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3 de fevereiro de 2015

Como a taxa Selic atinge o seu bolso

Como a taxa Selic atinge o seu bolso

          Quem acompanha o noticiário econômico sabe que a cada 45 dias o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, se reúne e decide se essa taxa básica da economia irá subir cair ou se manter estável. Sabendo que a taxa Selic representa a taxa de financiamento no mercado interbancário para as operações de um dia, ou seja, o velho conhecido overnight, e esses financiamentos possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no sistema especial de liquidação e custódia, ou Selic.



          Resumindo, essa taxa é usada para as operações de curtíssimo prazo entre os bancos e servem de lastro para as operações e o prazo é o mais curto possível, basicamente de apenas um dia e para isso ocorrer com segurança os bancos oferecem títulos públicos como lastro, visando reduzir o risco e automaticamente, a remuneração da transação. Isso significa dizer que o risco final da transação acaba sendo efetivamente do governo, pois sãos os seus títulos que servem de lastro para as operações e no final ela serve de referencia para todas as demais taxas de juros da economia. É bom saber que essa taxa não é fixa, ela praticamente varia todos os dias, mas sempre dentro de um intervalo pequeno, afinal, em grande parte das vezes ela tende a se aproximar da meta da Selic, que foi determinada pelo Copom.
   

               Em tempos de reajuste na economia brasileira é importante sabermos que a taxa básica de juros da economia subiu para 13,75% na data de (03/06/2015), puxando a Selic para o maior patamar desde o ano de 2006. 



          Por ser se curtíssimo prazo e por refletir o risco do governo, a Selic acaba servindo de referencia para todas as demais taxas da economia. Em uma situação normal a Selic deveria ser a taxa mais baixa, o que nem sempre ocorre por essas terras Brasileiras. De uma forma geral, quanto maior o prazo, maior será o risco, ou seja, maior taxa. Agora, quando o governo adota uma política monetária restritiva, como esta de janeiro de 2015 – que tem o objetivo de conter a inflação, neste caso a taxa será maior do que as taxas de longo prazo, o que indica que o mercado acredita que a política econômica adotada será capaz de reduzir a inflação e levará a queda dos juros de longo prazo.

          O efeito no bolso das pessoas no dia-a-dia acaba sendo direto, mesmo que muitos digam que não, claro, isso vai depender muito do perfil financeiro de cada um. Os efeitos imediatos serão sentidos por quem investe em fundos DI, já que boa parte da carteira destes fundos é investida em papéis pós-fixados, ou seja, que seguem a rentabilidade da Selic, isso quer dizer, um corte na Selic irá automaticamente reduzir a rentabilidade destes investimentos. Agora, para quem tomou dinheiro emprestado é indireto e geralmente ocorre lentamente. Isso em razão da redução da Selic, geralmente, levar a uma queda nas taxas de captação dos bancos e demais instituições financeiras, já que elas teriam condições de cobrar menos pelos seus empréstimos.

          O importante é saber que existem outras variáveis que estão envolvidas na determinação das taxas de empréstimos, como: as taxas de inadimplência, a margem de lucro dos bancos, a carga de impostos sobre operações financeiras e outros, de forma que as alterações acabarão sendo sentidas no médio e longo prazo.

Fonte e Sítios Consultados

http://www.infomoney.com.br

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