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25 de abril de 2014

Ativos Financeiros e os seus Riscos


ATIVOS FINANCEIROS



São títulos emitidos pelos agentes deficitários que representam uma forma de manter a riqueza de seus possuidores e um compromisso por parte dos que o geraram.



 Basicamente esses ativos têm três características:

Liquidez c capacidade de conversibilidade em outros ativos ou bens;

Risco c possibilidade de perda que esses ativos podem gerar aos seus possuidores;

Rentabilidade c capacidade de ganho que esses ativos podem auferir aos seus possuidores.

 Os ativos financeiros podem ser definidos em ativos primários e secundários. Ativos primários são aqueles que foram emitidos pela primeira vez pelos agentes deficitários. No entanto, os ativos financeiros secundários são aqueles que já foram emitidos pelos agentes deficitários e estão sendo negociados, com a finalidade de gerar liquidez ao título.

 

RISCO x INCERTEZA E A GESTÃO CONTÁBIL

 O risco é um componente presente na vida de cada um de nós e que procuramos ponderar, ainda que intuitivamente, no momento de tomarmos qualquer decisão. No setor bancário, o risco de crédito pode ser definido como a probabilidade de que o capital emprestado não retorne, em função de características do cliente, da operação, da conjuntura econômica ou da combinação de todos esses fatores.

 No mercado internacional, o processo de avaliação de risco se torna mais complexo, pois as operações são conduzidas em ambientes legais, sociais, políticos e econômicos diferentes. Especificamente nessa área, os riscos podem ser classificados em algumas das modalidades que a seguir apresentamos:

 

Risco Comercial – Similar aos das operações domésticas, compreende a probabilidade de qualquer das partes envolvidas (exportador/importador) não honrarem seus compromissos. Um dos exemplos mais típicos é o risco vinculado à obrigação do exportador brasileiro efetivamente embarcar para o exterior as mercadorias transacionadas.

Tal risco, denominado risco de performance, pode ser avaliado a partir da análise do histórico da empresa no cumprimento dos seus contratos de exportação, utilizando, para tanto, o Sistema SISBACEN – Transação PCAM 415, que fornece, por exportador, o total dos valores de câmbio contratos, liquidados e baixados.

 

Risco País – É a probabilidade do não cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, em virtude de ações governamentais que dificultam o fluxo de divisas. Sua ponderação implica na avaliação da estabilidade política do país, tendências no seu balanço de pagamento, nível de endividamento externo, volume de comércio exterior e capacidade geral de geração de riquezas, sinalizada pelo Produto Interno Bruto (PIB). Nas operações realizadas diretamente com governos estrangeiros deve também ser examinado o denominado o denominado risco soberano, ou seja, a possibilidade de inadimplência por parte desses governos.

 

Risco Cambial – A variabilidade associada às taxas de câmbio significa risco ponderável para as empresas que tenham ativos e/ou passivos em moeda estrangeira, dada à obrigatoriedade de conversão dos valores negociados para a moeda nacional. O risco para os exportadores brasileiros é a valorização da moeda de seu país, originando perdas de receitas e de competitividade. No caso dos importadores, o risco é a desvalorização da moeda de seu país frente à moeda pactuada, ocasionando aumento nos custos de importação.

 

Risco de Taxas de Juros – É o risco associado ao comportamento das taxas de juros internacionais normalmente utilizadas nas operações de longo prazo, que repercute diretamente no custo final de uma operação de financiamento externo.

 

Fonte e Sítios Consultados


 




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