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11 de dezembro de 2014

Storytelling





Para alguns o Storytelling é só um método que utiliza palavras ou recursos audiovisuais para transmitir uma história. Essa história pode ser contada de improviso ou pode ser uma história mais elaborada. Também é muito utilizada no contexto da aprendizagem, sendo uma importante forma de transmissão de elementos culturais como regras e valores éticos, afinal, nos tempos da Universidade quando o assunto era sobre ética, logo alguém contava a história daquele filme ‘a Escolha de Sopia’.


O fato é que o Storytelling é a maneira mais antiga de se passar conhecimento através de gerações, é uma forma de Conhecimento tácito, que é aquele conhecimento adquirido pelo individuo ao longo da vida, pela experiência. É difícil indicar uma data precisa da criação do storytelling, mas é fato que isso já vem de milhares de anos, afinal, contar histórias sempre foi uma característica do ser humano mesmo antes de existir a linguagem escrita.




Em campanhas políticas é possível perceber quando uma boa história é apresentada de forma autêntica e criativa, e assim foi, essa história conseguiu fazer uma conexão emocional e pessoal com o público em questão o que acabou inspirando ações que levaram os eleitores a uma jornada de mudanças, transformações e até mesmo a partir para uma defesa ‘cega’ dos seus escolhidos. Isso só veio a confirmar o seguinte pensamento: as pessoas que contam e acreditam em histórias iguais as suas possuem valores semelhantes. A visão de mundo que temos, é simplesmente, uma coleção de histórias sobre fatos que acreditamos. Logo, uma boa história é fundamental para criar uma sensação de “nós”, e esse recurso é muito explorado em campanhas publicitárias e políticas.


E olha que são várias histórias compartilhadas diariamente na Internet, na verdade, tudo isso não passa de valores compartilhados, visões de mundo compartilhadas, sejam elas iguais ou diferentes. A ideia de pertencer a um grupo específico, uma tribo. Sem uma história, não há conflito, porque não é possível existir “nós” se não houver “eles”.




    Quem nunca ouviu aquela música “Eduardo e Mônica” da Legião urbana?


Pois é, anos atrás alguns publicitários tiveram a grande sacada de dar uma nova dimensão para uma história que já existia no imaginário do público. Essa campanha não se limitou a contar a história de Eduardo e Mônica, mas a história de Eduardo e Mônica com celulares, o que fez toda a diferença. Acredita-se que a razão das campanhas publicitárias baseadas em storytelling fazerem tanto sucesso é que as histórias provocam emoções genuínas nas pessoas. Afinal, emoção é uma coisa que a gente guarda muito bem guardado. Se a sua história for capaz de trazer à tona um sentimento importante para as pessoas – seja alegria, saudade, medo, excitação, curiosidade, raiva, o que for – elas irão se lembrar de algo. Seja uma pessoa física ou a marca de algum produto.



Receita para um storytelling perfeito

A primeira coisa – e a mais difícil – é criar uma história capaz de dialogar tanto com o público quanto com a marca. É preciso olhar para a infinidade de mídias à disposição e se questionar: Como usar isso tudo para contar essa história? Ao responder essa pergunta, já começamos a criar histórias sobre a sua história. Ou seja, um universo narrativo. Quanto mais rico for o este universo, mais rica será a campanha.

Muitas empresas aproveitam o final de ano para recontar a sua história, elas utilizam este caminho para vender seus produtos, defender seus conceitos e aproximar a sua marca do seu público-alvo, usando estruturas narrativas com personagens, lugares e enredo.

          É verdade que existe uma enxurrada disso em todos os meios de comunicação, já que vivemos em uma época de “obesidade da informação”. Recebemos muita informação ao mesmo tempo, sem aprofundamento, e sofremos um certo ‘anestesiamento’ de sentidos, em que nada mais nos impacta.

A dificuldade atual é nos dividirmos em mídias sociais e dispositivos móveis – ou seja, estamos conectados uns aos outros como jamais estivemos. Hoje somos não mais simples consumidores passivos de informação, mas também criadores e editores de conteúdo em uma variedade de aparelhos digitais e mídias. Nesse cenário fragmentado e competitivo, são as marcas que tem a obrigação de conquistar a atenção do público e porque não por meio de uma boa história?

Vamos verificar abaixo as cinco práticas testadas e aprovadas de storytelling para integrar estratégias de comunicação corporativa:


Entendendo as etapas do storytelling

Na hora de contar uma boa história é necessário entender suas etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar. Ouça as histórias da empresa, dos funcionários e, principalmente, dos clientes. Aprender com essas histórias, descobrir e explorar novas. Criar as próprias narrativas e por fim, comunica-las, conta-las para o público e fazer com que essa história conquiste e encante esse público.




Saber com quem você quer se comunicar

Como gostaríamos de ser percebido pelo público? É preciso utilizar essas informações para criar histórias que cheguem até os clientes. É imprescindível entender quem são os nossos clientes, seus problemas as suas necessidades e expectativas. Conhecer a fundo o público só aumentará as chances de encurtar a distância entre eles e a marca.


Uma narrativa empolgante

Criar uma história sólida da empresa e comunicar essa história. A Lego, por exemplo, em seu aniversário de 80 anos criou um vídeo em animação contando a origem do brinquedo, as tentativas, erros e acertos da família Christiansen. Falar dos bastidores, de forma real ou fictícia, como fez a Coca-Cola no ano de 2007 – ano do lançamento da campanha "Máquina da Felicidade", em que se contou a suposta história de como era fabricada uma garrafa do refrigerante. A sua marca precisa além de um objetivo estabelecido, contar histórias reais que sejam exclusivas e verdadeiras. Tenha em mente que não adianta contar uma história que não seja aderente a promessa de entrega de sua marca.


Os clientes gostam de ouvir histórias sobre outros clientes

Os clientes são a maior ferramenta de comunicação que podemos ter. Por isso, é preciso apurar as histórias de sucesso que consigam mostrar o impacto positivo do produto ou serviço na rotina de outras empresas e pessoas. Utilizar uma estrutura simples, em três atos, apresentando o problema do cliente no início ao contratar a solução, o desenvolvimento do projeto e, por fim, a resolução. Uma matéria contando o caso de um cliente que tenha atingido uma economia de escala em seus processos ao utilizar o sistema da nossa empresa, por exemplo, ganhará mais credibilidade ao falar da oferta do que um ‘press release’ disparado aleatoriamente para a imprensa falando sobre o mesmo tema.


Demonstrar como a marca tem feito à diferença na vida das pessoas

Compartilhar depoimentos dos clientes falando da empresa. A Vanish, por exemplo, lançou uma campanha com depoimentos de clientes contando a experiência ao usar o produto. Em 30 segundos, a marca conseguiu demonstrar de uma forma humana e persuasiva como ela fazia parte do dia-a-dia de seus consumidores.

As pessoas tendem a assimilar melhor uma ideia ao ouvirem uma boa história. É por isso que investir em uma narrativa humana e verdadeira sempre fará bem ao seu negócio. A marca de qualquer empresa é o seu principal ativo, e quanto mais relevante à história que ela tem para contar, mais sólida e coerente ela será.














Fonte e Sítios Consultados





http://www.vogg.com.br

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