Todo
empreendedor que está ligado nos acontecimentos do mercado procura manter o
pensamento no hoje e no próximo cenário que se aproxima, ele sempre convive com
várias dúvidas sobre como será o futuro o qual ele estará exposto. Afinal, bem dizia Victor Hugo, “o futuro tem muitos nomes, para os
fracos ele é o inalcançável, para os temerosos ele é desconhecido. Já para os valentes
é uma oportunidade”.
Talvez daqui alguns anos se consolidem os fatos de que a
tecnologia tenha enfim dominado toda a história da humanidade, e que em nome do
capitalismo tenhamos enfim exaurido todos os recursos naturais do planeta terra
e que todas as formas de controle e de gerenciamento utilizadas pela humanidade
até então, não alcançaram o resultado esperado pela raça humana.
Em meio as várias guerras e atentados suicidas que estão tão presentes neste século 21, será
que é possível afirmar que existe vida inteligente na terra?
Afinal,
a ambição, a ganância, o individualismo, o terrorismo, a competição, a busca do
lucro máximo, a destruição ambiental, a desigualdade social, o colonialismo, a
dominação, o autoritarismo, a violência são atitudes e ações que o homem do
século 21 continua produzindo cada vez mais, será que isso nunca terá um fim? Ou
estará provado que o homo sapiens,
definitivamente, nunca chegou a ser um ser racional.
O
fato é que atualmente, existem alguns comportamentos humanos que transmitem a
mais clara impressão de que temos hoje uma ‘sociedade que se comporta como uma feiticeira que perdeu o controle
sobre os seus poderes ocultos, perdeu o poder sobre suas fórmulas mágicas’.
A imprevisibilidade está caracterizando este nosso tempo.
Alguns
sinais tristes podem ser percebidos, como: sinais visíveis apontam para uma
concentração cada vez maior de riqueza e poder no planeta - onde os poderosos
se agrupam. Também é perceptível a falta de Liberdade no mundo - há um
sentimento de passividade e desesperança que parece tomar conta de toda uma
geração. Ainda neste contexto insípido, é preciso parar um pouco e olhar
nossa história recente. Deveríamos
refrear o ritmo vertiginoso da nossa vida atual? Ritmo esse que nos obriga a
saltar continuamente para frente, não nos permite deixar raízes, não nos deixa
olhar para as nossas origens, nos fazem saltar momentos da vida.
Segundo
Victor Hugo, “a esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o
desespero”.
É
bem provável que o ser humano esteja perdendo a sua identidade em meio à
frenética velocidade impulsionada pela “high tech”, pela inovação da
informática, com a robótica dominando tudo, com a nanotecnologia, com a
genética do amanhã, e do dia depois de amanhã; neuroticamente, já muito
presentes em nosso dia-a-dia.
Como
podemos ser coerentes diante de tanta incerteza e de tantas alternativas ainda
tão pouco conhecidas em suas consequências finais?
Vamos
lembrar Marx e Nietzsche e seus contemporâneos, eles sentiram a
modernidade num momento em que apenas uma pequena parte do mundo era
verdadeiramente moderna. Um século depois, quando o processo de modernização
gerou uma teia da qual ninguém consegue escapar, a maioria de nós perdeu o
controle sobre as contradições de nossas vidas cotidianas.
Tudo
indica que chegamos a um ponto em que voltar atrás é, sem dúvida, uma maneira
de seguir adiante. Conhecer melhor os modernistas do século XIX talvez nos dê a
visão e a coragem para entender os pós-modernistas do século XXI. Este é o dilema
deste Século/Milênio. Estamos, mais uma vez, diante da Esfinge: “Decifra-me ou te devoro“. Aquele
que não decifrá-la será devorado.
A
tarefa do momento é: como dar conta da extraordinária tarefa de
escapar da Esfinge com coerência, sem perder a dignidade!
Fonte e Sítios Consultados
http://www.folhavitoria.com.br
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