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15 de abril de 2014

Facebook de olho nas PMEs brasileiras


Facebook de olho nas PMEs brasileiras

O Facebook já atingiu 2 milhões de páginas ativas de pequenos empreendedores no país, agora, a rede social irá investir na capacitação e na parceria para rentabilizar sua base local. Com mais de 83 milhões de usuários, o Brasil representa hoje o terceiro maior mercado do Facebook no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Mais do que esses números expressivos, o Brasil vem se consolidando nos últimos anos como uma das pontas de lança para novos modelos de negócios da companhia de Mark Zuckerberg. Foi assim, há um ano, com o lançamento dos primeiros formatos de anúncios para os celulares básicos, os chamados “feature phones”. Agora, o mercado brasileiro está de novo no centro de uma das estratégias mais recentes da rede social: a oferta de publicidade para as pequenas e médias empresas (PMEs).

 Hoje, já temos 2 milhões de microempreendedores e PMEs brasileiras com páginas ativas no Facebook”, diz Patrick Hruby, diretor de negócios para PMEs do Facebook na América Latina. “Agora, nosso desafio é educar esse mercado. Nós acreditamos que, a partir do momento que esse usuário começar a perceber o potencial de geração de negócios dessa ferramenta, a evolução para o uso de formatos pagos de publicidade será um caminho natural no país”, afirma o executivo.

Mesmo não revelando o volume de PMES no Brasil que já investem em algum formato pago de publicidade no Facebook. Globalmente, Hruby diz que pouco mais de 1 milhão de PMEs adotam essa estratégia, dentro de um universo total de 25 milhões de páginas ativas desse perfil de companhia na rede social.

Uma das principais iniciativas do Facebook para começar a rentabilizar essa base de usuários é uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A ideia é capacitar 1 milhão de empreendedores no país em relação ao uso e ao potencial das ferramentas disponíveis na rede social. “Uma pequena empresa, ao ingressar no ambiente virtual, depara-se com uma situação mais isonômica do que a encontrada nas lojas físicas, uma vez que tanto ela quanto a grande empresa competem de maneira mais equilibrada, com mais condições de igualdade”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae Nacional. “O potencial é muito grande, mas acredito que hoje um número muito pequeno de empreendedores já tenha estratégia para as redes sociais, até porque elas são relativamente novas. Nossa intenção com a parceria é justamente iniciar esse processo”, afirma.

Mesmo com vários eventos nas principais capitais brasileiras, a parceria prevê lançar no próximo mês de maio um curso online gratuito, que estará disponível tanto no Facebook como na página do Sebrae. Com a adoção de elementos e mecanismos de jogos eletrônicos — uma tendência conhecida no mercado como “gamification” —, a plataforma de ensino à distância está sendo desenvolvida por uma equipe brasileira. A cada etapa concluída, o usuário receberá créditos para serem usados em anúncios no Facebook.

O Brasil é o primeiro país a ter esse modelo de parceria. É difícil escalar essa questão da educação, especialmente em um universo tão grande e pulverizado de usuários. O acordo com o Sebrae vai ampliar nosso alcance e capilaridade”, diz Hruby. “Depois de testar esse modelo no Brasil, a ideia é expandir o formato para o mercado hispânico e outras operações do Facebook”, acrescenta.

Parte da relevância das PMEs no escritório brasileiro do Facebook está expressa no time dedicado a essa vertente. Em menos de um ano, essa equipe cresceu de 4 pessoas para 30 colaboradores. “É a área que mais cresce na operação brasileira e vamos continuar expandindo esse time”, diz Hruby.

Hruby ainda acrescentou que a intenção é ampliar o leque de serviços voltado a esse público, especialmente para orientar e sanar eventuais dúvidas dos empreendedores. Nessa direção, uma das ações é a criação de uma comunidade que reúne pequenos empresários. “Vamos monitorar essa rede, mas queremos que eles interajam uns com os outros. Para crescer, nosso melhor porta-voz será o próprio empreendedor”.

 

Fonte e Sítios Consultados

http://brasileconomico.ig.com.br

 

 

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