Feliz
2015, a crise econômica já começou...
O
ano de 2014 foi bem movimentado aqui por estas bandas, o Brasil realizou um
belo evento Mundial chamado de Copa do Mundo FIFA de Futebol pelo menos para os
visitantes, depois disso teve inicio um acalorado momento Eleitoral Presidencial
com direito a 2º. turno e neste exato momento, meados do mês de novembro de
2014, estamos vivenciando a ‘Operação Lava Jato’ - se trata de
uma operação da Polícia Federal que consiste em uma Investigação onde se apura
um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas referente as ligações de
políticos com alguns dirigentes e ex-dirigentes da Petrobras.
O fato é que este ano de 2014 nem terminou e o
cenário para o ano de 2015 já não é nada favorável. Atualmente, todos esperam
por uma crise econômica eminente
para o próximo ano, não como uma possibilidade, mas sim como um fato
consumado dependendo apenas de uma data exata para acontecer. Na verdade,
talvez essa data já seja conhecida, afinal, a crise econômica de 2015
já começou e isso se deve ao fato de que todos os empresários brasileiros
estão com baixa confiança na recuperação econômica do Governo e nestas
condições, não se trata mais de indagar se a crise econômica irá
acontecer ou não em 2015, trata-se de saber qual será a sua dimensão e a sua
duração. Digamos que é só uma questão de saber qual será o tamanho da crise
econômica de 2015 e de que forma ela irá impactar nos diversos setores da economia
e também nas finanças das pessoas.
Os motivos para a crise econômica de 2015
Sem contar o governo atual, qualquer pessoa com um
mínimo de conhecimento sobre economia e finanças, consegue enxergar sem fazer
esforços os sinais da crise por todos os lados. Não precisa nem ler revistas
ou relatórios das consultorias especializadas, basta fazer uma simples compra
em qualquer supermercado. Se bem que o artigo O Fim do Brasil,
publicado pela consultoria Empiricus, provocou um grande alvoroço no
mercado, mas na verdade ele só listou as análises e conclusões que já são comentadas
em diversos ambientes empresariais.
A volta da inflação será a marca da crise de 2015
Com certeza uma das principais marcas da crise
econômica de 2015 sobre a vida das pessoas e nos negócios das empresas será a
retomada da inflação em um ritmo acelerado, principalmente no primeiro
semestre. A inflação já está ai há muito tempo e vem sendo tratada com muita suavidade e maquiada
através de artifícios contábeis que não se sustentarão por muito tempo. O fato
é que logo após o encerramento das eleições de 2014 alguns preços básicos da
economia, como os combustíveis, por exemplo, começaram a sofrer algum reajuste
para compensar os reajustes que não foram dados para conter de forma artificial
os índices inflacionários deste ano. O que nos espera em 2015 é o tal “tarifaço”, tema este que transitou
pelo discurso de alguns candidatos de oposição ao governo durante o período das
eleições de 2014 e isso é dado como certo pela maioria dos analistas
econômicos.
Bem, o resultado de tudo isso poderá desencadear num
gigantesco salto da inflação com todas as consequências nefastas que isso poderá
trazer como a perda real do poder aquisitivo dos salários e sérios
problemas para a cadeia produtiva nacional.
Disparada do dólar como consequência
Outro fator interessante é a política cambial
praticada pelo governo nos últimos tempos, já que essa política tem mantido o
dólar em um nível artificial através da injeção diária de volumes gigantescos
de recursos que compõem nossas reservas internacionais e manobras contábeis nas
contas públicas, cinicamente
chamadas de “contabilidade criativa”.
O resultado é um dólar barato que incentiva a importação, destruindo a
indústria nacional, e prejudica as exportações contribuindo ainda mais para a
estagnação da nossa economia. O resultado desta combinação nefasta é um
gigantesco rombo na balança comercial que precisará ser corrigido rapidamente.
Essa crise econômica de 2015
provocará inevitavelmente um forte ajuste na cotação do Dólar e outras moedas
fortes como o Euro, queira o governo ou não. No caso da inteligência
prevalecer, esse reajuste se dará de forma oficial. A continuar a política de
se tapar o sol com a peneira, que estivemos acompanhando nestes últimos anos, o
reajuste se dará através do câmbio negro.
Restrição de crédito
É bom saber que as empresas sofrerão muito com os
efeitos da crise econômica de 2015, principalmente aquelas que dependem de crédito em
alta escala para manutenção dos seus negócios. Por uma questão de coerência
econômica a diretriz que rege as decisões do mercado financeiro, ao contrário
do que acontece na equipe econômica atual, os bancos deverão reduzir suas
linhas de crédito, tanto para as pessoas físicas quanto jurídicas. Com a
instabilidade na economia, o risco de inadimplência cresce e isso faz com que
imediatamente os bancos aumentem a rigidez das suas condições para concessão de
crédito. O resultado disso poderá ser um cenário muito mais difícil para se
obter financiamento nas instituições privadas. E como acontece com os bancos
públicos, que estão na mesma situação, por algumas imposições regulatórias,
também não terão como evitar a redução de crédito, fazendo assim com que a
obtenção de empréstimos se transforme em um desafio a mais para as empresas
neste momento de crise.
Como o empreendedor deve se preparar
A recomendação para os empreendedores, é que se
preparem para tempos difíceis. Não estamos apertando o botão do desespero e nem
o do desânimo, muito pelo contrário, afinal, como aprendemos durante as aulas
do curso de Administração, são nos
momentos de crise que aparecem as grandes oportunidades de negócios. Guardadas
as devidas proporções, talvez a frase “a melhor hora para comprar é quando há sangue nas ruas” deve-se ser levada em consideração. Afinal
o autor estaa frase, Nathan Rothschild,
devia saber do que falava, já que ajudou a construir um império financeiro
alicerçado no sangue derramado na Europa pelas guerras napoleónicas do final do
século XVIII e início do século XIX. E ainda hoje a máxima do Barão de
Rothschild é aplicada por alguns investidores para fazerem milhões.
Talvez neste momento seja melhor repensar e retardar
alguns investimentos, adiar aquelas decisões estratégicas como a expansão dos
negócios que envolvem valores e esperar por uma visão mais clara do cenário que
se apresentará em 2015. É certo que o Brasil não vai parar, mas certamente
observaremos uma redução no nível de atividade econômica maior ainda do que a que
já estamos sentindo nos últimos meses.
Fonte
e Sítios Consultados
http://economico.sapo.pt
http://www.empreendedoresweb.com.br
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