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Administração no Blog

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14 de junho de 2014

Desmotivado?



Desde criança os seres humanos têm a capacidade de se empolgar com alguma coisa a ponto de esquecer as horas - são aqueles momentos em que estamos totalmente presentes onde as coisas fluem perfeitamente, e esse tipo de sentimento está meio difícil de acontecer ultimamente. Afinal, com todos esses acontecimentos desastrosos deste ano de 2016 é comum nos pegarmos desmotivados.





Nesses dias, é comum travarmos uma luta para conseguir pular da cama e sair de casa. Os segundos demoram a passar. Podemos até ter alguns momentos prazerosos, mas, no geral, não sentimos vontade de nada. É que nos falta o combustível mais importante para seguir em frente: a motivação. Em outras palavras: energia, entusiasmo.


Mas o que é, afinal de contas, a motivação? E onde é que ela se esconde? O termo, em si, é recente, e vem do latim moveres, que significa mover. É o impulso que nos move, que nos leva para frente, para a ação. Antes de qualquer outra coisa, os seres humanos, assim como os animais, têm uma motivação muito básica: sobreviver. Para isso, fazem coisas como comer, beber, descansar, proteger-se de perigos.


Em um segundo momento, porém, precisamos de mais do que isso. O que mais nos move? Se já temos comida, abrigo, companhia? Para viver em sociedade, temos que reprimir alguns comportamentos e incentivar outros. Entra aí o sistema que nos orienta por muitos anos: a política das punições e recompensas. Fez algo produtivo? Ganha recompensa - seja ela uma estrelinha no caderno caprichado, no colégio, ou um bônus no final de ano, na empresa. Não atingiu os resultados esperados? Opa, aí vem uma punição: ficar de castigo, não poder ir ao passeio da escola, trabalhar no feriado, ser demitido.

Essas motivações são extrínsecas, ou seja, externas a nós mesmos, e ainda são as mais usadas pela maioria das empresas para estimular seus funcionários. O problema é que elas têm um efeito colateral: podem acabar diminuindo a criatividade e o entusiasmo, em vez de aumentá-los.

Já, em tarefas mais criativas - que constituem boa parte do que fazemos hoje - é preciso algo mais. É preciso que a motivação venha de dentro de você.


Motivação intrínseca



Toda a motivação interna, ou intrínseca, é aquela que parte de dentro. Aquela atividade que você faria, mesmo que não ganhasse dinheiro para isso. Que acende seu fogo interno, que o alimenta, que lhe dá vontade de viver. O pesquisador Mihaly Csikszentmihalyi chama essas experiências de "autotélicas", dos radicais gregos auto (em si mesmo) e telos (finalidade), ou seja, atividades que são um fim em si mesmas. Nesse tipo de tarefa, o objetivo é a própria caminhada, não a chegada. É o que leva alguém a escalar uma montanha, fazendo esforço e enfrentando frio e ventanias, quando poderia facilmente chegar ao topo a bordo de um helicóptero. Claro que, para ela acontecer, precisamos estar com as motivações básicas em dia: ter salário justo, descanso, estabilidade. Senão, estaremos tão preocupados com os problemas que não teremos motivação nenhuma.


Vamos encerrar este afirmando que para nos motivar é preciso ter um propósito. É preciso sentir que o nosso esforço, as nossas ações servem para algo mais do que simplesmente pagar as contas. Um exemplo disso são os professores, afinal eles podem sentir que seu trabalho irá fazer a diferença na vida das crianças que eles ensinam; o administrador de uma rede de lojas por exemplo, é fato que o bom desempenho da sua função poderá permitir que mais pessoas sejam empregadas.


Fonte e Sítios Consultados

http://vidasimples.abril.com.br/

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