BUZZ WORD
É comum surgirem novas expressões
de tempos em tempos que estão ligadas à tecnologia e que acabam tornando-se termos
da moda e, por isso mesmo, de tanto ler e ouvir sobre elas, passamos a tentar
entender do que se tratam, pelo menos “conceitualmente”…
Os americanos estão acostumados a
chamar essas expressões de “buzz words”, porque são faladas,
repetidas, escritas e exploradas à exaustão, em especial nesses últimos anos
após sua criação, enquanto são novidades, exatamente como alguns exemplos abaixo:
“Internet”
Foi no ano de 1996 que ouvimos muitas pessoas comentarem no Brasil
“sim, já ouvi falar”, quando ainda não tinham a menor noção do que se tratava.
Alguns arriscavam: “É esse negócio de arroba, não é?” Esta é uma “buzz
word” que demorou muito a sair de moda, já que estar na internet hoje é
a coisa mais banal do mundo. Mas nem sempre foi assim…
“E-Commerce”
No ano de 1998 o conceito de comércio eletrônico
era tão difícil de explicar que, normalmente, as pessoas achavam que era o que
chamamos hoje de email-marketing. Como entender que alguém poderia comprar uma
geladeira pelo computador? “E-Commerce”, apesar de seus quase 15
anos de estrada, ainda é uma “buzz word” de respeito, pois muitas empresas
ainda estão na internet com sites apenas institucionais.
“Business
Intelligence”
O conceito “coletar dados, filtrá-los numa peneira
analítica e extrair dela informações para tomada de decisão” também já foi uma
“buzz word”, pela forma como as pessoas e as empresas utilizavam (e ainda
utilizam) a expressão. Bastava falar em B.I. (demonstrando certa intimidade),
que os clientes pareciam demonstrar maior interesse pelo produto.
“Cloud
Computing”
Estar nas nuvens já foi sinônimo de profunda
felicidade, porém, hoje, é outra “buzz word” típica de empresas de
infraestrutura e ‘data-center’, além de ‘softhouses’ e empresas que operam
SaaS. Todo mundo quer estar, diz que está (ou nunca saiu de lá), mas se a
empresa de tecnologia insiste na expressão “nuvem”, você pode acreditar: é puro
marketing.
“Big Data” online
travel agency
“Big Data
nada mais é do que um conceito relacionado ao grande armazenamento de dados com
alta velocidade de processamento”. Trata-se de mais uma expressão bastante
surrada e explorada por empresas desenvolvedoras de tecnologia, motivadas pela
explosiva geração de dados em todo o mundo. Portanto, desconfie de quem diz
“fazemos big data” ou coisa que o valha, pois seguramente está só pegando
carona na expressão da moda.
No mercado de viagens e turismo,
expressões como “reservas online”, “self-booking”, “sistemas integradores” e,
mais recentemente, “OTA” (de “”),
entre outras, são ainda hoje utilizadas para enriquecer um texto e atrair a
atenção e o interesse do leitor.
No segmento especializado em
gestão de viagens corporativas, os termos “self-ticket”, “mobile” e “fast-ticket” são a bola da vez, mas
já deixam de gerar tanto interesse assim e começaram a ser substituídos (no
quesito chamar a atenção) pela expressão “expense
management”, a queridinha do momento.
Portanto, em respeito ao seu
tempo, um ativo valioso, esteja atento quando ler ou ouvir falar sobre “expense management” ou simplesmente
“gestão de despesas”, pois
daqui pra frente, todas as empresas de tecnologia para viagens corporativas
serão “expense
managers” desde criancinha…
Com o tempo, o mercado depura o
termo, esclarece o conceito, entende o que é simples aplicativo e o que é um
completo sistema integrado de gestão de despesas, separa enfim o joio do trigo.
Até lá, paciência para aturar
esta nova “buzz word”…
Fonte e
Sítios Consultados
http://blog.panrotas.com.br/distribuindoviagens/index.php/2013/10/30/a-nova-buzz-word-do-corporativo/
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