Segundo previsões do relatório da
Organização
Mundial do Trabalho (OIT),
divulgado nesta última segunda-feira (20/01/2014),
o
desemprego no Brasil continuará acima da média mundial pelo menos até 2016. Se a
projeção da OIT se confirmar, o Brasil continuará marchando para níveis
insuportáveis de desemprego, sabendo que o Brasil é o único país entre os
integrantes do Bric (Brasil
China, Índia e Rússia) a ter taxas de desemprego acima da média mundial
pelos próximos dois anos.
E com
a informação acima seria bom repensarmos o futuro no nosso País, afinal, o
Brasil vive momentos delicados na área social. Nesse ano de 2014
verificamos que os níveis de criminalidade aumentam dia após dia e já
ultrapassaram os níveis do absurdo, a ponto das autoridades do Estado de São
Paulo, oferecerem aos policiais uma premiação em dinheiro caso ocorra à
diminuição do número de mortes. Além disso, tudo é motivo para que uma parte da
população que esteja insatisfeita ou se sentindo prejudicada por qualquer que
seja o motivo desconte a sua raiva e indignação colocando fogo em ônibus
do transporte público, bloqueando avenidas importantes, fazendo passeatas por vias
principais que quase sempre acabam em depredação do patrimônio público e em cenas
de bandidagem explicitas e agora, depois de tudo isso, também tem os tais ‘rolezinhos’.
O que mais poderá acontecer nesse país se o nível de emprego continuar a cair?
E saibam, estes são fatos que ocorrem da cidade de São Paulo, considerada a 14ª cidade mais 'globalizada'
do planeta.
Agora,
voltando aos últimos dados oficiais disponíveis do estudo da OIT,
esses números afirmam que o Brasil possui um alto índice de jovens entre 15 e 29 anos
que não estudam ou fazem cursos profissionalizantes e, ao mesmo tempo, também
não estão empregados: 18,4% das pessoas nessa faixa etária. Em todo o mundo,
74,5 milhões de jovens com menos de 25 anos estariam desempregados. A taxa
mundial nessa faixa etária atingiu 13% no ano passado, mais do que o dobro da
média global de 6%, que inclui todas as idades.
Ainda este mesmo relatório da OIT
diz que "a fraca retomada econômica mundial não suscitou a melhora dos
mercados de trabalho. O crescimento do emprego permanece fraco e o desemprego
continua aumentando, sobretudo entre os jovens”.
"Vários setores registraram
lucros, mas eles foram investidos nas bolsas e não na economia real,
prejudicando as perspectivas de emprego no longo prazo", afirma a OIT.
Um aspecto curioso que foi
destacado nessa pesquisa é o número de quase 23 milhões de pessoas que
"abandonaram" o mercado de trabalho desde o início da crise
financeira mundial, em 2008, e se sentem "desencorajados" pela falta
de propostas. A OIT ainda afirma que o "déficit mundial" de empregos
ligados à crise continua aumentando desde 2008 e já totalizava, no ano passado,
62 milhões (32 milhões de novos desempregados, 23 milhões de
"desencorajados" que desistiram de procurar um emprego e 7 milhões de
inativos - que nem chegaram a procurar um trabalho.
Segundo as tendências atuais, o
desemprego mundial deverá se agravar, ainda que progressivamente, e ultrapassar
215 milhões de desempregados em 2018, continua o estudo. Ou seja, 13 milhões de
novos desempregados nos próximos quatro anos. E nesse período, cerca de 40 milhões
de novos empregos devem estar sendo criados a cada ano, o que é inferior aos
42,6 milhões de pessoas que deveriam ingressar, anualmente, no mercado de
trabalho, encerrou a OIT.
Finalizando, creio que os
brasileiros deveriam torcer não só pelo título de campeão da Seleção Brasileira
na Copa FIFA de Futebol, mas, também torcer para que os Governantes brasileiros,
sejam eles de qual partido forem, sejam mais capacitados e honrados para
desempenharem o seu papel na sociedade e que o povo brasileiro se torne mais responsável com o seu futuro e consciente das suas decisões e escolhas.
Fonte e
Sítios Consultados
http://economia.terra.com.br
http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/oit/
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