ATIVOS
FINANCEIROS
São títulos emitidos pelos agentes deficitários que
representam uma forma de manter a riqueza de seus possuidores e um compromisso
por parte dos que o geraram.
Basicamente esses ativos têm três características:
Liquidez c
capacidade de conversibilidade em outros ativos ou bens;
Risco c
possibilidade de perda que esses ativos podem gerar aos seus possuidores;
Rentabilidade
c
capacidade de ganho que esses ativos podem auferir aos seus possuidores.
Os ativos financeiros podem ser definidos em ativos primários
e secundários. Ativos primários são aqueles que foram
emitidos pela primeira vez pelos agentes deficitários. No entanto, os ativos
financeiros secundários são aqueles que já foram emitidos pelos
agentes deficitários e estão sendo negociados, com a finalidade de gerar
liquidez ao título.
RISCO x INCERTEZA E A GESTÃO CONTÁBIL
O risco é um componente presente na vida de cada um de
nós e que procuramos ponderar, ainda que intuitivamente, no momento de tomarmos
qualquer decisão. No setor bancário, o risco de crédito pode ser definido como
a probabilidade de que o capital emprestado não retorne, em função de
características do cliente, da operação, da conjuntura econômica ou da
combinação de todos esses fatores.
No mercado internacional, o processo de avaliação de
risco se torna mais complexo, pois as operações são conduzidas em ambientes
legais, sociais, políticos e econômicos diferentes. Especificamente nessa área,
os riscos podem ser classificados em algumas das modalidades que a seguir
apresentamos:
Risco Comercial
– Similar aos das operações domésticas, compreende a probabilidade de qualquer
das partes envolvidas (exportador/importador) não honrarem seus compromissos.
Um dos exemplos mais típicos é o risco vinculado à obrigação do exportador
brasileiro efetivamente embarcar para o exterior as mercadorias transacionadas.
Tal risco, denominado risco de performance, pode ser avaliado a partir da análise do
histórico da empresa no cumprimento dos seus contratos de exportação,
utilizando, para tanto, o Sistema SISBACEN – Transação PCAM 415, que fornece,
por exportador, o total dos valores de câmbio contratos, liquidados e baixados.
Risco País –
É a probabilidade do não cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, em
virtude de ações governamentais que dificultam o fluxo de divisas. Sua
ponderação implica na avaliação da estabilidade política do país, tendências no
seu balanço de pagamento, nível de endividamento externo, volume de comércio
exterior e capacidade geral de geração de riquezas, sinalizada pelo Produto Interno
Bruto (PIB). Nas operações realizadas diretamente com governos estrangeiros
deve também ser examinado o denominado o denominado risco soberano, ou seja, a possibilidade de inadimplência por
parte desses governos.
Risco Cambial
– A variabilidade associada às taxas de câmbio significa risco ponderável para
as empresas que tenham ativos e/ou passivos em moeda estrangeira, dada à
obrigatoriedade de conversão dos valores negociados para a moeda nacional. O
risco para os exportadores brasileiros é a valorização da moeda de seu
país, originando perdas de receitas e de competitividade. No caso dos
importadores, o risco é a desvalorização da moeda de seu país frente à
moeda pactuada, ocasionando aumento nos custos de importação.
Risco de Taxas de Juros
– É o risco associado ao comportamento das taxas de juros internacionais
normalmente utilizadas nas operações de longo prazo, que repercute diretamente
no custo final de uma operação de financiamento externo.
Fonte e Sítios Consultados
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