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5 de janeiro de 2014

Brasil, um país que não cresce!





          Sai ano entra ano - passam-se décadas - e nada muda! O que o Brasil faz de errado para não crescer? Seria essa a ‘tal’ maldição da abundância? Não necessariamente a abundância na forma de recursos naturais, mas sim a abundância excessiva de burocracia, de intervencionismo, de protecionismo, de roubalheira, de ganância dos políticos, de voluntarismo político, e até mesmo de democracia.


Também é verdade que o Brasil não sofre só da inflação monetária. O Nosso país sofre também de uma inflação de leis e regulamentações.  Não bastasse às incertezas de se gerenciar empresas aqui no Brasil já serem altas, estas incertezas só se multiplicam por causa do intervencionismo arbitrário do governo; e se este já não fosse demasiado agigantado, a economia brasileira também é forçada a suportar um poder judiciário que adora se intrometer em áreas onde o livre mercado é capaz de encontrar as melhores soluções.


É fato que os políticos fazem o que querem com a nossa economia, enquanto os burocratas criam leis e regras que não fazem muito sentido, e muitas vezes a superpoderosa justiça brasileira acaba por finalizar essa confusão com decisões que paralisam a iniciativa privada.  Em todas aquelas áreas da economia em que os agentes necessariamente se pautam por um horizonte de tempo maior — como poupança e investimento, infraestrutura, inovação e educação —, há uma total paralisia.  O país sofre com uma péssima infraestrutura, o desempenho em inovação é fraco e o sistema educacional é dos piores do mundo.


Vamos pensar um pouco! Se de um lado o governo pratica um hiperativo intervencionismo, intrometendo-se em áreas onde o livre mercado com certeza é mais eficiente do que qualquer burocracia, de outro ele mostra uma generosa negligência em relação às áreas cruciais, como infraestrutura e educação.  Ainda pior do que essa negligência é o fato de ele criar leis e regulamentações que só atrapalham e até mesmo proíbem a iniciativa privada de atuar nestas áreas.


A que Conclusão chegamos?


Existem pouquíssimos países no mundo cujas condições são tão favoráveis para uma grande prosperidade quanto o Brasil.  Porém, uma mentalidade favorável ao intervencionismo estatal e burocrático produz uma atitude de procrastinação (adiamento, delonga, demora) permanente que atravessa todo o espectro da sociedade brasileira.  O Brasil parece aquele sujeito que tem uma casa grande e bela, mas com vários buracos no telhado que precisam ser reparados.  Quando o tempo está bom, ele acha que não há necessidade de consertar os buracos; e quando chove, ele diz que não pode fazer nada agora porque o tempo está ruim.


A principal causa da paralisia do país perante a urgente necessidade de se arrumar as condições para possibilitar um futuro melhor é a onipresença do estado brasileiro.  Este estado intervencionista obstrui todas as atividades privadas.  A economia brasileira se encontra permanentemente bombardeada por imprevisibilidades e por uma total ausência de lógica e de bom senso nas medidas intervencionistas do governo, as quais visam apenas ao curtíssimo prazo.  O resultado é uma economia de produtividade extremamente baixa em conjunto com uma renda não somente baixa, mas também mal distribuída.


Os fatores que bloqueiam o nosso país não seriam a falta da tal "inclusão social" ou outras tantas quimeras (sonhos, esperanças...).  O que bloqueia o progresso do Brasil é a crença quase absoluta no poder do estado e uma forte desconfiança na eficiência do livre mercado.  O grande mistério da cultura brasileira é a contradição entre esta ideologia que idolatra o estado e a visível realidade gerada por esta ideologia.




Mas isso ainda não é o fim já que todos sabem que o Brasil tem uma carência enorme de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e etc. Também é verdade que o consumo, o comércio exterior e a economia continuam a crescerem enquanto os investimentos na área de infraestrutura são cada vez menores. E esses problemas só aumentam o já tão falado custo Brasil. É bom que todos saibam que o fato de ser mais caro produzir no Brasil está diretamente ligado, entre tantos fatores, à elevadíssima carga tributária dos impostos, taxas e contribuições que representam 36% do PIB brasileiro.


E é claro a qualidade da educação brasileira, afinal, faltam brasileiros qualificados para impulsionar a nossa economia. Podemos dizer que os governos FHC e Lula fizeram um trabalho ‘razoável’ nessa área. Mas esse é um problema que leva certo tempo para ser resolvido. Mas, também devemos falar do mundo, já que a economia mundial andou desacelerando em relação à última década. A Europa ainda está meio atolada, os EUA já estão se recuperando e a China continua sempre no seu ritmo - enquanto que outros emergentes vão mantendo aquele passo de desaceleração constante.


Por fim, acreditamos que existe a certeza da necessidade de reduzir a carga tributária para no máximo 20% e também a redução do IRPF para até os 27,50% sobre o cidadão brasileiro. É claro que existe a necessidade de ‘agilizar’ esse processo o quanto antes, assim como também é necessário um grandioso processo político (reestruturação política) acompanhada de um sistema de comunicação capaz de liderar essa ação junto dos eleitores. Mas, pelo que podemos visualizar neste momento de 2016, (pós Impeachment), isso não passa de só mais uma ideia ou talvez uma utopia.

Assim, é fato que o brasileiro passou a ser um povo desonesto (todos que podem tirar alguma 'pequena' vantagem, irá tirar, seja conseguindo puxar um ponto de (TV por assinatura pirata) ou qualquer outro tipo de facilidade fora da Lei...) e também somos um povo corrupto (ou quem não conhece aquela história de 'molhar' a mão do guarda na estrada ou no bafômetro ou ainda de pagar uma caixinha ao responsável no dia de fazer o exame lá no DETRAN), além do brasileiro ser um povo porcalhão (é só ver como os cidadãos tratam do espaço público, jogam todo tipo de sujeira no chão - como se fosse obrigação só do Estado de manter aquele espaço público limpo). Em outras palavras, falta ao povo brasileiro cultura e educação. E essa cultura é aquela que vem de da boa convivência em casa, do respeito às escolas e  aos espaços públicos desse planeta.

Fonte e Sítios Consultados

http://www.mises.org.br

http://www.infomoney.com.br



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