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16 de outubro de 2014

Projeções Financeiras Confiáveis


Fazendo Projeções Financeiras Confiáveis

Os microempresários brasileiros estão acostumados a passarem por apertos financeiros vez ou outra, ainda mais nos dias de hoje, meados do mês de outubro de 2014, quando está sendo decidido o 2º. Turno das eleições a Presidência do Brasil. Voltando aos microempresários, são muitos os compromissos assumidos, como: reajuste de aluguel, telefone, internet, contador, transportes, impostos, água, luz, aumentos de salário dos funcionários, mudanças nas taxas de câmbio e a incidência de juros sobre produtos. São estes e outros fatores que fogem ao controle dos empresários, mas, que os afetam diretamente. No entanto, existem ferramentas e estratégias para lidar com todos esses itens, bem como, prever a quantidade de dinheiro disponível ao final de um período e assim, cuidar da saúde financeira do seu negócio.

É quase que uma regra entre os pequenos empreendedores, muitas vezes eles ficam focados somente na parte técnica do negócio e não dão muita importância à projeção das finanças. Com isso, é quase certeza que irão surgir problemas causados por projeções incertas e muito distantes da realidade do negócio. E isso pode causar vários tipos de dificuldades, como o estouro da conta corrente ou a falta de dinheiro para pagar algum fornecedor; mas saiba, é possível evitar todos estes problemas com um simples planejamento.

“Se traçar custos e gastos com antecedência, o empresário consegue negociar prazos de pagamento e criar uma menor dependência de recursos de terceiros. Além disso, é possível tomar decisões sobre estratégias de cabeça fria, sem pressa”, é o que destacam os consultores da Blue Numbers consultoria empresarial.

Os consultores do Sebrae-SP ressaltam que a projeção funciona como uma bússola que guia o caminho da empresa e, por isso, deve ser feita de forma confiável. “O planejamento indica como vai vender, atender o cliente e qual o prazo que vai dar para pagamento e entrega. Toda a funcionalidade da empresa estará atrelada a essa projeção e evita que o empresário fique à mercê dos acontecimentos”, dizem os consultores.

Ou seja, fazer uma previsão financeira o mais próxima possível da realidade é fundamental para minimizar riscos de falência, além de reduzir a incerteza com relação às tomadas de decisão.

A principal recomendação é ser criterioso e ter bom-senso. É importante saber que toda projeção é um número incerto, essa projeção é baseada no histórico e validada em função da percepção do mercado, mas que deve estimular o trabalho para ser atingida. Além disso, é essencial ser sincero no momento de prever os custos e também as vendas. Caso possível, pode-se, inclusive fazer uma projeção favorável e outra direcionada para um cenário um pouco pior e, mais uma, projetando uma estabilidade.

 

Planejando

De acordo com os consultores, o fluxo de caixa é um método que funciona como uma previsão detalhada e se baseia em definir as entradas e saídas que a empresa terá. “Com base em itens como faturamento passado, o que ainda se tem para receber e gastos fixos, é possível se projetar se teremos dinheiro ou não”.

Todo empresário deve levar em consideração a previsão de vendas, compras e gastos fixos. “Essa é uma forma de iniciar a projeção, pensando toda a empresa num período futuro”. O empreendedor junta o que vai receber de vendas nos próximos meses ou quinzenas (isso depende do porte da empresa) com o que já fez de compras e precisa pagar. “Uma atenção especial à inadimplência dos clientes. É bom calcular a média de atraso nos pagamentos para se programar também em função disso”. 

Além das vendas e das compras a realizar, o empreendedor deve considerar os custos fixos, como: estoque, funcionários, impostos, seguros, entre outros. É necessário planejar investimentos como troca de equipamentos de produção, veículos ou equipamentos de informática, claro, tudo isso deve ser pensado levando em conta a capacidade da empresa, do que ela pode assumir de dívida e em quanto tempo terá que financiar para pagar.

Depois do fluxo de caixa montado, deve-se levar em consideração o histórico do negócio, e assim ir fazendo uma projeção dos próximos meses. É um pouco menos detalhado que o fluxo de caixa, porque não considera todas as receitas e despesas diárias, mas o período inteiro.

Talvez a grande dica para se construir uma projeção assertiva esteja na importância de se fazer projeções realistas. Se o ritmo de vendas está em declínio, não é para se projetar diminuições, mas, pensar em soluções para resolver isso. Outro ponto que ajuda a tornar o planejamento mais real é considerar o cenário do segmento em que a empresa atua. 

 

Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

 

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