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28 de março de 2015

Você está pronto para ser chefe?



Iniciamos este post com a seguinte indagação: Os jovens do século 21 estariam prontos para ocupar a cadeira do chefe? Afinal, sabemos que existe uma imensa ansiedade em muitos profissionais, de todas as faixas etárias em ocupar tal posto, dizem até que existe uma grande fantasia em alcançar essa posição de destaque nas corporações.

Talvez isso seja só uma atração pelo poder? Para Jill Geisler, autora do livro “Como se tornar um ótimo chefe” (Editora Sextante), não é só isso não! Ela diz que muitos sonham com essa posição porque eles acreditam que essa será a sua chance de melhorar o mundo. "A geração Y cresceu conectada às mídias que sempre mostraram histórias sobre heróis e a importância de causas para a sociedade”, afirma Jill, que é professora do Poynter Institute. "São pessoas ambiciosas, mas também idealistas".



Talvez esses dados citados acima expliquem a pressa que eles têm em chegar até o posto de liderança, e não a simples "vontade de mandar”, mas também um interesse genuíno de transformar as empresas e o mundo - e o quanto antes, melhor. Porém, esses objetivos grandiosos acabam se chocando com a realidade do trabalho. "Quando se depara com orçamentos, burocracia, e a própria natureza humana, que teme mudanças, o jovem percebe que ser chefe não é o trono mágico que ele imaginava", explica Jill.

Será que sabemos o que é ser chefe?

Segundo a professora Jill Geisler, essa resposta passa por uma discussão bastante antiga: a distinção conceitual entre gestor e líder.

- O Gestor é aquele que contrata, treina, cobra, avalia e disciplina subordinados. Sua função também é controlar orçamentos e processos para garantir a qualidade de produtos e serviços. Essa é a ideia tradicional que se faz do chefe.

- O líder, por outro lado, exerce um poder mais natural e informal. "Gestores são seguidos porque foram designados pela empresa; líderes são seguidos porque foram escolhidos pela equipe", afirma Jill. São pessoas que conquistam influência sobre as demais, sobretudo porque demonstram preocupação com o sucesso do grupo.

Já os chefes devem ser gestores e líderes ao mesmo tempo. "É a combinação que traz mais resultados para eles próprios e suas equipes", diz a especialista.

E o que é não ser chefe?

É verdade que muitos sonham com o comando, mas sequer sabem o que ele pressupõe. Para a professora, a falta de consciência sobre as “dores” da chefia é o sinal mais claro de que um profissional ainda não está pronto para a função. O erro mais comum é acreditar que a posição implica em muitos privilégios. Você acha que será mais livre do que os demais para controlar o seu tempo e a sua agenda? Ou que terá licença para escolher o que vai fazer? E é nesta hora que a professora Jill recomenda, é melhor reavaliar suas ideias.

Outro fator importante que faz com que muitos se equivoquem - e talvez demonstre um despreparado para a função – são os que pensam na chefia como uma questão de poder ou autoridade. Na verdade, diz a professora, trata-se de um difícil exercício de influência sobre outras pessoas. "Seu foco jamais estará nos produtos ou serviços, mas nos recursos humanos", afirma ela.

Outro sinal de imaturidade é acreditar que tudo dará certo se você contratar funcionários iguais a você. Segundo Jill, o sucesso advém justamente das diferenças - e depende da habilidade do chefe em explorá-las de forma produtiva.

A preparação para chegar lá

É preciso ter uma visão menos ingênua do mundo da chefia, esse com certeza é o primeiro passo no caminho para ela. Muito pode se aprender pela observação atenta do dia a dia no trabalho. “Analise o comportamento das pessoas e se pergunte: ‘Que atitudes e escolhas levaram àquele resultado tão positivo?’”, aconselha Jill.

Da inteligência emocional à forma de fazer negócios, a ideia é desconstruir os bons exemplos à sua volta. “Aja como um estudante da sua profissão e do comportamento humano”, afirma. Também vale fazer exercícios de imaginação. Se você fosse o chefe, como lidaria com as diferentes personalidades e temperamentos que existem no seu escritório? Como adaptaria sua comunicação e estilo de liderar no caso de cada funcionário?

A professora Jill recomenda que se for possível trazer algumas dessas reflexões para a prática, tanto melhor. "Procure se oferecer para cada vez mais responsabilidades, mesmo se as novas tarefas pareçam grandes e assustadoras”. Por mais que falemos a respeito deste tema, é muito dificil não dizer que somente a prática das tarefas de chefia é que trarão toda a confiança e competência necessária para exercer tal função.

tios Consultados

http://exame.abril.com.br

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