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4 de dezembro de 2013

Conheça os erros clássicos dos recém-formados


 

 

Muitos são os fatores que ajudam os recém-formados a caírem em erros que podem comprometer a vida no mercado de trabalho, vamos falar um pouco sobre estes erros.

Depois de todos aqueles semestres puxados, feiras, grupos de estudos, palestras, apresentações, TCC e a tão esperada formatura, eis que surge o fim de uma era e o início de uma nova fase da vida: o momento em que se deixa para trás o status de estudante universitário e migra para a condição de profissional formado. É evidente que o tão conhecido frio na barriga diante desse novo horizonte é intenso nesta fase e a pressão, idem. O problema é que a combinação de medo, imaturidade e pressão podem acabar guiando muitos recém-formados para escolhas erradas de carreira.

 

Vamos discutir um pouco sobre isso: 

 

Os que atiram para todos os lados

Na transição entre a condição de estudante para a de profissional formado, muitos ex-universitários tendem a mergulhar em uma profunda ansiedade para encontrar logo um emprego para chamar de seu.

Aí é que está o problema.  No afã de carimbar logo a carteira de trabalho com a tão sonhada profissão ou cargo esperado, muitos atiram por todos os lados e tomam decisões apressadas capazes de comprometer todo um futuro profissional. 

“Eles precisam mapear o mercado e selecionar o que realmente tem a ver com ele”, é o que dizem os consultores do mercado. Neste momento, ainda não dá para ter um plano de carreira definido, explicam os especialistas, mas é essencial ter uma diretriz – uma direção de que tipo de rota o jovem profissional pretende caminhar.  

 


Fazer de tudo para ter um emprego em janeiro

Outro fator muito importante que muitos se esquecem: se você terminou a Universidade agora, não precisa necessariamente já estar com um emprego fixo no dia 1º de janeiro ou Julho.

“Muitos deles pensam que precisam ganhar dinheiro para se aposentar aos 30 anos com 1 bilhão de reais na conta”, brincam os consultores. Quando, na verdade, deveriam estar preocupados com uma única coisa: experimentar e viver coisas novas, de acordo com o especialista.

 “Em vez de já entrar no mercado, por que não viver uma experiência nova, conhecer outras expectativas e, provavelmente, melhorar muito como ser humano?”, questiona.

 

Se achar a última (ou a pior) bolacha do pacote 

“Alguns se acham muito especiais, pensam que são muito melhores do que realmente são”, dizem os especialistas. “Isso faz com que eles cometam erros nos processos”. 

Nesta fase, é essencial saber que “uma coisa é o conhecimento teórico, outra é a vida profissional na prática”, afirmam os ‘coachs’. Por isso, humildade é importante e, nesta fase, essencial. “É interessante que o formado baixe um pouco a bola”, diz o especialista. 

Na via oposta, há quem se muna de baixa autoestima e dê voz para a insegurança. O resultado é uma atitude paralisante e um medo intermitente diante de novos desafios – algo inerente aos primeiros passos da carreira.

O antídoto é o mesmo para os dois grupos: é preciso se conhecer melhor. Isso acontece por meio de processos de terapia, coaching ou conversas profundas com mentores, enumeram os consultores - ou outras estratégias que gerem feedback e um quadro claro das fraquezas e fortalezas de cada jovem profissional. 

 


Ainda não saber o que o diferencia na multidão

Para estrear no mercado, é preciso se destacar. Mas como isso pode acontecer se tudo o que se tem no currículo são os diplomas de ensino médio e superior? Neste ponto, o autoconhecimento entra novamente em cena. “Ele tem que ter claro em que agrega de valor e no que pode melhorar”, diz o consultor. 

Um caminho é olhar para o que você fez nos quatro, cinco anos universitários, além das aulas, que pode contar pontos para o seu trabalho como efetivo. Acredite, de atuar na empresa júnior até fazer voluntariado: muitas atividades da faculdade têm potencial para alavancar a sua carreira no futuro. E sabê-las de cor pode ser um diferencial. 

 

Escolher só a cereja do bolo 

Não se engane: início de carreira é “ralação”, como classificam os consultores. “Você precisa estar disponível para viver o interior do Brasil ou a área operacional”, dizem os especialistas. Segundo eles, são experiências assim que irão moldar os melhores profissionais. 

O problema é que boa parte dos recém-formados não vislumbra passar por isso. Pular etapas, rejeitar propostas mais desafiantes, não topar se esforçar um pouco mais – tudo isso pode comprometer o futuro profissional, sim. “Esta é a época da vida que é preciso roer o osso”, afirmam os consultores. 

 


Iniciar uma pós de cara 

Fazer uma pós-graduação sem ter muito claro o que se quer da carreira é um tiro no pé, segundo os consultores. "Às vezes, você não gosta de um assunto, mas se encanta ao trabalhar. Ou ama um assunto e na prática, não gosta. Por isso, partir direto para a pós é temerário", afirma. A exceção vai para quem já tem uma identidade profissional bem estruturada mesmo ao sair da faculdade. 

 

Não ter a persistência necessária para alcançar o sucesso esperado

Para a maior parte dos mortais, a subida profissional é lenta – talvez muito mais do que você imagine. E para vencê-la é preciso persistência e paciência (muita, diga-se de passagem). Segundo os consultores, a consolidação de um profissional no mercado leva de dois ou três anos.

"Precisa de paciência, estrutura, foco e disciplina. Quem não tem dificilmente irá se estabelecer no mercado", afirma. “Agora, não é como no videogame que você perde uma vida e já tem outra vida. A vida é uma só, desta vez”. E paciência para edificá-la é fundamental. 

 


 

Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

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