Este século 21 proporciona diariamente várias novidades tecnológicas a todo instante, ou seja as
coisas se modificaram ou assumem uma nova roupagem - e com isso o ato de aprender, dentro ou fora de um ambiente acadêmico tornou-se uma
experiência muito mais interessante, afinal é possível ter na palma da mão enciclopédias interativas, vídeos,
ilustrações, animações, infográficos, jogos e tantas novas maneiras disponíveis
de exibir e interagir com as ciências.
Mas,
vamos pensar um pouco, com tanta informação disponível será que o cérebro
humano está conseguindo “dar conta do recado”?
Bom, sabendo que ainda não existe a possibilidade
de realizamos um “upgrade” em nosso cérebro (convenhamos,
“expandir a memória” seria muito bem vindo…), então, seguimos
sobrecarregando nossas próprias capacidades naturais de processamento com uma “enxurrada”
de dados cada vez maior.
E, é possível ver como esse resultado
reflete-se em nosso próprio comportamento diante de tantos estímulos:
pressa, ansiedade, lapsos de memória,
impaciência constante e outros tantos.
Durante nossas “navegadas” na internet, no meio de
tantas notícias, debates e outros conteúdos fervilhando nas redes
sociais, quase não nos permitimos mais assistir a um vídeo
inteiro do início ao fim – quanto mais ler um texto longo (tipo: 20 linhas).
Cada vez mais vamos diretamente até a parte desejada, ou ignoramos solenemente
aquilo que consideramos menos importante. Não resistimos mais a assistir uma
publicidade sem clicar no botão de “pular” por mais do que os 5 segundos
obrigatórios.
Parece que queremos absorver o máximo de informação e realizar o maior número de
atividades no menor intervalo de tempo possível, tornando cada segundo de
hesitação e espera uma tortura interminável. Hoje em dia, quando um vídeo esta demorando
em carregar, sequer somos capazes de lembrar que há “pouco” tempo atrás
esperávamos muito mais tempo para fazer o download em velocidades muito mais
modestas.
Mas
será então que perdemos a capacidade de controlar a ansiedade e dedicar nossa
atenção às coisas?
O fato é que se colocássemos o vídeo de
apenas um cara, sentado em frente a um relógio, falando sobre um mesmo assunto
durante “intermináveis” 3 minutos. Será que você seria capaz de assistir
a tudo sem desviar sua atenção para outra aba, outra tela ou outra
atividade?
- Certamente
que não!
Retomar o controle do nosso
foco perante um simples vídeo pode ser apenas um pequeno passo, mas o recado
foi dado. Assim como não é um “curso de leitura dinâmica” que
vai te deixar mais inteligente, não é disparando sua atenção para todos os
lados que você vai conseguir tornar-se mais culto ou bem-informado.
Existem muitos outros
comportamentos modernos que
permitem questionamentos similares. A forma como as pessoas compartilham
freneticamente informações pessoais nas redes sociais, por exemplo. Além da
ansiedade, outras angústias humanas, como a carência e a solidão, parecem
somar-se para produzir essa constante necessidade de “transmitir” publicamente
uma versão romantizada de nossas realidades. Como resultado, temos a impressão
de que, pelo menos na internet, todos estão levando uma vida feliz, plena e
realizada, o tempo todo – o que matematicamente já não seria possível.
Vamos
verificar as 10 coisas que a internet está mudando no nosso cérebro.
É fato
que ainda não sabemos quais são todos os efeitos da internet no nosso cérebro? Mas,
que na era digital, a tecnologia já modificou alguns dos hábitos dos seres
humanos, isso ninguém têm dúvida.
Então, ainda
estamos procurando saber o que exatamente a internet está fazendo com os nossos
cérebros. Vamos começar pelo que já é conhecido, que a tecnologia modifica cada
vez mais o nosso cotidiano. Seja na maneira de estudar ou na forma de aprender,
tudo que está conectado com a internet faz parte da nossa rotina. Porém, alguns
cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, começaram a notar
que a internet não tem servido apenas para satisfazer as curiosidades dos
nossos cérebros, mas também reestruturá-los. Então, o que exatamente a internet
fazendo com nossos cérebros? Vamos conferir as 10 mudanças que a internet está
fazendo com o seu cérebro:
As coisas que a internet está mudando no seu cérebro:
Memória - A internet representa o nosso disco rígido externo. Ela
agora faz o papel da memória; nós não temos mais que lembrar números de
telefone ou endereços. Quem sobrevive atualmente sem interagir com as
informações do no nosso e-mail, celular ou da procura no Google.
Aprendizagem - Com a
internet, as crianças estão aprendendo de forma diferente. Você se lembra de
todas as suas aulas de história que exigiam a memorização de datas, nomes e
pequenos detalhes? Os pequenos de hoje em dia não fazem mais isso. Com as
bibliotecas online a memorização já não é uma parte necessária na educação. Os
educadores estão começando a entender que a informação está chegando cada vez
mais rápido, e a memorização de certos fatos desperdiça o poder do cérebro de
manter informações mais importantes.
Atenção - Alguma
vez você já atualizou a sua página do Facebook enquanto ouvia música e mandava
mensagens de texto? Se isso acontece com frequência você já experimentou o
fenômeno da atenção parcial e o seu impacto sobre o cérebro. O que ainda não se
descobriu sobre a atenção parcial é se ela não passa de uma distração ou uma
adaptação do cérebro para o fluxo constante de estímulos.
Pesquisas - As
pessoas estão ficando cada vez melhores na busca de informações. Embora não
seja possível lembrar-se de tudo, estamos melhorando a capacidade de encontrar
as informações que precisamos. Isso acontece porque os recursos intelectuais
usados para reter fatos e informações já estão se adaptando às novas
tecnologias e se tornando altamente qualificados em lembrar onde se podem
encontrar as coisas.
Aumento do Q.I - Nesta
era tecnológica, os jogos, os vídeos e as redes sociais são o grande questionamento
dos pesquisadores: as novas tecnologias estão deixando os nossos cérebros mais esquecidos?
Pelo contrário, depois do surgimento das tecnologias como Twitter, Facebook e Google, estamos ficando mais espertos e
adquirindo novas habilidades. O QI está aumentando ao longo do tempo.
Concentração – É verdade
que com a quantidade de informações
em pouco tempo, a nossa concentração vem sofrendo. Está cada vez mais difícil
fazer uma leitura profunda sem usar a internet ou mexer no celular. Nosso tempo
online é tão grande que quando paramos para fazer uma leitura mais complexa o
cérebro se desinteressa e não se concentra na atividade.
Relevância - Com
tanta informação digital disponível, os cérebros já estão se adaptando a
seleção de conteúdo por relevância. Cabe aos leitores e consumidores de
informações determinarem o que é relevante e confiável. Com a prática os
cérebros estão ficando cada vez melhores nessa tarefa.
Vício - O ser
humano está cada vez mais fisicamente viciado em tecnologia. Mesmo depois de
desligar, muitos usuários da internet sentem desejo pela estimulação recebida dos
gadgets.
E a necessidade de estar conectado é tão crescente que para isso os smartphones
e outros aparelhos portáteis se tornaram indispensáveis.
Distração - Em vez
de se concentrar em tarefas importantes ou pesquisar informações para uma boa
utilização, o cérebro está distraído com e-mails, redes sociais, e outras
tentações da internet.
Pensamento criativo - Alguns
especialistas acreditam que a memorização é fundamental para a criatividade, só
que com a perda da memória o pensamento criativo fica comprometido. Embora a
criatividade tenha aumentado com o uso da tecnologia, o pensamento criativo
deve ser feito de novas e diferentes maneiras.
Agora, para
encerrar, pare e pense. Com essas informações que você acabou de ler, o que
isso mudará na sua vida?
E, é exatamente isso que precisamos descobrir
sobre a utilização da internet. Mas, pelo menos uma coisa todos nós sabemos desde
os tempos da nossa vovozinha, qualquer coisa em excesso não é bom.
Fonte e Sítios Consultados
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