Pecados Capitais dos
Trabalhadores
Iremos
verificar como se manifestam alguns dos vícios humanos no ambiente corporativo,
são eles: a gula, a luxúria, a inveja, a preguiça, a ira, a soberba e a avareza. Sabendo
que estes são alguns dos
grandes vícios humanos que podem aparecer em qualquer ambiente, inclusive no
trabalho. A gula, a luxúria, a preguiça, a inveja, a ira, a soberba e a avareza
são conhecidas como os nossos principais desvios de conduta desde o século 13,
quando São Tomás de Aquino registrou a famosa compilação na obra
"Suma Teológica".
Acredita-se que esta clássica lista tenha nascido de uma reflexão
profunda sobre o comportamento humano - independentemente da conotação de
pecado religioso. Sabendo que essas são deficiências universais e emblemáticas,
que se aplicam a qualquer ambiente, inclusive o profissional. Se, por um lado,
essas falhas pertencem à natureza humana, por outro, a configuração atual do mercado
de trabalho acentua nossas disposições negativas. Hoje, em
pleno século 21, as empresas estão estimulando muito o nosso lado mais egoísta
e individualista ao não premiar suficientemente as conquistas coletivas.
Vamos
conferir os sete mais famosos vícios para o universo do trabalho:
Inveja - A maioria de nós, seres
humanos, é competitiva em alguma medida, mas isso pode passar dos limites. Essa
disposição humana pode ser muito estimulada no contexto profissional, em que a
concorrência cumpre um papel central para a lógica dos resultados. Esse
sentimento pode levar profissionais de destaque a serem alvos da hostilidade de
seus colegas. É comum ver pessoas que, por inveja, criticam e até boicotam quem
‘as incomodem’.
Soberba - A vaidade é uma "praga"
no mundo corporativo. A sensação de poder no trabalho muitas vezes torna as
pessoas arrogantes. Esse orgulho desmedido pode criar uma bolha em volta do
indivíduo. Cada um só está interessado em si mesmo e nos seus próprios problemas,
o que asfixia a comunicação e cria células isoladas no ambiente corporativo.
Ira - A agressividade também aparece frequentemente no
mundo do trabalho, intensificada pelo estresse e pela pressão por resultados. Infelizmente,
brigas, insultos e xingamentos não são raros nos ambientes corporativos. Até a
hostilidade também se manifesta mais facilmente com o uso da internet. Usando o
escudo de um email, por exemplo, as pessoas se sentem muito mais corajosas para
lançar ofensas aos outros.
Avareza - O apego exagerado ao dinheiro
também é muito presente no mundo do trabalho. É natural o desejo de progredir
materialmente. Porém, o objetivo de acumular riquezas não deveria ser
perseguido a qualquer custo. É quando a ambição vira ganância. Visando a uma
promoção ou aumento de salário, por exemplo, o profissional pode prejudicar os
demais e atropelar todos os seus princípios.
Gula - A vontade excessiva de comida pode ser traduzida
para o universo do trabalho como uma necessidade constante de "abocanhar"
o que está ao redor. O vício da gula aparece no profissional que quer tudo o
que é do colega, a tarefa, o cargo, o salário, o status. Todo profissional
“guloso” do trabalho cobiça o espaço do outro, seja para obter mais
reconhecimento do chefe, seja para simplesmente alimentar mais a sua vaidade.
Luxúria - Existem muitas metáforas
possíveis para o desejo sexual excessivo no mundo profissional. A busca pelo
prazer individual e a desatenção às necessidades dos colegas são atitudes que
podem aparecer no escritório. É o caso de profissionais que põem a sua própria
satisfação em primeiro lugar, em detrimento de qualquer consciência de equipe.
Aqui estão incluídos os comportamentos egoístas, indelicados e espaçosos do dia
a dia corporativo.
Preguiça - O mundo corporativo está cheio
de procrastinadores, que não pensam no impacto dos seus atrasos para o resto da
equipe. Tarefas acumuladas, prazos estourados e pendências esquecidas são
alguns sinais de que a ociosidade está reinando no ambiente de trabalho.
Fonte e Sítios Consultados
http://exame.abril.com.br
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