A Copa do
Mundo e os pequenos e médios empresários
Sabemos que existem os que são contra e os que são favoráveis
a realização da Copa do Mundo aqui no
Brasil, o fato é que entre os meses de junho e julho deste ano acontecera este
evento aqui no Brasil – se ocorrerão manifestações ou não, creio que deixaremos
isso para outro post.
O que estamos discutindo são as oportunidades de
negócios, os empregos, o possível ganho de renda e a prática de
empreendedorismo que este evento da Copa pode oferecer.
Será que
a Copa do Mundo é uma oportunidade para os pequenos e médios empresários
brasileiros?
Também sabemos das manifestações públicas e da falta de
otimismo da população com relação à realização da Copa do Mundo no Brasil e
esses fatos têm causado reflexos negativos em empresas brasileiras e
estrangeiras. Se num primeiro momento a realização deste megaevento era motivo
de festa, hoje ele é tratado com muita cautela. É fato que a má administração
dos gastos públicos nas obras de preparação deste megaevento, os diversos
atrasos, a insegurança que o Brasil vivencia e os diversos problemas com
relação ao transporte público nas cidades-sede são os principais motivos para o
pessimismo com a realização da Copa do Mundo e com certeza estes serão apenas
alguns dos problemas que a Fifa irá enfrentar num País sede.
Porém muitos empresários estão enxergando um ambiente
50% animador e outros 50% duvidoso. Apesar disso, os estudos da consultoria
Grant Thornton, realizados nas cidades que receberão jogos do mundial,
divulgaram que 61% dos executivos que responderam à pesquisa acreditam que a
economia irá melhorar durante e depois do evento. Além disso, um levantamento
do Sebrae,
divulgado no último mês de fevereiro, mostrava que a Copa do Mundo já rendeu
mais de R$ 281 milhões em negócios para micros e pequenas empresas, isso
representa um total de cerca de 41 mil empresas que foram beneficiadas com
programas relacionados ao mundial.
Alguns estudos realizados pelo governo, no entanto,
simplificam essas projeções de crescimento para essas empresas, ignorando,
assim, alguns preceitos econômicos com a intenção de alimentar expectativas
para os efeitos positivos da realização da Copa do Mundo no Brasil, conforme
divulgado pelo UOL.
Sabe-se que ao todo, estão sendo esperados 600 mil
turistas e mais de 1,1 milhão de brasileiros viajando pelo país, o que irá
movimentar a rede hoteleira, restaurantes, comércios e serviços em geral.
Algumas áreas mais específicas já têm se beneficiado com a realização e
preparação para o torneio, como a de agronegócios, comércio varejista,
construção civil, econômica criativa, móveis e madeiras, produções associadas
ao turismo, serviços – principalmente ligado à internet -, tecnologia da
informação, vestuário e, claro, o próprio turismo.
E é claro, que com todo esse movimento, os
empresários que ainda pensam em investir visando a Copa do Mundo, devem
realizar aportes em uma dessas áreas, pois são nelas que devem se concentrar os
gastos de turistas e da população local durante e após o evento.
Então, essa é a hora de pensar e fazer um planejamento
financeiro, fazer previsões para o ciclo operacional da empresa; negociar com
fornecedores; prevenir-se quanto aos juros altos, descobrir o preço ideal para
o seu produto ou serviço - o que pode ser feito através de uma pesquisa de
mercado – tomar muito cuidado para não confundir o caixa da pessoa física com o
da pessoa jurídica; manter um estoque de pequenos lotes; e não parar de medir o
retorno sobre o investimento. Tais medidas irão favorecer o seu desempenho na
hora de participar de um grande evento como será a Copa do Mundo FIFA de Futebol 2014
aqui no Brasil.
A previsão é que até o fim da Copa do Mundo sejam
gerados mais de R$ 500 milhões para as micros e pequenas empresas. Acreditamos
vale a pena tentar captar uma fatia desse montante, seja na comercialização de
pequenos brindes como: camisetas, chinelos, chaveiros, bonecos bolas e etc.
Fonte e
Sítios Pesquisados
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