A política é uma importante ciência para a
sociedade e não pode ser interpretada erroneamente como ocorre em muitos casos.
Casos em que os gestores públicos se utilizam de práticas politiqueiras sustentadas
em jogos de interesses partidários ou mesmo em interesses próprios, abrangendo
uma visão simplista e de curto prazo (quase sempre o período
do seu mandato).
A verdade é que o povo brasileiro deseja que as práticas
políticas evoluam, até aqui tudo certo, mas como isso pode se tornar uma realidade de fato se o
povo deixar esta tarefa só nas mãos dos gestores públicos? Será que são eles que devem ser os responsáveis por cobrar e fazer com que aconteça esse processo de evolução? - ou mesmo, essa mudança na Política brasileira tão reclamada pelo povo. Deveríamos pensar melhor nisso, afinal todo esse
processo de mudança implicaria em uma reorganização
institucional/organizacional, quanto na quebra de paradigmas culturais no cenário público, político e social brasileiro.
A única certeza que temos, é que a capacitação dos
gestores públicos representa um passo primordial no processo de discussão
acerca dos métodos de gestão compatíveis com a realidade do setor público. O
despertar da participação consciente e ativa da sociedade no processo de gestão
é outro requisito que deve ser levado mais a sério, já que o objetivo da gestão
pública se volta em totalidade aos interesses sociais. Mas para que haja tais
mudanças, o processo deve ser amparado pelo cumprimento das leis.
Não é interessante comparar a gestão pública com a
gestão privada, pois elas apresentam fortes particularidades, porém, toda ciência administrativa parte do pressuposto
que para ser eficaz existe a necessidade de considerar os métodos de planejamento, direção, controle e avaliação
– PDCA.
Esta prática precisa ser difundida e ser utilizada pelos gestores públicos para
otimizar
os recursos na busca de resultados satisfatórios e com isso, trazer uma melhor
qualidade na prestação dos serviços e maximização dos benefícios sociais.
Pensando no contexto local/regional e global, por
consequência das necessidades sociais quanto à saúde, educação, segurança,
saneamento, emprego/renda, lazer, etc., a responsabilidade do gestor público
tem sido ampliada e passa a considerar além dos aspectos micro, os aspectos
macroeconômicos de desenvolvimento, incorporando leis e normas internacionais.
Neste contexto os gestores públicos devem ser um agente catalisador de
inovações transformadoras, sejam em métodos ou práticas administrativas, ou no
processo de firmar parcerias com todos os setores e atores sociais, para implementar
estratégias e melhorias contínuas, que se traduzam em desenvolvimento
sustentável, dentro e além de sua governança.
É fato que acima de qualquer método ou estratégia
de gestão, o que irá tornar o gestor público em um profissional capacitado,
comprometido e acreditado, estará à ética. Se o gestor público seguir os
princípios da ética, certamente estará atento à capacitação, à concretização de
metas e desempenho satisfatório em prol da coletividade, à incorporação da
inovação, ao estabelecimento de parcerias e definição de estratégias
douradoras, enfim, à busca pelo desenvolvimento sustentável. Sem a disciplina e
seriedade da conduta ética, nenhum esforço praticado será digno de mérito.
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