo real) entre um ou vários indivíduos localizados em
qualquer ponto do mundo. É uma expressão que pode igualmente designar a forma
como as grandes companhias de serviços (auditoras, consultoras, agências de
publicidade, ou firmas de advogados) se podem internacionalizar sem recorrer à
abertura de novas delegações regionais.
Bibliografia:
Gates, B., A Empresa na Velocidade do Pensamento (São Paulo: Companhia
das Letras, 1999).
Ø Organização
Companhia,
corporação, firma, órgão, instituição ou empresa, ou uma unidades destas,
pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária,
que tem propósitos, funções e estruturas administrativas próprias e autônomas.
Bibliografia: Fundação PNQ, Critérios de excelência 2001.
Bibliografia: Fundação PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Organização
virtual
Rede de
organizações que estabelecem um relacionamento com o objetivo de explorar uma
determinada oportunidade.
Bibliografia: Quinn,
J. B., Empresas Muito Mais Inteligentes (São Paulo: Makron, 1996); Bovet, D. e
Martha, J., Redes de Valor (São Paulo: Negócio, 2001).
Ø Partes
Interessadas
Um
indivíduo ou grupo de indivíduos com interesse comum no desempenho da
organização e no ambiente em que ela opera. A maioria das organizações possui
as seguintes partes interessadas: (1) os clientes, (2) a força de trabalho, (3)
os acionistas e os proprietários, (4) os fornecedores e (5) a sociedade.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Pensamento
Estratégico
As décadas
de 70 e 80 foram a época áurea o planejamento estratégico. Na prática, a
maioria desses planos acabou por fracassar. Henry Mintzberg diagnosticou os
motivos. Segundo o canadense, o excesso de análise cria uma espécie de
paralisia. Por outro lado, considera que não se deve separar o planejamento da
ação. Enquanto planear é um exercício analítico, a estratégia baseia-se na
criatividade, intuição e capacidade de síntese. Para designar esta última
atitude propõe, em alternativa, o termo "pensamento estratégico".
Bibliografia:
Mintzberg, H e Quinn J. B., O Processo da Estratégia (Porto Alegre:
Bookman, 2001).
Ø Pensamento
Lateral
Criado por
Edward de Bono, o conceito de pensamento lateral consiste na geração de novas ideias
e no abandono das obsoletas. Aplicado às empresas é uma técnica para aumentar a
criatividade e um recurso estratégico da organização. Em sua opinião é
necessário estimular o cérebro através da atitude de quebrar os princípios
estabelecidos e passar a encarar a realidade de um modo diferente. De Bono
distingue o pensamento lateral (descontínuo e destinado à geração de ideias) do
vertical (contínuo e orientado para desenvolver). Enquanto o pensamento lateral
dá ideias, o vertical desenvolve-as.
Bibliografia:
Bono, E., Criatividade Levada a sério (São Paulo: Pioneira, 1994).
Ø Planejamento
por Cenários
A
velocidade da mudança obriga os gestores a encarar uma dura realidade: é cada
vez mais difícil (senão impossível) prever as ocorrências no meio envolvente a
longo prazo. Peter Schwartz popularizou a técnica que permite resolver o
problema: o planejamento por cenários. Através dela a Shell foi a única empresa
do sector preparada para a crise do petróleo de 1973. Os cenários não são
previsões. Construídos a partir da geração de hipóteses alternativas sobre o
futuro, permitem às empresas estar preparadas para a ocorrência de cada uma
dessas hipóteses e exercitam os gestores a refletir sobre as estratégias de
longo prazo.
Bibliografia: Schwartz,
P., A Arte da Visão de Longo Prazo (São Paulo: Best Seller, 2000).
Ø Princípios
de humor e bom senso
Eis três
desses princípios:
(1) Análise de
Pareto - Criada no século XIX pelo economista italiano Vilfredo Pareto, defende
que cerca de 80% dos lucros de uma empresa são derivados de 20% dos seus
produtos;
(2) A lei de Parkinson - Foi o primeiro livro humorístico sobre gestão. Eis duas das suas leis: "O trabalho expande-se na exata medida do tempo disponível para ser feito"; "Quanto menor o interesse do assunto, maior é a discussão";
(3) Princípio de Peter - Defende que qualquer trabalhador acabará por ser promovido até ao limite máximo do seu nível de incompetência. Foi criado em 1969 por Laurence J. Peter.
Bibliografia:
Sampaio, S., A Lei de Parkinson (Pioneira, 1989). Peter, L. J. e Hull,
R., Todo Mundo é Incompetente, Inclusive Você (Rio de Janeiro: José Olympio,
1997).
Ø Processo
Conjunto
de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entradas)
em produtos (saídas). Essa transformação deve agregar valor na percepção dos
clientes do processo e exige um certo conjunto de recursos. Os recursos podem
incluir pessoal, finanças, instalações, equipamentos, métodos e técnicas, numa sequência
de etapas ou ações sistemáticas.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Qualidade
Totalidade
das características de uma entidade (atividade, processo, produto, organização
ou uma combinação destes) que lhe confere a capacidade de satisfazer as
necessidades explícitas e implícitas dos clientes.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Qualidade
Total – TQM
Segundo o
European Foundation for Quality Management (EFQM) os esforços para a qualidade
total (TQM - Total Quality Management) são caracterizados pelos seguintes
fatores: excelência nos processos; cultura de melhoria contínua; criação de um
melhor relacionamento com os clientes e fornecedores; envolvimento de todos os
trabalhadores; e clara orientação para o mercado. Os melhores exemplos da
aplicação da gestão da qualidade total são as empresas japonesas, que ironicamente
foram ensinadas nos anos 40 e 50 pelos mestres americanos Deming e Juran.
Bibliografia: Campos,
V. F. TQC – Controle da Qualidade Total (EDG, 1999); Shiba, S., Graham, A., E
Walden, D., TQM - Quatro Revoluções na Gestão da Qualidade (Porto Alegre,
Bookman, 1997).
Ø Recolocação–
“Outplacement”
Os grupos
empresariais têm passado por reestruturações associadas a demissões em massa.
Neste contexto há um novo negócio a florescer, a recolocação ou “outplacement”.
É uma técnica de gestão de recursos humanos que visa apoiar os trabalhadores
dispensados rumo à sua reinserção profissional. As consultoras em recolocação
fornecem aconselhamento financeiro e formação em recrutamento e seleção. Há
quem prefira criar centros internos de recolocação, que prestam auxílio aos
trabalhadores dispensados e aos que são recolocados em novas funções.
Bibliografia: Garcia, R. O Processo de Recolocação Profissional (São Paulo: Nobel).
Bibliografia: Garcia, R. O Processo de Recolocação Profissional (São Paulo: Nobel).
Ø Reengenharia
Michael
Hammer, ex-professor do MIT, é considerado o pai desta teoria inovadora e
radical. Referiu-se pela primeira vez ao tema no artigo publicado em 1990 pela
Harvard Business Review. Mas a consagração só chegaria três anos depois com o
livro Reengineering the Corporation, escrito em parceria com James Champy. Para
os autores, a reengenharia significa um redesenho radical dos processos de
negócio com o objetivo de obter melhorias drásticas em três áreas: nos custos;
nos serviços; e no tempo.
Bibliografia: Hammer, M. Champy, J. Reengenharia: revolucionado a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência (São Paulo: Campus, 1994). Davenport, T. H. Reengenharia de Processos: como inovar na empresa através da tecnologia de informação (São Paulo: Campus, 1994).
Bibliografia: Hammer, M. Champy, J. Reengenharia: revolucionado a empresa em função dos clientes, da concorrência e das grandes mudanças da gerência (São Paulo: Campus, 1994). Davenport, T. H. Reengenharia de Processos: como inovar na empresa através da tecnologia de informação (São Paulo: Campus, 1994).
Ø Sinergia
Refere-se
à convicção de que dois mais dois podem ser cinco. Esta é uma não evidência que
serviu para justificar as injustificáveis operações de fusão e aquisição que
caracterizaram o mundo dos negócios nos anos 80. O conceito de sinergia,
introduzido por Igor Ansoff no livro “Corporate Strategy”, procura provar que
duas empresas juntas valem mais do que a soma das duas separadas. Se não
existir sinergia (ou se for negativa) não valerá a pena concretizar-se uma
fusão ou aquisição. O conceito pode ser aplicado em outras áreas, como alianças
estratégicas, joint-ventures, acordos de cooperação, relações das empresas com
fornecedores ou clientes e equipes de trabalho interdisciplinares.
Bibliografia: Ansoff
H. I., e McDonnell, E. J., Implantando a Administração estratégica (São Paulo:
Atlas, 1993).
Ø Sistema
Refere-se
ao conjunto de elementos com uma finalidade comum, que se relacionam entre si,
formando um todo dinâmico.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Teorías X, Y, Z
Nascidas
no final dos anos 50, as teorias X e Y são duas visões opostas sobre a natureza
humana e a forma de gerir a força de trabalho. Foram criadas pelo psicólogo
Douglas McGregor, do MIT. A teoria X assume que os indivíduos não gostam de
trabalhar, a menos que sejam obrigados coercitivamente a fazê-lo. A teoria Y
defende que as pessoas têm auto realização no trabalho e que cumprem melhor as
suas tarefas se não forem vigiadas por terceiros. A teoria Z, de William Ouchi,
é uma variante da teoria Y. Defende que os trabalhadores têm um grau de
envolvimento similar ao dos gestores quando existe um sistema de recompensas e
incentivos eficaz.
Bibliografia:, de Ouchi, W., Teoria Z (São Paulo: Nobel); McGregor, D., O Lado Humano da Empresa (São Paulo: Martins Fontes, 1999).
Bibliografia:, de Ouchi, W., Teoria Z (São Paulo: Nobel); McGregor, D., O Lado Humano da Empresa (São Paulo: Martins Fontes, 1999).
Ø Terceirização
– “Outsourcing”
Trata-se
de contratar uma entidade exterior à empresa para executar serviços não
estratégicos (que não fazem parte das competências essenciais da organização),
em vez de produzir internamente. A grande vantagem reside na redução de custos
que tal opção implica. Talvez ainda seja mais importante o fato da
terceirização libertar mais tempo os executivos para se dedicarem mais às
competências estratégicas da empresa. O conceito nasceu na área das tecnologias
de informação. Tem maior potencial de aplicação em indústrias dinâmicas, em que
as pressões para cortes nos custos são mais intensas, nomeadamente nos grupos
empresariais que pretendem seguir uma estratégia de integração vertical das
suas atividades.
Bibliografia: Giosa,
L., Terceirização – Uma Abordagem Estratégica (São Paulo: Pioneira); Teboul,
J., A Era dos Serviços (Rio de Janeiro: qualitymark, 1999); Queiroz, C. A.,
Manual de Terceirização (STS, 1992).
Ø Trade
Marketing
Significa
a otimização da relação entre o produtor e o distribuidor. O conceito surgiu no
início dos anos 90 devido à importância crescente dos intermediários
(atacadistas e varejistas) na distribuição. A relação entre produtores e
distribuidores é, em regra, conflituosa. O objetivo do “trade marketing” é
encontrar formas para que ambos tirem o máximo partido de um acordo de
colaboração. Propõe a criação de uma parceria de longo prazo entre produtores e
distribuidores em áreas como trocas de informação, oferta do produto com a
marca do distribuidor e publicidade ou promoções conjuntas.
Bibliografia: Cespedes,
F., Marketing Integrado (São Paulo: Futura, 1997).
Urgente versus
Importante
Existe um
fosso entre as atividades que consomem tempo e aquelas que são realmente
importantes. Os métodos tradicionais de gestão do tempo ensinam a fazer mais
coisas em menos tempo, ou seja, a ser mais eficiente em áreas como os
compromissos, reuniões, horários, objetivos e atividades. Os nossos maiores
desafios não são, no entanto, resolvidos com a velocidade ou a quantidade de
tarefas preenchidas. São problemas de eficácia (satisfação dos nossas metas
prioritárias) e de ordem qualitativa. Enquanto os primeiros dizem respeito ao
modo como gerimos o tempo, os segundos referem-se à gestão das nossas vidas.
Bibliografia: Covey,
S., First Thing First (São Paulo: Pioneira, 1995); Covey, S., Os 7 Hábitos das
pessoas Altamente Eficazes (São Paulo: Best Seller, 2000)., Covey, S.,
Liderança Baseada em Princípios (Rio de Janeiro: Campus, 1994).
Ø Valor
Grau de
benefício obtido como resultado da utilização e das experiências vividas com um
produto. É a percepção do cliente sobre o grau de atendimento de suas
necessidades, considerando-se as características e atributos do produto, seu
preço, a facilidade de aquisição, de manutenção e de uso, ao longo de todo seu
ciclo de vida. As organizações buscam criar e entregar valor para todas as
partes interessadas. Isto requer um balanceamento do valor na percepção dos
clientes, dos acionistas, da força de trabalho e da sociedade.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001. Gale, B. T., Gerenciando o Valor do Cliente
– Criando Qualidade e Serviços que os Clientes Podem Ver (São Paulo: Pioneira,
1996).
Ø Valores
organizacionais
Entendimentos
e expectativas que descrevem como os profissionais da organização se comportam
e sobre os quais todas as relações organizacionais estão baseadas.
Bibliografia: Fundação
PNQ, Critérios de excelência 2001.
Ø Vantagem
Competitiva
Michael
Porter demonstrou que as empresas bem sucedidas obedecem a padrões definidos de
comportamento que podem ser resumidas em três estratégias genéricas (as fontes
de vantagem competitiva sobre os concorrentes):
1 -
Liderança baseada no menor custo – Possuir custos mais baixos do que os rivais;
2 - Liderança
baseada na diferenciação do produto – Criar um produto ou serviço que é visto
na indústria como único;
3 - Liderança
baseada na focalização - Combinar as duas estratégias direcionando-as para um
pequeno segmento ou nicho do mercado.
Bibliografia:
Porter, M., Vantagem Competitiva (Rio de Janeiro: Campus, 1992); Slack,
N., Vantagem Competitiva em Manufatura (São Paulo: Atlas, 1993).
Fonte e Sítios Consultados
http://files.curso-tecnico.webnode.com.br
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