Desde o primeiro dia em que
nascemos, começamos a conhecer e aprender como funciona este nosso mundo. Iremos
caminhar um pouco pelo mundo dos empreendedores iniciantes, momento esse, que
com certeza podemos comparar com um nascimento. É certo que algumas pessoas têm
mais dificuldades que outras para entenderem alguns assuntos, mas, mesmo assim todos
nós teremos que conviver com essas limitações, conhecendo ou não os seus
aspectos, por exemplo, todas as coisas têm seu preço demarcado, e é aí que existe
uma grande divergência entre os consumidores e os empreendedores iniciantes.
Quanto vale o que você oferece ao cliente e quanto ele está disposto a pagar
pelo que é oferecido a ele, talvez seja esta uma das principais dúvidas de quem
está começando um negócio ou lançando um produto.
É muito importante que neste
momento tudo seja feito com muita calma, pois, para acertar na precificação o
empreendedor precisa, antes de tudo, entender a diferença entre preço e valor.
A soma
dos esforços (custos) para obter algo representa
o preço
que se paga, enquanto a soma dos benefícios recebidos ao obter
aquilo que desejamos representa o valor. Dois bens podem ser vendidos
pelo mesmo preço, porém, com valores diferentes, assim como também podem
possuir o mesmo valor e serem vendidos por preços diferentes.
Um pensamento comum é que o preço
de venda é a quantia que deverá cobrir o custo direto da mercadoria, as
despesas variáveis (impostos e comissões),
as despesas fixas (aluguel, água, luz,
telefone, internet, salários), além de permitir a obtenção de lucro. Além
das contas básicas, deve ser considerado qual o real objetivo do empreendedor:
penetração no mercado, pronta recuperação de caixa, promoção de linha de produtos,
maximização do lucro ou diferenciação no mercado.
O preço deve ser encarado como fator estratégico de
posicionamento. O montante a ser cobrado dos clientes vai depender de diversos
fatores além dos custos de produção, como o perfil dos consumidores, a quantia
pedida pelos concorrentes e o valor agregado.
A conhecida expressão “agregar valor”, neste caso, significa tornar
as coisas especiais para o seu público, trabalhar a percepção do
cliente para valorizar mais a oferta e o benefício do que estamos oferecendo a
ele. O consumidor irá julgar se algo é caro ou barato dependendo da percepção
dos benefícios recebidos na aquisição. Se a percepção é de que o produto ou
serviço custa mais do que vale, será considerado caro. Assim como barato é
aquilo que traz a percepção de que vale mais do que realmente custa.
Saber avaliar a importância da
qualidade do que sendo oferecido é fundamental. Em um posicionamento voltado à
diferenciação no mercado, nem sempre o preço mais baixo é o item mais
importante. Muitas melhorias na produção podem não diminuir custos de
comercialização, mas se acrescentam valor ao produto ou ao serviço, e isso pode
contribuir para o aumento do faturamento.
Na percepção do valor podemos
levar em conta os seguintes aspectos: status da marca, qualidade do produto,
necessidade, tendência, inovação e exclusividade. Quanto menores forem os
esforços gastos e maiores forem os benefícios percebidos na satisfação das
necessidades, maior será o valor que o cliente irá atribuir ao produto ou ao serviço.
O valor agregado tende a possibilitar um bom
posicionamento no mercado, ajuda na sustentação de preços mais elevados e contribui
para alcançar margens de lucro mais significativas.
Fonte e
Sítios Consultados
http://www.endeavor.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário