Custo
do investimento no Brasil registra queda de
14%
Pelo menos essa é a informação de um estudo onde se
concluiu que investir no Brasil ficou mais barato, segundo o Ministério da
Fazenda. Neste estudo técnico preparado pelo órgão apontou-se que, entre 2012 e
2013, o preço relativo do investimento caiu 2,6%. Do pico, atingido em 2004,
até o ano passado, o custo de se investir no País caiu quase 14%.
Isso é resultado, principalmente, das desonerações
de tributos concedidas a empresas de diversos setores, em especial para os
fabricantes de máquinas e equipamentos e o segmento de construção civil. Além
disso, a criação de linhas especiais de crédito, como o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES e da Finep, e outras mudanças microeconômicas no
mercado financeiro têm permitido, no geral, um barateamento do investimento no
País.
Neste levantamento do Ministério da Fazenda apontou-se que o deflator
do PIB aumentou 7,69% em 2013,
enquanto o deflator dos investimentos subiu bem menos, 4,83%. O deflator
é um cálculo de
inflação específico para cada indicador. Em outras palavras, os dados mostram que a inflação para o empresário foi menor do que
para o conjunto da economia em 2013.
É a Confiança. Segundo críticos da política econômica
do governo Dilma Rousseff, a queda no custo do investimento no País é inegável,
mas o fenômeno só terá efeito de impulsão da taxa de investimento quando o
empresário confiar que haverá crescimento sustentável por um período
prolongado. Já o governo avalia que as medidas de redução de custos para o
empresário brasileiro investir começaram a surtir efeito nos dois últimos anos,
e em especial em 2013.
"A crise mundial reduziu
drasticamente os nossos mercados para exportação, ao mesmo tempo que freou o
ritmo interno de crescimento. Mas a taxa de investimento aumentou no ano
passado, e em parte, é possível dizer que isso se deu graças à redução do custo
de se investir", afirmou o secretário de Política
Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda e também autor do estudo sobre o preço
relativo do investimento, Márcio Holland, que defende as diversas medidas
tomadas pelo governo desde 2011. Segundo ele, o aumento de 6,3% da FBCF no ano
passado foi resultado direto dessas medidas.
Outro ponto importante é que no grupo das 20
maiores economias do mundo, o G-20, o avanço da taxa de investimento em 2013 no
Brasil ficou atrás somente dos expressivos 19,6% de alta na China. Países em
patamar de desenvolvimento semelhante ao do Brasil registraram elevações muito
inferiores, como África do Sul (4,7%) e Turquia (4,1%).
Com esse investimento mais barato é possível que aconteça
um efeito cascata e aos poucos, poderemos verificar isso também no médio prazo,
porém, é importante que não nos esqueçamos de melhorar a logística brasileira,
já que isso é sem dúvida a grande fronteira para baratear os investimentos no
País.
Fonte e Sítios Consultados
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